quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Drácula – Uma História de Amor Eterno

Título no Brasil: Drácula – Uma História de Amor Eterno
Título Original: Dracula: A Love Tale
Ano de Lançamento: 2025
País: França
Estúdio: EuropaCorp
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson
Elenco: Caleb Landry Jones, Christoph Waltz, Zoë Bleu Sidel, Matilda De Angelis, Guillaume de Tonquédec, Ewens Abid

Sinopse:
Nesta nova adaptação do clássico de Bram Stoker, o conde Drácula é apresentado sob uma perspectiva profundamente romântica e trágica. Após perder o grande amor de sua vida, ele atravessa séculos marcado pela solidão e pela imortalidade. Quando acredita reencontrar sua amada em outra mulher, Drácula se vê dividido entre o amor eterno e sua natureza monstruosa, enquanto forças humanas e sobrenaturais se aproximam para destruí-lo. O filme enfatiza o conflito emocional, a paixão e o peso do tempo sobre a alma do vampiro.

Comentários:
Depois de um bom tempo sem dirigir um filme, o cineasta Luc Besson retornou para assinar essa nova versão cinematográfica de Drácula, o clássico eterno escrito por Bram Stoker. Fui com boa vontade assistir a esse novo filme, sem preconceitos. Infelizmente deixou a desejar em vários pontos. Desde a primeira cena fica bem evidente que o diretor tentou seguir os passos de Francis Ford Coppola em seu filme "Bram Stoker’s Dracula" de 1992. Digo e repito, esse foi o filme definitivo sobre Drácula. Nada melhor foi feito antes e nem depois de seu lançamento (que tive a honra de assistir no cinema, na época). Assim o diretor francês já largou em desvantagem. Ao invés de tentar algo novo e original, ele apenas tentou copiar Coppola. Não ficou nada interessante de assistir. Vai funcionar, talvez, para a nova geração que nunca viu o filme que foi copiado, mas para quem é cinéfilo veterano, não tem jeito, vai ficar tudo meio constrangedor. Também não gostei desse ator Caleb Landry Jones. Ele é tosco e não tem o refinamento que o papel exige. Já Christoph Waltz surge sem novidades. Ele é bom ator, mas está se repetindo, filme após filme. Seu papel de um padre inexiste no livro original e basicamente surge no lugar de Van Helsing. Outro erro dessa adaptação. Personagens tão importantes não devem ser retirados de nenhuma adaptação. Assim deixo a marca de decepção. Esperava algo melhor, ainda mais vindo de Luc Besson, um diretor de que gosto muito. 

Pablo Aluísio. 

A Mosca da Cabeça Branca

Título no Brasil: A Mosca da Cabeça Branca
Título Original: The Fly
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Kurt Neumann
Roteiro: George Langelaan, James Clavell
Elenco: Vincent Price, Patricia Owens, Herbert Marshall, Kathleen Freeman, Betty Lou Gerson, Charles Herbert

Sinopse: 
Por anos um cientista tenta sem sucesso transportar matéria pelo espaço, indo de um lugar ao outro. A invenção poderia ser revolucionária para o futuro da humanidade. A tentativa se baseia na reconstrução molecular entre câmeras de transporte. Durante uma dessas tentativas porém uma mosca adentra o recipiente de transposição, fundindo o DNA do inseto com o DNA humano, criando nesse processo um ser simplesmente monstruoso!

Comentários:
Esse filme ganhou um selo de cult movie com o passar dos anos. É fato que se trata mesmo de um grande clássico do cinema fantástico do passado. O roteiro e sua direção de arte só ganharam com o passar do tempo e o filme não ficou ridículo após todos esses anos, o que é um feito e tanto! Aliás muito pelo contrário. O que vemos é Hollywood tentando captar o clima original em vários remakes, inclusive o de 1986 que também é uma pequena obra prima. A Mosca da Cabeça Branca tem todos os ingredientes dos filmes fantásticos dos anos 1950. Existe a desconfiança natural com os rumos da ciência, o cientista que não consegue frear seus impulsos, passando por cima da ética e os efeitos nefastos de seus experimentos - em filmes assim isso era representado justamente pelo surgimento de aberrações, monstros sanguinários. Uma maravilha! Não existe nada mais charmoso hoje em dia em termos de cinema do que os antigos - e muito bem bolados - filmes de Sci-fi dos anos 50 e 60. Em última análise essas produções continuam tão influentes hoje em dia como eram na época de seu lançamento! Nesse aspecto chega mesmo a ser genial. Outro aspecto digno de nota é que o filme não abusa dos efeitos especiais e nem da maquiagem. Sempre os esconde, nas sombras, por exemplo, justamente para manter o clima de suspense. Com isso o filme não foi atingido pelo tempo, uma vez que tudo é sutilmente escondido. Caso os efeitos datados fossem colocados mais em evidência o filme perderia e muito. Porém o roteiro foi inteligente o bastante para ser apenas sutil, sugerir na maior parte do tempo, sem apelar para o vulgar. Em suma, é um clássico sem dúvida. Um dos melhores de sua linhagem.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

O Preço de um Covarde

O Preço de um Covarde
Dee Bishop (Dean Martin) é o líder de um bando de assaltantes de bancos no velho oeste. Após uma tentativa frustrada de assalto, todos são presos pelo xerife July Johnson (George Kennedy). Julgados e condenados à forca, não parece mais haver esperanças para os criminosos até o dia em que chega na cidade o carrasco que vai executar o enforcamento. Homem educado, de gestos gentis, ele logo ganha a simpatia de todos. O único problema é que ele na realidade não é quem afirma ser. Na verdade se trata de Mace Bishop (James Stewart) que tentará de todas as formas evitar que seu querido irmão seja enforcado na cidade.

Excelente western com um elenco maravilhoso, além de James Stewart e Dean Martin, a ótima produção conta com as presenças da linda Raquel Welch (no auge de sua beleza) e Andrew Prine. A primeira coisa que chama a atenção é o próprio personagem de James Stewart. Ele é um ladrão, tal como seu irmão, assalta bancos e mente o tempo todo, mas mesmo assim não deixa de ser charmoso e fascinante para os moradores da região. James Stewart geralmente interpretava papéis de homens virtuosos, íntegros, éticos e esse Mace Bishop é uma exceção nessa linha. Aqui ele é um vilão disfarçado. Um sujeito que se faz de homem honesto para esconder seus objetivos nefastos. Sua atuação é mais uma vez muito digna e marcante. Sem dúvida, um de seus mais interessantes personagens no cinema.

Ao seu lado no elenco, o cantor Dean Martin mais uma vez não compromete. É curioso porque muitos decretaram o final de sua carreira no cinema após se separar de Jerry Lewis. Ledo engano. Martin conseguiu superar essa separação e ao longo dos anos construiu uma sólida filmografia própria, solo, com alguns filmes realmente maravilhosos. Aqui ele interpreta o irmão caçula Bishop. No fundo tudo o que deseja é escapar das garras da lei para ter um novo recomeço em algum lugar onde possa finalmente ter paz e tranqüilidade. Martin surpreende mesmo com sua boa atuação. E pensar que ele foi por anos após uma "escada" para Jerry Lewis em seus filmes de comédia.

O termo “bandolero”, do título original, se refere a um vasto território hostil localizado além do Rio Grande, marco geográfico que separa o México dos EUA, que era nos tempos do velho oeste uma terra de ninguém, dominado por saqueadores e ladrões mexicanos. Não havia lei naquela região. É justamente nesse local onde se passará os eventos mais dramáticos de todo o filme. Em conclusão “O Preço de um Covarde” é mais um momento marcante na rica carreira do saudoso James Stewart, um ator diferenciado que aqui surge em cena em um papel incomum. Simplesmente imperdível. 

O Preço de um Covarde (Bandolero!, Estados Unidos, 1968) Direção: Andrew V. McLaglen / Roteiro: James Lee Barrett, Stanley Hough / Elenco: James Stewart, Dean Martin, Raquel Welch, George Kennedy, Andrew Prine / Sinopse: Dois irmãos tentam fugir das garras da lei na fronteira entre EUA e México. Após atravessarem o Rio Grande são incansavelmente perseguidos pelo zerife Johnson. O problema é que o vasto território é um covil de ladrões e assassinos mexicanos. Quem conseguirá sobreviver a esse lugar tão hostil?

Pablo Aluísio.

Winchester '73

Winchester 73
Lendo a autobiografia do ator Rock Hudson nos deparamos com um capítulo onde ele relembra o lançamento desse western. De como viajou ao lado de James Stewart para promover o filme nas cidades. Na época ele era apenas um coadjuvante de luxo nesse faroeste que tem um ótimo roteiro. E é justamente o roteiro que se destaca nessa produção. Posso afirmar, sem parecer exagerado, que temos aqui um roteiro muito bem escrito, algo bem inovador mesmo. Várias histórias vão sendo mostradas e aos poucos todas convergem para o mesmo local. O roteiro na verdade segue o rifle Winchester 73 que vai passando de mão em mão ao longo do filme. A arma é uma espécie de prêmio que o personagem de James Stewart ganha em um concurso na cidade de Dodge City. Nessa cena temos direito até mesmo a uma aparição do famoso homem da lei Wyatt Earp. O rifle acaba sendo roubado depois, indo parar nas mãos de um grupo Sioux. Depois ele vai parar nas mãos de militares da cavalaria, vira objeto de ostentação de um covarde etc. O fio condutor de todo o enredo então passa a ser justamente esse rifle. E assim várias histórias do velho oeste vão sendo contadas.

Além do bom roteiro, o filme se destaca também pelo excelente elenco. Astros de Hollywood da sua era de ouro estão aqui. O ator James Stewart repete seu tradicional papel de homem íntegro e honesto. Para falar a verdade ele não precisava de muito mais do que isso. Sempre carismático e correto, Stewart liderou um elenco acima da média. O mais curioso é a presença de dois jovens atores que iriam virar grandes astros nos anos que viriam: Rock Hudson e Tony Curtis. O primeiro está quase irreconhecível como um chefe Sioux. Ele atuou no filme de peruca e pintado nas cores tradicionais dos nativos americanos, algo bem fora dos padrões de sua carreira. Já Tony Curtis, muito, muito jovem, faz um soldado da cavalaria no meio de um cerco indígena. Ambos estavam em começo de carreira, tentando um lugar ao sol em Hollywood.

Na época os dois eram contratados da Universal Pictures, que tinha um quadro de treinamento de novos atores. A Universal era conhecida por realizar vários faroestes B, mas aqui caprichou um pouco mais na produção. Isso porque contava com o astro James Stewart como estrela do filme. Assim o estúdio decidiu produzir um faroeste classe A para fazer jus a ele. A empresa cinematográfica sabia do potencial das bilheterias com sua presença. E tudo isso resultou numa produção caprichada. A direção também foi entregue a um cineasta experiente. Anthony Mann foi para James Stewart o que John Ford foi para John Wayne, ou seja, uma bela parceria se firmou entre ambos ao longo dos anos. Aqui a sintonia da dupla funciona novamente. Mann, com mão firme, não deixa o filme em nenhum momento cair na banalidade. Excelente trabalho de direção. Em suma, esse é um daqueles grandes filmes de western da história de Hollywood. Um filme para se ter na coleção.

Winchester '73 (Winchester '73, Estados Unidos, 1950) Direção: Anthony Mann / Roteiro: Robert L. Richards, Borden Chase / Elenco: James Stewart, Rock Hudson, Tony Curtis, Shelley Winters, Dan Duryea / Sinopse: Lin McAdam (James Stewart) vence uma competição de tiro cujo prêmio é um rifle Winchester 73, a melhor arma da época. Após perder sua posse a arma cai nas mãos de várias pessoas ao longo do tempo. Filme indicado ao Writers Guild of America.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Os Jovens Anos de uma Rainha

Título no Brasil: Os Jovens Anos de uma Rainha
Título Original: Mädchenjahre einer Königin
Ano de Lançamento: 1954
País: Alemanha Ocidental / Áustria
Estúdio: Carlton-Film
Direção: Ernst Marischka
Roteiro: Ernst Marischka, Georg Hurdalek
Elenco: Romy Schneider, Karlheinz Böhm, Magda Schneider, Michael Cramer, Josef Meinrad, Helmuth Schneider

Sinopse:
O filme retrata a juventude da Rainha Vitória da Inglaterra, desde sua adolescência até o momento em que assume o trono britânico. Criada sob rígido controle político e familiar, a jovem Vitória luta para afirmar sua independência em meio a conspirações da corte, disputas de poder e pressões para manipulá-la. Paralelamente, ela vive seus primeiros sentimentos amorosos, especialmente em relação ao príncipe Albert, enquanto amadurece para assumir o destino que a história lhe reservou.

Comentários: 
É um filme adorável, a tal ponto que a própria Disney comprou seus direitos para lançamento nos Estados Unidos. Nada mais adequado já que as próprias princesas da Disney foram inspiradas em contos e filmes europeus como esse. Historicamente não é nada preciso. E ninguém pediu por algo assim. Esse filme pertence a um estilo cinematográfico que os críticos da época denominaram de drama histórico romântico do pós-guerra. Depois das atrocidades da Segunda Guerra Mundial as pessoas queriam assistir a histórias como essa, romantizadas ao máximo, pura fantasia e luxo! E para Romy Schneider foi a oportunidade de sua vida pois logo após ela foi convidada para interpretar a imperatriz Sissi em uma trilogia de filmes de grande sucesso de bilheteria. Então o que temos aqui é uma película especialmente indicada para o público feminino que deseja assistir a algo leve, romântico, com cenários e figurinos luxuosos, ou seja, literalmente um sonho de princesa. Todas as jovens um dia sonharam com isso e não há nada de errado em pensar assim. Afinal pelo menos os sonhos são lindos. 

Pablo Aluísio. 

Noiva da Primavera

Título no Brasil: Noiva da Primavera
Título Original: June Bride
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Bretaigne Windust
Roteiro: Ranald MacDougall, Eileen Tighe
Elenco: Bette Davis, Robert Montgomery, Fay Bainter, Betty Lynn, Tom Tully, Barbara Bates

Sinopse:
Carey Jackson (Robert Montgomery) é um renomado jornalista de Nova Iorque que após perder seu emprego vai trabalhar numa fútil revista para donas de casa comandada pela editora Linda Gilman (Bette Davis). O problema é que eles tiveram um passado mal resolvido, após um breve, mas ardente romance. Agora precisam passar por cima de tudo, por questões profissionais, o que não vai ser fácil. Filme indicado ao Writers Guild of America.

Comentários:
Antes de qualquer coisa é interessante dizer que se você aprecia o trabalho e a carreira da atriz Bette Davis, esse filme é item obrigatório em sua coleção. Ela está ótima interpretando essa editora de uma revista de vida doméstica que precisa conviver agora com um ex-namorado do passado, um jornalista cínico e mordaz que simplesmente a deixou sem maiores explicações, após um breve romance. E logo no começo de sua nova relação profissional eles precisam viajar até Indiana para cobrir o casamento de um jovem casal da região. Claro, o jornalista vivido por Robert Montgomery acha tudo aquilo um tédio e uma coisa completamente fútil. Porém, como todos, ele precisa trabalhar para viver. E aí, bem no meio da cobertura desse casamento, começam as pequenas provocações, as finas ironias entre ele e a antiga namorada. O roteiro é ótimo e tem excelentes diálogos, alguns inclusive que causam surpresa por causa da época em que o filme foi produzido. Só o final destoa um pouco pois o roteiro infelizmente procura por uma solução banal, que coloca a personagem de Bette Davis numa posição que não condiz muito com o que ela demonstrava durante todo o filme. De qualquer maneira são ecos de moralismo de um tempo passado. Até esse momento chegar o filme é puro deleite para cinéfilos que gostam do cinema clássico de Hollywood.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de dezembro de 2025

A Descoberta das Bruxas - Primeira Temporada

Título no Brasil: A Descoberta das Bruxas
Título Original: A Discovery of Witches
Ano de Lançamento: 2018
País: Reino Unido
Estúdio: Bad Wolf
Direção: Farren Blackburn, Alice Troughton
Roteiro: Kate Brooke, Matthew Graham
Elenco: Teresa Palmer, Matthew Goode, Alex Kingston, Valarie Pettiford, Owen Teale, Trevor Eve

Sinopse:
Diana Bishop, uma historiadora e bruxa relutante, descobre por acaso um manuscrito mágico perdido há séculos enquanto realiza pesquisas na Biblioteca Bodleian, em Oxford. O achado desperta o interesse — e a hostilidade — de bruxas, vampiros e demônios, criaturas que vivem escondidas entre os humanos. Para se proteger e compreender o poder do manuscrito, Diana acaba formando uma improvável aliança com o vampiro geneticista Matthew Clairmont. Juntos, eles mergulham em um mundo secreto repleto de intrigas, antigas leis e conflitos entre espécies sobrenaturais.

Comentários:
Eu sei, eu sei, você muito provavelmente não aguenta mais séries sobre vampiros românticos e atraentes ao estilo "Diários de um Vampiro". Essa durou tanto tempo e teve tantos episódios reprisados que ninguém aguentava mais. OK, eu entendo tudo isso. Entretanto vamos dar mais uma pequena chance para essa nova série chamada "A Descoberta das Bruxas". Eu gostei da primeira temporada e sigo acompanhando a segunda (que aliás é bem melhor do que a primeira). O ponto diferencial é que são poucos episódios em cada temporada e isso tem uma razão de ser. A produção é tão cara e tão caprichada que a produtora decidiu fazer poucos episódios, numa decisão acertada. O material ainda é indicado para jovens adultos, mas os mais velhos podem vir a curtir. Só precisa gostar de vampiros românticos e atraentes! Ops... pois é, tem esse pequeno probleminha. Nada é perfeito! 

Pablo Aluísio. 

Scrubs

Título no Brasil: Scrubs
Título Original: Scrubs
Ano de Lançamento: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: ABC Studios
Direção: Bill Lawrence
Roteiro: Bill Lawrence, Neil Goldman
Elenco: Zach Braff, Donald Faison, Sarah Chalke, John C. McGinley, Judy Reyes, Ken Jenkins

Sinopse:
A série acompanha John “J.D.” Dorian, um jovem médico que inicia sua carreira no Hospital Sacred Heart, enfrentando os desafios e absurdos do dia a dia da medicina. Ao lado de seus colegas e amigos, ele aprende sobre amizade, amor, ética profissional e a imprevisibilidade da vida, tudo com uma mistura única de humor, drama e momentos de reflexão.

Comentários:
Eu assistia essa série "Scrubs" quando era exibida no canal Sony. Achava bem divertida. Com episódios que duravam em média 30 minutos, Scrubs era exibido no final da tarde. Os roteiros seguiam o estilo besteirol, com toda a história se passando dentro de um hospital muito louco mesmo! Até me lembrava de filmes nonsense como "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu" do trio ZAZ. Era bem naquele estilo. Depois de alguns anos no ar foi cancelada. Uma pena. Nunca mais vi mais nada parecido na TV depois disso. Recentemente anunciaram a produção de um filme, com o mesmo elenco e o mesmo estilo da série. Sinceramente falando, acho que não será uma boa ideia. Tudo tem seu tempo e o tempo de Scrubs já se foi... é a vida, não tem jeito. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 20 de dezembro de 2025

O Eternauta

O Eternauta - Primeira Temporada
Outra série que chegou badalada, mas que no final achei bem mais ou menos! É uma série pós apocalíptica rodada na Argentina e baseada em quadrinhos. Bom, os quadrinhos possuem até um certo prestígio entre fãs da nona arte, mas essa série eu sinceramente não gostei muito. Até que a série começa bem, sendo os primeiros episódios levemente interessantes. Um grupo de pessoas bem normais descobrem que algo aconteceu. Uma neve, pelo visto contaminada talvez por radiação, surge no horizonte. Ninguém sabe explicar, mas milhões morreram. Eles, que estão relativamente protegidos dentro de uma casa, decidem sair para entender os acontecimentos, já que todas as emissoras de rádio e televisão saíram do ar. É uma jornada em busca de salvação e conhecimento dos fatos. 

No quadro geral me soou bem cansativa. Fica muito no lenga lenga, nunca parecendo chegar em lugar nenhum. No meio do sono os produtores colocaram umas criaturas, parecendo uns besouros gigantes, para ver se o público acorda, mas não tem jeito, a coisa toda é um tanto sonolenta. Em determinado momento você pensa que tudo será explicado pois parece que a Terra sofreu uma invasão de extraterrestres (os tais besouros), mas nada é muito bem explicado. Assim retornam aqueles personagens chatos fazendo coisa nenhuma. E o espectador vai em frente, tentando ficar acordado no meio do tédio. Enfim, não gostei!

O Eternauta (El Eternauta, Argentina, 2025) Direção: Bruno Stagnaro / Roteiro: Bruno Stagnaro / Elenco: Ricardo Darin, Carla Peterson, César Troncoso / Sinopse: Um grupo de pessoas comuns, que vivem nos subúrbios de Buenos Aires, na Argentina, descobre que algo aconteceu no mundo lá fora, mas não sabem ainda dos fatos. O mundo, definitivamente, parou! 

Pablo Aluísio. 

Medo Real

Medo Real - Primeira Temporada
A Netflix vendeu essa série de terror como a coisa mais assustadora que você poderia assistir em sua vida. Besteira! Marketing rasteiro! A fórmula usada aqui já foi muito esticada, principalmente em canais de documentários sobre crimes como a ID Investigação Discovery. A coisa toda funciona assim: Pessoas que viveram experiências (supostamente) paranormais, relembram os fatos do passado. Em vários episódios apenas duas histórias são contadas. Na primeira um jovem universitário passa a ter alucinações com uma entidade sobrenatural. Conforme ele vai investigando descobre que pode ser a alma atormentada de um soldado morto durante a guerra civil. Esse primeiro lote de episódios achei bem fraquinho. Nada convincente!

Na segunda história uma família compra uma casa maravilhosa no campo por um preço muito barato. Quem conhece filmes de terror sabe que isso pode ser uma péssima ideia. No mínimo houve um crime horrendo dentro da casa em um passado distante. E é exatamente isso que acontece. Os familiares se mudam para sua nova casa. Todo mundo alegre e feliz, mas não demora a se manifestarem entidades falecidas dentro dela. Bom, história batida, coisa que já vimos em dezenas de filmes de terror. E nos filmes, pode ter certeza, a coisa era muito melhor trabalhada. Assim, não sobra muita coisa. O medo real não se mostrou tão real assim! 

Medo Real (True Haunting, Estados Unidos, 2025) Direção: Neil Rawles, Luke Watson / Roteiro: Neil Rawles, Luke Watson / Elenco: Wyatt Dorion, Cooper Levy, Rhys Phillips / Sinopse: Nessa nova série de terror da Netflix o espectador será apresentado a histórias reais do sobrenatural, tudo contado pelas pessoas que as vivenciaram. 

Pablo Aluísio.