terça-feira, 1 de maio de 2018

Uma Jornada Para Toda a Vida - Curiosidades

Uma Jornada Para Toda a Vida - Curiosidades
1. O livro escrito por Robyn Davidson quase foi filmado na década de 1980, mas o projeto não foi adiante. Foram muitos anos de tentativas. As atrizes Júlia Roberts e Nicole Kidman estiveram ligadas a projetos anteriores, mas no final não conseguiram transformar o livro em filme. A atriz Mia Wasikowska nem era nascida quando o primeiro roteiro foi escrito.

2. A atriz Mia Wasikowska nunca tinha lidado com camelos antes em sua vida. Ela teve apenas três dias para ser treinado a cuidar desses animais. Apesar da agenda apertada ela conseguiu contar com dicas da própria Robyn Davidson que participou da fase de preparativos para as filmagens.

3. Outro desafio foi ter que lidar com cobras de verdade no set de filmagem na Austrália. Seis cobras foram levadas para as cenas. Além delas a equipe técnica precisou ficar atenta pois nas locações naturais onde o filme foi rodado existia uma grande variedade de serpentes, algumas delas entre as mais venenosas do mundo.

4. A produção custou 21 milhões de dólares. O orçamento foi todo bancado por companhias cinematográficas australianas. O filme chegou às telas inicialmente no país, só sendo lançado dois meses depois na Europa e Estados Unidos. O filme recuperou o investimento e se tornou lucrativo para os produtores.

5. Embora seja uma produção australiana a direção foi entregue ao americano John Curran. Ele já havia dirigido antes o drama histórico romântico "O Despertar de Uma Paixão" com  Naomi Watts e Edward Norton, além de "Homens em Fúria", também com Norton e Robert De Niro. Esse foi seu maior sucesso de bilheteria na carreira.

Pablo Aluísio.

Uma Jornada Para Toda a Vida

Esse filme deveria ser mais comentado. Hoje em dia, com sua exaustiva exibição nos canais Telecine, ele vem sendo aos poucos mais conhecido do público em geral. Conta a história real de uma jovem australiana chamada Robyn Davidson (Mia Wasikowska) numa jornada inusitada. Ela decide atravessar o deserto da Austrália acompanhada apenas por quatro camelos e um cachorro. A aventura logo chamou a atenção da revista National Georgraphic e assim ela acabou ganhando notoriedade e também financiamento para sua viagem. Alguns anos depois (a viagem original se deu durante a década de 1970) a própria Robyn resolveu contar sua epopeia em um livro chamado "Trilhas" (Tracks em inglês). Foi justamente esse relato autobiográfico que serviu de base para o roteiro desse belo filme.

O espectador terá além de uma boa história para conhecer, a fotografia lindíssima da Austrália. Uma ilha de tamanho continental situado na distante Oceania, o lugar reserva algumas surpresas, como uma fauna toda própria e, é claro, seu imenso deserto, que lembra em muito o Oriente Médio. Outro aspecto curioso é que a atriz Mia Wasikowska surge em cena completamente despida de vaidades. Ela está bem ao natural, praticamente sem maquiagem alguma, com roupas surradas e sandálias de dedo. Nada parecida com seus outros papéis no cinema, onde geralmente aparecia em lindos vestidos e figurino luxuoso. Por isso esqueça a imagem dela que você tem em sua mente, como a de filmes como "Alice" ou "Madame Bovary". Aqui ela abraça apenas o essencial, de uma personagem mais do que cativante.

Uma Jornada Para Toda a Vida / Trilhas (Tracks, Austrália, 2013) Direção: John Curran / Roteiro: Marion Nelson, baseado no livro escrito por Robyn Davidson  / Elenco: Mia Wasikowska, Adam Driver, Lily Pearl / Sinopse: Com história baseada em fatos reais, o filme conta a jornada que a jovem Robyn decide rumar, atravessando o deserto inóspito da Austrália. Seu objetivo é cruzar a ilha de costa a costa, chegando ao final da jornada nas águas mornas do Oceano Índico, do outro lado do país. Filme vencedor do Australian Cinematographers Society na categoria de Melhor Fotografia (Mandy Walker). Indicado ao Australian Film Critics Association Awards nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Mia Wasikowska) e Melhor Fotografia.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Amores Clandestinos

Título no Brasil: Amores Clandestinos
Título Original: A Summer Place
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Delmer Daves
Roteiro: Sloam Wilson, Delmer Daves
Elenco: Richard Egan, Sandra Dee, Troy Donahue, Doroth McGuire
 
Sinopse:
O jovem Johnny Hunter (Troy Donahue) conhece uma bela garota, Molly Jorgenson (Sandra Dee), durante um veraneio numa linda ilha turística. O problema para Molly é que seus pais não aceitam, por questões morais e sociais, que o namoro do jovem casal vá em frente. Está armada assim a trama básica do filme "A Summer Place" que no Brasil recebeu o título de "Amores Clandestinos". Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Ator - Revelação Masculina (Troy Donahue). Também premiado pelo Laurel Awards na categoria Melhor Trilha Sonora (Max Steiner).

Comentários:
Esse filme romântico foi um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 50 e elevou a atriz Sandra Dee ao patamar de estrela, campeã de popularidade e ídolo adolescente em plenos anos dourados. O filme é muito didático no sentido de mostrar todo o leque de tabus e preconceitos morais e sexuais que imperavam na sociedade americana da época (se lá nos EUA era assim, imaginem aqui no Brasil como deveria ser atrasado!). A "honra" das jovens de família, a virgindade, o decoro, as convenções sociais que os namorados tinham que seguir à risca, tudo está na tela. O filme é muito romântico e tem uma trilha sonora marcante. Para se ter uma ideia a música tema foi um estouro nas paradas chegando ao primeiro lugar da revista Billboard na versão de Percy Faith. Impossível não conhecê-la até mesmo nos dias de hoje. O roteiro é obviamente açucarado, feito para embalar os amores juvenis da época mas tem também seus méritos, chegando ao ponto de discutir coisas mais sérias como a gravidez na adolescência, por exemplo.

Talvez o maior problema de "Amores Clandestinos", além de sua moralidade totalmente fora de moda nos dias atuais, seja o fraco desempenho do casalzinho de adolescentes que são os protagonistas do filme. Ok, Sandra Dee era um grande fenômeno de popularidade, todas as moças da época queriam ser como ela, mas o fato é que como atriz ela era bem limitada. Seu talento dramático se resumia a fazer beicinhos, um atrás do outro. Pelo menos foi salva por ser carismática e simpática. O mesmo não se pode dizer de seu partner em cena, o inexpressivo galãzinho Troy Donahue que não conseguiu escapar da canastrice completa. Um tipo de ator que se garantia apenas por seu bom visual. O problema é que isso é pouco, ainda mais nesse roteiro onde vários aspectos interessantes poderiam ser bem melhor explorados. O filme foi dirigido por Delmer Daves que havia escrito o roteiro de outro grande sucesso romântico da época, o também clássico "Tarde Demais Para Esquecer". De certa forma "Summer Place" é uma versão adolescente daquele filme estrelado por Cary Grant. Todos os ingredientes estão lá, a impossibilidade de concretizar um grande amor, locações paradisíacas e canções românticas marcantes, de cortar o coração. Por isso indico o filme a quem gosta de produções como essa. Certamente vai aquecer os corações dos mais românticos, desde que eles não sejam exigentes demais com boas atuações.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Tudo o Que o Céu Permite

Título no Brasil: Tudo o Que o Céu Permite
Título Original: All that Heaven Allows
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal International Pictures
Direção: Douglas Sirk
Roteiro: Peg Fenwick, Edna L. Lee
Elenco: Jane Wyman, Rock Hudson, Agnes Moorehead, Conrad Nagel
 
Sinopse:
Cary Scott (Jane Wyman) é uma viúva da alta sociedade, que a despeito dos preconceitos sociais acaba se apaixonando pelo jovem rapaz  Ron Kirby (Rock Hudson), que trabalha como jardineiro em sua casa. Mesmo com a diferença de idade e de já ter filhos adultos ela decide assumir seu novo romance perante toda a sociedade, o que acaba gerando todos os tipos de críticas e comentários maldosos em relação a ela e seu novo romance. Não tarda a aparecer todo tipo de pressão para que ela ponha fim ao seu envolvimento amoroso, considerado escandaloso e indecente pelo moralismo reinante em sua cidade e círculo social. Filme escolhido pela National Film Preservation Board para fazer parte da categoria National Film Registry.

Comentários:
Muito bom esse drama que foca no preconceito que existia (e ainda existe) na sociedade sobre classes sociais diferentes. Após assistir cheguei na conclusão que certas convenções dentro da sociedade não mudaram nada desde que o filme foi feito. Aqui temos um casal formado por uma senhora viúva rica (Jane Wyman) e um jovem e pobre rapaz jardineiro (Rock Hudson). Claro que mesmo apaixonados ambos vão sofrer todo tipo de preconceito da sociedade por causa dessa situação. Além da diferença de idade eles pertencem a classes sociais bem distintas. O filme é muito bem desenvolvido, sutil e inteligente. Joga com a situação e faz o público torcer pelo casal (isso na sociedade americana dos anos 1950, com todos os seus pudores e valores morais rígidos e ultrapassados). O filme é visualmente muito bonito, aproveitando tudo o que é possível da bela paisagem do local onde o personagem de Rock Hudson vive (um moinho antigo, com uma casa de campo e bambis passeando pelo quintal - mais bucólico impossível!).
 
O clima de nostalgia impera e traz muito para o resultado final. "Tudo o que o Céu Permite" foi produzido por causa do grande sucesso de "Sublime Obsessão". Praticamente toda a equipe foi reunida novamente para esse filme (Rock Hudson, Jane Wyman, o diretor Douglas Sirk e o produtor Ross Hunter). Rock tinha especial veneração por esse diretor pois foi o primeiro que deu uma chance de verdade a ele no cinema, quando era um simples iniciante. Também tinha grande amizade por Jane Wyman que, bem mais veterana do que ele nas telas, lhe deu apoio incondicional nesses dois filmes, sendo paciente e prestativa no set de filmagem. O curioso é que após o sucesso de "Tudo o que o Céu Permite" o aclamado diretor George Stevens fez tudo o que era possível para pedir Rock de empréstimo da Universal para rodar com ele na Warner o grande clássico "Assim Caminha a Humanidade". Certamente percebeu que Rock não era mais apenas uma promessa mas sim um grande astro. Enfim, recomendo bastante o filme, principalmente para o público feminino, que certamente terá muito mais sensibilidade para se envolver no excelente enredo. Um romance à moda antiga, com bom roteiro e cenas que mais parecem quadros românticos. Vale muito a pena conhecer.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

O Santo no Castelo Sinistro

Título no Brasil: O Santo no Castelo Sinistro
Título Original: The Saint's Return, The Saint's Girl Friday
Ano de Produção: 1953
País: Inglaterra
Estúdio: Hammer Films
Direção: Seymour Friedman
Roteiro: Allan MacKinnon
Elenco: Louis Hayward, Naomi Chance, Sydney Tafler, Charles Victor, William Russell, Thomas Gallagher

Sinopse:
Com roteiro baseado no conto "The Saint's Girl Friday" de Leslie Charteris, o filme conta a estória do detetive Simon Templar (Louis Hayward), conhecido no submundo como "O Santo". Após a morte de sua namorada ele começa uma série de investigações para descobrir quem seria o assassino. As pistas o levam então a um velho castelo, localizado nos arredores mais sombrios de Londres.

Comentários:
Esse personagem da literatura Pulp chamado "O Santo" foi criado em 1928 por Leslie Charteris. Desde o começo se tornou um sucesso, invadindo as programações de rádio, com novelas encenadas todas as semanas e depois nas telas de cinema. Essa versão cinematográfica aqui é uma adaptação bem tardia, já feita nos anos 1950, quando O Santo já não era mais tão popular, prestes a ser substituído pelas novas gerações pelos super-heróis da DC Comics como o Batman e da Marvel, como o Capitão América, Homem de Ferro, etc. De forma em geral a literatura Pulp (também conhecida como Pulp Fiction) viveu seu auge de popularidade nas décadas de 1930 e 1940, para depois ser deixada de lado. O próprio Santo só voltaria muitos anos depois, já na década de 1970 quando foi interpretado por Roger Moore. Tivemos também uma adaptação nos anos 90. Nada porém supera o charme desses antigos filmes, feitos pela produtora inglesa Hammer. Especialista em filmes com Drácula, a Hammer aqui investiu seu talento na adaptação desse antigo detetive. Até que deu muito certo. Um filme nostálgico que deveria ter sido inclusive refilmado pois a trama é acima da média, muito boa realmente, misturando o clima dos filmes de terror com o estilo noir.

Pablo Aluísio.

O Estranho de um Mundo Perdido

Título no Brasil: O Estranho de um Mundo Perdido
Título Original: X the Unknown
Ano de Produção: 1956
País: Inglaterra
Estúdio: Hammer Films
Direção: Leslie Norman, Joseph Losey
Roteiro: Jimmy Sangster
Elenco: Dean Jagger, Edward Chapman, Leo McKern, Anthony Newley, Jameson Clark, Peter Hammond
  
Sinopse:
Durante exercícios militares das forças armadas britânicas em uma vila remota da Escócia, uma onda de radiação é liberada no meio ambiente. A radioatividade acaba despertando uma estranha criatura que vive nas profundezas. Uma fenda é aberta e cria uma via de comunicação entre o nosso mundo e o desconhecido que vive nas camadas inferiores de nosso planeta.

Comentários:
Um filme de monstro produzido pela sempre ótima Hammer Films. Inicialmente o espectador pode pensar que tudo será feito na base do filão "monstro da semana", mas os diretores optaram por algo mais elegante, bem de acordo com o cinema inglês da época. No centro da trama uma estranha criatura que absorve energia radioativa, crescendo cada vez mais ao ser exposta a elementos de radiação. Era bem em voga naqueles tempos a paranoia da guerra fria onde entrava em primeiro plano o medo de todos os tipos de tecnologias nucleares. Isso acabou criando uma série de filmes sobre monstros radioativos que destruíam cidades e mais cidades. Quem inventou esse filão foram os filmes de Sci-fi americanos, mas logo foram imitados, principalmente pelos japoneses que criaram toda uma indústria em cima desse mesmo tipo de enredo, bastando lembrar do monstrão Godzilla. De uma forma em geral esse "O Estranho de um Mundo Perdido" é bem bacaninha. Claro que envelheceu muito, porém essa mesma característica lhe trouxe um clima de pura nostalgia que é simplesmente irresistível.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 24 de abril de 2018

O Mundo é da Mulher

Título no Brasil: O Mundo é da Mulher
Título Original: Woman's World
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Jean Negulesco
Roteiro: Claude Binyon, Russel Crouse
Elenco: Van Heflin, Lauren Bacall, Clifton Webb

Sinopse:
No mundo corporativo da indústria de carros dos Estados Unidos um jogo de interesses almejando por promoções na carreira acaba envolvendo três casais que vivem em Nova Iorque. Todos precisam mostrar que vivem em casamentos perfeitos e felizes pois o presidente da companhia leva isso muito à sério na hora de promover os executivos de sua empresa. O problema é que por baixo de toda a fachada existem relacionamentos cheios de problemas, prestes a explodir. Tudo devidamente varrido para debaixo do tapete pois o importante mesmo é manter as aparências para subir nos cargos da companhia. Até quando conseguirão manter a farsa?

Comentários:
Para os amantes do cinema clássico a morte recente da atriz Lauren Bacall (1924 - 2014) foi uma triste notícia. Ela era uma das últimas grandes divas da era de ouro de Hollywood que ainda estava viva. Dona de uma dignidade ímpar e uma presença cênica marcante, Bacall não foi apenas uma diva das telas mas também uma excelente atriz que conseguia se sair muito bem em praticamente todos os gêneros cinematográficos, desde comédias românticas, passando por dramas e filmes de suspense ao estilo noir, tudo feito com extrema elegância e bom gosto. Sua filmografia conta com 72 títulos onde esse ecletismo se mostra muito presente. Esse "Woman's World" é mais uma prova de sua versatilidade. Rodado depois do sucesso de "Como Agarrar um Milionário" em que Lauren Bacall contracenou com Marilyn Monroe, é uma produção muito charmosa que infelizmente ficou esquecida após todos esses anos. O roteiro brinca com a posição da mulher no mundo naquela época. Situações bem boladas e inteligentes acabam mantendo o interesse do começo ao fim. Um bom filme com a assinatura do subestimado cineasta Jean Negulesco.

Pablo Aluísio.

Fogo Por Sobre a Inglaterra

Título no Brasil: Fogo Por Sobre a Inglaterra
Título Original: Fire Over England
Ano de Produção: 1937
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Productions
Direção: William K. Howard
Roteiro: Clemence Dane
Elenco: Laurence Olivier, Flora Robson, Vivien Leigh, Raymond Massey, Leslie Banks, Tamara Desni

Sinopse:
Durante o reinado de Elizabeth I da Inglaterra uma série de conspirações rondam a rainha. Nobres ligados à sua irmã Mary, também filha de Henrique VIII, planejam destronar Elizabeth, colocando em seu lugar a católica e mais bem vista pela Espanha, Mary Stuart. Só que Elizabeth também está disposta a fazer de tudo para se manter no poder. Roteiro escrito baseado no romance histórico escrito por A.E.W. Mason.

Comentários:
O filme que fez Hollywood se interessar por Vivien Leigh foi o drama histórico "Fogo Por Sobre a Inglaterra", que se passava nos tempos do reinado da Rainha Elizabeth I. Vivien ficou extremamente bem no filme, com roupas de época. Ela ainda era bem jovem e sua imagem chamou a atenção dos grandes estúdios americanos. O fato desse filme inglês ser exibido nos cinemas dos Estados Unidos serviu como um cartão de visitas da atriz no outro lado do Atlântico. Esse filme também foi um marco na vida pessoal da atriz pois ela conheceu o ator Laurence Olivier com quem iria se casar futuramente. O fato de ambos serem atores, lutando pela carreira em Londres na pequena indústria cinematográfica local, acabou servindo de atração entre eles. O romance não demorou muito a acontecer, até porque Vivien se sentia bem solitária nos primeiros dias na capital britânica. Seus familiares e amigos ficaram no interior e em Londres ela precisou formar um novo círculo de amigo. Era uma nova vida que começava para ela.

Pablo Aluísio.