quinta-feira, 3 de julho de 2025

Reacher - Segunda Temporada

Título no Brasil: Reacher - Segunda Temporada
Título Original: Reacher - Season 2
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Amazon Prime
Direção: Sam Hill, Julian Holmes
Roteiro: Lee Child, Nick Santora
Elenco: Alan Ritchson, Robert Patrick, Maria Sten, Serinda Swan, Ferdinand Kingsley

Sinopse:
Jack Reacher (Alan Ritchson) segue seu caminho, vivendo como um nômade que atravessa os Estados Unidos sem lugar certo para se fixar. Só que agora ele precisa resolver um mistério: vários de seus companheiros de farda, do passado em que serviu o exército, estão sendo mortos. Para Reacher se torna uma questão de honra pegar o responsável por todas essas mortes. 

Comentários:
Segue mais ou menos na mesma pegada da primeira temporada. O que não quer dizer que os fãs dessa série vão reclamar. Na realidade esse roteiro tem cheiro e jeito de anos 80. E a série foi feita mesmo para quem cresceu com os heróis de ação do cinema dos anos 80. Aqueles caras fortões que conseguiam vencer um exército inimigo praticamente sozinhos. No caso de Reacher temos um pequeno problema. Sim, ele é um brutamontes, mas pelo menos na mente de seu criador original, ele era também um sujeito inteligente e sagaz. Só que nessa série Reacher usa mais os punhos do que o cérebro enquanto tenta entender e desvendar o mistério envolvendo a morte de vários de seus homens no tempo em que estava no exército dos Estados Unidos. Alguém os está matando e Reacher quer saber quem está fazendo isso e o porquê! Claro, vai sobrar socos, murros e tiros para todos os lados. E os fãs cinquentões que adoravam esse tipo de ação nos anos 80, certamente não vão reclamar de nada! É um produto de nicho, dirigido para um determinado público. E não tem nada de errado nisso. Cada um na sua. Se é o seu caso, aproveite!

Pablo Aluísio.

Nova York Sitiada

Título no Brasil: Nova York Sitiada
Título Original: The Siege
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Edward Zwick
Roteiro: Lawrence Wright
Elenco: Denzel Washington, Bruce Willis, Annette Bening

Sinopse:
Após o rapto pelos militares dos EUA de um líder religioso islâmico, a cidade de Nova Iorque se torna o alvo de crescentes ataques terroristas. Anthony Hubbard (Denzel Washington), o chefe da Força-Tarefa de Combate ao Terrorismo do FBI em Nova York e a agente da CIA Elise Kraft (Annette Bening) se unem para caçar as células terroristas responsáveis ​​pelos ataques. Como os ataques continuam, o governo dos EUA decide declarar a lei marcial, enviando tropas norte-americanas, lideradas pelo general Devereaux (Bruce Willis), para as ruas de Nova York

Comentários:
Rever esse filme hoje em dia chega a ser assustador pois o roteiro de certa forma antecipa muito do que viria a acontecer em Nova Iorque em 2001. A cidade sendo alvo de vários atentados terroristas de proporções inimagináveis. Além do roteiro ter sido profético nesse ponto ainda temos um bom elenco, com atores perfeitamente inseridos em seus personagens. Um exemplo é Denzel Washington, como sempre muito competente em sua caracterização mais intelectual. Como contraponto a ele surge o personagem brutamontes de Bruce Willis, um militar linha dura que não está muito preocupado com agir com cautela, pelo contrário, o que ele pretende mesmo é usar da força e violência de forma irrestrita. Um ótimo filme de ação, muito bem escrito e realizado, que mostrou um cenário de caos para os americanos. Pena que eles próprios não levaram tudo muito a sério, se tivessem previsto aquilo como algo real provavelmente 11 de setembro jamais teria acontecido.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Pearl

Título no Brasil: Pearl
Título Original: Pearl
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos, Nova Zelândia
Estúdio: A24
Direção: Ti West
Roteiro: Ti West, Mia Goth
Elenco: Mia Goth, David Corenswet, Tandi Wright, Matthew Sunderland, Emma Jenkins-Purro

Sinopse:
Pearl (Mia Goth) vive numa fazenda do meio oeste americano no começo do século XX. Um lugar isolado do mundo. O marido foi para o campo de batalha, lutar na Primeira Guerra Mundial. Ela mora com o pai inválido, preso a uma cadeira de rodas e uma mãe frustrada e megera que destrói todos os seus sonhos. E Pearl tem muitos deles. Ela quer ir para Paris, ser dançarina e atriz em filmes de cinema. Só que sua realidade, trágica e triste, logo se torna um grande problema para alcançar seus objetivos de vida. 

Comentários:
Esse filme é um soco no estômago, um chute na cara sem dó e nem piedade! Que roteiro, senhoras e senhores! A história começa bem bobinha, pois a protagonista parece ser mesmo uma daquelas jovenzinhas bobinhas de um passado distante. Ela é sonhadora, tem planos para ser uma estrela de cinema, mas a realidade massacrante de sua vida sempre bate à porta! Mergulhada em uma vida medíocre, de um cotidiano muito triste, ela logo perde a sanidade (o que convenhamos, é bem compreensível, pois todos os seres humanos possuem seus próprios limites). Então ela é jogada de volta a esse mundo cinza após sonhar e sonhar com uma vida melhor, vivendo da dança em filmes mudos. Pobrezinha! E nem precisa pensar muito no que vai acontecer. A crônica policial aliás está cheia desses casos em que pessoas aparentemente normais não aguentam mais a pressão. Surtam completamente! O que sobra disso é muita violência para todos os lados. Sangue escorrendo pelas paredes úmidas! Carne apodrecida de porco cheia de vermes! Essa protagonista tem mais a ver com o mundo real do que muitas pessoas podem pensar. E não posso esquecer de elogiar também a atriz Mia Goth que é simplesmente maravilhosa! A alma dessa história cortante e mordaz! Aplausos para seu trabalho de atuação!

Pablo Aluísio.

Premonição 3

Título no Brasil: Premonição 3
Título Original: Final Destination 3
Ano de Lançamento: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Wong
Roteiro: Glen Morgan, James Wong
Elenco: Mary Elizabeth Winstead, Ryan Merriman, Kris Lemche, Alexz Johnson, Sam Easton

Sinopse:
Um grupo de jovens, prestes a se graduar no ensino médio (High School) vai até o Parque de Diversões. Uma das garotas tem a premonição de que haverá um grave acidente na Montanha Russa. Ela consegue assim salvar meia dúzia de colegas. Conforme o tempo passa esses mesmos jovens acabam morrendo das formas mais terríveis. Pelo visto a morte não aceita mudanças no destino. 

Comentários:
Terceiro filme da franquia de terror "Premonição". O roteiro segue a regra básica dos filmes anteriores. Uma jovem tem uma premonição que salva alguns de seus colegas da escola da morte certa. Só que eles ficam marcados para morrer pois não pode haver mudança no destino de cada um deles. A morte aqui é retratada como uma força da natureza que não pode ser controlada e nem contrariada. Ao chegar o momento da morte não tem jeito, é embarcar para o mundo do além. A edição do filme é boa, inclusive se destacando na cena inicial da montanha russa. Muito bem produzida. O elenco é todo formado de uma moçada bonita, com destaque para a atriz Mary Elizabeth Winstead. Alguns anos depois ela iria se casar com o ator Ewan McGregor. Então é isso, terrorzinho de rotina que mantém a linha dos filmes anteriores, sem maiores inovações. Ao custo de pouco mais de 20 milhões de dólares, renderia mais de 120 milhões nas bilheterias, demonstrando mais uma vez que as franquias de terror adolescentes são mesmo verdadeiras minas de ouro para os estúdios. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Ouro Mal Assombrado

Título no Brasil: Ouro Mal Assombrado
Título Original: Haunted Gold
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Leon Schlesinger Studios
Direção: Mack V. Wright
Roteiro: Adele Buffington
Elenco: John Wayne, Duke, Sheila Terry, Harry Woods, Erville Alderson, Otto Hoffman, Martha Mattox

Sinopse:
Nesse filme John Wayne interpreta John Mason, Ao lado de Janet Carter (Sheila Terry) ele recebe uma carta convidando para ir até uma cidade fantasma onde supostamente existiria uma mina abandonada, com um tesouro escondido em seu interior. Claro que isso também desperta a ganância de bandidos que correm para colocar as mãos na fortuna.

Comentários:
O último filme de John Wayne em 1932 foi "Ouro Mal Assombrado" (Haunted Gold), faroeste dirigido por Mack V. Wright. O mais curioso dessa produção é que o roteiro tinha também elementos de filmes de horror! Foi um dos primeiros filmes de Hollywood que procuravam mesmo reunir dois gêneros cinematográficos em um só! Já que o terror e o faroeste eram bem populares porque não tentar fazer uma produção que tivesse o melhor dos dois lados? E assim foi feito. O mais curioso desse roteiro é que havia também um personagem fantasma que acabava ajudando Wayne e sua companheira em sua aventura mina adentro. Foi a primeira e única vez que Wayne flertou com o terror em toda a sua longa filmografia. Ficou muito interessante, é inegável dizer. Embora é bom também salientar que para os padrões atuais o filme seria mais um suspense com toques sobrenaturais do que um filme mesmo de terror. Afinal era uma produção de matinê e as crianças não poderiam ser assustadas. Coisas da época.

Pablo Aluísio.

Mannaja - Um Homem Chamado Blade

Título no Brasil: Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale

Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.

Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Divórcio Dele, Divórcio Dela

Divórcio Dele, Divórcio Dela
Não deixa de ser uma ironia termos a existência de um filme como esse. Explico. Elizabeth Taylor e Richard Burton casaram e se divorciaram tantas vezes em suas vidas que já até perdemos a conta. Então de divórcio eles entendiam bem. E o filme foi realizado quando eles já estavam maduros, coroas mesmo e... nas portas de um novo divórcio! Foi uma espécie de avaliação do que aconteceu com eles próprios ao longo da vida. A razão que leva um casamento à ruína é exposta sob o ponto de vista do marido e depois da esposa. Dando origem a duas partes bem distintas que se unem para formar um todo bem coerente. A mesma história, mas sob pontos de vista bem diferentes. 

O filme foi produzido inicialmente para ser lançado nos cinemas, mas o corte final se revelou longo demais, com três horas de duração! O estúdio achou excessivo. Então os produtores fizeram um acordo com uma emissora de televisão da época e acabou exibindo o filme em duas partes separadas, uma após a outra, em dias distintos. Primeiro, o fim do casamento no olhar do marido, interpretado por Burton, depois a mesma crise sobre o olhar da esposa, na pele de uma ainda bonita Elizabeth Taylor. Eu gostei do resultado. Tem uma edição bem diferente, com idas e vindas entre passado e presente. Por isso o espectador precisa de atenção redobrada em cada detalhe. É uma linha narrativa muito inovadora para aquela época. Penso que algo assim funcionaria melhor no cinema, já que na TV costumamos perder a concentração. De qualquer forma está valendo. Recomendo a versão definitiva que saiu em DVD nos Estados Unidos. Edição completa, sem cortes. É um bom drama sobre relacionamentos perdidos, à beira da falência completa. 

Divórcio Dele, Divórcio Dela (Divorce His - Divorce Hers, Estados Unidos, 1973) Direção: Waris Hussein / Roteiro: John Hopkins / Elenco: Elizabeth Taylor, Richard Burton, Carrie Nye / Sinopse: Um casamento em crise. A esposa se ressente do marido que não lhe dá a devida atenção e negligencia a vida do próprio filho. O marido, por sua vez, encontra no trabalho uma fuga para não ter que lidar com os problemas de seus relacionamentos pessoais. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 29 de junho de 2025

Cleópatra e Marco Antônio

Cleópatra e Marco Antônio
Quando Júlio César foi assassinado no senado romano, nos idos de março, a jovem rainha Cleópatra decidiu ir embora imediatamente de Roma. Ela temia por sua vida e de seu filho, o legítimo herdeiro de Júlio César. Agindo assim estava mais do que certa. Os que almejavam chegar ao poder máximo em Roma estavam decididos a eliminar seus opositores. O mais ambicioso deles era justamente um dos sobrinhos de César, chamado Caio Otávio. Ele iria se tornar o primeiro imperador de Roma, assumindo o título de Augusto (o divino). 

Cleópatra nunca foi bem aceita pela sociedade romana. As matriarcas das grandes famílias romanas a detestavam. Ela era muito à frente de seu tempo, usava maquiagem e roupas elegantes e sensuais. Também era uma mulher muito inteligente que se recusava a ficar à sombra de qualquer homem, mesmo que esse fosse o grande Júlio César. Submissão não era com ela, de jeito nenhum! As matronas da velha casta viam aquilo com ojeriza. E sem dúvida havia uma rede de difamação e injúria contra ela por todo o (curto) tempo em que viveu em Roma. Assim, quando surgiu a oportunidade, ela nem perdeu tempo. Embarcou em sua frota e retornou para Alexandria, sede de seu trono no Egito. 

Só que Cleópatra, mesmo distante, continuaria a chocar Roma. Principalmente quando boatos começaram a circular de que ela agora estaria envolvida com o General Marco Antônio, que havia sido um dos amigos mais próximos de Júlio César, seu braço direito. Quando César foi assassinado, Marco Antônio, com coragem, foi até o senado resgatar o corpo de seu grande amigo. Carregando ele nos braços, com sua toga romana cheia de sangue, discursou ao povo de Roma. Foi tão marcante que imediatamente explodiu uma rebelião popular na cidade, exigindo a morte dos assassinos de César. Sem saída, os senadores que participaram da conspiração da morte de Júlio César fugiram da cidade. 

Marco Antônio foi alçado ao posto de herói do povo romano, mas agora todos estavam surpresos e chocados com a notícia de que havia se tornado o novo amante da rainha Cleópatra. Não poderia haver maior traição ao morto, tanto da parte do militar romano, como também daquela exótica Rainha do Nilo. Caio Otávio, um homem inteligente e sagaz, percebeu que havia chegado sua oportunidade política. Ele queria o poder máximo! Declarou que tanto Marco Antônio como Cleópatra deveriam ser executados pela traição à memória de Júlio César. E não tardou a reunir as legiões que lhe eram fiéis. Uma grande guerra civil começava a surgir no horizonte de Roma e do Egito. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 28 de junho de 2025

A Casa do Dragão - Segunda Temporada

Título no Brasil: A Casa do Dragão
Título Original: House of Dragon Season 2
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Miguel Sapochnik, 
Roteiro: George R.R. Martin, Ryan J. Condal
Elenco: Emma D'Arcy, Matt Smith, Rhys Ifans, Steve Toussaint, Sian Brooke, David Horovitch

Sinopse:
As casas e os clãs seguem seu caminho de disputa do trono de ferro. E o inimigo não está apenas lá fora, mas dentro das próprias dinastias, onde um parente próximo pode ser o próximo assassino do aspirante ao poder máximo. Segunda temporada exibida originalmente entre junho a agosto de 2024. 

Comentários:
Eu fiquei realmente surpreso com a qualidade dos episódios dessa segunda temporada. Se formos comparar com a primeira, tudo melhorou! Os roteiros estão mais bem escritos, os personagens são bem mais desenvolvidos, não se perde mais tempo com situações desnecessárias e não há mais tentativas de se alongar demais as tramas. Tudo está bem encaixado, enxuto, na medida certa. E os efeitos especiais também melhoraram demais. Para uma série de fantasia com dragões, nada melhor do que ter muitos deles em cena, em combate, tentando esconder sua real natureza, destruindo os exércitos inimigos, etc. Para uma série que começou com a sombra enorme de "Game of Thrones" pairando sobre si, as coisas melhoraram demais! Penso até que temos aqui episódios que superam inclusive o que assistimos na série original. Não é pouca coisa! É sem dúvida um ótimo caminho. Torço para que continue assim. E que venha a terceira temporada agora! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Capitão América: Admirável Mundo Novo

Capitão América: Admirável Mundo Novo 
Eu não sei vocês, mas eu já estou um tanto farto desses filmes de super-heróis da Marvel. É aquele tipo de filme que já saturou demais, entretanto como ainda consegue render boas bilheterias eles vão seguindo em frente, esmigalhando e tirando o último suco desse cana triturada! Aqui temos mais um filme do Capitão América, ou quase isso... Não se trata do personagem original, do Steve Rogers que foi criado por Joe Simon e Jack Kirby na década de 1940 para socar nazistas... nada disso. É outro Capitão América, seu sucessor, um personagem chamado Sam Wilson! Ele tem asas mecânicas e voa... Pois é, temos aqui um Capitão América da cultura Woke! Complicado, mas sigamos em frente...

O filme também traz o Hulk, mas (de novo!) não é o Hulk verde do Stan Lee que estamos acostumados. É o Hulk vermelho, transformação do velho general e agora presidente dos Estados Unidos Thaddeus Ross. Esse personagem é interpretado por um envelhecido e cansado Harrison Ford. Eu sou um espectador de cinema das antigas, que cresceu vendo o Harrison Ford sendo o Han Solo e o Indiana Jones. Aos 82 anos de idade o veterano astro do passado já deveria ter se aposentado. Ele parece muito aborrecido de fazer esse filme, com muita antipatia no rosto. Deveria estar curtindo seus milhões em algum rancho no interior dos Estados Unidos. Chega Ford, vá cuidar dos seus netos nesses anos que lhe restam... você já fez o suficiente na história do cinema. 

Fora isso, nada muito a acrescentar. O roteiro é fraco. O que se salva desse novo e saturado filme da Marvel são os bons efeitos especiais, principalmente quando o Hulk vermelho entra em cena. Aí melhora, mas fique sabendo que tudo termina numa grande pancadaria que parece não ter mais fim. Também pudera, algumas histórias em quadrinhos são exatamente assim. Entre mortos e feridos essa é apenas mais uma produção Marvel de rotina, com tudo de ruim que isso possa significar. 

Capitão América: Admirável Mundo Novo (Captain America: Brave New World, Estados Unidos, 2025) Direção: Julius Onah / Roteiro: Rob Edwards, Malcolm Spellman / Elenco: Anthony Mackie, Harrison Ford, Liv Tyler / Sinopse: Um novo Capitão América precisa enfrentar um novo desafio, nada mais, nada menos do que o Presidente dos Estados Unidos que esconde um grave segredo, ele é na verdade o furioso e perigoso Hulk vermelho! 

Pablo Aluísio.