Título Original: Dracula: A Love Tale
Ano de Lançamento: 2025
País: França
Estúdio: EuropaCorp
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson
Elenco: Caleb Landry Jones, Christoph Waltz, Zoë Bleu Sidel, Matilda De Angelis, Guillaume de Tonquédec, Ewens Abid
Sinopse:
Nesta nova adaptação do clássico de Bram Stoker, o conde Drácula é apresentado sob uma perspectiva profundamente romântica e trágica. Após perder o grande amor de sua vida, ele atravessa séculos marcado pela solidão e pela imortalidade. Quando acredita reencontrar sua amada em outra mulher, Drácula se vê dividido entre o amor eterno e sua natureza monstruosa, enquanto forças humanas e sobrenaturais se aproximam para destruí-lo. O filme enfatiza o conflito emocional, a paixão e o peso do tempo sobre a alma do vampiro.
Comentários:
Depois de um bom tempo sem dirigir um filme, o cineasta Luc Besson retornou para assinar essa nova versão cinematográfica de Drácula, o clássico eterno escrito por Bram Stoker. Fui com boa vontade assistir a esse novo filme, sem preconceitos. Infelizmente deixou a desejar em vários pontos. Desde a primeira cena fica bem evidente que o diretor tentou seguir os passos de Francis Ford Coppola em seu filme "Bram Stoker’s Dracula" de 1992. Digo e repito, esse foi o filme definitivo sobre Drácula. Nada melhor foi feito antes e nem depois de seu lançamento (que tive a honra de assistir no cinema, na época). Assim o diretor francês já largou em desvantagem. Ao invés de tentar algo novo e original, ele apenas tentou copiar Coppola. Não ficou nada interessante de assistir. Vai funcionar, talvez, para a nova geração que nunca viu o filme que foi copiado, mas para quem é cinéfilo veterano, não tem jeito, vai ficar tudo meio constrangedor. Também não gostei desse ator Caleb Landry Jones. Ele é tosco e não tem o refinamento que o papel exige. Já Christoph Waltz surge sem novidades. Ele é bom ator, mas está se repetindo, filme após filme. Seu papel de um padre inexiste no livro original e basicamente surge no lugar de Van Helsing. Outro erro dessa adaptação. Personagens tão importantes não devem ser retirados de nenhuma adaptação. Assim deixo a marca de decepção. Esperava algo melhor, ainda mais vindo de Luc Besson, um diretor de que gosto muito.
Pablo Aluísio.









