quarta-feira, 3 de novembro de 2021

A Batalha do Rio da Prata

Título no Brasil: A Batalha do Rio da Prata
Título Original: The Battle of the River Plate
Ano de Produção: 1956
País: Inglaterra
Estúdio: Powell Pressburger Productions
Direção: Michael Powell, Emeric Pressburger
Roteiro: Michael Powell, Emeric Pressburger
Elenco: John Gregson, Anthony Quayle, Ian Hunter, Jack Gwillim, Bernard Lee, Anthony Bushell

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial três cruzadores da Marinha Real Britânica (H.M.S. Exeter, H.M.S. Ajax e H.M.N.Z.S. Achilles) saem na caça do encouraçado alemão Graf Spee que está afundando navios mercantes no Atlântico Sul. Após encurralar a máquina de guerra de Hitler nas águas internacionais perto da fronteira do Uruguai com a Argentina, o Graf Spee foge em direção ao Rio da Prata onde se dará a batalha definitiva da embarcação nazista. Filme indicado ao BAFTA Awards nas categorias de Melhor Filme Britânico e Melhor Roteiro.

Comentários:
Excelente filme de guerra que narra um evento até bem pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial, uma batalha naval que se travou fora do eixo da guerra, na América do Sul, onde três navios ingleses de menor porte se uniram para destruir um super encouraçado alemão, fortemente armado, que estava afundando navios mercantes civis desarmados nas costas do Atlântico Sul. O roteiro é bem dividido em três atos básicos - no primeiro o espectador entra em contato com o Graf Spee em sua missão de destruir navios ingleses, tentando dessa forma criar um bloqueio completo da Grã-Bretanha, a deixando isolada do resto do mundo. Nesse momento conhecemos o capitão alemão, um sujeito educado, fino e até mesmo cordial com seus prisioneiros inimigos. No segundo ato somos apresentados às tripulações ingleses dos três navios que vão atrás do encouraçado alemão. Por fim, fechando  o filme, chegamos no terceiro ato quando o Graf Spee, fortemente avariado, vai parar no porto de Montevidéu. Sendo o Uruguai um país neutro na guerra criou-se toda uma disputa diplomática entre ingleses e alemães sobre o destino do navio de Hitler. Poderia os ingleses entrarem em águas territoriais uruguaias para dar o golpe final no Graf Spee? Embora interessante essa terça parte final do filme perde um pouco o interesse. De bom mesmo o filme traz a batalha naval em si, com ótima reconstituição dos acontecimentos. Um confronto entre potências pelo domínio dos mares do sul. Vale certamente a indicação para quem aprecia filmes da Segunda Guerra Mundial pois esse é um dos mais interessantes já produzidos.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Psicose

Já que estamos falando de remakes desnecessários, o que dizer desse novo "Psicose"? Eu já tive várias oportunidades de reconhecer o talento de Gus Van Sant. Aliás vou mais além, em minha opinião ele sempre foi um dos mais brilhantes cineastas da geração surgida na década de 1980. São vários os filmes dele que considero verdadeiras obras primas (como "Garotos de Programa", "Drugstore Cowboy" e "Gênio Indomável", entre outros). O problema é que nem sempre de ideias brilhantes vivem os grandes diretores. Visando homenagear o mestre Alfred Hitchcock, um dos maiores diretores de todos os tempos, Van Sant resolveu refilmar o clássico Psicose de 1960 da maneira mais fiel possível. Praticamente recriando quadro a quadro, cena a cena, diálogo a diálogo, um dos grandes suspenses da história do cinema. Nesse ponto chegamos na pergunta essencial. 

Com que finalidade? Para que serve um remake como esse? A versão definitiva já foi realizada, assinada pelo mestre do suspense e é considerada uma obra prima absoluta da sétima arte. Para que tentar refazer a perfeição? Obviamente que aquele que se arrisca a algo assim já teve estar preparado para fracassar. E foi justamente isso que aconteceu com essa nova versão. A crítica odiou e o público não pagou para ver, deixando as salas de cinema vazias. Pior ainda foi a escalação do elenco. Quem conseguiria levar à sério o comediante Vince Vaughn como o sinistro e perturbado Norman Bates? Absolutamente ninguém! A única que escapa é a atriz Julianne Moore que consegue mesmo sobreviver a qualquer coisa! Enfim, se teve o desprazer de assistir, é bem melhor esquecer e se nunca viu, não se preocupe, você não perdeu absolutamente nada! 

Psicose (Psicose, Estados Unidos, 1998) Direção: Gus Van Sant / Roteiro: Robert Bloch, Joseph Stefano / Elenco: Vince Vaughn, Anne Heche, Julianne Moore, Viggo Mortensen, William H. Macy / Sinopse: Norman Bates Trabalha em um pequeno motel de beira de estrada. E ele não é um sujeito normal. 

Pablo Aluísio.

Despedida em Las Vegas

Temos nesse filme o último grande trabalho de atuação de Nicolas Cage. E qual é a história que esse filme nos conta? Ben Sanderson (Nicolas Cage), um roteirista fracassado que perdeu tudo por causa de seu alcoolismo, resolve ir até Las Vegas para literalmente beber até morrer! Em sua trajetória de auto destruição ele acaba encontrando consolo, amizade e amor em uma prostituta chamada Sera (Elisabeth Shue). Juntos eles começam uma jornada de exageros de todos os tipos na cidade do pecado, o lugar onde tudo é perdoado, onde as histórias são esquecidas ou não contadas, na cidade de Las Vegas. Inegavelmente temos aqui um grande filme, provavelmente o melhor momento de toda a carreira do ator Nicolas Cage. Hoje em dia Cage coleciona filmes ruins, mas não se engane. Ele é um ator realmente talentoso. Seu único problema é aceitar filmes péssimos para atuar. Porém quando teve a oportunidade mostrou mesmo qut tinha talento de sobra em cena, como nesse filme.

"Despedida em Las Vegas" tem aquele tipo de roteiro ideal para grandes atuações. Sem uma excelente dupla de atuação a história simplesmente não funcionaria. Felizmente tanto Cage como Shue estão particularmente inspirados em seu trabalho. O cenário não poderia ser mais adequado, uma Las Vegas completamente kitsch e excessiva, mas ao mesmo tempo pouco acolhedora e impessoal. Como se trata de um script desenvolvido completamente para os atores o filme acabou rendendo excelentes frutos para sua dupla central. Os dois personagens centrais são almas perdidas. Estão naquela fase da vida em que tudo já pareceu dar errado. Os sonhos e planos naufragaram. Não resta mais esperanças. Então eles decidem afundar na bebida, em festas sem sentido e em muitos excessos etílicos. Dizem que Cage se embebedou de verdade para fazer várias cenas. Talvez por isso esteja tão convincente. O seu trabalho lhe valeu um merecido Oscar. Então é isso,  "Despedida em Las Vegas" é uma excelente opção caso você esteja em busca de grandes atuações. Também apresenta um roteiro bem humano, visceral e verdadeiro que expõe a fragilidade de uma pessoa buscando o caminho da redenção através de sua própria destruição física e psicológica. Uma jornada sem parada rumo ao fim. 

Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas, Estados Unidos, 1995) Direção: Mike Figgis / Roteiro: Mike Figgis, baseado no romance escrito por John O'Brien / Elenco: Nicolas Cage, Elisabeth Shue, Julian Sand / Sinopse: Um homem decepcionado com sua própria vida parte para uma jornada de excessos e auto destruição em Las Vegas durante um fim de semana alucinado. Filme vencedor do Oscar e do Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (Nicolas Cage).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A Batalha Esquecida

Essa produção da Netflix conta uma história interessante. O palco é a II Guerra Mundial. O ano, 1944. Os aliados já desembarcaram na Normandia, mas ainda precisavam libertar a Holanda, principalmente para ter acesso ao importante porto de Antuérpia. Esse porto seria essencial para a invasão da Alemanha pois por ali iriam passar todo o equipamento de guerra para que os aliados finalmente marchassem em direção a Berlim. Só que a região estava fortemente ocupada pelas tropas nazistas. Não seria algo fácil. O roteiro, muito bem escrito, foca não apenas na operação militar em si, mas em determinados personagens que vivenciaram aquele momento decisivo na história da guerra na Europa.

Uma das personagens centrais é uma garota holandesa. O pai médico trabalha em um hospital para onde soldados alemães são enviados. Só que ele cai em desgraça depois que o filho se une ao grupo de resistência. Outro personagem importante é o filho de um comandante da RAF que acaba caindo em terras alagadas da Holanda, após um pouco forçado de seu planador. E por falar em planadores, essa é a melhor cena do filme, quando eles são atacados em pleno ar por baterias antiaéreas do exército alemão. Outra cena excelente é a final, quanto tropas canadenses partem para cima do exército nazista que ocupava uma região vital para o sucesso dos aliados. Enfim, filme bem realizado, história bem conduzida. Um filme de guerra que recomendo.

A Batalha Esquecida (De slag om de Schelde, Holanda, Bélgica, 2020) Direção: Matthijs van Heijningen Jr / Roteiro: Paula van der Oest / Elenco: Gijs Blom, Jamie Flatters, Susan Radder, Jan Bijvoet / Sinopse: A história da libertação da Holanda durante a II Guerra Mundial, vista sob a ótica de uma jovem holandesa e um piloto inglês da RAF. Roteiro baseado em fatos históricos reais, ocorridos durante a guerra na Europa.

Pablo Aluísio.

The Many Saints of Newark

Como foi a infância e a adolescência de Tony Soprano? Essa pergunta é a premissa desse filme. Com o fim da série e a morte do ator James Gandolfini, a HBO ficou sem sua galinha dos ovos de ouro. A solução encontrada pelos produtores foi retornar ao passado para contar os primeiros anos do mafioso Tony Soprano. O resultado é esse filme que até é muito bom. Começa um pouco disperso, quase sem foco, mas vai se acertando até trazer um final realmente muito bom. Quando a história começa Tony é apenas um garotinho da família Soprano que vive apenas com a mãe e a irmã pois seu pai está preso. Ele adora um tio em particular chamado Dickie Moltisanti que logo se torna chefe do clã, da família. Todos gostam dele dentro do núcleo familiar. Acham ele um homem forte, com pulso firme, mas isso vai se revelar apenas uma frágil fachada.

Na verdade ele tem um temperamento desequilibrado, dado a atos violentos insanos. Não tem o sangue frio necessário para ser o chefão. Dois assassinatos, de pessoas muito próximas a ele, demonstram bem isso. Enquanto o tio vai tropeçando em suas próprias fraquezas, Tony cresce. Ele se torna um adolescente que sonha se tornar jogador de futebol americano profissional, mas isso, de certa forma, parece cada vez mais distante. A máfia surge mais próxima a ele. Além das qualidades de um bom roteiro esse filme ainda tem atores coadjuvantes muito bons. Vera Farmiga interpreta a mãe de Tony. Uma mulher no limte. Ray Liotta é o tio preso que passa a ser conselheiro informal de  Dickie Moltisanti. Em conclusão, gostei bastante do filme. Certamente os fãs de "Os Sopranos" vão gostar ainda mais.

The Many Saints of Newark (Estados Unidos, 2021) Direção: Alan Taylor / Roteiro: David Chase, Lawrence Konner / Elenco: Alessandro Nivola, Vera Farmiga, Ray Liotta, Michael Gandolfini / Sinopse: O filme conta os primeiros anos do futuro mafioso Tony Soprano (Michael Gandolfini) quando ele era apenas uma criança e um adolescente vivendo em Newark, New Jersey. História sobre o passado dos principais personagens da série de sucesso "Os Sopranos".

Pablo Aluísio.

sábado, 30 de outubro de 2021

O Homem nas Trevas 2

Eu já havia considerado o primeiro filme bem interessante. Esse segundo é bem melhor!  Quem viu o filme anterior já conhece o protagonista, um homem velho, cego, mas com treinamento militar especial. Ele foi fuzileiro naval, das tropas especiais. Seu passado consta com crimes de guerra e coisas que ele definitivamente não se orgulha. Agora vive ao lado da filha em uma antiga casa de rancho. A garota, entrando na adolescência, anseia por mais liberdade. Ela quer estudar numa escola normal, conhecer pessoas de sua idade. Mas para o velho homem isso é perigoso, o mundo é perigoso. E ele não está errado em seu pensamento. Ainda mais quando um grupo de criminosos (também veteranos de guerra) invadem sua propriedade na calada da noite. Eles querem a garota. Vão ter que enfrentar o pai dela antes disso.

Gostei do roteiro. Criaram uma segunda linha narrativa envolvendo um médico procurado por policiais. Ele estaria envolvido com tráfico de órgãos. O passado da menina também é bem explorado. Seria o velho homem realmente seu pai? E como não poderia deixar de ser o filme também apresenta bem elaboradas cenas de luta, algumas bem sangrentas. A cena final, com fotografia toda em vermelho sangue, combinou bem. Afinal aquilo que se vê é um verdadeiro banho de sangue realmente. Indico o filme mais para quem gosta de filmes de ação e suspense. Esse veterano casca grossa definitivamente já tem seu lugar nas coleções dos fãs desse tipo de filme.

O Homem nas Trevas 2 (Don't Breathe 2, Estados Unidos, 2021) Direção: Rodo Sayagues / Roteiro: Fede Alvarez, Rodo Sayagues / Elenco: Stephen Lang, Madelyn Grace, Brendan Sexton III / Sinopse: Um velho homem e sua filha precisam se defender quando seu rancho é invadido na madrugada por criminosos violentos e sádicos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Halloween Kills

Halloween é a franquia de filmes de terror que se recusa a morrer. E nessa retomada da abertura dos cinemas pelo mundo esse novo filme dessa velha linha de terror acabou se tornando mais um inesperado sucesso, frequentando a lista dos filmes mais vistos nessas últimas semanas. O filme até que começa bem. O roteiro cria uma ponte de ligação com o primeiro filme que foi lançado lá no distante ano de 1978. Acontece que o assassino Michael Myers está retornando para sua velha casa, onde matou sua irmã. E no caminho de volta acaba reencontrando vítimas que sobreviveram aos seus ataques no passado. E assim ele vai enfrentar todos aqueles que não conseguiu matar, em especial a personagem de Jamie Lee Curtis. Ela agora é uma avó, com problemas de saúde, mas ainda disposta a enfrentar seu antigo inimigo.

A produção tentou contratar o máximo de atores que atuaram no primeiro filme. Faz tanto tempo que os que eram garotinhos no filme original hoje já são quase idosos. Jamie Lee Curtis já está idosa, com longos cabelos brancos. O roteiro derrapa ao tentar seguir esse tipo de cronologia fiel. Isso porque não tem lógica. Se as vítimas do primeiro filme já são idosos hoje em dia o que se dirá do próprio Mike Myers? Ele já estaria com 70 ou 80 anos de idade. Mas isso é ignorado pois ele surge no filme com pleno vigor físico saindo no braço com jovens e tudo mais. Lógica zero. O pior acontece no final do filme. O roteiro tenta colocar Myers como uma espécie de criatura que encarna todo o mal e que por isso seria praticamente imortal. Com um final inconclusivo e absurdo, tudo o que foi mostrado antes no filme perde valor. Só sobra a ganância por mais continuações que estarão por vir.

Halloween Kills: O Terror Continua (Halloween Kills, Estados Unidos, 2021) Direção: David Gordon Green / Roteiro: Scott Teems / Elenco: Jamie Lee Curtis, Anthony Michael Hall, Judy Greer, Andi Matichak / Sinopse: O assassino Mike Myers está de volta para sua velha casa na noite de Halloween. E ele continua a matar todos os que cruzam seu caminho.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Os Últimos Passos de um Homem

O título em inglês, "Dead Man Walking" (literalmente "Homem Morto Caminhando"), é uma expressão usada para os prisioneiros que estão no corredor da morte nos Estados Unidos. Homens que já não possuem mais nenhuma esperança de salvação, quando todos os seus recursos já foram julgados e indeferidos, cuja execução se torna apenas uma questão de tempo. Nesse filme que possui um nítido caráter ativista contra a pena de morte encontramos dois personagens centrais, Matthew Poncelet (Sean Penn), o sujeito que está condenado e Helen Prejean (Susan Sarandon), uma mulher corajosa que luta com todas as suas forças para que ele não seja levado para a câmara onde lhe será aplicada a injeção letal. O roteiro trabalha muito bem com o tema, procurando colocar um certo humanismo em destaque. Embora muito bem escrito temos que admitir também que o roteiro derrapa em certos momentos em uma atitude por demais maniqueísta, tentando trazer alguns aspectos humanos inexistentes para certos criminosos, que em última análise, foram condenados justamente por sua violência e brutalidade.

As vítimas também são colocadas em um segundo plano que incomoda. De repente o criminoso passa a ser visto como alguém puro e bom que está sendo enviado para a morte sem qualquer razão plausível. Sabemos que isso no mundo real não passa de uma grande bobagem. De qualquer maneira, deixando isso de lado, a excessiva manipulação do roteiro, o que temos é outro filme de excelentes atuações, acima de tudo. É fato notório que tanto Sean Penn como Susan Sarandon são atores politicamente muito engajados com programas liberais. Não é surpresa nenhuma que tenham levantado essa bandeira com esse filme. Certos ou errados nas suas convicções políticas o fato é que suas atuações foram reconhecidas pelos membros da Academia. No Oscar ele foi indicado ao prêmio de Melhor Ator e ela venceu como Melhor Atriz, levantando a cobiçada estatueta pela primeira e única vez em sua carreira. Tim Robbins, o marido de Sarandon, outro liberal de carteirinha, também foi indicado ao prêmio de Melhor Direção. Então no saldo geral tudo foi muito positivo para eles. Certamente houve muita celebração também dentro dos diretórios do Partido Democrata, onde ambos são bem atuantes. Assim fica a recomendação do filme. Assista, mas sem deixar de lado a propaganda, muitas vezes excessiva, que o roteiro faz contra a pena de morte.

Os Últimos Passos de um Homem (Dead Man Walking, Estados Unidos, 1995) Direção: Tim Robbins / Roteiro: Tim Robbins, baseado no livro escrito por Helen Prejean / Elenco: Susan Sarandon, Sean Penn, Robert Prosky, R. Lee Ermey / Sinopse: O filme conta a história real de um homem que foi condenado à morte nos Estados Unidos. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor atriz (Susan Sarandon). Também indicado nas categorias de melhor ator (Sean Penn), melhor direção (Tim Robbins) e melhor música original ("Dead Man Walking" de Bruce Springsteen).

Pablo Aluísio.