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sábado, 11 de março de 2017

Sala Verde

Título no Brasil: Sala Verde
Título Original: Green Room
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Broad Green Pictures
Direção: Jeremy Saulnier
Roteiro: Jeremy Saulnier
Elenco: Patrick Stewart, Anton Yelchin, Imogen Poots, Alia Shawkat, Kai Lennox, Samuel Summer
  
Sinopse:
Um grupo de jovens, membros de uma banda de hard rock, é contratado para tocar em um bar, frequentado por neonazistas e skinheads. O lugar é isolado, escondido na floresta, onde só entra gente barra pesada, racista, seguidores do White Power. Assim que eles começam a tocar são hostilizados pelo público, um bando de selvagens. Pior acontece logo após o show, pois um dos músicos acaba entrando sem querer em um quarto, onde uma garota acabou de ser morta, com uma facada na cabeça. Agora todos eles se tornam prisioneiros desse lugar mortal.

Comentários:
Achei bem fraca essa produção estrelada pelo ator Patrick Stewart. Ele interpreta o dono de um club barra pesada, onde se reúnem os seguidores dos mais variados movimentos de supremacia branca dos Estados Unidos. Nesse lugar rolam shows de rock pauleira, com punks violentos de todos os tipos. Ele não paga bem pelos concertos, mas sempre tem alguma banda nova que topa o convite. Uma dessas bandas acaba indo tocar lá, mas nos bastidores se encrenca ao testemunhar o corpo de uma garota que acabou de ser morta. Eles então tentam se mandar de lá, mas são impedidos por Darcy (Stewart), uma vez que agora todos eles são testemunhas de um crime de homicídio. Assim eles ficam presos numa sala, enquanto o gerente tenta descobrir o que fazer. Ele então toma a decisão de matar todos eles, em uma clara operação de queima de arquivo, só que os jovens reagem e assim começa um verdadeiro banho de sangue no club e na floresta que o cerca. Para piorar ainda mais a já critica situação, o lugar é usado como laboratório de fabricação de heroína e aí, como já se viu, tudo acaba se resumindo em se tentar manter vivo no meio do fogo cruzado. O roteiro é básico, com os homens comandados por Patrick Stewart tentando matar os jovens da banda, enquanto esses tentam sobreviver. Com 90 minutos de duração nisso se resume toda a sua trama. Fica complicado se importar muito com os jovens punks da banda de rock porque os personagens além de vazios são chatos demais. Um bando de garotos e garotas com cabelos pintados e aquele modo de ser bem idiotizado que caracteriza essa fase da vida de todo rebelde de butique. No saldo final o que temos nem é um filme tão sangrento e nem tão bom no quesito ação. O suspense não funciona, é inegavelmente bem fraco. É apenas um filme que procura entreter um pouco enquanto conta sua rasa história. Patrick Stewart, um ator tão talentoso, merecia algo bem melhor do que isso.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Cavalos Domados

Título no Brasil: Cavalos Domados
Título Original: Broken Horses
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Reliance Entertainment
Direção: Vidhu Vinod Chopra
Roteiro: Vidhu Vinod Chopra, Abhijat Joshi
Elenco: Anton Yelchin, Chris Marquette, Vincent D'Onofrio, María Valverde, Sean Patrick Flanery
  
Sinopse:
O filme narra a história de dois irmãos, Buddy (Chris Marquette) e Jacob (Anton Yelchin). Quando eram apenas garotos eles viram seu pai, o xerife da cidade, ser assassinado de forma covarde. Com o passar dos anos a vida deles tomam rumos diferentes. Jacob vai embora para Nova Iorque tentar vencer na carreira de músico que abraçou. Buddy fica na mesma cidadezinha onde nasceu. Extremamente habilidoso no manejo de armas de fogo, acaba se tornando assassino profissional da quadrilha chefiada por Julius Hench (Vincent D'Onofrio). Depois de oito anos sem se verem pessoalmente Jacob resolve retornar para reencontrar o irmão. Ele quer que ele seja seu padrinho de casamento. O que encontra porém é muito mais complicado de se lidar do que seu próprio passado.

Comentários:
Pela sinopse dá para perceber que o enredo é interessante. Geralmente roteiros assim, que exploram a vida de irmãos que em determinado momento caminham por jornadas diferentes, costumam ser bons. Jacob (Yelchin) trilha o caminho do estudo e se torna um dedicado músico. Violinista talentoso, ele almeja entrar um dia na prestigiada Filarmônica de Nova Iorque. Caso consiga realizar seu sonho planeja também se casar com sua namorada de longa data. Já Buddy (Marquette) ficou para trás. Ele ainda mora na mesma cidadezinha onde nasceu. No passado acabou entrando para o mundo do crime ao se vingar da morte do pai, um policial honesto. Depois do primeiro crime não parou mais e acabou sendo "adotado" pelo chefão mafioso Hench (D'Onofrio). Quando essas duas realidades tão diversas se reencontram após tantos anos as velhas feridas do passado são abertas. Poderia ser um bom drama e com tanto potencial na história poderia certamente render um belo filme. 

O diretor Vidhu Vinod Chopra porém optou por uma linguagem quase Tarantinesca. O problema é que ele não tem cacife para tanto. Ao invés de contar a trama dos irmãos de forma mais convencional, ele acabou adotando uma narrativa mais fragmentada, com doses de nonsense e absurdo que só atrapalham o resultado final. O que mais incomoda é a forma como leva e desenvolve o personagem de Buddy, o irmão mais velho. Ele não parece ter o juízo no lugar, agindo de forma abobalhada e em muitos aspectos até mesmo infantilóide. Embora Jacob seja bem desenvolvido, na forma de ser e agir, o comportamento estranho e bizarro de Buddy quase coloca tudo a perder. O roteiro não deixa claro em nenhum momento se Buddy tem algum tipo de retardo mental e isso compromete todo o enredo. Dessa maneira "Cavalos Domados" deve ser apreciado com reservas. Não é Tarantino e nem tampouco maravilhoso. No fundo é aquele tipo de filme que você sai com a sensação de que tinha potencial de verdade, mas que foi desperdiçado com ideias e escolhas ruins. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Hora do Espanto (2011)

O filme original era divertido, bem humorado, charmoso e conseguia unir tudo isso com boas cenas de terror e suspense. Os três atores principais eram excelentes, a começar pelo vampiro interpretado com muito carisma por Chris Sarandon e Peter Vincent, um achado de personagem, um velho ator decadente que apresentava um programa trash na TV. Infelizmente esse remake não tem nenhuma das qualidades que fizeram o filme de 1985 tão memorável. Para começar é um filme sem humor, que se leva a sério demais, além disso não tem charme, se limitando a ser apenas grotesco. Eu sempre disse que a figura do vampiro tem que ser bem explorada no cinema pois caso contrário corre o sério risco de ficar ridículo e se transformar num mero sujeito de dentadura postiça dando dentadas nos outros. Era justamente isso um dos maiores méritos do filme original pois ele de certa forma ria de si mesmo – se auto parodiava em grande estilo!

Nesse remake estragaram com praticamente tudo. O personagem de Peter Vincent está irreconhecível. Ele se transformou em um mágico de Las Vegas sem um pingo de humor. O sujeito fica lá bebendo, dizendo grosserias... tudo muito chato. Mas o pior realmente aconteceu com o vizinho vampiro. Impossível comparar Chris Sarandon com Colin Farrell pois ele está péssimo em seu personagem. Andando pra lá e pra cá sem camisa mais parece um personagem de comercial de cuecas. Charme? Zero. Carisma? Esqueça. Humor? Inexistente. Sinceramente uma pena que um filme que marcou toda uma geração como A Hora do Espanto tenha sido “vítima” de um remake tão ruim como esse! Um dos piores que já tive o desprazer de conferir. Quer um bom conselho? É melhor rever o antigo em uma sessão nostalgia do que perder tempo com esse remake desastroso!

A Hora do Espanto (Fright Night, Estados Unidos, 2011) Direção: Craig Gillespie / Roteiro: Marti Noxon baseado na estória de Tom Holland / Elenco: Anton Yelchin, Colin Farrell, David Tennant / Sinopse: Vampiro (Colin Farrell) se muda para a casa viznha aonde mora um adolescente (Anton Yalchin) que desconfia que seu novo vizinho é na verdade um ser da noite.

Pablo Aluísio.

O Exterminador do Futuro 4: A Salvação

Quarto filme da franquia de grande sucesso. Não havia mais sentido em fazer um quarto filme utilizando do mesmo argumento dos anteriores (Exterminador volta ao passado para matar John Connor evitando que ele lidere a resistência contra a dominação da Skynet). Assim os produtores resolveram finalmente chegar no futuro da série. Aqui a estória se passa em 2018. Já houve o chamado "Dia do Julgamento" e a humanidade se resume a poucos grupos de resistência ao redor do mundo. Todos tentam retomar o controle do planeta. John Connor (Christian Bale) está em luta contra a Skynet, conforme foi profetizado, e tem a complicada tarefa de salvar aquele que seria seu pai, Kyle Reese (Anton Yalchin). No caminho encontra o misterioso Marcus (Sam Worthington) que terá um papel chave no desfecho da trama. Esse filme é curioso pois ao mesmo tempo que tenta seguir o fio da meada dos filmes originais inaugura uma nova linha nas produções. Tirando o argumento que segue em frente pouca coisa liga "A Salvação" com os filmes anteriores. A equipe técnica é completamente outra, temos novo elenco, sem nenhum ator da série original e claro um novo diretor que tentou recomeçar do zero, embora respeitando a mitologia do universo "Terminator". 

O interessante é que o filme tenta criar um estilo próprio dentro da franquia mas acaba trazendo muitos ecos de outra franquia de sucesso do passado: Mad Max. Isso mesmo, impossível realizar um filme em um mundo pós apocalipse sem trazer elementos da famosa série estrelada por Mel Gibson. Aqui temos cenas inteiras que nos lembram de imediato do louco Max. As perseguições no deserto, a luta por combustível, etc. Os efeitos digitais são extremamente bem feitos e há obviamente farto uso deles. Um desses momentos inclusive é muito curioso pois recria a imagem do ator Arnold Schwarzenegger tal como visto no primeiro filme, lá no distante ano de 1984. O resultado é realmente perfeito. No mais o roteiro encaixa tudo de forma muito eficiente só que ao invés de encerrar a estória os produtores em um lance de oportunismo colocam Bale explicando que a guerra ainda seguirá em frente (obviamente deixando a porta aberta para futuras continuações). "Exterminador 4" ainda faz uma bela homenagem a Stan Winston no letreiros finais. O criador do design original do Terminator, falecido pouco antes, era um gênio da maquiagem e efeitos especiais e marcou toda uma época. Sem dúvida um belo fechar de cortinas para o filme.  

O Exterminador do Futuro 4 - A Salvação (Terminator Salvation, Estados Unidos, 2009) Direção: McG / Roteiro: John D. Brancato, Michael Ferris / Elenco: Christian Bale, Sam Worthington, Anton Yelchin, Helena Bonham Carter, Michael Ironside / Sinopse: Aqui a estória se passa em 2018. Já houve o chamado "Dia do Julgamento" e a humanidade se resume a poucos grupos de resistência ao redor do mundo. Todos tentam retormar o controle do planeta. John Connor (Christian Bale) está em luta contra a Skyner, conforme foi profetizado, e tem a complicada tarefa de salvar aquele que seria seu pai, Kyle Reese (Anton Yalchin). No caminho encontra o misterioso Marcus (Sam Worthington) que terá um papel chave no desfecho da trama. 

Pablo Aluísio.