sexta-feira, 9 de outubro de 2020

As Loucas Aventuras de James West

Algumas ideias são bem ruins. Um claro exemplo disso é esse equivocado "As Loucas Aventuras de James West", um remake de um antiga série de western da TV americana. O original televisivo era charmoso, muito bem produzido, com roteiros bem escritos. Tudo para mostrar as façanhas de James West, misto de cowboy e detetive, vivendo suas aventuras no velho oeste. O projeto até que caminhava bem pois havia toda uma geração de fãs que gostariam de reencontrar o personagem de sua infância. O problema é que Will Smith se interessou no filme e aí... tudo foi adaptado para virar um blockbuster de verão dos grandes estúdios de Hollywood. Aquela velha fórmula, com o filme cheio de efeitos especiais, cenas de ação bem exageradas. Essa nunca foi a proposta do material original.

Remake é remake. Já é algo problemático na maiora das vezes. Agora some isso a uma escolha de elenco totalmente errada. Essa seguramente foi uma das mais infelizes escalações de elenco da história do cinema americano. Will Smith não tinha realmente nada a ver com o personagem James West. Um ator cômico que fez fama e fortuna interpretando personagens malandros, de fato não se encaixava em nada no papel de West. Mas como o poder em Hollywood vem dos dólares que o ator consegue faturar nas bilheterias, todo o projeto foi reescrito, desfigurado para encaixar Smith dentro do filme. Uma pena. E o que dizer daquela tonelada de efeitos digitais gratuitos? Essa é uma outra forte razão porque o filme também não deu certo. A estória? Bom, vamos ao que sobrou. Durante a presidência de Ulysses S. Grant, surge um novo perigo no horizonte. o Dr. Arliss Loveless (Kenneth Branagh), um brilhante inventor, que começa a utilizar suas invenções mecânicas para dominar todo o país. Para combater seus objetivos o presidente americano então envia James West (Will Smith), um veterano da guerra civil. Ele conta com a ajuda de Artemus Gordon (Kevin Kline), também um cientista e inventor criativo e talentoso.

Mas não perca muito seu tempo tentando entender o que se passa no filme. Depois dessa premissa inicial, tudo o que se vê ao longo da duração é uma sucessão de máquinas criadas digitalmente, como um monstro parecendo uma aranha de metal. Nada é desenvolvido, nem explorado direito, resultando em um filme que mais parece um game da época. O curioso é que Will Smith estava sendo chamado de "O Rei do Verão" americano por causa dos sucessivos sucessos de bilheteria que vinha colecionando. Essa sucessão de êxitos comercias pararam justamente quando esse "James West" foi lançado. As expectativas logo se tornaram decepção e Smith amargou o primeiro grande fracasso comercial de sua carreira nos cinemas. A verdade é que o público não é bobo. Não adianta enfiar um ator famoso em um filme que nada tem a ver com ele, esperando por grandes bilheterias. Assim temos uma produção que não vai agradar a quase ninguém, nem aos fãs de Will Smith e nem muito menos os admiradores de faroeste. Quer um conselho final? Ignore esse James West. Prefira conhecer a série original da década de 1960. Garanto que vai ser muito mais divertido.

As Loucas Aventuras de James West
(Wild Wild West, Estados Unidos, 1999) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Will Smith, Kevin Kline, Kenneth Branagh / Sinopse: O presidente dos EUA envia James West até o oeste para enfrentar um cientista louco que pretende dominar o país com suas máquinas de destruição. Baseado na famosa série de TV.

Pablo Aluísio.

Hatfields and McCoys: Bad Blood

Recentemente tivemos o grande sucesso de “Hatfields e McCoys” estrelado por Kevin Costner. Agora chega esse filme que enfoca a mesma história mas obviamente de forma bem resumida. Baseado em fatos reais o enredo começa na fronteira entre os Estados de Kentucky e Virginia. O jovem soldado ianque Asa McCoy (Scott Thomas Reynolds) volta da guerra civil. Ostentando seu uniforme azul escuro ele acaba despertando a ira de Jim Vance Hatfield (Tim Abell), um confederado que vive nas montanhas ao lado de seus sobrinhos. Após uma troca de ofensas de ambas as partes Jim finalmente atira e mata Asa. Essa morte acabaria desencadeando uma série de outras mortes envolvendo as duas famílias, em um acerto de contas sem fim pois a cada  McCoy morto um Hatfield também deveria ser enviado para sete palmos. Para piorar tudo, como as mortes eram promovidas na fronteira entre os dois estados americanos as autoridades não sabiam direito quem tinha efetiva jurisdição sobre os assassinatos, o que acabou acirrando ainda mais a disputa entre as famílias, espalhando sangue e terror por toda a região.

No elenco de “Hatfields and McCoys: Bad Blood” não há nenhum grande nome, nenhuma estrela do cinema. De fato apenas um nome se sobressai, o de Christian Slater, que aliás está em um papel bastante inadequado, a do governador Bramlette do Kentucky, um personagem muito mais velho do que ele. Mesmo não sendo nenhum garotão Christian Slater não convence na pele do governador por ser jovem demais para a caracterização, pois o político da história real tinha mais de 60 anos quando se deu o conflito na fronteira. No tocante aos demais personagens não temos nenhum que seja suficientemente desenvolvido. Devil Anse Hatfield (Jeff Fahey), por exemplo, não fala mais do que meia dúzia de palavras e o amor entre os jovens de famílias rivais não encontra muito espaço e nem explicação. No final a única boa coisa aqui é a possibilidade do espectador que não tenha acesso à minissérie e que não possua tempo de acompanhar todos os episódios da obra com Kevin Costner, tenha a oportunidade de ao menos conhecer a história dessas famílias. Fora isso não é um filme que vá fazer muita falta na coleção de fãs de western.

Hatfields and McCoys: Bad Blood (Hatfields and McCoys: Bad Blood, Estados Unidos, 2012) Direção: Fred Olen Ray / Roteiro: Fred Olen Ray / Elenco: Jeff Fahey, Christian Slater, Perry King, Scott Thomas Reynolds, Tim Abell / Sinopse: Após a morte de um jovem soldado McCoy que voltava da Guerra civil duas famílias rivais começam a se matar na fronteira do kentucky com a Virginia. Baseado em fatos reais.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Jogos Mortais 6

Título no Brasil: Jogos Mortais 6
Título Original: Saw VI
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Twisted Pictures
Direção: Kevin Greutert
Roteiro: Patrick Melton, Marcus Dunstan
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Mark Rolston, Betsy Russell, Shawnee Smith, Peter Outerbridge

Sinopse:
Após negar a cobertura de um seguro de plano de saúde, um paciente morre de câncer. O agente de seguros acaba sendo levado para uma nova rodada de jogos mortais comandadas pelo psicopata Jigsaw. Porém como isso seria possível já que ele supostamente estaria morto há anos?

Comentários:
Sexto exemplar da série de filmes de terror de sucesso "Jogos Mortais". É incrível como os produtores dessa franquia nem se importam mais pelo fato de que Jigsaw está morto! Afinal os roteiristas sempre dão um jeito. Aqui temos não apenas um seguidor, mas vários deles. Todos seguindo os metódos do criador. Nesse tipo de filme o enredo só se sustenta mesmo pela criatividade que os jogos são bolados. Nesse temos além das máquinas que torturam as pobres vítimas, uma verdadeira roleta russa humana com seis pessoas amarradas em um tipo de carrossel macabro. O corretor de seguros, que foi indiretamente responsável pela própria morte de Jigsaw no passado, tem que escolher salvar apenas duas delas ou caso se recuse a isso, todas morrerão. E assim vão se desenvolvendo os jogos em um verdadeiro banho de sangue com muito gore, algo que certamente agradará aos fãs dos filmes anteriores. E para quem gosta do trabalho do ator Tobin Bell aqui vai uma boa notícia: ele tem várias cenas, todas em flashback. Afinal seu pesonagem está morto... mas continua a causar estragos entre os vivos.

Pablo Aluísio.

Dementes - Discovery Channel

Essa série é uma das mais longevas do canal Discovery. Em cada episódio um serial killler é enfocado, sua história é contada e especialistas discutem temas como "teria ele nascido para matar?". Provavelmente assisti a muitos episódios ao longo de todos esse anos, inclusive sobre Charles Manson e Charles Starkweather, entre outros. Criminosos terríveis, verdadeiros monstros. Recentemente vi o episódio com a sórdida história de Richard Ramirez, psicopata chicano que aterrorizou Los Angeles nos anos 80. Ele entrava na casa das famílias, matava os homens, os pais de família, estuprava as mulheres, crianças, inclusive sodomizando suas vítimas e depois escrevia nas paredes pentagramas de magia negra. Era um verdadeiro psicopata, no uso mais correto e singular do termo. Matou dezenas de pessoas até ser pego pela polícia. Como praticamente só atacava na noite ele ficou conhecido pelos investigadores como o "caminhante da noite".

A série procura por uma resposta pelos crimes do Ramirez, mas no fundo não encontra. Ele tinha um tio veterano da guerra do Vietnã que gostava de se gabar de ter matado e estuprado na guerra, mas isso obviamente não poderia explicar tudo. Nem sempre há respostas. O psicopata é um matador por definição. Faz parte de sua natureza. Como não sente nada por suas vítimas ele não se identifica, não se solidariza com outro ser humano. Mata como quem mataria um inseto. Sem sentimentos, sem remorsos. Ouvinte de música hardcore, de Heavy Metal e rock pauleira, com letras satânicas, em especial da banda AC/CD, ele se dizia satanista. Um louco turbinado por metal pesado. Ele foi condenado à morte, mas de recurso em recurso conseguiu sobreviver anos e mais anos na prisão de San Quentin. A Califórnia, considerado um estado americano liberal, possui um sistema recursal pouco eficiente. Se tivesse sido preso em um estado mais conservador, como o Texas, por exemplo, seria executado em poucos meses. Era um psicopata irreversível que jamais poderia voltar para a sociedade. A pena de morte é uma resposta à sociedade por seus crimes violentos.No caso do "caminhante da noite" teria sido muito bem aplicada.

Dementes - Discovery Channel (Estados Unidos, 2010 - 2015) Direção: Neil Edwards  / Roteiro: Neil Edwards / Elenco: Terry MacDonald, Louis B. Schlesinger, Katherine Ramsland / Sinopse: Em sete temporadas essa série de episódios produzidos para o canal Discovery explora a história dos mais infames serial killers da história.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Passageiros

Título no Brasil: Passageiros
Título Original: Passengers
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Mandate Pictures
Direção: Rodrigo García
Roteiro: Ronnie Christensen
Elenco: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Dianne Wiest, David Morse, William B. Davis, Ryan Robbins

Sinopse:
Um acidente de avião mata mais de 100 pessoas. Apenas nove conseguem sobreviver. Esses sobreviventes passam então a ser tratados pela terapeuta Claire (Anne Hathaway). E ela acaba cruzando uma linha ética, ao se envolver romanticamente com um deles, Eric (Patrick Wilson). Porém algo maior, ainda não explicado corretamente, paira no ar.

Comentários:
Gostei desse filme. Ele começa apresentando uma história até comum, normal. Temos essa terapeuta fazendo reuniões de ajuda com sobreviventes de um grave acidente de avião. Durante as conversações e relatos em grupo, alguns deles dizem que ouviram e viram uma explosão nas turbinas do avião, pouco antes dele cair. Essa é uma informação que a companhia aérea quer esconder, afinal de contas as indenizações pelas mortes das pessoas seriam milionárias caso isso fosse comprovado. A empresa alega que o avião caiu por uma falha humana do piloto. O estranho é que após isso vazar, alguns sobreviventes começam a desaparecer. Eles não comparecem mais às reuniões e nem são mais localizados. Nesse ponto do filme o espectador começa a pensar que está diante de um thriller de suspense, onde provavelmente a companhia de aviação está dando um sumiço nesses passageiros que sobreviveram. São testemunhas perigosas para os interesses da empresa. Porém, espere. Tome um fôlego e reflita que tudo pode ser apenas uma cortina de fumaça para algo maior. Não vou entregar o final do filme, mas devo dizer que esse roteiro tem uma excelente reviravolta em seus dez minutos finais. É um Plot twist de respeito. Quando finalmente vi a revelação do que realmente estava acontecendo, tive uma surpresa. Parabéns aos criadores desse trama. Comigo funcionou muito bem. Fui enganado na maior parte do filme e gostei disso.

Pablo Aluísio.

O Óleo de Lorenzo

Título no Brasil: O Óleo de Lorenzo
Título Original: Lorenzo's Oil
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: George Miller
Roteiro: George Miller, Nick Enright
Elenco: Nick Nolte, Susan Sarandon, Peter Ustinov, Kathleen Wilhoite, Gerry Bamman, Margo Martindale

Sinopse:
Baseado em fatos reais, o filme "O Óleo de Lorenzo" conta a história de um casal, Augusto e Michaela Odone, que luta com todas as forças contra uma doença rara e misteriosa que atinge seu filho Lorenzo, um menino com apenas cinco anos de idade. A doença é incurável, mas seu pai decide que vai lutar até o fim pela vida de seu filho, inclusive procurando por alternativas em outros ramos do saber humano.

Comentários:
Esse excelente drama teve duas indicações ao Oscar. A atriz Susan Sarandon foi indicada na categoria de melhor atriz e devo dizer que deveria ter levantado a estatueta pois seu trabalho foi maravilhoso. A dupla George Miller e Nick Enright também foi indicada ao Oscar, por seu trabalho no roteiro do filme. Aliás é bom salientar que esse foi o filme mais fora da rota da carreira de George Miller. Ninguém em Hollywood esperava que o cineasta australiano, que se notabilizou pela série de ação e violência "Mad Max", iria dirigir um filme como esse, tão humano e realista. Na época o diretor explicou em entrevistas que estava mesmo se colocando à prova. Ele vinha de seu primeiro sucesso Made in Hollywood, a comédia com toques sobrenaturais "As Bruxas de Eastwick" com Jack Nicholson. Com esse novo filme tentava dar certo em um drama ao velho estilo, com muitas lágrimas e história tocante. Realmente foi uma boa escolha. "O Óleo de Lorenzo" fez sucesso de público e crítica e levantou temas interessantes para debates, inclusive entre os meios científico e médico. Qual seriam os limites da medicina e da ciência? Haveria algo além disso? Assista ao filme e tire suas próprias conclusões.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Lendas do Crime

Título no Brasil: Lendas do Crime
Título Original: Legend
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Working Title Films
Direção: Brian Helgeland
Roteiro: Brian Helgeland, John Pearson
Elenco: Tom Hardy, Emily Browning, Taron Egerton, Paul Anderson, Adam Fogerty, Chris Mason

Sinopse:
Baseado em fatos reais, o filme "Lendas do Crime" conta a história de dois irmãos que juntos começam a dominar o mundo do crime em Londres durante a década de 1960. Eles saem de baixo e logo criam uma série de estabelecimentos comerciais que funcionam como fachada para lavagem de dinheiro, inclusiva da máfia italiana nos Estados Unidos.

Comentários:
Você gosta do trabalho do ator Tom Hardy? Se a resposta for positiva então esse é um filme especialmente indicado para você. Isso porque ele interpreta dois personagens, dois irmãos gângsters que aterrorizaram Londres nos anos 60. Ron Kray era o irmão violento, com histórico de problemas mentais. Ele não falava coisa com coisa e muitas vezes agia de forma sem sentido. Era o lado mais selvagem da dupla de irmãos. Matava sem remorso e sem culpa. O outro irmão chamado Reggie Kray parecia ter mais bom senso. Também almejava por uma vida mais normal. Queria se casar e ter uma família com a bela e cativante Frances Shea (Emily Browning), só que sua vida de criminoso não ajudava em nada nesse relacionamento. Reggie também era capaz dos atos mais sórdidos quando perdia a cabeça. Por fora poderia passar como o homem equilibrado daqueles irmãos, porém quando contrariado cometia os mais sórdidos crimes, como na cena da festa, já na parte final do filme. Uma cena extremamente violenta e impressionante pela brutalidade apresentada. Enfim, gostei bastante desse filme. Ele valoriza o desenvolvimento de todos os personagens, não sendo apenas um filme sobre mafiosos ingleses. E para Tom Hardy deixo todos os meus aplausos por seu trabalho de atuação. É tão bom que nos esquecemos durante o filme que ele interpreta dois personagens, sendo o mesmo ator. Parece mesmo duas pessoas distintas. Grande momento de sua carreira, sem dúvida.

Pablo Aluísio.

Duplo Impacto

Título no Brasil: Duplo Impacto
Título Original: Double Impact
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Stone Group Pictures
Direção: Sheldon Lettich
Roteiro: Sheldon Lettich, Jean-Claude Van Damme
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Geoffrey Lewis, Alonna Shaw, Corinna Everson, Philip Chan, Alan Scarfe

Sinopse:
Irmãos gêmeos, interpretados pelo lutador Jean-Claude Van Damme, são separados quando seus pais são assassinados, mas 25 anos depois eles se reúnem finalmente para vingar a morte deles. Na jornada de vingança precisam destruir um vilão psicopata.

Comentários:
Jean-Claude Van Damme em dose dupla! Pois é, para alguns um duplo sacrifício, já para seus fãs um duplo prazer. O Jean-Claude Van Damme tinha um aspecto interessante. Seus filmes nos anos 90 não faziam sucesso nos cinemas. Seu nicho de fãs e seu lucro vinha basicamente do mercado de vídeo, onde suas fitas acabavam sendo campeãs de locação nas locadoras. Por isso as produções em que o belga estrelava eram quase sempre produções B, rodadas a toque de caixa. O que se sobressaía mesmo eram as habilidades em lutas marciais dele, como lutador. Os roteiros, as atuações, tudo o mais eram bem secundários. E essas fitas rápidas, cheias de ação e com enredos mais simples, caíam no gosto popular, inclusive no Brasil onde Jean-Claude Van Damme acabou virando ídolo daqueles que sempre apreciavam filmes sobre artes marciais. Digamos que ele de certa maneira herdou o público que antes curtia os filmes de Bruce Lee e Chuck Norris. Cada público com seu gosto. Enfim, se você faz parte desse público alvo, que curte esse tipo de filme de ação com bem elaboradas lutas, pode assistir sem maiores receios.

Pablo Aluísio.