quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Terror das Mulheres

Após o fim da dupla Martin e Lewis o comediante Jerry Lewis seguiu em frente. Para muitos ele não teria o mesmo sucesso nos cinemas após a saída de Dean Martin mas definitivamente isso não foi o que aconteceu. Lewis começou a colecionar um grande sucesso atrás do outro até o ponto em que se tornou um dos astros mais poderosos de Hollywood. Também começou a ter maior controle sobre seus filmes, assinando novos contratos com a Paramount que lhe davam poder de veto sobre qualquer coisa que lhe incomodasse nessas produções. Seu poder e influência se tornou tão grande que Jerry Lewis começou a ter controle total sobre sua filmografia. Um exemplo perfeito disso é justamente esse “O Terror das Mulheres” onde Jerry Lewis fez praticamente tudo sozinho: atuou, produziu, dirigiu e escreveu o roteiro. Além disso fez com que a Paramount construísse um enorme cenário em seus estúdios, com dois andares recriando o pensionato para moças onde seu personagem trabalha. Maior símbolo do poder de seu sucesso não poderia haver.

No filme ele interpreta Herbert H. Heebert, um jovem que se forma finalmente mas que tem uma enorme decepção no dia de sua formatura. Ele acaba flagrando o amor de seus sonhos aos beijos e abraços com outro homem. Assim seu mundo vem abaixo e Herbert toma uma decisão radical: quer morrer solteiro, evitando assim se decepcionar com o sexo oposto. Seu desejo se tornará um imenso desafio no novo trabalho que acaba conseguindo: a de um empregado num pensionato de moças. E lá que Jerry Lewis, no meio de uma centena de garotas, tentará se manter um solteirão convicto. Obviamente como acontecia em vários de seus filmes o argumento é puro pretexto para Jerry desfilar sua galeria de gags cômicas, algumas bem divertidas e memoráveis. O clima ameno e muito engraçado domina toda a produção mostrando todo o talento do ator / diretor, com pleno domínio do filme em mãos. “O Terror das Mulheres” foi outro campeão de reprises na Sessão da Tarde dos bons e velhos tempos. Rever agora, tantos anos depois, vai se tornar um belo exercício de nostalgia para quem viveu aquela excelente época.

O Terror das Mulheres (The Ladies Man, Estados Unidos, 1961) Direção: Jerry Lewis / Roteiro: Jerry Lewis, Bill Richmond / Elenco: Jerry Lewis, Helen Traubel, Pat Stanley / Sinopse: Jovem recém formado que deseja ser solteiro para sempre após sofrer uma decepção amorosa acaba indo parar em um pensionato para moças.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de julho de 2013

O Inventor da Mocidade

O Dr. Barnaby Fulton (Cary Grant) é o químico chefe do departamento de pesquisas de uma grande empresa. Sempre com o pensamento voltado para suas descobertas ele mal consegue pensar no dia a dia de sua vida. Sua esposa, a compreensiva Edwina (Ginger Rogers), tem que ter muita paciência com seu marido que parece estar sempre com o pensamento no mundo da Lua. Um dos sonhos de Barnaby é descobrir a fórmula que retarde o envelhecimento natural das pessoas. Até que um dia ele chega lá. Ao tomar a nova poção (que na realidade foi feita ao acaso por um chipanzé do centro de pesquisa) ele começa a ter reações adversas, inclusive se comportando como um inconseqüente e leviano adolescente, chegando inclusive a levar a bela senhorita Laurel (Marilyn Monroe), secretária do presidente da companhia, para um passeio em alta velocidade no carrão recém comprado por impulso! E agora, como o renomado doutor voltará ao normal?

Começa assim essa simpática comédia “O Inventor da Mocidade”, dirigida pelo talentoso e reverenciado cineasta Howard Hawks. O ator Cary Grant desfila seu talento natural para as comédias de costumes (bem populares na época) mas de certa forma acaba sendo ofuscado por duas atrizes que se tornaram, cada um ao seu estilo, grandes nomes da história do cinema. A que mais chama a atenção é obviamente Marilyn Monroe, linda, bastante jovem e em um papel bem coadjuvante mas já desfilando muita graça, carisma e simpatia com sua presença em cena. O outro destaque é a presença no elenco de Ginger Rogers, a eterna parceira de Fred Astaire. Ela se notabilizou pelas ótimas coreografias ao lado do colega em vários musicais clássicos de sucesso mas aqui exerce basicamente seu talento humorístico (embora dê alguns passinhos em uma cena de dança para agradar aos seus fãs). No geral “O Inventor da Mocidade” não é uma comédia tão marcante mas mantém o interesse e tem cenas realmente divertidas e engraçadas, principalmente quando o casal principal se torna ainda mais jovem, virando pequenas crianças travessas. Procure assistir.

O Inventor da Mocidade (Monkey Business, Estados Unidos, 1952) Direção: Howard Hawks / Roteiro: Ben Hecht, Charles Lederer / Elenco: Cary Grant, Ginger Rogers, Charles Coburn, Marilyn Monroe / Sinopse: Um renomado cientista inventa uma fórmula que rejuvenesce os mais velhos. Tentando verificar a eficácia da nova poção o próprio doutor resolve tomar algumas doses o que dará origem a várias confusões pois ele começa a se comportar como um adolescente inconseqüente.

Pablo Aluísio.

30 Dias de Noite

Os vampiros andam passando por uma fase de juvenilização dentro do cinema. Saem os monstros sanguinários do passado para entrar românticos adolescentes com crises existenciais (embora tenham séculos de idade!). Felizmente nem tudo está completamente perdido. Algumas produções ainda conseguem manter o velho estilo. Uma delas é esse muito bom “30 Dias de Noite” onde os vampiros voltam a ter sua essência resgatada, ou seja, a de monstros sedentos por sangue que enxergam a raça humana apenas como uma forma de saciar sua sede. O curioso é que o resgate veio através do mundo dos quadrinhos já que o filme é baseado numa Graphic Novel de Steve Niles em 2002. O enredo era dos mais interessantes: um grupo de vampiros decide ir até o distante e frio Alasca para promover um verdadeiro massacre na cidadezinha de Barrow. O lugar é conhecido por ter um período do ano em que o sol não nasce por 30 dias (fruto da localização geográfica e do rigoroso inverno que se assola o lugar todos os anos).

Essa noite sem fim, que dura um mês inteiro, acaba sendo o cenário perfeito para um grupo de vampiros que desejam caçar cada humano do local. Para enfrentar o bando de seres da noite surgem o corajoso xerife Eban (Josh Hartnett) e sua assistente Stella (Melissa George). A luta porém não será nada fácil. Para quem não assistiu ainda ao filme fica a advertência de que “30 Dias de Noite” é bem violento. É uma longa luta entre presas e predadores. Os vampiros massacram os humanos que encontram pela frente enquanto esses tentam sobreviver de alguma forma. A produção é de bom nível, com ótima maquiagem e efeitos digitais. Também foi bem sucedido nas bilheterias a ponto de ganhar uma seqüência mas esqueça a continuação pois é de fato péssima. Assim fica a dica desse “30 Dias de Noite”, um filme de vampiros que resgata a velha mitologia do romantismo adolescente que se inseriu dentro da existência desses monstros da ficção.

30 Dias de Noite (30 Days of Night, Estados Unidos, 2007) Direção: David Slade / Roteiro: Steve Niles, Stuart Beattie / Elenco: Josh Hartnett, Melissa George, Danny Huston / Sinopse: Um grupo de vampiros decide atacar uma pequena cidade do Alasca que fica numa região isolada onde o sol não nasce por trinta dias seguidos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Valente

Já que estamos falando sobre Jodie Foster eu me lembrei desse filme bem diferenciado de sua carreira, chamado simplesmente de “Valente”. Não se trata de um drama ou um roteiro leve e divertido, muito pelo contrário, é bem violento e prega a velha máxima de que quando o Estado não consegue mais punir os criminosos cabe aos próprios cidadãos fazer justiça pelas próprias mãos. Quando “Valente” chegou nas salas de cinemas houve algumas reações bem difundidas. Uma delas era uma bobagem completa. Como Jodie é supostamente uma das mais famosas lésbicas da indústria do cinema nos Estados Unidos (embora ainda no armário), ela estaria tentando entrar no milionário filão de filmes de ação com uma personagem “machona” e agressiva. O filme seria assim uma mensagem subliminar sobre suas preferências sexuais. A outra idéia que foi bem falada foi a de que Jodie na verdade estaria estrelando um verdadeiro “Desejo de Matar” de saias, uma produção nada sutil, de pura porrada e nada mais.

Na verdade “Valente” pode ser encarada até mesmo como um filme feminista, por mais estranho que isso possa parecer à primeira vista. Mostra uma mulher que sofreu um brutal e violento ataque que simplesmente resolve reagir, partindo para sua vingança pessoal. Não haveria assim nenhuma mensagem maior subentendida em tudo que vemos mas apenas uma boa estória que chamou a atenção de Foster. Não é desconhecido de todos que as mulheres seguem ainda sendo as principais vitimas da violência familiar e urbana. Como é o sexo mais frágil do ponto de vista da força física obviamente se torna muito vulnerável e exposta a esse tipo de coisa. Já em relação ao filme em si, o achei tecnicamente muito bem realizado embora adote uma estética crua, fria e direta. Jodie Foster, a menininha de olhos azuis do passado nos comerciais de produtos fofinhos, deixa de lado tudo isso para interpretar um de seus personagens mais físicos e viscerais. Seja lá qual for a mensagem que ela quis passar aqui o fato é que o filme em si é mesmo no mínimo bem interessante.

Valente (The Brave One, Estados Unidos, 2007) Direção: Neil Jordan / Roteiro: Roderick Taylor, Bruce A. Taylor / Elenco: Jodie Foster, Terrence Howard, Nicky Katt / Sinopse: Jovem mulher é vitima de um brutal e violento ataque. Recuperada ela decide partir para sua vingança pessoal.

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de julho de 2013

Plano de Voo

Jodie Foster é uma profissional das mais interessantes do cinema americano. Ela que começou como atriz mirim conseguiu despontar para a carreira adulta com ainda mais brilho e desenvoltura (provando que nem todos os astros mirins viram adultos problemáticos). Na filmografia de Foster encontramos um grande ecletismo, com filmes de praticamente todos os gêneros mostrando como ela é de fato uma grande profissional, seja na atuação ou seja na direção. Aqui Foster deixa um pouco o seu lado cineasta para voltar à boa forma, atuando novamente. O filme tem um roteiro bem escrito, bem bolado, que se apoia quase que totalmente em uma única trama que acaba sendo extremamente bem desenvolvida ao longo da duração da película.

Jodie Foster interpreta Kyle Pratt. Viúva, ela mora na Alemanha e está trazendo o corpo do marido de volta aos Estados Unidos para ser sepultado. O problema é que bem no meio da cansativa viagem sua pequena filha simplesmente desaparece dentro da grande aeronave. Desesperada a personagem de Jodie enfrenta todos os tipos de problemas para solucionar o desaparecimento da sua filha, que tanto pode ser algo paranoico de sua mente como um fato real. O roteiro aliás joga muito bem com essa dualidade e não é raro o espectador parar para se perguntar se ela é um louca alucinada ou realmente um mãe que perde o contato com a filha durante o longo voo. O filme fez bastante sucesso em seu lançamento apesar do mal estar que foi criado com os comissários de bordo de empresas americanas que não digeriram muito bem a proposta do roteiro. No final das contas isso realmente foi excesso de preciosismo pois “Plano de Voo” nada mais é do que um suspense eficiente e bem arquitetado. Se você estiver em busca de algo assim então aproveite e tente descobrir todos os mistérios que cercam esse misterioso desaparecimento em pleno ar.

Plano de Voo (Flightplan, Estados Unidos, 2005) Direção: Robert Schwentk / Roteiro: Billy Ray, Peter A. Dowling / Elenco: Jodie Foster, Peter Sarsgaard, Sean Bean, Erika Christensen / Sinopse: Durante um voo comercial entre a Alemanha e Estados Unidos uma mãe entra em desespero ao perceber que sua pequena filha Júlia simplesmente desapareceu dentro do avião. Agora terá que lutar contra o tempo para descobrir o que aconteceu.

Pablo Aluísio.

Astro Boy

Astro Boy é um dos personagens mais queridos do mundo mangá no Japão. Foi criado em 1953 por Osamu Tezuka, considerado um dos grandes gênios em sua arte. Através de suas estórias pretensamente simples Tezuka desfilava muito da natureza humana e sua relação com o meio ambiente, a tecnologia e os valores mais importantes da sociedade. O mundo habitado por Astro Boy está destruído pela ganância humana. O planeta virou uma espécie de lata de lixo por anos de exploração desenfreada. Os humanos então decidem viver em uma grande cidade acima das nuvens chamada Metro City. E lá que o cientista Dr. Tenma cria Astro Boy após perder seu próprio filho. No pequeno robô ele insere os melhores valores humanos, além de dar ao pequeno invento grandes poderes que deverão sempre ser usados para o bem de todos.

Essa animação americana dirigida pelo cineasta David Bowers (Por Água Abaixo) resgata o personagem Astro Boy para o mundo de hoje. Embora seja uma produção Made in  USA o filme procura manter intactos as melhores características da obra de Osamu Tezuka. Na lista dos atores que fizeram as vozes da versão original temos Nicolas Cage um fã assumido de quadrinhos que na época declarou que participar da animação foi uma honra e que faria até de graça se fosse preciso, só para ter o prazer de participar de um projeto com esse personagem que para ele é um ícone. Em conclusão temos aqui uma animação das mais competentes aliada ao resgate de um dos mangás mais famosos de todos os tempos.

Astro Boy (Idem, Estados Unidos, 2009) Direção: David Bowers / Roteiro: Timothy Harris, baseado nos personagens criados por Osamu Tezuka / Elenco (vozes): Bill Nighy, Donald Sutherland, Freddie Highmore, Nathan Lane, Nicolas Cage / Sinopse: Animação que mostra a origem do personagem Astro Boy, um garoto-robô que luta contras as injustiças do mundo.

Pablo Aluísio.

sábado, 13 de julho de 2013

Operação Valquíria

Esse é aquele tipo de filme que todo mundo sabe como vai terminar mas que mesmo assim não deixa de ser interessante. Além disso é ótimo para quem se interessa pela história da Segunda Grande Guerra Mundial porque foi um fato real, que tentou mudar os rumos do maior conflito armado que o mundo já viu. Como se sabe a Alemanha Nazista era liderada com mãos de ferro pelo sanguinário ditador Adolf Hitler. Ele tinha um plano insano de expandir o chamado Terceiro Reich para além das fronteiras da Alemanha. Em sua distorcida visão havia uma raça superior formada pelos arianos, alemães altos e loiros, que deveriam dominar as demais raças inferiores (praticamente todo o resto do mundo). Para crescer e dominar a nova raça deveria ter um “espaço vital” e por essa razão Hitler começou a invadir todos os países da Europa. Aos poucos Tchecoslováquia, Polônia, Áustria e outros foram caindo em questão de semanas. O sucesso espetacular parecia garantir ao Fuhrer a dominação do mundo. Isso durou até o momento em que resolveu invadir a União Soviética (Rússia e países controlados por Moscou sob um regime comunista brutal). Péssima ideia pois a partir dessa invasão a Alemanha literalmente começou a perder a guerra pois o exército russo sob o comando de Stálin fez picadinho das tropas de Hitler.

O filme começa justamente quando as tropas do Eixo começavam a sofrer uma derrota atrás da outra no front russo. Foi a partir desse momento que um grupo de oficiais do exército decidiu se livrar de seu megalomaníaco e lunático líder. Aliás é bom de se dizer que Hitler em momento algum da guerra foi bem visto pelos altos oficiais do exército alemão. O ditador era encarado por muitos generais como um maluco sem qualquer tipo de visão militar ou estratégica (de fato enquanto esteve servindo o exército alemão na I Guerra Hitler nunca havia passado do reles posto de cabo). Comandados por um inepto muitos oficiais resolveram dar cabo ao chefe nazista. A operação que tentou acabar com a vida de Hitler foi a “Operação Valquíria”. A idéia era colocar uma bomba durante uma das reuniões do ditador com alguns comandantes militares. Depois de sua morte o exército alemão tentaria uma última e desesperada tentativa de rendição com os aliados. Tom Cruise interpreta o Coronel Claus von Stauffenberg, o oficial responsável em colocar a bomba perto de Hitler numa casamata secreta no meio da floresta onde o ditador se encontraria com seu QG. Como se sabe as coisas não deram muito certo e Hitler só foi parado mesmo quando o exército vermelho entrou em Berlim, destruindo tudo pelo caminho. Mas isso é o de menos, releve o fato de você saber como o filme termina e assista acompanhado tudo com os olhares curiosos de quem presencia a história se desenvolvendo ao sabor dos ventos.

Operação Valquíria (Valkyrie, Estados Unidos, 2008) Direção: Bryan Singer / Roteiro: Christopher McQuarrie, Nathan Alexander / Elenco: Tom Cruise, Kenneth Branagh, Bill Nighy, Tom Wilkinson, Terence Stamp / Sinopse: O filme detalha os planos para matar o ditador e líder nazista Adolf Hitler por um grupo de altos oficiais do exército alemão descontentes com os rumos da Guerra após a invasão da Rússia.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A Morte Pede Carona

Não adianta. Certas estórias já encontraram seus filmes definitivos e por isso qualquer tipo de refilmagem (ou remake, na linguagem dos gringos) soa desnecessária. Na década de 80 um pequeno filme B chamado “A Morte Pede Carona” causou sensação em seu lançamento. Era um roteiro simples, é verdade, mas muito bem conduzido. No elenco o chamariz era Rutger Hauer (um ator símbolo daquela época) que deitava e rolava na pele de um serial killer que atormentava a doce viagem de um casal de pombinhos em férias. O filme marcou toda uma geração que curtia naquele momento a explosão do mercado de vídeo VHS. Havia suspense, tensão e muita violência – mas tudo muito bem conduzido em um roteiro esperto e cheio de boas situações.

Pois bem, o tempo passa, e como Hollywood não parece mais ter tanto fôlego para criar algo de novo resolveu-se refilmar aquele enredo que tanto causou furor em sua época. Assim chegamos nesse novo “A Morte Pede Carona”, tentativa desnecessária e burocrática de ganhar alguns trocados em cima da fama do original. Como vivemos em tempos politicamente corretos muito da crueza do enredo original foi bem amenizada. A premissa inicial continua a mesma: Grace Andrews (Sophia Bush) e Jim Halsey (Zachary Knighton) formam o lindo casalzinho que decide sair pela estrada em um carro antigo para desfrutar a delícia de uma viagem a dois para aproveitarem o feriado. No caminho resolvem dar carona a John Ryder (Sean Bean). Bem, já deu para perceber que essa é definitivamente uma péssima idéia. O novo “A Morte Pede Carona” não entusiasma, não assusta e nem marca. É mais uma bobagem Made in Hollywood reciclada. Uma decepção que só serve para uma coisa: nos lembrar de como era realmente bom o filme original. Por isso esqueça esse remake e se possível prefira ver o primeiro filme, vai valer muito mais a pena. E não se esqueça: nunca dê carona a estranhos.

A Morte Pede Carona (The Hitcher, Estados Unidos, 2007) Direção: Dave Meyers / Roteiro: Eric Red, Jake Wade Wall / Elenco: Sean Bean, Sophia Bush, Zachary Knighton / Sinopse: Jovem casal resolve dar carona um rapaz no meio da estrada. A idéia se revelará péssima já que o caroneiro é na verdade um cruel psicopata.

Pablo Aluísio.