Título no Brasil: Cavalgada Infernal
Título Original: Take a Hard Ride
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos, Itália, Espanha
Estúdio: Bernsen-Ludwig-Bercovici Production
Direção: Antonio Margheriti
Roteiro: Eric Bercovici, Jerrold L. Ludwig
Elenco: Jim Brown, Lee Van Cleef, Fred Williamson, Catherine Spaak, Barry Sullivan, Dana Andrews
Sinopse:
Depois de vender seu gado na cidade, o dono da fazenda Morgan morre inesperadamente, e seu capataz Pike tem que levar o dinheiro do pagamento de volta para os seus familiares, na região de onde veio. E essa será uma jornada de retorno perigosa pois ele passa a ser seguido por bandoleiros, pistoleiros e ladrões de todos os tipos.
Comentários:
Quando o western spaghetti começava a desaparecer dos cinemas, um grupo de produtores americanos se associou a produtores europeus, italianos e espanhóis, para a produção desse faroeste no melhor estilo spaghetti. O filme até que é bem interessante, diria bom, com destaque para as cenas de ação, todas bem elaboradas. O problema, ao meu ver, vem do fraco desempenho de Jim Brown que deveria ser o suposto astro principal do filme. Só que ele acabou sendo ofuscado por Lee Van Cleef, um veterano ator nesse tipo de produção. Aliás nem só de bandidos e violões viveu sua carreira. Na vida real ele se tornou de fato um ladrão, ladrão de filmes alheios. Costumava mesmo ofuscar todos os "mocinhos" de seus faroestes, se tornando um vilão tão interessante que acabava roubando todas as atenções para si. De resto posso dizer que os fãs de faroeste nessa linha certamente não vão se decepcionar. Todos os elementos que fazem a festa desses cinéfilos estão presentes nessa produção. Pode assistir sem receios.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 19 de maio de 2006
Cinco Revólveres Mercenários
Título no Brasil: Cinco Revólveres Mercenários
Título Original: Five Guns West
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Palo Alto Productions
Direção: Roger Corman
Roteiro: R. Wright Campbell
Elenco: John Lund, Dorothy Malone, Mike Connors, R. Wright Campbell, Jonathan Haze, Paul Birch
Sinopse:
Durante a Guerra Civil, oficiais da Confederação perdoam sob certas condições cinco criminosos e os enviam para o território Comanche para recuperar o ouro confederado apreendido pela União. Eles também precisam capturar um traidor confederado.para cumprir o trato que foi feito. Caso contrário, voltarão para a prisão.
Comentários:
Quem poderia imaginar que Roger Corman, que iria se tornar o rei dos filmes B em Hollywood, iria estrear na indústria de cinema dos Estados Unidos justamente dirigindo um faroeste! E foi justamente isso que aconteceu. Esse foi seu primeiro filme, que aliás tem até uma boa produção para um western dos anos 50, com bonita fotografia realizada em locações no Vale da Morte na Califórnia. O tema novamente vinha de uma história passada na guerra civil americana. Os personagens principais são criminosos, pistoleiros e bandoleiros... ladrões em essência. Eles roubaram o ouro dos confederados e agora, para não encararem uma corda de enforcamento, precisam recuperar toda a fortuna. No caminho encontram um jovem e seu tio, o que lhes causam novos problemas. Filme movimentado, bem roteirizado, inclusive com bons diálogos. Não se parece em nada com o tipo de filme que Roger Corman iria se acostumar a dirigir e produzir ao longo de sua produtiva carreira.
Pablo Aluísio.
Título Original: Five Guns West
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Palo Alto Productions
Direção: Roger Corman
Roteiro: R. Wright Campbell
Elenco: John Lund, Dorothy Malone, Mike Connors, R. Wright Campbell, Jonathan Haze, Paul Birch
Sinopse:
Durante a Guerra Civil, oficiais da Confederação perdoam sob certas condições cinco criminosos e os enviam para o território Comanche para recuperar o ouro confederado apreendido pela União. Eles também precisam capturar um traidor confederado.para cumprir o trato que foi feito. Caso contrário, voltarão para a prisão.
Comentários:
Quem poderia imaginar que Roger Corman, que iria se tornar o rei dos filmes B em Hollywood, iria estrear na indústria de cinema dos Estados Unidos justamente dirigindo um faroeste! E foi justamente isso que aconteceu. Esse foi seu primeiro filme, que aliás tem até uma boa produção para um western dos anos 50, com bonita fotografia realizada em locações no Vale da Morte na Califórnia. O tema novamente vinha de uma história passada na guerra civil americana. Os personagens principais são criminosos, pistoleiros e bandoleiros... ladrões em essência. Eles roubaram o ouro dos confederados e agora, para não encararem uma corda de enforcamento, precisam recuperar toda a fortuna. No caminho encontram um jovem e seu tio, o que lhes causam novos problemas. Filme movimentado, bem roteirizado, inclusive com bons diálogos. Não se parece em nada com o tipo de filme que Roger Corman iria se acostumar a dirigir e produzir ao longo de sua produtiva carreira.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 18 de maio de 2006
Destino Violento
Título no Brasil: Destino Violento
Título Original: The Parson and the Outlaw
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Oliver Drake
Roteiro: Oliver Drake, John Mantley
Elenco: Anthony Dexter, Sonny Tufts, Marie Windsor, Charles 'Buddy' Rogers, Jean Parker, Robert Lowery
Sinopse:
Para fugir de se passado violento e de sua fama de pistoleiro, Billy the Kid (Anthony Dexter) resolve recomeçar sua vida numa pequena cidade distante do velho oeste. Lá encontra o mesmo clima de opressão em que sempre viveu. A cidade é dominada por um rico comerciante e veterano da guerra civil, o coronel Morgan (Robert Lowery) que mantém todos com mão de ferro. Seu principal opositor na cidade é o pregador Jericho Jones (Charles 'Buddy' Rogers), velho conhecido de Billy. Depois da morte covarde dele, finalmente Billy The Kid resolve combater os malfeitores da região mas antes precisa se livrar da perseguição do xerife Pat Garrett, (Bob Duncan) que está em seu encalço, o perseguindo desde o condado de Lincoln.
Comentários:
O famoso Billy The Kid (1859 - 1881) se revelou uma fonte inesgotável para o cinema americano. Centenas de filmes de faroeste foram feitos em torno de sua fama de rápido no gatilho. Infelizmente poucos retrataram o personagem com fidelidade histórica. Na imensa maioria das vezes tudo o que vemos são versões romanceadas de sua vida. Esse western B da Columbia não poderia ser diferente. Os roteiristas aqui resolveram dar um verdadeiro nó nos acontecimentos reais, criando toda um enredo de pura ficção, embora usando do nome de pessoas que realmente existiram como o próprio Billy e o xerife e ex-pistoleiro Pat Garrett. Como se trata de uma produção a ser lançada nas matinês não há maiores preocupações com qualidade de roteiro ou boas atuações. É um bangue-bangue de origem e isso significa que o espectador certamente terá muita ação e duelos mas nada muito além disso. Também vamos convir que filmes assim nunca tiveram a pretensão de se tornarem obras primas do cinema, pelo contrário, o importante era realmente divertir o público. O ator que interpreta Billy The Kid, Anthony Dexter, nunca chegou a se tornar um astro do gênero no cinema mas anos depois encontrou um bom veículo em séries de TV como "Rawhide", "Bat Masterson" e "Chaparral"
.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Parson and the Outlaw
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Oliver Drake
Roteiro: Oliver Drake, John Mantley
Elenco: Anthony Dexter, Sonny Tufts, Marie Windsor, Charles 'Buddy' Rogers, Jean Parker, Robert Lowery
Sinopse:
Para fugir de se passado violento e de sua fama de pistoleiro, Billy the Kid (Anthony Dexter) resolve recomeçar sua vida numa pequena cidade distante do velho oeste. Lá encontra o mesmo clima de opressão em que sempre viveu. A cidade é dominada por um rico comerciante e veterano da guerra civil, o coronel Morgan (Robert Lowery) que mantém todos com mão de ferro. Seu principal opositor na cidade é o pregador Jericho Jones (Charles 'Buddy' Rogers), velho conhecido de Billy. Depois da morte covarde dele, finalmente Billy The Kid resolve combater os malfeitores da região mas antes precisa se livrar da perseguição do xerife Pat Garrett, (Bob Duncan) que está em seu encalço, o perseguindo desde o condado de Lincoln.
Comentários:
O famoso Billy The Kid (1859 - 1881) se revelou uma fonte inesgotável para o cinema americano. Centenas de filmes de faroeste foram feitos em torno de sua fama de rápido no gatilho. Infelizmente poucos retrataram o personagem com fidelidade histórica. Na imensa maioria das vezes tudo o que vemos são versões romanceadas de sua vida. Esse western B da Columbia não poderia ser diferente. Os roteiristas aqui resolveram dar um verdadeiro nó nos acontecimentos reais, criando toda um enredo de pura ficção, embora usando do nome de pessoas que realmente existiram como o próprio Billy e o xerife e ex-pistoleiro Pat Garrett. Como se trata de uma produção a ser lançada nas matinês não há maiores preocupações com qualidade de roteiro ou boas atuações. É um bangue-bangue de origem e isso significa que o espectador certamente terá muita ação e duelos mas nada muito além disso. Também vamos convir que filmes assim nunca tiveram a pretensão de se tornarem obras primas do cinema, pelo contrário, o importante era realmente divertir o público. O ator que interpreta Billy The Kid, Anthony Dexter, nunca chegou a se tornar um astro do gênero no cinema mas anos depois encontrou um bom veículo em séries de TV como "Rawhide", "Bat Masterson" e "Chaparral"
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Pablo Aluísio.
Os Tambores Rufam ao Amanhecer
Título no Brasil: Os Tambores Rufam ao Amanhecer
Título Original: Drums in the Deep South
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Pictures
Direção: William Cameron Menzies
Roteiro: Philip Yordan, Sidney Harmon
Elenco: Guy Madison, Barbara Payton, James Craig, Barton MacLane, Robert Osterloh, Tom Fadden
Sinopse:
Atlanta, 1861. Nas vésperas da eclosão da guerra civil americana dois amigos acabam entrando em lados opostos do conflito. Clay Clayburn (James Craig) entra para as forças confederadas, onde se torna major. Já Will Denning (Guy Madison) se alista nas forças da união. Ambos disputavam a mão da mesma mulher antes da guerra e acabam se encontrando novamente no campo de batalha quando Clay e seus homens tomam o cume da montanha do diabo, de onde promovem ataques de canhões sobre uma importante ferrovia das tropas do general Sherman da União.
Comentários:
Interessante western que mais uma vez explora a guerra civil americana, uma das mais sangrentas da história dos Estados Unidos. Curiosamente o roteiro toma partido dos confederados, dos sulistas, os elegendo como os heróis do filme. Os vilões ficam com os casacos azuis, os ianques da União. Só esqueceram de avisar aos espectadores que os confederados lutavam por, entre outras coisas, a manutenção da escravidão nas fazendas de algodão do sul. E por falar nessas grandes fazendas toda a trama se passa dentro das terras de uma. Do alto da chamada montanha do diabo os membros do pequeno batalhão confederado do major Clay bombardeia dia e noite as ferrovias unionistas. O galã Guy Madison (1922 - 1996) estrela o filme mas quem rouba as atenções é James Craig. Já a jovem starlet Barbara Payton, que interpreta a mocinha Kathy Summers, era tão bonita quanto canastrona. Cheia de caras e bocas não consegue convencer em nenhuma cena em que aparece - e olha que ela tem vários momentos importantes dentro da estória. No geral temos uma produção modesta mas digna, em um filme que diverte acima de tudo apesar dos erros de ideologia em que toma partido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Drums in the Deep South
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Pictures
Direção: William Cameron Menzies
Roteiro: Philip Yordan, Sidney Harmon
Elenco: Guy Madison, Barbara Payton, James Craig, Barton MacLane, Robert Osterloh, Tom Fadden
Sinopse:
Atlanta, 1861. Nas vésperas da eclosão da guerra civil americana dois amigos acabam entrando em lados opostos do conflito. Clay Clayburn (James Craig) entra para as forças confederadas, onde se torna major. Já Will Denning (Guy Madison) se alista nas forças da união. Ambos disputavam a mão da mesma mulher antes da guerra e acabam se encontrando novamente no campo de batalha quando Clay e seus homens tomam o cume da montanha do diabo, de onde promovem ataques de canhões sobre uma importante ferrovia das tropas do general Sherman da União.
Comentários:
Interessante western que mais uma vez explora a guerra civil americana, uma das mais sangrentas da história dos Estados Unidos. Curiosamente o roteiro toma partido dos confederados, dos sulistas, os elegendo como os heróis do filme. Os vilões ficam com os casacos azuis, os ianques da União. Só esqueceram de avisar aos espectadores que os confederados lutavam por, entre outras coisas, a manutenção da escravidão nas fazendas de algodão do sul. E por falar nessas grandes fazendas toda a trama se passa dentro das terras de uma. Do alto da chamada montanha do diabo os membros do pequeno batalhão confederado do major Clay bombardeia dia e noite as ferrovias unionistas. O galã Guy Madison (1922 - 1996) estrela o filme mas quem rouba as atenções é James Craig. Já a jovem starlet Barbara Payton, que interpreta a mocinha Kathy Summers, era tão bonita quanto canastrona. Cheia de caras e bocas não consegue convencer em nenhuma cena em que aparece - e olha que ela tem vários momentos importantes dentro da estória. No geral temos uma produção modesta mas digna, em um filme que diverte acima de tudo apesar dos erros de ideologia em que toma partido.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de maio de 2006
Sanha Diabólica
Título no Brasil: Sanha Diabólica
Título Original: Curse of the Undead
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Edward Dein
Roteiro: Edward Dein, Mildred Dein
Elenco: Eric Fleming, Michael Pate, Kathleen Crowley, John Hoyt, Bruce Gordon, Edward Binns
Sinopse:
Primeiro filme que mistura os gêneros western e terror. No enredo uma pequena cidade do velho oeste é abalada por uma sucessão inexplicável de mortes de jovens mulheres. Todas surgem sem um pingo de sangue em seus corpos atacados. Os crimes surgem justamente após a chegada na cidade de um pistoleiro misterioso, um sujeito que se veste completamente de preto e que apresenta uma grande aversão à luz do sol.
Comentários:
Considerado por muitos o primeiro "Western de terror" da história! A ideia é bem criativa, mostrar um pistoleiro vampiro em uma produção realizada em plenos anos 50. A Universal era especialista em fitas de terror ao estilo Drácula, Frankestein então era natural que tentasse sempre reciclar esse tipo de produção. Como estava também interessada em entrar no lucrativo ramo dos filmes de faroeste o estúdio resolveu unir o útil ao agradável nessa produção que por via das dúvidas foi realizada com orçamento bem modesto. A crítica na época não soube muito bem como reagir a essa mistura de gêneros mas de forma em geral elogiaram a coragem da Universal em realizar um projeto tão fora do comum como esse. Revendo hoje em dia a ideia nem se mostra muito impactante - fruto do advento dos filmes trashs que sempre misturaram todos os gêneros sem muito pudor. Mesmo assim é uma curiosidade e tanto para os filmes de western (e de quebra para os amantes de filmes de vampiros também, pois não é muito comum ver um pistoleiro errante em pleno velho oeste que também é um ser da noite).
Pablo Aluísio.
Título Original: Curse of the Undead
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Edward Dein
Roteiro: Edward Dein, Mildred Dein
Elenco: Eric Fleming, Michael Pate, Kathleen Crowley, John Hoyt, Bruce Gordon, Edward Binns
Sinopse:
Primeiro filme que mistura os gêneros western e terror. No enredo uma pequena cidade do velho oeste é abalada por uma sucessão inexplicável de mortes de jovens mulheres. Todas surgem sem um pingo de sangue em seus corpos atacados. Os crimes surgem justamente após a chegada na cidade de um pistoleiro misterioso, um sujeito que se veste completamente de preto e que apresenta uma grande aversão à luz do sol.
Comentários:
Considerado por muitos o primeiro "Western de terror" da história! A ideia é bem criativa, mostrar um pistoleiro vampiro em uma produção realizada em plenos anos 50. A Universal era especialista em fitas de terror ao estilo Drácula, Frankestein então era natural que tentasse sempre reciclar esse tipo de produção. Como estava também interessada em entrar no lucrativo ramo dos filmes de faroeste o estúdio resolveu unir o útil ao agradável nessa produção que por via das dúvidas foi realizada com orçamento bem modesto. A crítica na época não soube muito bem como reagir a essa mistura de gêneros mas de forma em geral elogiaram a coragem da Universal em realizar um projeto tão fora do comum como esse. Revendo hoje em dia a ideia nem se mostra muito impactante - fruto do advento dos filmes trashs que sempre misturaram todos os gêneros sem muito pudor. Mesmo assim é uma curiosidade e tanto para os filmes de western (e de quebra para os amantes de filmes de vampiros também, pois não é muito comum ver um pistoleiro errante em pleno velho oeste que também é um ser da noite).
Pablo Aluísio.
Ouro da Discórdia
Título no Brasil: Ouro da Discórdia
Título Original: Carson City
Ano de Produção:
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: André De Toth
Roteiro: Sloan Nibley, Winston Miller
Elenco: Randolph Scott, Lucille Norman, Raymond Massey
Sinopse:
O banqueiro William Sharon está desesperado. Um rico carregamento de ouro foi roubado durante o transporte do metal entre duas cidades, Carson City e Virginia City. O grupo de assaltantes acabam ganhando o nome de "Os Bandidos Champagne" por causa de uma peculiaridade muito singular. Após os roubos eles promovem piqueniques com frango frito e muito champanhe. Sharon se convence que apenas o transporte de ouro por ferrovias se tornará seguro mas isso ainda é algo complicado de concretizar. O rico banqueiro então resolve contratar Jeff Kincaid (Randolph Scott) para cuidar da segurança dos transportes e também para providenciar as primeiras medidas para a futura construção de uma estrada de ferro para a região.
Comentários:
Mais um bom western estrelado pelo sempre competente astro Randolph Scott. Esse filme se tornou notório não tanto por suas qualidades referentes ao roteiro ou atuações mas sim sobre o uso de uma nova câmera colorida da Kodak, bem mais leve e com ótimo resultado. Seu uso barateou as produções em cores, o que em pouco tempo deixaria os filmes preto e branco completamente ultrapassados. Para se ter uma ideia do avanço tecnológico, as primeiras câmeras de cinema que filmavam em cores pesavam mais de 500 kgs, tornando sua condução complicada e muito dispendiosa. A Warner então se uniu com a Kodak para o uso de uma câmera bem mais leve e de fácil locomoção. O teste de fogo do novo equipamento aconteceu justamente nesse faroeste pois a equipe técnica do filme levou todo o maquinário para o campo, com o objetivo de realizar cenas externas e tudo sai perfeitamente bem, sem problemas ou contratempos, mostrando que o caminho estava aberto para a produção em larga escala de filmes coloridos, que iriam dominar as telas nos anos seguintes - e cuja hegemonia dura até os dias atuais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Carson City
Ano de Produção:
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: André De Toth
Roteiro: Sloan Nibley, Winston Miller
Elenco: Randolph Scott, Lucille Norman, Raymond Massey
Sinopse:
O banqueiro William Sharon está desesperado. Um rico carregamento de ouro foi roubado durante o transporte do metal entre duas cidades, Carson City e Virginia City. O grupo de assaltantes acabam ganhando o nome de "Os Bandidos Champagne" por causa de uma peculiaridade muito singular. Após os roubos eles promovem piqueniques com frango frito e muito champanhe. Sharon se convence que apenas o transporte de ouro por ferrovias se tornará seguro mas isso ainda é algo complicado de concretizar. O rico banqueiro então resolve contratar Jeff Kincaid (Randolph Scott) para cuidar da segurança dos transportes e também para providenciar as primeiras medidas para a futura construção de uma estrada de ferro para a região.
Comentários:
Mais um bom western estrelado pelo sempre competente astro Randolph Scott. Esse filme se tornou notório não tanto por suas qualidades referentes ao roteiro ou atuações mas sim sobre o uso de uma nova câmera colorida da Kodak, bem mais leve e com ótimo resultado. Seu uso barateou as produções em cores, o que em pouco tempo deixaria os filmes preto e branco completamente ultrapassados. Para se ter uma ideia do avanço tecnológico, as primeiras câmeras de cinema que filmavam em cores pesavam mais de 500 kgs, tornando sua condução complicada e muito dispendiosa. A Warner então se uniu com a Kodak para o uso de uma câmera bem mais leve e de fácil locomoção. O teste de fogo do novo equipamento aconteceu justamente nesse faroeste pois a equipe técnica do filme levou todo o maquinário para o campo, com o objetivo de realizar cenas externas e tudo sai perfeitamente bem, sem problemas ou contratempos, mostrando que o caminho estava aberto para a produção em larga escala de filmes coloridos, que iriam dominar as telas nos anos seguintes - e cuja hegemonia dura até os dias atuais.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 16 de maio de 2006
Matar para Viver
Clássico filme criminal, com um elenco acima da média. Basicamente temos aqui a história de um crime. Nardo Denning (Ray Milland) é um criminoso, acusado de roubo e assassinato, que resolve fugir desesperadamente em direção ao México e no caminho faz de refém Ben Cameron (Anthony Quinn), um pobre rancheiro e sua esposa Margaret (Debra Paget). A intenção é que eles o guiem através do deserto para que o fugitivo alcance o mais rápido possível a fronteira, pois se conseguir deixar os Estados Unidos em direção a alguma cidade mexicana estará finalmente livre das garras da lei de seu país.
O cineasta Allan Dwan conseguia realizar bons filmes mesmo quando lidava com material de qualidade inferior. Um exemplo é esse muito interessante "The River's Edge". O que era para ser apenas um thriller B de suspense e tensão acabou virando um belo estudo psicológico dos três principais personagens. Isso fica bem nítido em Margaret (Debra Paget), que durante o período em que fica refém começa a oscilar entre o seu próprio sequestrador e seu marido, um homem trabalhador mas pobre e sem grandes perspectivas em seu futuro. Ben (Milland), o criminoso, acaba exercendo sobre ela uma indisfarçável fascinação pois é um sujeito durão que não está disposto a aceitar o destino que parece lhe ter sido reservado.
Mesmo sendo um assassino ele acaba despertando algo em Margaret, simplesmente por causa de sua personalidade forte. Sob esse ponto de vista Ray Milland está realmente ótimo em cena, valorizado ainda mais pelas cenas mais viscerais da produção, como a intensa luta corporal final contra Anthony Quinn, esse sim um ator que ficou mais conhecido por causa de suas atuações mais físicas e passionais. Milland, que sempre foi considerado um ator mais refinado, se despe de maiores vaidades para dar mais realidade ao seu papel. Uma ótima caracterização, sem dúvida. Um belo filme, que ultimamente tem sido redescoberto por cinéfilos americanos por causa de sua ótima proposta de desenvolver melhor psicologicamente todos os personagens do roteiro. Acima da média do que era produzido na época nesse nicho cinematográfico.
Matar para Viver (The River's Edge, Estados Unidos, 1957) Estúdio: Twentieth Century Fox / Direção: Allan Dwan / Roteiro: Harold Jacob Smith, James Leicester / Elenco: Ray Milland, Anthony Quinn, Debra Paget / Sinopse: Criminoso procurado pela polícia, decide fugir e para isso pratica mais um ato impensado e perigoso, que colocará em risco a vida de várias pessoas ao seu redor. E tudo isso acaba indo em direção a uma situação de se matar para se viver.
Pablo Aluísio.
O cineasta Allan Dwan conseguia realizar bons filmes mesmo quando lidava com material de qualidade inferior. Um exemplo é esse muito interessante "The River's Edge". O que era para ser apenas um thriller B de suspense e tensão acabou virando um belo estudo psicológico dos três principais personagens. Isso fica bem nítido em Margaret (Debra Paget), que durante o período em que fica refém começa a oscilar entre o seu próprio sequestrador e seu marido, um homem trabalhador mas pobre e sem grandes perspectivas em seu futuro. Ben (Milland), o criminoso, acaba exercendo sobre ela uma indisfarçável fascinação pois é um sujeito durão que não está disposto a aceitar o destino que parece lhe ter sido reservado.
Mesmo sendo um assassino ele acaba despertando algo em Margaret, simplesmente por causa de sua personalidade forte. Sob esse ponto de vista Ray Milland está realmente ótimo em cena, valorizado ainda mais pelas cenas mais viscerais da produção, como a intensa luta corporal final contra Anthony Quinn, esse sim um ator que ficou mais conhecido por causa de suas atuações mais físicas e passionais. Milland, que sempre foi considerado um ator mais refinado, se despe de maiores vaidades para dar mais realidade ao seu papel. Uma ótima caracterização, sem dúvida. Um belo filme, que ultimamente tem sido redescoberto por cinéfilos americanos por causa de sua ótima proposta de desenvolver melhor psicologicamente todos os personagens do roteiro. Acima da média do que era produzido na época nesse nicho cinematográfico.
Matar para Viver (The River's Edge, Estados Unidos, 1957) Estúdio: Twentieth Century Fox / Direção: Allan Dwan / Roteiro: Harold Jacob Smith, James Leicester / Elenco: Ray Milland, Anthony Quinn, Debra Paget / Sinopse: Criminoso procurado pela polícia, decide fugir e para isso pratica mais um ato impensado e perigoso, que colocará em risco a vida de várias pessoas ao seu redor. E tudo isso acaba indo em direção a uma situação de se matar para se viver.
Pablo Aluísio.
Sangue de Pistoleiro
Título no Brasil: Sangue de Pistoleiro
Título Original: Gunman's Walk
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Phil Karlson
Roteiro: Frank S. Nugent, Ric Hardman
Elenco: Van Heflin, Tab Hunter, Kathryn Grant, James Darren, Mickey Shaughnessy, Robert F. Simon
Sinopse:
Um fazendeiro poderoso procura proteger seu filho, um sujeito incontrolável, irresponsável e cruel, de atitudes selvagens e condenáveis. Para livrar ele da cadeia não mede esforços, pagando subornos, coagindo testemunhas e acobertando seu erros até o dia que seus crimes se tornam fora de controle, sérios demais para corrigir.
Comentários:
Viúvo Lee Hackett (Van Heflin), um criador de gado, típico homem forjado no velho oeste, tenta fazer de seus dois filhos, Ed (Tab Hunter) e Davy (James Darren), uma imagem de si mesmo, afinal eles herdarão sua propriedade rural e a criação de gado, a mais bonita da região. O problema é que seu filho Ed é selvagem e desregrado, além de possuir uma péssima índole pessoal. Assim Ed decide ir por outro caminho e resolve se tornar um pistoleiro, numa atitude tomada justamente para afrontar seu velho pai e o irmão, que se revela um modelo para cuidar dos negócios da família. Bom faroeste da Columbia que mostra os problemas familiares enfrentados por um velho e justo criador de gado que acaba tendo muitos aborrecimentos pessoais com seu filho rebelde e fora de controle. Curiosamente o roteiro aposta bastante no conturbado relacionamento entre pai e filho, fruto da época, pois fitas como "Juventude Transviada" com James Dean estavam na ordem do dia. Obviamente Tab Hunter passava longe de ser um novo James Dean, mas até que não se sai mal interpretando seu personagem selvagem e hostil. Anos depois veria sua carreira desmoronar após uma revista de fofocas revelar sua homossexualidade. De qualquer maneira esqueça isso e se divirta pois é um western que sem dúvida vale muito a pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gunman's Walk
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Phil Karlson
Roteiro: Frank S. Nugent, Ric Hardman
Elenco: Van Heflin, Tab Hunter, Kathryn Grant, James Darren, Mickey Shaughnessy, Robert F. Simon
Sinopse:
Um fazendeiro poderoso procura proteger seu filho, um sujeito incontrolável, irresponsável e cruel, de atitudes selvagens e condenáveis. Para livrar ele da cadeia não mede esforços, pagando subornos, coagindo testemunhas e acobertando seu erros até o dia que seus crimes se tornam fora de controle, sérios demais para corrigir.
Comentários:
Viúvo Lee Hackett (Van Heflin), um criador de gado, típico homem forjado no velho oeste, tenta fazer de seus dois filhos, Ed (Tab Hunter) e Davy (James Darren), uma imagem de si mesmo, afinal eles herdarão sua propriedade rural e a criação de gado, a mais bonita da região. O problema é que seu filho Ed é selvagem e desregrado, além de possuir uma péssima índole pessoal. Assim Ed decide ir por outro caminho e resolve se tornar um pistoleiro, numa atitude tomada justamente para afrontar seu velho pai e o irmão, que se revela um modelo para cuidar dos negócios da família. Bom faroeste da Columbia que mostra os problemas familiares enfrentados por um velho e justo criador de gado que acaba tendo muitos aborrecimentos pessoais com seu filho rebelde e fora de controle. Curiosamente o roteiro aposta bastante no conturbado relacionamento entre pai e filho, fruto da época, pois fitas como "Juventude Transviada" com James Dean estavam na ordem do dia. Obviamente Tab Hunter passava longe de ser um novo James Dean, mas até que não se sai mal interpretando seu personagem selvagem e hostil. Anos depois veria sua carreira desmoronar após uma revista de fofocas revelar sua homossexualidade. De qualquer maneira esqueça isso e se divirta pois é um western que sem dúvida vale muito a pena.
Pablo Aluísio.
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