sexta-feira, 16 de março de 2018

Quando Explode a Vingança

Título no Brasil: Quando Explode a Vingança
Título Original: Giù la testa
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos
Estúdio: Euro International Film (EIA)
Direção: Sergio Leone
Roteiro: Sergio Leone, Sergio Donati
Elenco: Rod Steiger, James Coburn, Romolo Valli, Maria Monti, Franco Graziosi, Antoine Saint-John

Sinopse:
No México, na época da Revolução, Juan Miranda (Rod Steiger), o líder de uma família de bandidos, conhece John Mallory (James Coburn), um especialista em explosivos do IRA que fugiu dos britânicos. Vendo a habilidade de John com explosivos, Juan decide convencê-lo a se juntar aos bandidos em um plano ousado. John, entretanto, faz contato com outros interessados em seus "serviços", pretendendo usar sua dinamite apenas a quem pagar mais.

Comentários:
Rod Steiger fazendo western spaghetti? Pois é, nos anos 60 e 70 isso não foi incomum. Muitos atores americanos foram para a Europa para aproveitar o momento do cinema italiano que estava no auge do sucesso comercial. Nada mal faturar um dinheiro fácil. No caso desse filme havia ainda um outro atrativo de peso, a presença do grande diretor Sergio Leone. Esse cineasta tinha muito prestígio, inclusive nos Estados Unidos, graças a grande qualidade de seus faroestes italianos. O resultado aqui não é tão bom como de seus clássicos, suas obras primas ao lado de Clint Eastwood, mas não pense que se trata de um filme fraco, nada disso. Há ótimos momentos, todos seguindo na linha do estilo do spaghetti, com toda aquela violência estilizada e trilha sonora forte marcando cada cena, cada momento de tensão. Há também uma boa dose de humor que contribuiu ainda mais para seu sucesso de bilheteria nos cinemas da época.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Seven - Os Sete Crimes Capitais

Assisti "Seven" apenas uma vez, há mais de vinte anos, quando o filme chegou nas telas de cinema do Brasil. Claro que gostei bastante. O roteiro era muito bem escrito, uma bem bolada fita policial sobre um assassino em série que matava suas vítimas de acordo com os Sete Pecados Capitais. Os tiras que vão tentar resolver o caso formam uma dupla improvável. O mais velho deles, interpretado por Morgan Freeman, está às portas da aposentadoria. Ele tem apenas mais uma semana de trabalho. Seu novo parceiro é um jovem detetive, na pele de Brad Pitt, que chega para trabalhar ao lado do veterano. O primeiro crime é revelado quando eles encontram um homem absurdamente obeso, com o rosto afundando em um prato de macarrão. Ele teria sido morto por praticar o pecado da gula. A segunda vítima é um advogado, um sujeito que ganha a vida defendendo criminosos, estupradores e assassinos. Ganha a vida mentindo, para deixar nas ruas esses psicopatas, tudo por causa de dinheiro. Seria o pecado da ganância. Depois surge uma modelo, uma mulher extremamente bonita, mas vaidosa ao extremo, apaixonada por si mesma. Ela morre em uma cena de crime muito parecida com a morte de Marilyn Monroe, numa cama de lençóis brancos, segurando um telefone. O cerco vai se fechando e sobram apenas dois pecados: ira e inveja. Esses dois pecados capitais vão ser decisivos na cena final, quando os detetives entram em um jogo armado pelo serial killer. Um final realmente arrebatador - dependendo, é claro, do seu ponto de vista.

O diretor David Fincher criou uma espécie de filme noir moderno. As ruas são sujas, está sempre chovendo (com ecos de "Blade Runner") e tanto o assassino como suas vítimas vivem em ambientes decadentes, imundos. O personagem de Pitt é impulsivo, algumas vezes violento, e não pensa muito antes de agir. O extremo oposto de Freeman, sempre racional, tentando descobrir os próximos passos do assassino. É curioso essa diferença entre eles pois apesar de ser um clichê dos filmes de duplas policiais, até que funciona muito bem. Gwyneth Paltrow, que interpreta a esposa do tira de Brad Pitt, está no filme por motivos óbvios. Ela era namorada do astro galã na época, causando sensação nas revistas de fofocas. O estúdio então pensou que seria uma boa promoção colocá-la no elenco.

Por fim cabe ressaltar o papel de Kevin Spacey no filme. Ele é o vilão, o serial killer dos sete pecados capitais. Hoje em dia Spacey caiu em desgraça por causa das várias acusações de assédio sexual (inclusive contra menores de idade). Algo que provavelmente vai destruir sua carreira. Não deixa de ser uma grande pena porque ele sempre foi um grande ator, como bem demonstrado aqui nesse Se7en. Ele demora praticamente dois terços do filme para aparecer, mas quando finalmente surge na tela acaba roubando as atenções. A cena final, com eles no deserto, no meio daquelas grandes estações de energia, é um primor de ironia e humor negro (sem tentar ser engraçado, é bom frisar). No fim de tudo Morgan Freeman fala uma frase de Ernest Hemingway, que apesar dele próprio não acreditar muito nela, fecha com chave de ouro esse roteiro acima da média. Um grand finale, sem dúvida.

Seven: Os Sete Crimes Capitais (Se7en, Estados Unidos, 1995) Direção: David Fincher / Roteiro: Andrew Kevin Walker / Elenco: Morgan Freeman, Brad Pitt, Kevin Spacey, Gwyneth Paltrow / Sinopse: Dois policias tentam descobrir a identidade de um assassino em série que mata suas vítimas de acordo com os sete pecados capitais (gula, luxúria, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja). Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Edição (Richard Francis-Bruce). Também indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Roteiro Original (Andrew Kevin Walker).

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 14 de março de 2018

Assassinato em Gosford Park

Robert Altaman encontra Agatha Christie? Quase isso. Na verdade o roteiro desse filme foi baseado numa estória criada pelo próprio Altman e não pela famosa escritora inglesa. Isso não quer dizer que seja totalmente original. Na verdade Altman aqui praticamente cometeu um plágio mesmo, criando um enredo que copiava em praticamente tudo as tramas de mistério de Christie. E como se deu isso? Copiando a "fórmula" da escritura. A coisa é simples, coloque um grupo de personagens em um ambiente restrito (pode ser um trem, um barco de cruzeiro ou como no caso aqui uma velha mansão) e depois revele um crime, um assassinato. A partir desse ponto basta apenas jogar com a real identidade do assassino, que no fim das contas pode ser qualquer um dos personagens. Joguinho de mistério. A grande original nesse tipo de enredo, obviamente, sempre foi a Agatha Christie. Altman aqui apenas a copiou sutilmente (ou nem tanto).

No filme temos um jantar de ricaços sendo organizado.Tudo se passa na década de 1930. Sir William McCordle e sua família recebem um grupo de milionários. A fina flor da sociedade da costa leste dos Estados Unidos. Apenas barões. Tudo vai correndo bem naquele estilo de falsidade grã fina até que um corpo é encontrado. Um homem está morto! Pronto, quem poderia ser o assassino? Não disse que seguia basicamente a fórmula dos livros de Agatha Christie? Pois então... O curioso é que esse filme apesar de ser bom e interessante, acabou seguindo a sina de muitos filmes de Robert Altman, ou seja, ser muito elogiado pela crítica, mas ignorado pelo público. O filme custou 20 milhões de dólares, mas só faturou 1,4 milhão em bilheteria. Tremendo fracasso comercial. Mesmo assim acabou levando um Oscar importante para casa, o de melhor roteiro. Pois é, algumas vezes ser levemente desonesto, copiando a ideia original dos outros, pode também dar bons frutos, inclusive sendo premiado pela Academia.

Assassinato em Gosford Park (Gosford Park, Estados Unidos, Inglaterra, 2001) Direção: Robert Altman / Roteiro: Julian Fellowes, Robert Altman / Elenco: Clive Owen, Helen Mirren, Maggie Smith, Ryan Phillippe, Michael Gambon, Kristin Scott Thomas, Charles Dance, Stephen Fry, Emily Watson / Sinopse: Grupo de milionários se reúnem numa sofisticada e bonita mansão localizada no campo. Todos estão lá para um jantar fino e refinado, mas a sofisticação acaba quando um corpo é encontrado. Houve um assassinato e o assassino se encontra entre eles. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Direção. Indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Watson), Melhor Atriz Coadjuvante (Maggie Smith), Melhor Direção (Robert Altman), Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original.

Pablo Aluísio.

American Pie

Esse filme é um lixo comercial que fez muito sucesso em seu lançamento, ao ponto inclusive de gerar sete continuações igualmente ruins. Esse estilo de comédia vulgar já não era novidade nenhuma quando o primeiro filme chegou nos cinemas. Desde "Porky´s" Hollywood vinha se especializando nesse tipo de humor mais picante que fazia graça com piadas sexuais e situações constrangedoras, algumas bem ruinzinhas. A verdade pura e simples é que você precisa estar na idade certa para gostar desse tipo de filme. 

Provavelmente com mais de 16 anos você conseguirá enxergar o que esse filme é na realidade: uma tremenda porcaria! No meio das situações nada engraçadas surge um ou outro momento que vá lhe fazer dar um pequeno sorriso amarelo que logo vai passar quando você se lembrar que pagou para assistir a esse produto descartável. No elenco nada de relevante a não ser um bando de atores jovens, nenhum particularmente famoso ou talentoso. No saldo geral tudo se resumirá em você perder seu tempo e dinheiro, o que convenhamos não é nada interessante.

American Pie: A Primeira Vez é Inesquecível (Estados Unidos, 1999) Direção: Paul Weitz, Chris Weitz / Roteiro: Adam Herz / Elenco: Jason Biggs, Tara Reid, Chris Klein, Thomas Ian Nicholas / Sinopse: Pornochanchada norte-americana cujo humor nasce de situações envolvendo sexo e picardias com jovens. Primeiro filme de uma longa franquia.

Pablo Aluísio

terça-feira, 13 de março de 2018

Irmãos de Guerra

Assisti na HBO quando foi exibida pela primeira vez no Brasil. O que dizer dessa minissérie? É excelente, com ótima reconstituição histórica, procurando ser o mais fiel possível aos acontecimentos reais. Também pudera, tudo foi produzido por Steven Spielberg (dispensa maiores comentários) e Tom Hanks (pupilo do mestre, seguindo seus passos como produtor executivo de sucesso). No enredo acompanhamos a companhia Easy, grupo de paraquedistas das forças aliadas que eram geralmente deslocados para além das linhas inimigas. Em jogo a invasão da Alemanha, já carcomida e praticamente derrotada, nos últimos dias da guerra.

Obviamente o roteiro explora a figura dos soldados, mas curiosamente não elege nenhum deles para ser uma espécie de protagonista. Assim as histórias são contadas sem um foco permanente, sempre sob uma visão mais coletiva da situação. A minissérie teve 10 episódios, exibidos entre setembro e novembro de 2001. Não houve uma segunda temporada porque isso não estava mesmo nos planos de Spielberg. Foi mais um caso de se contar uma boa história sem se preocupar em transformar tudo em franquia comercial. O mais importante foi mesmo o resgate histórico. Quem acabou ganhando foi o público que foi presentado com uma das melhores séries sobre a II Guerra Mundial. Se ainda não assistiu não deixe de conferir.

Irmãos de Guerra (Band of Brothers, Estados Unidos, 2001) Direção: David Frankel, Mikael Salomon, Tom Hanks / Roteiro: Stephen Ambrose, E. Max Frye / Elenco: Scott Grimes, Damian Lewis, Ron Livingston / Sinopse: O filme conta a história real da companhia Easy. Grupo de paraquedistas americanos que cumpriram diversas missões especiais durante a II Guerra Mundial, com destaque para sua atuação na batalha das Ardenas. Premiado com o Globo de Ouro na categoria de Melhor Minissérie.

Pablo Aluísio.

Códigos de Guerra

Poderia ter sido um bom filme de guerra. A premissa é das mais interessantes. Durante a II Guerra Mundial os americanos usaram a língua Navajo como código para a transmissão de planos e ordens para o front. Ora, isso soava para os alemães como um código indecifrável mesmo, até porque as línguas nativas das tribos indígenas do velho oeste eram faladas por poucas pessoas, até mesmo entre os descendentes Navajos. Assim o filme se desenvolve em torno dessa curiosidade histórica que teve sua importância para a vitória dos aliados na guerra. O roteiro foca bem em dois personagens, dois combatentes do exército, um branco interpretado por Nicolas Cage e um índio interpretado por Adam Beach.

O problema básico dessa fita é que a direção foi entregue ao mestre dos filmes de ação John Woo, o que criou a expectativa de que haveria excelentes cenas de combate no filme. Tudo em vão. Woo entregou um filme muito morno nesse aspecto. Mais do que isso, acabou perdendo o fio da meada, deixando o filme cair em um marasmo e em um tédio que acabaram com as expectativas do público. No final o que restou foi um filme de guerra com pouco teor de ação (o que é um absurdo por si mesmo). Cage também não convence como um soldado americano na II Guerra Mundial. Com muitos maneirismos irritantes ele jogou por terra qualquer verossimilhança que se poderia esperar. É um filme bem chato, arrastado, que apesar da premissa interessante nunca cumpre o que promete, sobrando apenas aborrecimento e sensação de perda de tempo.

Códigos de Guerra (Windtalkers, Estados Unidos, 2002) Direção: John Woo / Roteiro: John Rice, Joe Batteer / Elenco: Nicolas Cage, Adam Beach, Peter Stormare / Sinopse: Nicolas Cage interpreta um G.I. Joe (um soldado americano) que durante a II Guerra Mundial participa do uso da língua nativa dos Navajos para comunicação. Um verdadeiro código longe do alcance dos alemães. Roteiro baseado em fatos históricos reais.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Projeto Flórida

O diretor Sean Baker juntou um grupo de crianças (nenhuma delas profissional) e ligou a sua câmera para contar uma estória bem cativante. Tudo se passa em Orlando, na vizinhança pobre de um grande parque de diversões da Disney. E lá que vive a garotinha Moonee. Ao lado de seu grupinho de amiguinhos ela passa o dia perambulando pelas ruas onde mora, fazendo todo tipo de traquinagens. Sua mãe tenta ganhar a vida de todas as formas possíveis. Mãe solteira, vivendo de aluguel em um daqueles motéis de beira de estrada, ela vai vivendo um dia de cada vez. O roteiro explora assim o cotidiano dessas famílias pobres dentro desse motel de quartos baratos. O gerente do lugar é um sujeito bacana chamado Bobby (Willem Dafoe) que entende as dificuldades daquelas famílias, mas que precisa também defender os interesses do lugar, cobrando os aluguéis atrasados, etc.

A mãe que foi presa no passado ganha alguns trocados vendendo perfumes falsificados na frente dos resorts. Afinal turistas sempre são patos mais fáceis de pegar. Quando a grana se torna ineficiente até mesmo para pagar o aluguel, ela decide ir por outro caminho, se prostituindo no próprio quarto onde mora. Enquanto atende os seus clientes a filha pequena fica escondida dentro do banheiro. Uma situação horrível para uma criança. Apesar desse drama todo o filme tem uma pegada até leve. Sean Baker parece mais interessado em mostrar a breguice artificial da Flórida, com todos aqueles prédios pintados em cores berrantes e a cafonice das lojas da região. A própria Disney World é retratada como algo kitsch, brega, que só interessa aos turistas estrangeiros (os brasileiros em especial são citados no roteiro com ironia, imagine!). Então é isso. Um bom filme, bem humano, que arrancou uma indicação ao Oscar para Willem Dafoe no seu papel de Bobby, o gerente boa praça. Um dos atores mais talentosos de sua geração, a indicação foi bem merecida, pois ele é inegavelmente uma das almas desse filme.

Projeto Flórida (The Florida Project, Estados Unidos, 2017) Direção: Sean Baker / Roteiro: Sean Baker, Chris Bergoch / Elenco: Willem Dafoe, Brooklynn Prince, Bria Vinaite / Sinopse: O filme mostra o dia a dia e o cotidiano de um grupo de famílias pobres da Flórida. Vivendo ao lado do "mundo dos sonhos" da Disney World, elas vão vivendo um dia de cada vez, mesmo com os inúmeros poblemas de falta de dinheiro e perspectivas para o futuro. Filme indicado ao Oscar, ao BAFTa e ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Dafoe).

Pablo Aluísio.

Doce Novembro

Não sei exatamente qual é o problema do Keanu Reeves, mas percebo que ele quase sempre soa apático nesse tipo de filme romântico. Já deu para perceber depois de todos esses anos que ele sempre funcionou melhor em filmes de ação ou ficção. Quando o roteiro exige demonstrar calor humano ou paixão, em filmes de amor, sua atuação deixa muito a desejar. É foi justamente isso o que aconteceu nesse "Doce Novembro". O filme conta a história de um protagonista desiludido com a vida amorosa. Faz tanto tempo que ele se apaixonou pela última vez que já entrou na fase de não ligar mais para relacionamentos.

As coisas mudam quando conhece Sara (Charlize Theron). Ela propõe que eles fiquem juntos durante um mês, para ver se darão certo como casal. Bom, se um homem continua apático com um mulherão como Charlize Theron de lado, realmente a coisa anda bem complicada. O roteiro assim vai mostrando o casal se curtindo até que acontece algo inesperado (e que obviamente não irei revelar por aqui para não dar spoiler). Só digo que o filme tenta uma meia volta para o drama, porém sem muito êxito. De qualquer forma, mesmo sem uma química adequada para a dupla central de atores, ainda há boas coisas a conferir nesse romance cinematográfico sem muita paixão. Uma delas é a bonita fotografia providenciada por Edward Lachman. Pelo menos nisso se acertou pois o filme ficou com um visual realmente bem bonito.

Doce Novembro (Sweet November, Estados Unidos, 2001) Direção: Pat O'Connor / Roteiro: Herman Raucher, baseado no romance escrito por Paul Yurick / Elenco: Keanu Reeves, Charlize Theron, Jason Isaacs / Sinopse: Nelson Moss (Keanu Reeves) é um homem frustrado na vida amorosa. Quando ele conhece Sara Deever (Charlize Theron) resolve tentar novamente. Dar uma nova chance ao amor. Eles decidem namorar por um mês para ver se darão certo como casal. Tudo corre bem até um acontecimento inesperado muda os rumos do relacionamento. 

Pablo Aluísio.