terça-feira, 20 de agosto de 2024

Consciências Mortas

Título no Brasil: Consciências Mortas
Título Original: The Ox-Bow Incident
Ano de Lançamento: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: William A. Wellman
Roteiro: Lamar Trotti, Walter Van Tilburg Clark
Elenco: Henry Fonda, Anthony Quinn, Dana Andrews

Sinopse:
Um rancheiro é supostamente assassinado por três homens nas proximidades de uma pequena cidade do velho oeste. Alarmados pela notícia os moradores formam um grupo de justiceiros que vão até as colinas próximas para encontrar e enforcar os criminosos, ou pelo menos, aquelas pessoas que eles acreditam ser os culpados. E toda essa ira e violência sem freios logo se transforma numa grande tragédia. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme. 

Comentários:
Você não precisa ser formado em Direito. Em algum momento de sua vida você deve ter ouvido a frase "Todos são inocentes até que se prove o contrário". Essa é a base do princípio da presunção da inocência, um dos pilares de um verdadeiro Estado Democrático de Direito. Esse filme, que tem um excelente roteiro, mostra com sua história a importância desse pilar da ciência jurídica. Não foi algo que alguém inventou, mas sim uma construção histórica e social, baseada nas experiências da vida! Não adianta fazer justiça com as próprias mãos, não adianta eleger a violência como solução para a criminalidade dentro de uma sociedade. E jamais se deve deixar nas mãos de um grupo de imbecis a realização da justiça. O que vemos acontecer nesse filme é a tragédia que surge quando esses princípios jurídicos são deixados de lado por um grupo que se auto intitula dono da verdade, do bem e da honestidade. Sempre desconfie de pessoas assim! Já conhecemos bem como termina uma história dessas. E a vemos se repetir, lamentavelmente, nos dias atuais. Pelo visto essas pessoas brutalizadas e ignorantes nunca vão mesmo aprender com as lições que a História nos deixou. 

Pablo Aluísio.

6 comentários:

  1. Se com todo aparato jurídico atual, nos EUA, pessoas inocentes ainda são condenadas à cadeira elétrica, imagine nesse caso do filme em questão.

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  2. Pablo:
    Estou re-assistindo O Agente Elvis, e nada me tira da cabeça que se o Elvis estivesse vivo ele ja teria visto essa animação umas oitocentas vezes, compulsivo como era. Ele iria adorar ser retratado como aquele agente, inclusive como um marido fiel, quase casto. Que pena que isso nunca será possível.

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  3. Eu acredito que o mundo vem regredindo... a burrice impera, basta ver que um filme de 47 é mais relevante do que o pensamento que ronda por aí, nas caverna da ignorância.

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  4. Então, eu gostei dessa série animada. Mas a maioria dos fãs chatos de Elvis não gostaram. Os mais velhos reclamaram muito, tanto que a série já foi cancelada, injustamente no meu ponto de vista.

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