segunda-feira, 21 de novembro de 2022

As Vidas de Marilyn Monroe - Parte 30

Em 1954, uma equipe de Hollywood entrou em um avião e foram todos juntos para Alberta, no Canadá. Eles tinham o objetivo de filmar um faroeste nas belas reservas naturais daquela região. O elenco era estrelado pela atriz Marilyn Monroe e por Robert Mitchum. Ele era considerado um galã fora de rota. Um anti-herói, na verdade. Não fazia pose e assumia suas opiniões, inclusive em relação ao uso da maconha. Mitchum assumia publicamente que era maconheiro, e dizia que não havia nada de errado em fumar um pouco de erva de vez em quando. Isso lhe valeu problemas com a lei. Ele foi processado e passou até mesmo algumas semanas numa cadeia na Califórnia. Só que nada disso o dobrou. Ele continuou do mesmo jeito. E por incrível que pareça, isso não destruiu sua popularidade, muito pelo contrário, ele ficou mais popular ainda. 

Para Marilyn Monroe, aquele seria um raro filme de faroeste em sua carreira. A produção se chamou "O Rio das Almas perdidas". Havia sequências em um rio de fortes correntezas. E Marilyn passou sufoco ao filmar essa cena. Sua balsa afundou no meio do rio selvagem. Ela estava com botas de cowgirl, e essas botas logo ficaram cheias de água. Assim, ela acabou sendo puxada para baixo e só não morreu afogada porque a equipe de dublês a ajudou de forma imediata. Para Marilyn, foi um susto e tanto, mas valeu a experiência. 

Joe DiMaggio ficava ao redor acompanhando as filmagens enquanto pescava com um amigo. Ele era morto de ciúme de Marilyn, estava sempre preocupado com Robert, que estava obviamente seduzindo a sua esposa. O ator estava mesmo querendo levar Marilyn para a cama, e isso causava uma certa tensão sexual no set de filmagens. Para a equipe de Hollywood, tudo soava como um divertimento a mais. Uma coisa engraçada. Robert às vezes fugia do controle, dizia abertamente a Marilyn para todos ouvirem: "Ei, boneca, vamos ali no meio do mato, vamos resolver uns probleminhas". DiMaggio ficava furioso com isso. E todos riam. 

Obviamente que Robert e Joe DiMaggio não se deram bem. O ator até dava bom dia ao marido de Marilyn, mas esse geralmente respondia com grunhidos. Anos depois, Robert Mitchum diria que conhecia bem aquele tipo de italiano machista e ciumento. Ele acertou em cheio ao prever que Marilyn iria acabar sendo vítima de violência doméstica em suas mãos. Não deu outra, o casamento iria acabar justamente porque Joe iria bater em Marilyn após as filmagens ousadas do filme "O Pecado Mora ao Lado". Justamente a famosa e inesquecível cena da saia branca levantada com o vento do metrô abaixo de Nova Iorque. "O Rio das Almas perdidas" acabou se tornando um sucesso. Robert Mitchum continuou com suas frases polêmicas. E Marilyn Monroe, como todos sabemos, se tornou uma deusa da história do cinema americano.

Pablo Aluísio.

Marlon Brando - Hollywood Boulevard - Parte 30

O Poderoso Chefão foi um grande sucesso de público e crítica. É um filme realmente inovador e que marcou o cinema. Quando chegou a época do Oscar, todos já sabiam que havia um favorito na disputa. E como era previsto, o filme levou todas as principais categorias. Entre elas, para surpresa de ninguém, o prêmio de melhor ator para Marlon Brando. Para muitos jornalistas, era a forma de Hollywood se reconciliar com um dos seus maiores nomes da atuação. Todos esperavam que a noite de entrega seria uma grande festa de celebração e reconciliação. Entretanto, se Hollywood queria fazer as pazes com Marlon Brando, ele não estava tão disposto assim a estender a sua mão. 

As coisas começaram a ficar estranhas quando o próprio Marlon Brando decidiu não ir na festa de premiação. Quando seu nome foi lido no palco como vencedor todos ficaram surpresos, pois o ator havia mandado uma jovem nativa ou pelo menos uma atriz vestida de indígena. Na realidade, foi a forma que Brando encontrou de criticar Hollywood pela forma como os nativos americanos eram retratados na tela. Ela levou ao palco um discurso escrito pelo próprio Marlon Brando, mas ficou tão nervosa que não conseguiu ler o seu conteúdo. A reação do público presente foi mista. Alguns aplaudiram e outros ficaram completamente atônitos. 

John Wayne ficou furioso nos bastidores. Ele gritou atrás do palco que aquilo era um absurdo. Afinal, ele era o grande cowboy dos filmes de faroeste, onde índios eram retratados como vilões e morriam em grande quantidade nas cenas de seus filmes. Assim, Wayne ficou particularmente ofendido pelo que Marlon Brando fez naquela noite. De qualquer forma, o Oscar foi entregue para a jovem representante que o recusou. No dia seguinte só se falava isso na imprensa mundial. Só que Marlon Brando se recusou a dar qualquer entrevista. 

Para amigos próximos o velho rebelde dizia que Hollywood era uma pocilga de hipocrisia. Disse que os produtores eram idiotas e que havia muitas prostitutas no meio. Hollywood era o pior tipo de lugar para se estar. Para falar a verdade, Brando não gostava nem ao menos de ficar em sua casa em Los Angeles. Ele preferia ir para os mares do sul, para sua ilha particular. E no meio do furacão da imprensa da recusa de seu Oscar, ele decidiu finalmente pegar um avião e ir embora para a Polinésia. Deixou o circo pegando fogo e foi embora. O seu desprezo por Hollywood não tinha acabado, pelo contrário, só tinha aumentado.

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de novembro de 2022

Clifford, o Gigante Cão Vermelho

Começou com um livro infantil para crianças pequenas. O personagem é um cãozinho filhote, mas com algumas diferenças essenciais. Ele é vermelho. E da noite para o dia, fica gigante. Vamos ser sinceros, o que seria mais legal para uma criança do que um filhotinho gigante de cão? E ainda vermelho? O livrinho foi lançado e se tornou uma febre nos Estados Unidos e na Europa. Daí era de se esperar mesmo que os estúdios em Hollywood viessem a aproveitar esse novo nicho. E assim realizaram esse filme que se pode dizer que é bem simpático. Me lembrou, de certa forma, filmes antigos dos anos 80 com bastante fantasia. Os efeitos especiais são bem legais. O filhotinho cresce até 3 m de altura.

Imagine também que uma indústria corporativa queira colocar as mãos nele. Eles acham que aquele filhotinho tem alguma mudança genética importante que mereça ser estudado. Cientistas malvados. O filme ganha pelo teor da fantasia e pelo roteiro de diversão infantil. Nada muito além disso. É um filme mesmo para a criançada ali na faixa dos 6 a 8 anos de idade. Esses certamente vão gostar. Provavelmente virá uma onda de lançamentos no Brasil, pois acredito que esse cãozinho não é muito conhecido por nossas crianças. É a tal coisa. A indústria cultural precisa se renovar sempre. E a criançada é uma parcela importante desse mercado. No saldo geral, é um filme bobinho, mas divertido e que vale a pena. Ideal passar para os pequeninos de férias escolares. Com um personagem tão carismático, certamente eles não vão ficar indiferentes.

Clifford, o Gigante Cão Vermelho (Clifford the Big Red Dog, Estados Unidos, 2021) Direção: Walt Becker / Roteiro: Jay Scherick / Elenco: Darby Camp, Jack Whitehall, Izaac Wang / Sinopse: O filme mostra o amor e a amizade de uma garotinha por seu pequeno cão de estimação. Tudo estaria normal, a não ser pelo fato de que o cãozinho começa a crescer de forma desproporcional e descontroladamente. Causando muitas confusões.

Pablo Aluísio.

Os Caras Malvados

Essa animação fez muito sucesso. Algo que surpreendeu muita gente. Chegou ao primeiro lugar entre os filmes mais assistidos na semana de estreia. Na segunda semana repetiu o mesmo sucesso. O que poderia explicar isso? Depois da pandemia, os estúdios ficaram meio desorganizados tanto na produção de filmes como na distribuição dos mesmos. Assim, as salas de exibição nos Estados Unidos e no mundo ficaram com certo vácuo de novos filmes. Em certas semanas, não havia nenhum grande filme para estrear. O estúdio de Steven Spielberg produziu esse filme e viu que havia uma oportunidade ali. E lançou essa animação em uma semana em que não havia nenhum grande filme de nenhum outro grande estúdio estreando. E deu no que deu. O filme chegou ao primeiro lugar entre os mais assistidos. Claro que foi uma boa notícia para a companhia cinematográfica de Spielberg. Há tempos que eles investem no ramo da animação. E um sucesso sempre é bem-vindo. 

Um aspecto curioso é que não se trata de uma franquia de forte apelo popular. É um filme novo, com personagens novos que o público não conhecia. E tem um roteiro esperto, bem desenvolvido. Foge de certa maneira dos clichês de gênero. Quem gosta de animações também não terá do que reclamar. Os personagens são bacanas e o ritmo ágil da história não deixa a peteca cair. Além de tudo, tem um vilão caricato que se faz de bonzinho, mas que se revela vil. Um porquinho da Índia, quem diria. Enfim, o filme tem o pacote completo.

Os Caras Malvados (The Bad Guys, Estados Unidos, 2022) Direção: Pierre Perifel / Roteiro: Aaron Blabey / Elenco: Sam Rockwell, Marc Maron, Awkwafina / Sinopse: Wolf e seu bando vivem de golpes e crimes na grande cidade onde vivem. Depois de mais um roubo bem-sucedido ao banco, eles decidem colocar as mãos em um prêmio valioso para a cidade. Não vai ser fácil, mas eles topam o desafio.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de novembro de 2022

Elvis Presley - Loving You - Parte 5

Lançado em 1957, a trilha sonora do filme Loving You foi um grande sucesso de vendas. A RCA Victor fez uma aposta com o lançamento desse disco. Quis testar o mercado para saber se álbuns de filmes com Elvis Presley seriam viáveis comercialmente. Acabou dando muito certo. Curiosamente, a gravadora sempre ficaria um passo atrás em relação a isso. A próxima trilha sonora de Elvis seria lançada no sistema EP, de compacto duplo. Foi uma visão muito conservadora. Se Loving You tinha sido tão bem-sucedida, por que não seguir no mesmo caminho? De qualquer forma, a RCA continuaria lucrando com esse material. Dividiu posteriormente o álbum em dois compactos duplos, que também foram grandes sucessos de vendas. Cada um desses compactos duplos trazia 4 músicas do disco. Todo mundo ficou satisfeito em relação às vendas. 

O filme também foi bem-sucedido nas bilheterias. Por essa época, vários estúdios de Hollywood estavam produzindo filmes sobre o tema rock and roll. Esses filmes traziam um festival de cantores da época, como Little Richard, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, etc. Elvis foi convidado para participar de alguns desses filmes, mas o Coronel Parker disse não. Para Parker, Elvis só poderia aparecer em seus próprios filmes, nada de ser coadjuvante em filmes com outros artistas. Isso dava uma noção bem clara do que o empresário de Elvis Presley queria para ele na carreira no cinema. 

O diretor de Loving You afirmaria anos depois que Elvis tinha pretensões de ser um novo James Dean em Hollywood. Tanto isso é verdade que ele pediu ao diretor que não colocasse muitas cenas em que seu personagem estaria sorrindo. O diretor ficou surpreso com a sugestão de Elvis e perguntou qual seria a razão disso. Elvis disse a ele que havia assistido vários filmes com Marlon Brando e James Dean. E que nesses filmes os atores não sorriam muito, estavam sempre de cara séria, de cara amarrada. O diretor, então, entendeu qual era a intenção de Elvis. 

A crítica de cinema viu o filme apenas como meio promocional para Elvis. Era uma produção da Paramount, então havia de tudo do bom e do melhor que o estúdio poderia oferecer. Porém, o roteiro foi criticado. O filme era apenas uma mera desculpa para Elvis cantar em cena. Esse tipo de crítica iria se repetir em todos os demais filmes que ele iria fazer em Hollywood. Havia sim um fundo de verdade sobre isso. Entretanto, os estúdios de cinema não queriam mais um ator dramático. Os produtores queriam faturar em cima da fama de Elvis e ele era o cantor mais popular do mundo. Nada mais natural do que colocar o astro da música para cantar nos filmes.

Pablo Aluísio.

The Beatles - Please Please Me - Parte 1

Vamos começar a analisar o primeiro álbum dos Beatles. A música título Please Please Me foi escrita pela dupla Lennon e McCartney, inicialmente essa música tinha uma pegada à la Roy Orbison. Era chorosa e com ritmo bem delicado, quase parando. George Martin ouviu a música nesse estilo e não gostou. Na verdade, ele queria que os Beatles gravassem outra música naquele dia.

Os rapazes, porém, insistiram em gravar uma composição própria e não "How Do You Do It", a preferida do produtor. Sob sugestão de George Martin finalmente chegaram um consenso. Os Beatles aceitavam acelerar mais a velocidade da música e em contrapartida George Martin topava colocar a canção como carro-chefe do próximo single dos Beatles. E assim foi feito. É um dos grandes clássicos do grupo, embora o tempo a tenha deixado um pouco datada hoje em dia.

Do You Want To Know A Secret? foi uma canção escrita por Paul e John baseado no famoso clássico Disney "Branca de Neve e os Sete Anões". Fazia parte das memórias afetivas de Lennon, pois sua mãe Julia costumava cantar as canções do filme para ele quando ia dormir. Embora seja tão pessoal, Paul também contribuiu muito, criando inclusive o pegajoso refrão. No estúdio eles acabaram por se decidir em dar a música para George Harrison cantar. Inicialmente Paul a gravaria, mas John achou por bem que todos os membros do grupo tivessem ao menos uma música como vocalista principal nos discos dos Beatles.

Muitos anos depois, um pouco irritado com George Harrison por causa dos problemas com a Apple, John afirmou com sua conhecida veia mordaz que havia dado a música para Harrison cantar como uma "espécie de esmola" já que ele não era considerado um bom cantor pelo restante do grupo. Segundo Lennon Do You Want To Know A Secret tinha apenas três notas e ele (George Harrison) "não era o melhor cantor no mundo".

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Guia de Episódios - Edição 10

Sandman vai ao inferno. Em uma frase, podemos resumir o que acontece nesse episódio (A Hope in Hell). Ele vai ao inferno em busca de seu Elmo, um dos instrumentos que lhe dá poder no mundo espiritual. Só que esse Elmo pode estar nas mãos de qualquer um dos demônios que infernizam aquele vale de lágrimas. Então, Sandman resolve pedir ajuda ao próprio Lúcifer, a Estrela da manhã, o anjo caído que outrora foi o mais glorioso do Reino de Deus. Agora ele lidera como imperador no inferno, no meio das chamas. Lúcifer localiza o demônio que está com o Elmo. Só que esse resolve colocar o próprio Lúcifer em combate frontal, com Sandman. 

O mais curioso é que não se trata de uma luta física. Afinal, não faria sentido, pois são seres espirituais. A coisa se dá mais ou menos no nível intelectual e filosófico. E eu achei realmente muito boa essa ideia, gostei bastante. Sandman recupera mais um dos seus instrumentos vitais para reconstruir seu próprio reino. Dizem que esse episódio sofreu por falta de um orçamento maior, mas eu não senti isso. Achei o design e a direção de arte de bom gosto. Não teria do que reclamar daquele que foi um dos episódios mais interessantes dessa série, que por si só é muito satisfatória.

E por falar em inferno, assisti a mais um episódio de Dahmer: Um Canibal Americano. Esse episódio (Doin' a Dahmer) recria seu primeiro crime. Jeffrey Dahmer foi um jovem abandonado pelos pais, que passou a morar sozinho. Tinha tendências homossexuais desde adolescente. Dirigindo por uma estrada deserta, acabou encontrando um jovem que pediu uma carona. Esse jovem estava indo em em direção a um show de rock.  Dahmer logo o convidou para ir para sua casa fumar maconha, ouvir alguns discos, curtir. E tudo corria mais ou menos bem nessa malícia gay. 

Só que quando o rapaz pediu para ir embora, Dahmer perdeu o controle. O matou com um peso de fazer exercícios. Foi seu primeiro homicídio. Curiosamente, Dahmer iria ficar 9 anos no armário. Ele não mataria nesse período. Depois de tudo, de todo esse tempo, e vendo que não foi procurado pela polícia, nem pagou pelo crime, ele entrou naquele frenesi homicida que acabaria dando origem à sua série de crimes inomináveis. Dahmer é um dos grandes sucessos da Netflix em sua história. Cada episódio foi assistido por milhões de pessoas. É um sucesso absoluto que nasceu da história de um dos mais infames assassinos em série da história.

Pablo Aluísio.

Guia de Episódios - Edição 9

O Livro de Boba Fett
Assisti aos dois últimos episódios da série. Essa série vinha mal. Criticada ferozmente tanto pelos fãs de Guerra nas Estrelas, como também pela crítica especializada nos Estados Unidos. Não eram críticas em vão. Realmente estava bem ruim. Eu mesmo pensei em abandonar a série no meio. Ouvindo todas as reclamações, a Disney resolveu intervir. Contratou uma nova equipe de roteiristas. E fez mudanças. A mais notória delas foi a mais apelativa. Trouxeram personagens queridos do universo de Star Wars. Tudo para revitalizar a audiência dessa série. Assim trouxeram de volta o Mandaloriano, Luke Skywalker e como não poderia deixar de ser, o Baby Yoda. 

O Baby Yoda é um dos produtos mais lucrativos da Disney atualmente. É um produto realmente perfeito. Vende bonecos, vende brinquedos e se tornou uma febre entre as crianças. Tudo o que a Disney queria. Esse penúltimo episódio segue nessa toada. Sumiram até mesmo com Boba Fett, que deveria ser o personagem principal de sua série. Como ele teve pouco carisma e não criou um vínculo com o público, ele foi deixado meio de escanteio. Na realidade, esse penúltimo episódio (Chapter 6: From the Desert Comes a Stranger) é uma verdadeira revitalização do Mandaloriano. Tudo para trazer audiência e salvar a série do Boba Fett do ostracismo e do fracasso comercial. 

O último episódio (Chapter 7: In the Name of Honor) segue na mesma linha. Só que aqui investiram pesado em efeitos especiais. Há uma grande Batalha envolvendo o grupo de Boba Fett e os vilões. Uma briga brutal envolvendo até mesmo monstros da areia. Em termos de efeitos especiais, porém, o que mais vale a pena são os estranhos equipamentos de guerra que mais se assemelham a escorpiões e aranhas. Pura diversão, ficou muito legal. E para quem gosta de referências cinematográficas, que tal aquele mostrengo alienígena que tem a cara do Clint Eastwood? Ele também é rápido no gatilho e faz duelos ao estilo faroeste. Enfim, nesses dois últimos episódios, acertaram na mosca, finalmente. Não haverá, prevejo, uma segunda temporada de Boba Fett. A Disney vai investir em uma nova temporada do Mandaloriano que deu muito certo. As coisas assim vão se adaptando ao gosto do público.

Pablo Aluísio.