quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Uma Pequena Lista de Filmes

Os Três Mosqueteiros
Aqui vão alguns comentários breves sobre os filmes que serão exibidos hoje na TV aberta brasileira. Esse "Os Três Mosqueteiros" é mais uma versão da clássica estória de Alexandre Dumas. Como já foi filmado muitas e muitas vezes tudo anda um pouco saturado. Para compensar a falta de maiores novidades os produtores resolveram usar uma enxurrada de efeitos especiais vazios que nada acrescentam. No final de tudo fiquei com a impressão de estar assistindo a um videogame e não a um filme. Sinal dos tempos. Pouca coisa realmente se salva a não ser a beleza da atriz Milla Jovovich. Pelo visto ela consegue sobreviver a qualquer abacaxi na carreira mesmo. Em suma, um grande desperdício de tempo e dinheiro. Procure pelas versões clássicas que eram bem melhores do que esse monstrengo de computação gráfica. / Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, EUA, Alemanha, 2011) Direção: Paul W.S. Anderson / Elenco: Logan Lerman, Milla Jovovich, Matthew Macfadyen.

Colombiana
Um filme de ação que tenta colocar uma mulher como assassina profissional. Quando criança ela viu seus pais serem mortos de forma cruel e covarde. O tempo passa e ela própria se torna uma verdadeira máquina de matar, agora desafiando o poder da máfia. Um filme sem maiores surpresas, com um roteiro bem manjado. Essa coisa de vingança já era bem utilizada desde os tempos do velhos filmes de faroeste americanos. Aqui tentaram dar uma reciclada com resultados bem mornos. Não recomendo. A atriz Zoe Saldana tenta virar uma estrela, mas fica no meio do caminho. Ela não empolga e não tem estilo e nem jeito de assassina. Por isso tudo acaba soando muito falso. Reconheço que o filme tem algumas boas cenas de ação, mas fica resumido a apenas isso. Facilmente esquecível e descartável, só serve para deixar saudades de Nikita, a quem tenta inutilmente copiar. / Colombiana (Idem, França, 2011) Direção: Olivier Megaton / Elenco: Zoe Saldana, Jordi Mollà, Cliff Curtis.

A Rede Social
Esse filme conta parte da história de vida do dono do Facebook, Mark Zuckerberg. Enquanto era estudante de Harvard ele resolveu criar um site através de uma ideia até boba, onde outros estudantes poderiam dar nota para a beleza das garotas da universidade. A coisa foi ficando popular, crescendo, até se tornar no que conhecemos hoje em dia. No meio do caminho ele passou a perna em outras pessoas que o ajudaram e foi comprando outras que ficaram no meio de seu caminho. O filme é bem realizado, mas cansativo. O protagonista (interpretado pelo ator Jesse Eisenberg) é apenas um sujeitinho desprezível como ser humano que usou de todas as artimanhas para se isolar na propriedade de algo que no fundo foi uma ideia coletiva. Não é à toa que o próprio Mark Zuckerberg tenha reclamado da produção, pois seu retrato cinematográfico é a de um sujeito nada admirável. Assisti uma vez como mera curiosidade e não voltaria a ver. Prefiro biografias de pessoas mais interessantes, que tragam algo de bom para minha vida. Afinal de contas de calhordas como o Mark Zuckerberg o mundo já está cheio! / A Rede Social (The Social Network, EUA, 2010) Direção: David Fincher / Elenco: Jesse Eisenberg, Justin Timberlake, Andrew Garfield.

Pablo Aluísio. 

O Planeta Plutão

Outro dia assisti a uma interessante documentário sobre Plutão. Ele foi por décadas e décadas considerado o nono planeta do sistema solar. Quando foi descoberto, no começo do século XX, se pensou que era um grande e bonito planeta rochoso nos confins do espaço. Seria uma exceção ao lado dos gasosos Neturno e Urano. E pelos cálculos iniciais ele seria quase do tamanho da Terra. Com o avanço da ciência e das observações do universo próximo finalmente se descobriu o erro: Plutão não era um grande planeta. Ele era um planetinha bem pequeno. Aliás pouco maior do que a Lua.

E ai começou a celeuma. Poderia um astro tão pequeno e limitado ser considerado um Planeta de verdade? Alguns satélites naturais do sistema eram até maiores do que ele. Como um Planeta poderia ser menor do que uma Lua de Júpiter, por exemplo? Não ficaria uma classificação errada assim? Primeiro ele foi rebaixado para uma nova categoria que o classificou como um "Planeta Anão" Nessa primeira abordagem ele ainda seria um Planeta, mas pequeno, um Planetinha apenas. Depois nem isso. Nosso amigo Plutão foi ainda mais rebaixado. Virou apenas um asteróide para alguns! A astronomia, pelo visto, também comete falhas.

Eu sempre vi corpos rochosos chamados de asteroides como apenas grandes rochas perdidas, navegando sem eira e nem beira pelo universo. Não tinham formatos de globo, mas sim de batatas, pedaços de pedra, etc. Também não tinham órbitas. Vagavam, apenas vagavam. Plutão tem o seu corpo perfeitamente esférico e até mesmo um satélite natural. E ele segue uma órbita ao redor do Sol. Para mim Plutão preenche todos os requisitos para ser um Planeta! OK, ele pode não ser grande, mas Mercúrio também não é imenso e é considerado um planeta. Assim criou-se uma série de debates no mundo da ciência sobre o que seria ou não um planeta. E para piorar ainda mais o meio de campo um novo astro chamado Ceres também foi descoberto. Parecido com Plutão surgiu a dúvida: Ora, se Plutão era um planeta, então Ceres também deveria ser. Assim o nosso sistema solrar teria dez e não apenas nove planetas.

O fato é que Plutão já faz parte da nossa cultura. Gerações de jovens foram ensinados na escola que Plutão é um de nossos irmãos no universo. Rebaixar o simpático Planeta (que tem até mesmo o desenho de um coração em seu solo gelado) nos faz esquecer do lado humano que a ciência deve ter. Não penso que Plutão seja apenas uma rocha sem personalidade a vagar no cosmos. Eu gosto da ideia que Plutão seja um Planeta, tal como a Terra, Saturno e nosso vizinho gigante Júpiter. E se o preço a se pagar por isso é transformar Ceres também em um planeta solar, que assim seja. Quanto mais vizinhos tivermos, melhor!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Vitrola Vintage

No Brasil tem se tornado bem popular esse tipo de vitrola vintage para quem deseja ouvir discos de vinil. São aparelhos até bem bonitos esteticamente, fazendo lembrar eletrodomésticos do passado. Por isso são chamadas de vitrolas vintage. O problema é que tecnicamente não são bons aparelhos de música. O som é ruim, sem qualidade sonora. Aquele consumidor mais exigente vai certamente se decepcionar. Junte-se a isso o fato de que nem todas possuem assistência técnica em nosso país. Assim se ele quebrar.. meio que acabou para quem comprou.

Outros dois pontos desfavoráveis é o preço, ali na faixa de 700 a 800 reais (um verdadeiro absurdo!) e o mais grave, esses aparelhos geralmente danificam os discos. Isso mesmo. O material muitas vezes não tem qualidade e isso complica na hora de se colocar uma agulha não calibrada para rodar seu disco. Geralmente por falta de peso do braço - pois são feitos de plásticos - a agulha pula e nesse processo vai danificando seus discos, seus LPs, o seu vinil.

Assim não aconselho a quem esteja disposto a reviver sua discoteca de vinil a aquisição de uma dessas vitrolinhas. Não vai ser um bom negócio e pode se tornar uma dor de cabeça daquelas. O melhor é procurar com outros colecionadores a aquisição de aparelhos de som melhores. Ainda não há uma linha de produção de aparelhos de qualidade no Brasil, mas boas opções podem ser encontrada ou no exterior ou em aparelhos mais antigos, que ainda funcionem bem. Assim deixo essa dica: não caia no charme das vitrolinhas vintage.

Pablo Aluísio.

Sinatra - Anthony Summers

Essa é uma biografia muito boa do cantor Frank Sinatra. Eu já havia gostado de uma biografia escrita pelo mesmo autor, sobre a Marilyn Monroe. Sim, é aquela chamada "A Deusa", um dos melhores trabalhos que já li sobre a atriz. Aqui Summers volta seu foco para Sinatra. Antes de mais nada é um alívio para o escritor o fato de que Sinatra já morreu. Acontece que enquanto era vivo, ele colecionou processos contra escritores que ousassem escrever sua biografia. Mal um livro era anunciado e Frank acionava sua equipe de advogados de Nova Iorque para processar em alguns milhões de dólares os que ultrapassavam essa barreira. Ele costumava dizer que apenas Frank Sinatra poderia escrever um livro sobre Frank Sinatra. Todos os demais escritores sofriam processo por isso.

Pois bem, com Frank morto e enterrado, Summers teve total liberdade para ir atrás de todas as informações. Conversou com amigos próximos do cantor e até parentes. As pessoas foram mais cooperativas, algo que não acontecia enquanto Sinatra estava por aí, ameaçando todo mundo. Assim o escritor pode escrever sobre tudo. Até mesmo sobre as ligações do artista com a máfia italiana. É interessante porque Sinatra costumava partir para cima de qualquer jornalista que escrevesse sobre essas ligações, porém ao mesmo tempo parecia ter orgulho de ser amigo de chefões de Nova Iorque. Ele chegou até mesmo a dirigir uma associação que lutava para melhorar a imagem dos imigrantes italianos nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que frequentava o subterrâneo da Cosa Nostra. Era um sujeito contraditório.

A leitura é agradável e o estilo do escritor é leve, algo que torna o livro bem interessante. Após ler o livro chegamos em algumas conclusões. Uma delas é que Sinatra amou perdidamente a atriz Ava Gardner. De todas as mulheres com quem se relacionou, ele nunca superou o fim de seu casamento com ela. Também descobrimos que de forma em geral ele agia como um cafajeste com as outras garotas com quem saía. Fazia parte da mentalidade da época tratar mal as mulheres, era um machismo aceito pela sociedade. Frank bebia muito e tinha um grupo de fiéis amigos e puxa-sacos que orbitavam ao seu redor. O Rat Pack moldou sua vida pessoal e profissional por muitos anos, até o dia em que Dean Martin se encheu de Sinatra e foi embora para nunca mais retornar.

Frank também parecia mudar bastante suas opiniões. Ele foi membro do Partido democrata por anos, mas no final de sua vida deu uma banana para eles e abraçou o extremo oposto, o Partido republicano. Era frio e briguento com algumas pessoas e um doce para outras. Sinatra podia ter atitudes completamente antagônicas, como ameaçar alguém de morte e no dia seguinte fazer grandes doações para a caridade. Se aposentou algumas vezes, mas sempre retornava aos palcos. No final da vida encontrou alguma estabilidade com Barbara, sua última esposa, mesmo que ela fosse odiada por suas filhas do primeiro casamento com Nancy Sinatra. Foi envelhecendo, perdendo a voz magnífica, mas mesmo assim continuou a cumprir extensas agendas de shows. Enfim, antes de qualquer coisa ele foi um homem de seu tempo, com qualidades e defeitos em ambos os lados da balança. Se você deseja conhecer mais esse grande artista, em seu lado mais pessoal, então a biografia escrita por Summers é de fato uma ótima opção de leitura.

Sinatra
Autor: Anthonny Summers e Robbyn Swan
Editora: Novo Século.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Cinema Clássico


Os Olhos de Elizabeth Taylor
Liz Taylor tinha olhos azuis de uma tonalidade muito rara chamada de azul turquesa. Esse olhar extremamente raro lhe abriu muitas portas. Curiosamente Liz costumava dizer que teria sido uma estrela mais cedo em sua vida se na época de seus primeiros filmes fossem coloridos (como se sabe eles eram em preto e branco). Sem a força das cores o público não conseguia ver o azul inesquecível de seu olhar. Em mais de uma ocasião ela posou para revistas de cinema onde seus olhos acabavam virando a atração principal da sessão de fotos.


Rock Hudson & Doris Day
Rock Hudson & Doris Day no sucesso "Confidências à Meia Noite". Conforme relembrou em seu livro de memórias, Rock não queria fazer o filme. Isso porque era uma comédia e ele definitivamente não tinha experiência no gênero. Ator dramático desde seus primeiros filmes, Rock não sentia segurança suficiente para atuar ao lado de Doris Day que havia construído sua carreira justamente em cima desse tipo de produção. O diretor do filme lhe acalmou aconselhando: "Não tente ser engraçado em cena. Atue como se estivesse em um drama. O texto do roteiro é que tornará tudo engraçado". Rock pagou pra ver e o filme se tornou um dos campeões de bilheteria daquele ano.


Marilyn Monroe Bikini
Uma foto de Marilyn Monroe na praia durante os anos 50. A atriz sempre tirava fotos em paisagens naturais como praias, etc, porém quando isso não era necessário ela evitava ao máximo se expor ao sol. Por ser muito branquinha tinha medo de sofrer queimaduras. Marilyn estava certa, além disso ela poderia ter maiores problemas com a pele, inclusive envelhecimento precoce e rugas. O sol pode ser um grande inimigo da beleza.



Marlon Brando - O Selvagem
Marlon Brando em cena do filme "O Selvagem" (The Wild One, 1953). O ator foi escalado para interpretar um jovem motoqueiro chamado Johnny. Era um retrato de uma América ainda em ebulição, onde jovens formavam gangues de motoqueiros para invadir pequenas cidadezinhas do interior. Anos depois Brando diria em sua autobiografia que havia achado o filme excessivamente violento, mas que depois o assistira na TV e que sua opinião finalmente mudara. Era um bom filme, curto, mas marcante.


Brando Cats
Marlon Brando posa para uma ótima foto ao lado de seu gato de estimação. O ator adorava animais em geral e sempre teve cães e gatos por perto. Essa sua admiração por pets continuou quando comprou uma ilha particular no Pacífico Sul. Uma de suas primeiras determinações como novo proprietário foi a proibição de caça da fauna em seus domínios. Para Brando a verdadeira amizade só poderia ser encontrada nos animais.


Marilyn Monroe - A atriz faz pose no palco durante cena de um de seus últimos filmes. Ao longo dos anos Marilyn acabou adquirindo problemas pelo uso excessivo de medicamentos e bebidas. Norma Jean (seu nome real) teve uma infância complicada, marcada pelo abandono de seu pai (que nunca conheceu) e o enlouquecimento de sua mãe. Ela foi criada praticamente como órfã, o que lhe trouxe muitos traumas psicológicos que anos depois pesaram em sua vida adulta. Marilyn tinha dois grandes receios: o de sofrer problemas mentais como sua mãe e morrer sozinha, abandonada, na mais completa solidão.


Marlon Brando - O ator recebe o Oscar por sua atuação em "Sindicato de Ladrões".  Esse seria o único Oscar que aceitaria receber em sua carreira. Quando foi premiado pela segunda vez, pelo seu trabalho como o mafioso Dom Vito Corleone em "O Poderoso Chefão", Brando recusou a premiação por causa do tratamento que o cinema americano dava aos povos nativos da América. Em sua biografia Brando esclareceu que havia perdido essa sua primeira estatueta e não sabia onde ela teria ido parar. Anos depois foi vendida em um leilão em Londres.


Alain Delon
Na foto o galã francês Alain Delon demonstra todo o seu charme e elegância naturais antes de entrar em cena. Delon foi um dos mais populares símbolos sexuais de seu tempo. Considerado por muitos como o "homem mais bonito do cinema", Delon conseguiu superar o rótulo de ser apenas um galã para demonstrar também que poderia atuar bem em uma série de filmes europeus que hoje em dia são considerados verdadeiras obras primas da sétima arte.

Pablo Aluísio.

Elizabeth Taylor


Elizabeth Taylor
Maravilhosa sequência de fotos da atriz Elizabeth Taylor. Embora tenha sido uma das maiores estrelas da história de Hollywood, Liz Taylor (como era chamada pelos amigos mais próximos) tinha uma visão muito modesta sobre si mesma. Ela costumava dizer que não se achava muito bonita pois era baixinha e tinha uma certa semelhança com Minnie Mouse (a famosa personagem criada por Walt Disney, a eterna namoradinha do Mickey nos quadrinhos e nas animações). Essa curiosa baixa auto estima de uma das atrizes mais bonitas do cinema americano só foi revelada publicamente muitos anos depois na autobiografia de Rock Hudson, que havia sido um dos grandes amigos de Liz em Hollywood. Juntos eles fizeram o grande clássico "Assim Caminha a Humanidade" (Giant, EUA, 1955), onde Liz e Rock interpretavam um casal texano no começo do século XX. (Pablo Aluísio)



quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Cesar Romero



Lendo uma antiga revista de cinema acabei me deparando com um texto escrito pela jornalista brasileira Dulce Damasceno de Brito onde ela lamentava o esquecimento do ator Cesar Romero. Dulce viveu por muitos anos em Hollywood em seus anos de ouro e conheceu todos aqueles astros e estrelas tais como Marilyn Monroe e Carmen Miranda. Sobre essa última inclusive ela foi uma grande amiga pessoal. E ambas frequentavam bastante a casa do ator Cesar Romero.


Hoje em dia a principal referência de Romero vem da sua atuação na série Batman nos anos 60. Pois é, quando sua carreira começou a fraquejar ele precisou migrar para a TV. Naquela época interpretar um vilão de histórias em quadrinhos como o Coringa, não era uma coisa muito positiva para um ator. Significava apenas que ele estava completamente decadente, precisando trabalhar, nem que fosse em um programa infanto-juvenil como aquele.


Antes de ser o famoso vilão do universo de Batman o ator trabalhou em incríveis 160 filmes, a maioria deles como coadjuvante, interpretando personagens ao estilo Latin Lover. Um fato curioso é que todos em Hollywood pensavam que Romero era mexicano, porém ele era americano nato, nascido em Nova Iorque, filho de imigrantes cubanos. O fato de ser confundido com um estrangeiro o divertia e ele caçoava indiretamente dos jornalistas americanos, ora dizendo que era espanhol, ora que era colombiano... Enfim, em cada entrevista Cesar Romero contava uma história de vida diferente - e puramente ficcional.


Dulce também revela em seu texto que Cesar Romero era gay e que isso não era necessariamente um segredo dentro da comunidade em Hollywood. No fundo todos sabiam disso. Ele era muito espirituoso e sempre era convidado para grandes festas para animar e entreter os convidados. Era um grande anfitrião. Sobre o fato de nunca ter se casado se divertia com as desculpas do estúdio que afirmavam que ele era apenas um "solteirão convicto". O interessante é que ele dizia que o Coringa, que era sua mais famosa atuação (e que iria lhe dar uma fama eterna), também muito provavelmente era gay. Romero comentou: "Coringa só pode ser gay! Um homem heterossexual jamais usaria roupas tão coloridas, chamativas e fora do normal como ele!". Pelo visto Romero foi divertido até o fim de seus dias...

Pablo Aluísio.

A Ponte do Rio Kwai

Título no Brasil: A Ponte do Rio Kwai
Título Original: The Bridge on the River Kwai
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Horizon Pictures
Direção: David Lean
Roteiro: Carl Foreman, Michael Wilson
Elenco: William Holden, Alec Guinness, Jack Hawkins, Sessue Hayakawa, James Donald

Sinopse:
Com roteiro baseado na novela histórica de Pierre Boulle, o filme "A Ponte do Rio Kwai" conta a história de um grupo de militares ingleses e americanos, feitos prisioneiros pelos japoneses durante a II Guerra Mundial que são forçados a construir uma ponte no Rio Kwai.

Comentários:
Esse é sempre lembrado como um dos maiores filmes de guerra já feitos. E com razão. "A Ponte do Rio Kwai" é um filme maravilhoso que captou muito bem a mentalidade dos ingleses durante a guerra. E são levados a construírem uma ponte estratégia e aceitam o desafio com disciplina, empenho e eficácia, tudo para demonstrar aos japoneses o seu valor como soldados e principalmente como homens de verdade. A música tema assobiada é até hoje facilmente reconhecível, mas o mérito maior vai não apenas ao elenco maravilhoso, mas também ao cineasta David Lean, um mestte da sétima arte. Ele foi sem dúvida um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos. Deixo aqui meus respeitos e meus aplausos.

Pablo Aluísio.