quinta-feira, 26 de junho de 2025

As Viagens de Gulliver

As Viagens de Gulliver
Esse filme é ruim demais! Pior é que acabei assistindo meio enganado. Estava atrás do clássico original e acabei me deparando, já nos primeiros segundos, com esse filme de jack Black! Dancei bonito, estava vendo o filme errado... Que Deus me proteja! Como já tinha começado o filme resolvi seguir em frente, mesmo sabendo, bem de antemão, que vinha porcaria pela frente.... e não deu outra! Bom, não foi por falta de aviso... Eu não consigo entender como um estúdio de cinema com um material original tão rico em mãos para adaptar produz um roteiro tão pobre como esse! Eles possuem hoje em dia todo o aparato tecnológico para reproduzir o mundo imaginado pelo autor do livro original. Ao mesmo tempo não conseguem fazer nada direito em termos de roteiro. O desse filme é muito ruim! O que era fantasia e lirismo, acabou virando apenas vulgaridade! Que pena, que lástima...

O Jack Black, em minha opinião, não tem graça nenhuma! Nunca consegui gostar de seu humor rasteiro. Agora, incompreensível mesmo, é entender como uma atriz de classe como Emily Blunt faz um filme como esse! Logo ela, que sempre considerei uma das atrizes mais criteriosas de Hollywood, sempre escolhendo com cuidado os filmes em que vai atuar. O que diabos se passava em sua cabeça? Aqui ela errou feito, errou rude! O filme é um de seus maiores constrangimentos na carreira! Quando algum jornalista hoje em dia pergunta sobre o filme para ele, logo desconversa, morta de vergonha... Eu entendo muito bem sua reação! 

As Viagens de Gulliver (Gulliver's Travels, Estados Unidos, 2010) Direção: Rob Letterman / Roteiro: 
Joe Stillman, Nicholas Stoller, Jonathan Swift / Elenco: Jack Black, Emily Blunt, Jason Segel / Sinopse: Ao viajar para realizar uma matéria jornalística sobre turismo para o jornal onde trabalha, Lemuel Gulliver (Jack Black) se dá muito mal, indo parar em um estranho mundo onde as pessoas são minúsculas, vivendo em eterna guerra!

Pablo Aluísio. 

Hotel Transilvânia 3

Hotel Transilvânia 3 
Mantém o mesmo nível das três primeiras animações. O diretor dessa é animação é o russo Genndy Tartakovsky, um craque do ramo, tendo criado personagens inesquecíveis dos desenhos animados como cientista mirim Dexter e as Meninas Super Poderosas. As crianças adoram esses personagens. Então nem vá se preocupar em termos de qualidade. Está tudo aqui, novamente, repetido com talento pela terceira vez. Na estorinha a filha do Drácula está preocupada com ele. Afinal faz séculos que ele tirou suas últimas férias! Então ela faz uma surpresa ao paizão: Um cruzeiro onde ele vai relaxar e descansar de seu velho hotel. E juntos vão todos os monstros da trupe que o cerca desde as animações anteriores. 

E como está há muitos séculos solitário, Drácula também encontra o amor, justamente na capitã do navio, uma balzaquiana loira chamada Erica. Seria uma boa, se apaixonar agora bem mais velho, já com netos e tudo mais. Só que o Drácula está entrando numa cilada. Ela na verdade é bisneta de um inimigo histórico do Drácula, o lendário caçador de vampiros Van Helsing. Desse modo ela não quer namorar o vampirão, mas sim acabar com ele! Então vira um Deus nos acuda, com direito a certas sequências que lembram até mesmo os bons tempos dos filmes de Indiana Jones. Então é isso, boa animação. Essa franquia nunca deixou a bola cair em termos de qualidade. Talvez por isso siga sendo tão bem sucedida comercialmente. Merecido sucesso, é bom salientar. Assista com muita pipoca e guaraná e não se esqueça de chamar a criançada para ver também. A diversão é garantida. 

Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas (Hotel Transylvania 3: Summer Vacation, Estados Unidos, 2018) Direção: Genndy Tartakovsky / Roteiro: Genndy Tartakovsky, Michael McCullers / Elenco: Adam Sandler, Andy Samberg, Selena Gomez, Fran Drescher, Steve Buscemi, Kevin James, Mel Brooks / Sinopse: Após passar séculos sem curtir umas férias, o Conde Drácula resolve seguir os conselhos de sua filha e embarca em um cruzeiro. Pode ser uma boa, mas ele precisa ter cuidado pois tudo pode se revelar uma grande cilada, uma armadilha! 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

A Casa dos Mortos

A Casa dos Mortos 
Um grupo de jovens resolve fazer algumas pesquisas e experimentos em uma velha casa onde no passado aconteceu uma tragédia, um massacre, com várias pessoas assassinadas. Então eles se reúnem e partem. No começo as coisas até fluem bem. Alguns pequenos eventos inexplicáveis vão surgindo, mas nada muito fora do comum. Até que eles encontram um círculo devotado ao Diabo no chão da sala. Ao sentarem ali, decidem evocar espíritos presentes na casa. Mal sabem que estão na verdade abrindo as portas do inferno, para que uma velha entidade do Mal finalmente se liberte, causando morte por onde passa! 

OK, já vimos essa história antes em vários filmes. Antes de qualquer coisa, quando vi jovens indo para essa casa mal assombrada, com a intenção de fazer uma sessão de espiritismo, já sabia que tudo iria terminar mal. Até ai, nada de surpresas. O que me irrita nesses filmes novos de terror é que confundem medo e suspense com sustos! Um som absurdamente alto que surge numa cena completamente silenciosa, vai dar um susto no público! É uma reação natural do organismo do ser humano! Não tem nada a ver com desenvolvimento correto de uma história de terror. Essa é apenas uma artimanha um tanto apelativa. Quando vejo muito disso em filmes de terror já desanimo. É um sinal bem óbvio que o diretor não é lá muito bom! 

E segue sendo esse o principal problema do filme. O demônio em si não causa muito medo e nem traz nada de novo. Na maioria das vezes é apenas um dos jovens atores do filme com maquiagem bem mediana, sangrando muito pela boca! Para não falar que não tem mais nada de interessante, pelo menos a "parte policial" da história ainda gera algum interesse, embora não tenha nenhum grande ator em cena. Pelas pequenas surpresas dessa parte deixo pelo menos uma classificação de mediana para boa no filme. Nada mais do que isso. O resto é mesmo prato requentado de outros roteiros do passado (que eram bem melhores do que esse, claro!). 

A Casa dos Mortos (Demonic, Estados Unidos, 2015) Direção: Will Canon / Roteiro: Max La Bella, Will Canon / Elenco: Dustin Milligan, Scott Mechlowicz, Cody Horn / Sinopse: No passado essa velha casa foi palco de um terrível crime. Agora um grupo de jovens interessados no sobrenatural decide ir até lá, fazer uma investigação com base na ciência. Só que eles estão lidando com forças do oculto que desconhecem e nada vai terminar bem após cruzarem suas portas. 

Pablo Aluísio. 

Premonição

Título no Brasil: Premonição
Título Original: Final Destination
Ano de Lançamento: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Wong
Roteiro: Glen Morgan, James Wong
Elenco: Devon Sawa, Ali Larter, Kerr Smith

Sinopse:
Jovem adolescente tem o dom da premonição. Ao entrar em um avião comercial no qual viajaria, ela descobre que aquela aeronave iria cair. Então ele tenta alertar a todos, mas no final só consegue fazer confusão, sendo expulsa pela tripulação. O resultado não poderia ser outro... e novas premonições não tardam a acontecer! 

Comentários:
O estúdio contratou James Wong porque gostou de seu trabalho na série "Arquivo X". Agora ele teria que colocar em frente um projeto que ele mesmo criou. Disso resultaria esse filme que faria um invejável sucesso comercial que pegaria muita gente de surpresa. O resultado foi tão bom que acabou dando origem a toda uma longa franquia de filmes com o mesmo tema. Esse primeiro tem seus méritos. Os trinta primeiros minutos do filme realmente são muito bem escritos. Depois decai um pouco. Infelizmente as várias continuações que viriam depois iriam perder gradualmente a qualidade cinematográfica. Algo prevísivel. Se esse primeiro filme já não era grande coisa, imagine suas sequências. De minha parte nunca gostei muito dessa franquia e olha que sou um fã de filmes de terror em geral. Enfim, dá para assistir, mas não é nada memorável. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Homem com H

Homem com H 
Conforme tem ocorrido dentro do cinema dos Estados Unidos, aqui no Brasil também estamos vivendo essa moda de cinebiografias de grandes astros da música, seja do passado, como também do presente. E são filmes direcionados para os fãs desses artistas, muitas vezes contando com a aprovação desses mesmos músicos (se ainda vivos) ou de seus familiares (quando eles já se foram). Aqui nesse filme o foco vai para Ney Matogrosso. Uma história realmente bem interessante, mesmo que você não seja fã dele. Na verdade o que vi aqui foi a trajetória de um homem (sim, com H!) que realmente decidiu que iria viver de acordo com seus próprios termos, sem se importar com a opinião dos outros. Ele estava mais do que certo agindo assim. A vida é de cada um e cada um a vive como bem entender. 

E para o Ney foi mesmo complicado. Ele era filho de um militar da força aérea com aquele tipo de mentalidade atrasada que já bem conhecemos desse tipo de pessoa. Um troglodita, vamos colocar nesses termos. Ainda assim o Ney seguiu em frente. Um aspecto curioso é que ele era totalmente fora dos padrões quando surgiu no trio Secos e Molhados. Simplesmente não havia nada parecido com ele no cenário musical. Surgiu em cena pintado, com roupas pra lá de exóticas. Em plena ditadura militar ele quebrou inúmeros tabus de comportamento. Só isso já o colocaria no panteão dos grandes nomes da nossa arte. Mas Ney Matogrosso ia além desse visual ousado e provocador. Ele também era ótimo cantor! Então uniu mesmo esses dois elementos essenciais na carreira de todo artista. Inovação e talento sempre chamam atenção. Eu gostei bastante do filme e recomendo, caso você seja fã do Ney Matogrosso ou não. É um bom filme em seus próprios méritos. 

Homem com H (Brasil, 2025) Direção: Esmir Filho / Roteiro: Esmir Filho / Elenco: Jesuíta Barbosa, Rômulo Braga, Hermila Guedes / Sinopse: Essa cinebiografia musical conta a história do artista Ney Matogrosso. Filho de militar linha dura e intolerante, bem no meio da ditadura militar no Brasil, ele ousou seguir sua liberdade, se tornando um dos cantores mais populares da história da música brasileira. Filme atualmente disponível no catálogo da Netflix. 

Pablo Aluísio. 

Tim Lopes - Histórias de Arcanjo

Tim Lopes - Histórias de Arcanjo 
Tim Lopes foi um jornalista da Globo que foi morto com requintes de crueldade por um traficante chamado Elias Maluco há alguns anos. Esse foi um crime tão bárbaro que chocou o Brasil! Impossível você não se lembrar do que aconteceu. Pois bem, esse documentário procura contar a história do Tim Lopes, mostrando seus principais trabalhos no jornalismo, além de sua coragem de entrar em certas "bocadas" no Rio de Janeiro que nem os policiais entrariam. E esse estilo de fazer um jornalismo tão forte acabou custando a vida desse homem, pai, amigo, filho e principalmente jornalista de primeira grandeza. 

Quem presta depoimentos sobre o Tim Lopes e dirige o documentário é seu próprio filho. Ele inclusive visita o lugar onde o pai foi assassinado, bem no alto do morro, em um lugar conhecido como Pedra do Sapo (ou algo assim). O Tim Lopes foi um jornalista que trouxe o lado mais sórdido da sociedade carioca para os jornais em que trabalhou. Revelou esquemas de corrupção no IML, mostrou o cotidiano das prostitutas exploradas e oprimidas, pegou estrada para mostrar como viviam os caminhoneiros, enfim, um jornalista que deixará saudades. Esse documentário é uma bela homenagem a ele. Que sua história jamais seja esquecida!
 
Tim Lopes - Histórias de Arcanjo (Brasil, 2013) Direção: Guilherme Azevedo / Roteiro: Bruno Quintella / Elenco: Tim Lopes (em arquivos de imagens e fotos) / Sinopse: A história do jornalista investigativo da Rede Globo que foi brutalmente assassinado no Rio de Janeiro durante a realização de uma de suas matérias jornalísticas. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 23 de junho de 2025

O Último Clarão do Crepúsculo

Título no Brasil: O Último Clarão do Crepúsculo
Título Original: Twilight's Last Gleaming
Ano de Lançamento: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Aldrich
Roteiro: Ronald M. Cohen, Edward Huebsch
Elenco: Burt Lancaster, Richard Widmark, Charles Durning, Burt Young, Roscoe Lee Browne

Sinopse:
Durante a Guerra Fria, um general americano surta e decide que vai tomar de assalto uma instalação militar de onde são lançados mísseis nucleares em direção à União Soviética. Após ser bem sucedido nessa operação, ele exige entrar em contato direto com o presidente dos Estados Unidos e expõe seus termos de negociação: Ele exige receber uma fortuna em dinheiro, um avião para ir embora dos Estados Unidos com segurança e a publicação em jornais de grande circulação dos documentos oficiais secretos sobre a Guerra do Vietnã! Filme também conhecido como "O Último Brilho no Crepúsculo". 

Comentários:
Sem dúvida a Guerra Fria gerou bons filmes ao longo de muitos anos. Esse aqui não figura entre os melhores, mas ainda assim é um filme interessante que retrata até bem sua época. O elenco é formado por veteranos. Burt Lancaster é o velho general que cansou da hipocrisia e da mentira dos altos escalões do governo dos Estados Unidos. Ele agora se une a dois bandidos comuns e toma posse uma instalação de ogivas nucleares. Ele conhece o lugar, inclusive tendo projetado a segurança dali. Agora, no controle da situação, joga as suas ameaças. Ou fazem o que ele quer ou então ele lançará os mísseis intercontinentais em direção aos comunistas da União Soviética! Imaginem que situação delicada! O roteiro se mantém interessante até o final, mas perde o pique em vários momentos. Penso que a história tinha mais potencial. Além disso a produção não é classe A. Todo filmado dentro de uma base militar americana abandonada na Alemanha Ocidental, a película não tem uma produção de encher os olhos. Então é isso. Um retrato daqueles tempos mais do que paranoicos e de seus militares insanos no limite!

Pablo Aluísio.

Almas em Chamas

Oficial General linha dura (Gregory Peck) é designado para comandar uma esquadrilha de bombardeiros da força aérea americana durante a II Guerra Mundial. Sua missão é realizar várias excursões sobre as instalações industriais do Terceiro Reich visando destruí-las, quebrando assim o eixo econômico do inimigo. Para isso deveriam realizar operações diurnas que eram extremamente perigosas para os pilotos que participavam dessas incursões ao território inimigo. "Almas em Chamas" é um excelente filme de guerra que foi realizado apenas quatro anos depois do fim do maior conflito armado da história da humanidade. Essa proximidade temporal permitiu aos realizadores do filme se utilizarem dos mesmos aviões reais que participarem dessas missões. Além disso a maioria dos figurantes eram aviadores da USAF que inclusive estiveram lá no front, no campo de batalha, a começar pelo próprio Peck que foi educado em colégio militar e se alistou durante a Guerra indo para a Europa enfrentar as forças nazistas. Com tanto grau de veracidade o resultado não poderia ser melhor. As cenas de batalha que surgem no filme com a guerra nos ares entre os pesadões bombardeiros americanos e os caças alemães são todas verídicas, reais, como é informado ao espectador logo no começo do filme.

"Almas em Chamas" tem além das excelentes cenas de guerra um bônus a mais. Seu roteiro é extremamente bem escrito com muito cuidado no desenvolvimento dos personagens em terra. Cada membro da equipe é cuidadosamente construído. O General Frank Savage, personagem de Peck, por exemplo, é mostrado como um militar que sabe que tem que cumprir uma perigosa missão e vai fazer de tudo para cumpri-la da melhor forma possível. Ao contrário do comandante anterior ele não tinha a menor intenção de ser popular entre seus pilotos, pelo contrário, logo impõe respeito e ordem à esquadrilha. Em outras palavras é um sujeito realmente "Caxias" que não se importa de ser assim, pelo contrário, faz questão de ser. "Almas em Chamas" foi dirigido pelo ótimo Henry King de tantas aventuras medievais. Apesar de veterano nas telas esse foi apenas seu segundo filme de guerra (curiosamente o anterior, "Um Americano na Aviação", também focava em membros da força aérea). Seu grande mérito aqui realmente foi não cair na armadilha de fazer um filme vazio de ação e nada mais. Seu cuidado com os personagens em cena fez toda a diferença. Em suma "Almas em Chamas" é quase um documentário dessas missões de destruição do parque industrial alemão. Se você gosta de história militar o filme é obrigatório. Não perca!

Almas em Chamas (Twelve O'Clock High, Estados Unidos, 1949) Direção de Henry King / Roteiro: Sy Bartlett, Beirne Lay Jr./ Elenco: Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Dean Jagger / Sinopse: Oficial General linda dura (Gregory Peck) é designado para comandar uma esquadrilha de bombardeios da força aérea americana durante a II Guerra Mundial. Sua missão é realizar várias excursões de bombardeios sobre as instalações industriais do Terceiro Reich.

Pablo Aluísio.

domingo, 22 de junho de 2025

Long Bright River

Título no Brasil: Long Bright River
Título Original: Long Bright River
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Max
Direção: Hagar Ben-Asher, Mona Fastvold
Roteiro: Alye Capone, Tricia V. Johnson
Elenco: Amanda Seyfried, Nicholas Pinnock, Ashleigh Cummings, John Doman, Dash Mihok, Callum Vinson

Sinopse:
A policial Mickey (Amanda Seyfried) tem vários problemas para enfrentar. Além de ser divorciada e criar o filho sozinha, ela precisa encontrar a própria irmã mais jovem que tem problemas com drogas e pelo visto vive pelas ruas da Filadélfia em busca da próxima dose. Pior é saber que há um serial killer à solta pela cidade, matando exatamente jovens mulheres com problemas de vícios em drogas. 

Comentários:
Essa série é muito boa! Não se trata apenas de mais uma série policial mostrando uma patrulheira que vive o dia a dia barra-pesada de uma cidade norte-americana cheia de moradores de rua e viciados em drogas. O roteiro é muito bem escrito e a série tem excelentes desenvolvimentos dramáticos de todos os principais personagens. Além disso mostra um ponto de mudança significativa da carreira da atriz Amanda Seyfried. Ela se tornou popular com várias comédias românticas ao longo de todos esses anos. Bonita, loira e com belos e grandes olhos azuis, ela tinha mesmo o visual certo para esse tipo de filme. Agora enfrenta seu primeiro papel sério e realmente adulto de sua carreira. E foi uma ótima escolha porque a série, como já frisei, é bem acima da média do que se assiste por aí nos canais de streaming. Vale muito a pena acompanhar seus episódios.  Está mais do que bem recomendada.

Pablo Aluísio.

Ponto de Virada: A Guerra do Vietnã

Título no Brasil: Ponto de Virada: A Guerra do Vietnã
Título Original: Turning Point: The Vietnam War
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Brian Knappenberger
Roteiro: Brian Knappenberger
Elenco: John Kennedy, Lindon Johnson, Richard Nixon (em arquivos de imagens). 

Sinopse:
Esse documentário conta a história da Guerra do Vietnã, um dos maiores erros políticos da história dos Estados Unidos e um verdadeiro desastre militar para as forças armadas daquela nação. Através de análises e estudos, a tragédia desse conflito é mostrada em detalhes históricos precisos. 

Comentários:
A Guerra do Vietnã foi o maior erro histórico de política internacional dos Estados Unidos. Um verdadeiro desastre de grandes proporções. Uma lástima completa! Esse bom documentário, dividido em episódios, conta essa história, mostrando não apenas o lado dos americanos, mas do povo do Vietnã também. É um precioso registro histórico sobre tudo o que aconteceu. E a série começa mostrando os erros cometidos pelos presidentes americanos na avaliação desastrada de mandar tropas para o Vietnã. Algo que custaria milhares de vidas de jovens norte-americanos que sequer sabiam direito o que estavam fazendo naquele país distante. Cinquenta mil jovens morreram em vão naquelas selvas tropicais! E para falar a verdade, nem os presidentes sabiam, como bem podemos ver aqui. Foi um verdadeiro erro de avaliação militar e política por parte de todos os envolvidos. E o mais assustador de tudo é saber que a lição não foi aprendida. Os Estados Unidos seguem cometendo os mesmos erros! Triste e desastroso para o mundo. 

Pablo Aluísio.