quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ray Charles - Hit The Road Jack

Ray Charles era cego mas não era bobo! Ao longo de sua vida colecionou uma infinidade de namoradas, amantes, esposas e aventuras. Se a mulher bobeasse caía na conversa do Ray. Não era raro ele ter mais de um caso com suas próprias vocalistas, algumas vezes com mais de uma, e tudo debaixo do nariz da própria esposa. Para um sujeito tão galinha não era de se admirar que de vez em quando ele levasse um toco de algumas de suas garotas que ficavam fartas de suas lorotas sem fim! E foi justamente numa ocasião dessas, quando uma delas cansada da galinhagem de Ray lhe disse a gíria "Hit The Road Jack" (algo como "Caia fora Jack!") que Ray teve a brilhante ideia de gravar essa irresistível canção de autoria do bluesman Percy Mayfield. Ele acrescentou mais pimenta no caldeirão e criou uma obra prima. Embora tenha uma origem pouco nobre, o fato é que "Hit The Road Jack" é um dos maiores clássicos gravados por Charles - um sucesso estrondoso que até hoje toca nas rádios e todo mundo conhece de cor e salteado.

A letra é das mais simples, basicamente uma mulher literalmente mandando seu amante embora para nunca mais voltar e ele respondendo com cinismo e irreverência singulares - "Agora, amor, ouça, amor, não me trate assim". O mais divertido de tudo é que quando Ray Charles foi apresentar a música pela primeira vez na TV americana ele estava tendo um caso com duas de suas vocalistas e o clima de "cachorrada" na apresentação ficou mais do que claro para quem assistiu. Ray aliás se segura para não cair na gargalhada, tal o clima de nonsense que se instala. Nesse mesmo dia nos bastidores o clima esquentou e o barraco se instalou completamente nos camarins do cantor! Imagine a baixaria! Para a gravadora ABC por outro lado isso não tinha a menor importância. Eles não estavam interessados em histórias de alcova mas em lucros! Lançado em single em outubro de 1961 a canção estourou nas paradas chegando ao primeiro lugar da cobiçada lista Billboard Hot 100, a principal da indústria fonográfica americana. No lado B a também interessante "The Danger Zone". Em suma, o que temos aqui é um sucesso memorável de um dos maiores nomes da música americana. E agora, pode cair fora Jack...

Pablo Aluísio

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Louis Armstrong - What a Wonderful World

Com os Estados Unidos afundando cada vez mais na lama da Guerra do Vietnã surgiu nas lojas em Outubro de 1968 esse modesto single do cantor Louis Armstrong. A letra de um lirismo e mensagem positiva fora do comum contrastava enormemente com o quadro político e social que a América vivia naquele momento conturbado de sua história. Havia a tensão racial latente, principalmente em estados sulistas, uma forte oposição à intervenção dos Estados Unidos no distante Vietnã, a morte de jovens soldados americanos nas selvas daquele país e um clima de que a democracia americana estava fraquejando diante dos interesses do complexo militar.

Diante de tudo isso não é de se admirar que o pessimismo tomasse conta de tantos setores. Para Louis Armstrong sua nação estava perdendo a esperança no futuro, na busca de um mundo melhor. Ele procurava por uma mensagem positiva, de fé e confiança de que as coisas iriam melhorar. Assim quando os autores Bob Thiele e George David Weiss lhe apresentaram a canção em uma mesa de bar em New Orleans, Armstrong se convenceu de que tinha encontrado o que tanto procurava.

"What a Wonderful World" é uma das mais belas canções da música americana de todos os tempos. Essa afirmação pode até soar um pouco banal para alguns mas não tenho receio de reforçar isso. O cantor com seu timbre de voz inconfundível dá um sabor todo especial ao resultado final. A letra, que naquela época foi inclusive acusada de ser pueril e ingênua demais, hoje em dia soa como um antídoto contra os pessimistas e alarmistas de plantão. Apesar de todas as ótimas intenções de Louis Armstrong em seu lançamento o fato é que o clima era tão pesado nos Estados Unidos naquela época que a canção foi praticamente ignorada nas paradas. O single vendeu uma quantidade de cópias irrisória e mesmo Louis Armstrong fazendo força para promovê-la as coisas comercialmente não foram bem nem para ele e nem para a canção.

Na Inglaterra e Austrália porém ela se tornou um sucesso. Os britânicos de uma maneira em geral conseguiram captar melhor a mensagem subliminar que a música trazia. De uma forma ou outra o tempo é senhor de tudo. Muitos anos depois da morte de Louis Armstrong a música finalmente encontraria o caminho da consagração em seu país natal. Ao ser colocada na trilha sonora do ótimo filme "Bom Dia Vietnã" a canção finalmente estourou nas paradas de sucesso americanas. Um reconhecimento tardio, é verdade, mas muito merecido. No final das contas o grande Louis Armstrong e sua sensibilidade sobre o mundo ao seu redor, tinha toda a razão.

What a Wonderful World (Thiele - Weiss) - I see trees of green... red roses too / I see em bloom... for me and for you / And I think to myself... what a wonderful world. / I see skies of blue... clouds of white / Bright blessed days... dark sacred nights /  And I think to myself...what a wonderful world /  The colors of a rainbow... so pretty ..in the sky / Are also on the faces... of people going by / I see friends shaking hands... sayin.. how do you do /  They're really sayin... I love you /  I hear babies cry... I watch them grow / They'll learn much more... than I'll never know / And I think to myself... what a wonderful world / The colors of a rainbow... so pretty in the sky / Are there on the faces... of people going by / I see friends shaking hands... sayin how do you do / They're really sayin... I love you / I hear babies cry... I watch them grow / you know their gonna learn / A whole lot more than I'll never know / And I think to myself...what a wonderful world / Yes I think to myself ... what a wonderful world.

Pablo Aluísio.

The Temptations - My Girl

É uma das mais bonitas, belas e bem gravadas canções dos anos 60, mas curiosamente inicialmente ninguém a queria gravar. Ela foi escrita pelo talentoso compositor e músico Smokey Robinson. Sua intenção original era gravar a música com sua própria banda na Motown Records mas o chefão Berry Gordy achou a canção uma verdadeira porcaria, repleta de clichês por todos os lados. Assim Smokey desistiu de gravá-la com seu grupo vocal mas ainda tinha esperanças que alguém se interessasse por ela.

Durante uma festa em Detroit ele encontrou casualmente o vocalista David Ruffin do grupo The Temptations. Smokey achava que Ruffin era um dos melhores cantores da Motown naquela época, embora fosse completamente subestimado pelos donos do selo, e pediu que ele a cantasse informalmente no quintal de sua casa. A interpretação de Ruffin encheu os olhos de Smokey de lágrimas pois ele era um daqueles artistas que cantavam com o coração. Ruffin por sua vez achou aquela melodia maravilhosa, embora a letra era, ainda em sua opinião, muito pueril e derivativa. De qualquer forma ele queria arriscar e gravar a canção com os Temptations.

Como eles eram do segundo escalão da Motown e não haveria maiores riscos ou pressão financeira sobre o grupo o produtor Berry Gordy finalmente deu carta branca para que fosse finalmente gravada. O resultado? O single lançado no natal de 1964 explodiu em vendas! Bastou apenas poucos dias para virar um dos maiores sucessos da gravadora em todos os tempos. O compacto que não tinha nenhum luxo, com capa em preto e branco feita de material barato, e que para falar a verdade nem tinha sido trabalhado direito pela gravadora, adentrou as paradas musicais com fúria, chegando ao primeiro lugar da Billboard Hot 100 em apenas uma semana do seu lançamento - um feito que surpreendeu a todos, inclusive Smokey Robinson que tinha escrito um hit que havia sido rejeitado por todos, inclusive por seus companheiros mais chegados.

Quando o single chegou na marca de um milhão de cópias vendidas, Smokey pensou seriamente em  largar a Motown e se aventurar em Nova Iorque em busca de algum espaço, afinal de contas ele tomou consciência de que seu trabalho como compositor não estava sendo devidamente reconhecido em Detroit. Imagine, um dos maiores sucessos dos anos 60 havia sido qualificado como "porcaria" por Berry Gordy e seus asseclas. Como diria o ditado, nada melhor do que um dia após o outro.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Elvis e o Cover


Bom, há algum tempo atrás me pediram que mostrasse uma foto de Elvis Presley com um de seus covers tirada nos portões da casa de Elvis na Califórnia. Sabia que tinha a foto em meus arquivos mas não encontrava até que finalmente hoje as localizei. Inicialmente as divulguei no meu perfil no Facebook e como houve grande interesse dos internautas e fãs de Elvis por elas as trago agora  também aqui para nosso blog. O nome do cover ao lado de Elvis no portão é Larry Blong. As fotos datam de 1972. Espero que gostem. Um grande abraço, Pablo Aluísio.


The Beatles - Strawberry Fields Forever / Penny Lane

Até hoje reconhecido como um dos melhores singles da carreira dos Beatles. Duas faixas nostálgicas que procuravam recordar a eles o começo de suas vidas, a infância e os bons tempos em Liverpool. Em entrevistas durante os anos 70 o próprio John Lennon explicou como as canções foram escritas. "Strawberry Fields Forever" começou a ganhar forma quando o próprio Lennon resolveu aproveitar esse nome, que era de um hospital do exército da salvação perto de sua casa, para sua próxima música.

Ele trabalhou nos versos enquanto estava sozinho na Espanha participando de um filme, um projeto que não envolvia os demais Beatles. Como o próprio Lennon salientou "Strawberry Fields Forever" foi escrita ao longo de um extenso período de tempo, muito trabalhada em seu texto e melodia. Não é de se admirar que tenha se tornado uma verdadeira obra prima. No estúdio então ela ganhou muito mais riqueza musical. O produtor George Martin resolveu experimentar, usando instrumentos e sonoridades novas, inéditas no mundo do rock. Provavelmente seja, como bem Lennon salientou, uma de suas melhores canções.

Já o lado B do single trazia outra obra prima dos Beatles, "Penny Lane". Se "Strawberry Fields Forever" era filha da genialidade de John Lennon, "Penny Lane" era uma amostra do talento de Paul McCartney para escrever grandes músicas. Paul aqui resolveu compor uma letra bem mais direta e simples, como se fosse um passeio de ônibus até sua casa, onde ele vai recordando dos aspectos cotidianos e singulares de sua querida cidade, durante seus anos de infância e adolescência. Some-se a isso um arranjo primoroso, com muitos metais e sons de instrumentos que também nunca tinham entrado antes nos discos dos Beatles.

uando o single chegou nas lojas em fevereiro de 1967 a crítica mais uma vez foi unânime em qualificar as faixas como mais um grande trabalho musical do grupo inglês. Não era para menos. Para celebrar a boa receptividade os Beatles resolveram gravar dois pequenos vídeos onde apresentavam as músicas. Naquela época a ideia do videoclip ainda não era padrão dentro da indústria fonográfica mas os Beatles já sentiam uma necessidade de ampliar a forma de divulgação de suas gravações. Assim os pequenos filmes foram feitos e mais uma vez revolucionaram. O clip psicodélico de "Strawberry Fields Forever" é até hoje um marco. Assim não há muito mais a dizer, apenas que esse single é de fato uma obra de arte dos Beatles!

Pablo Aluísio e Erick Steve.

Queen - The Works

Nunca fui um fã de carteirinha do Queen. Obviamente conhecia várias de suas canções que não paravam de tocar nas rádios e apreciava o talento do cantor Freddie Mercury. Aliás o Mercury era ao mesmo tempo o fator que me atraía a ouvir os álbuns do grupo (por causa de seu grande poder como vocalista) e também o que me deixava a uma certa distância da banda (na vida pessoal e na forma como se comportava Mercury me parecia excessivo, transloucado e pouco elegante). Mesmo assim não há como deixar de reconhecer que foi um dos melhores grupos de rock / pop da história. Algumas coisas do Queen hoje em dia podem soar extremamente bregas e ultra kitsch como a trilha sonora de "Flash Gordon" mas ao mesmo tempo alguns de seus trabalhos soam incrivelmente atuais e bem arranjados. "The Works" nunca foi considerado uma obra prima dentro da discografia do Queen mas em minha opinião segue ainda sendo o meu disco preferido. 

Logo de cara o lançamento do disco foi acompanhado de dois ótimos videoclips. É interessante lembrar que naquela época os clipes estavam na ordem do dia. Era populares e extremamente importantes para a divulgação de um novo disco no mercado. Pois bem, aqui temos dois que marcaram época. O primeiro era da canção "Radio Ga Ga" (que também foi a música de trabalho e primeiro single extraído do álbum). O clip homenageava o grande clássico "Metrópolis" de Fritz Lang. Para um cinéfilo não haveria nada mais interessante do que aquilo. A própria música parecia também bem sui generis, com um arranjo bem singular dentro da obra do grupo. Realmente especial. O outro videoclip que também se tornou bem famoso foi o da canção "I Want to Break Free" onde os membros da banda apareciam travestidos de donas de casas atarefadas com os seus serviços domésticos. Freddie Mercury adorou a caracterização, até porque não era muito segredo para ninguém a sua verdadeira opção sexual de orientação gay. Enfim, um trabalho acima da média, com ótima seleção musical. Se você estiver em busca de ter apenas um disco do Queen em sua coleção eu certamente recomendaria esse. 

Queen - The Works (1984)
Radio Ga Ga
Tear It Up
It's a Hard Life
Man on the Prowl 
Machines (Or 'Back to Humans')
I Want to Break Free
Keep Passing the Open Windows
Hammer to Fall
Is This the World We Created...?

Pablo Aluísio.

 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Elvis 1964 - Carrossel de espiritualidade

Em rara entrevista após o lançamento de Roustabout (Carrossel de Emoções) Elvis defendeu seus filmes e sua carreira no cinema: "Intelectuais me dizem que tenho que progredir como ator, tomar desafios e tudo o mais. Eu gostaria de progredir, mas aprendi a não ir além dos meus limites. Talvez um dia eu faça um filme de arte ou algo parecido, mas não agora. Já fiz onze filmes e todos deram dinheiro e foram bem nas bilheterias. Eu seria um tolo se mudasse o rumo da minha carreira". Anos depois ele se arrependeria dessas declarações...

Em fevereiro de 1964 a A RCA lançou o single "Kissin Cousins / It Hurts Me". A música "Kissin Cousins" foi lançada para promover o filme "Com Caipira não se Brinca". Já "It Hurts Me" de autoria da dupla Byers e Daniels acabou se tornando mais uma de suas belas canções que foram pessimamente lançadas pela RCA sem promoção alguma. Sabe aquela música que só não fez sucesso porque foi lançada na época errada e da forma errada? Pois esse é o caso dessa belíssima balada que foi gravada em 1964, na última sessão sem ser de trilhas até maio de 1966. Qualidades artísticas não lhe faltavam mas seu lançamento foi completamente equivocado. Lançada no auge da Beatlemania, renegada ao obscuro lado B de um single sem importância, acabou afundando na lista dos mais vendidos da Billboard. Alcançou apenas o 29º lugar nas paradas. Uma pena, pois Elvis a canta com convicção e possui ótima letra. A versão do especial de 1968 é igualmente boa. O segredo dessa música é que ela conseguiu ser bonita sem ser piegas.

Embora seus discos estivessem derrapando nas paradas de sucessos, o próprio Elvis não parecia muito interessado com o que estava acontecendo. Por essa época ele começou a freqüentar uma academia espiritualista em Pasadena (Califórnia), fundada em 1952 por Paramahansa Yogananda, o autor de "Autobigrafia de um Yogue". Esse "Shangrilá" ficava no topo de uma montanha, onde havia um hotel, e pelos gramados mulheres caminhavam vestidas com sáris coloridos. Existia também um jardim para meditação, que Elvis imediatamente duplicou em Graceland. No sopé da montanha havia uma cidadezinha totalmente cercada, onde ficavam os alojamentos dos irmãos e irmãs que viviam em celibato, em perpétua meditação. Quando soube que essa área lhe era proibida, Elvis não resistiu ao impulso de se declarar um celibatário e conhecer o misterioso lugar.

Nessa montanha ele conheceu uma moça que se dizia chamar Daya Mata e que era uma das discípulas de Paramahansa. No primeiro encontro que teve com ela Elvis pediu que lhe ensinasse os segredos da Kriya Yoga, o último degrau da escala de auto realização. Daya Mata lhe aconselhou humildade, paciência e perseverança. Em troca Elvis ofereceu dinheiro, que ela aceitou agradecida em nome da fundação espiritualista.

Mas nem toda a espiritualidade foi capaz de fazer com que Elvis controlasse seu terrível temperamento. Até mesmo quando acabava de sair de uma sessão com Daya Mata, Elvis era capaz de atos de irracional violência. Uma vez ele estava voltando para casa e passou por um posto de gasolina na encosta da montanha, onde dois empregados estavam boxeando de brincadeira. Elvis ordenou que sua limusine entrasse no posto e, abrindo sua janela, fez um discurso para os brigões, dizendo a eles que deviam abraçar o amor e não a hostilidade. Assim que o carro arrancou, um dos sujeitos lhe fez o clássico sinal de "vá se f*", isto é, o dedo médio erguido com a mão fechada. Instantaneamente o carro brecou, Elvis desceu, aproximou-se do primeiro empregado e lhe aplicou um golpe de Karatê que o jogou longe. Em seguida sacou seu revólver 38 do coldre sob o braço e estava pronto para atirar no segundo sujeito, quando Hamburguer James chegou correndo e gritando: "Me dá essa arma!". Automaticamente, Elvis virou-se e entregou o revólver ao seu valete real. Num segundo, todos estavam de volta ao carro, que saiu em disparada.

Pablo Aluísio.

10 Curiosidades sobre os Beatles que você não sabia!

10 Curiosidades sobre os Beatles que você não sabia!

1. Brian Epstein, o empresário do grupo, nutria uma paixão homossexual secreta por John Lennon

2. Pete Best foi despedido por John Lennon pois os demais membros do conjunto não tiveram coragem de dizer a ele que estava fora dos Beatles

3. John Lennon queria que Yoko Ono fosse oficializada como a quinta Beatle. Paul, George e Ringo não aceitaram de jeito nenhum.

4. No começo da carreira eles se apresentaram em bares de strip tease na Alemanha, numa época em que George Harrison ainda era menor de idade, com apenas 17 anos.

5. Ringo deixou o grupo durante as gravações do Álbum Branco, cansado das críticas dos outros membros da banda. Ele estava prestes a declarar à imprensa que iria abandonar o conjunto definitivamente quando recebeu a visita inesperada de Lennon em sua casa que conseguiu convencer o baterista a ficar nos Beatles por mais algum tempo.

6. Lennon considerou despedir George Harrison para contratar Eric Clapton como guitarrista dos Beatles em 1968. Paul McCartney não aceitou a sugestão.

7. Harrison queria gravar um disco apenas com músicas indianas religiosas mas o resto do grupo não curtiu sua ideia que foi abandonada.

8. Paul McCartney queria que os Beatles voltassem para uma grande turnê nos Estados Unidos em 1970. Inicialmente os membros da banda gostaram da ideia mas depois desistiram completamente.

9. O nome Wings que Paul usaria em seu primeiro grupo após o fim dos Beatles foi uma sugestão de Ringo.

10. Em meados dos anos 70 John Lennon qualificou todos os primeiros discos dos Beatles como "porcarias".

Pablo Aluísio.