quarta-feira, 13 de julho de 2016

Crime na Casa Branca

Título no Brasil: Crime na Casa Branca
Título Original: Murder at 1600
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Dwight H. Little
Roteiro: Wayne Beach, David Hodgin
Elenco: Wesley Snipes, Diane Lane, Daniel Benzali
  
Sinopse:
Harlan Regis (Wesley Snipes) é um investigador que acaba descobrindo que algo muito sério aconteceu quando uma jovem mulher foi encontrada morta em um dos banheiros da Casa Branca. Regins tem quase certeza que o assassinato foi encoberto por agentes do serviço secreto. Contando com o apoio da agente Nina Chance (Diane Lane), ele descobre que a morte tem algo a ver com um figurão do alto escalão do governo.

Comentários:
Esse roteiro foi escrito originalmente para ser estrelado por Bruce Willis, que no último momento desistiu do projeto. Assim a Warner escalou Wesley Snipes. Algo que acabou dando certo pois a fita, como produto de ação, é bem interessante. Na época de lançamento original alguns críticos americanos chamaram a atenção para o fato do roteiro ser muito parecido com "Poder Absoluto" de Clint Eastwood, lançado no mesmo ano. De fato há semelhanças, mas o filme de Clint Eastwood tinha uma outra pegada, uma proposta diferente. Nesse "Crime na Casa Branca" a intenção é realmente investir na ação e na trama, colocando em primeiro plano a desconfiança sempre presente do homem comum para com políticos em geral (geralmente vistos como desonestos, corruptos e sempre escondendo alguma coisa do povo), uma visão que existe em todo o mundo (e não apenas no Brasil). O diretor Dwight H. Little (que havia dirigido filmes tão diferentes como "Rajada de Fogo" e "Free Willy 2 - A Aventura Continua" acabou realizando uma fita competente, sem muita pretensão, que acabou encontrando seu público no mercado de vídeo, uma vez que a carreira comercial do filme nos cinemas foi bem modesto. Lançado no Brasil ocupou poucas salas e acabou saindo rapidamente de cartaz. Já em VHS acabou se tornando finalmente um sucesso diante do público.

Pablo Aluísio.

Sexta-Feira 13 - Parte 9

Título no Brasil: Sexta-Feira 13 Parte 9 - Jason Vai Para O Inferno - A Última Sexta-Feira
Título Original: Jason Goes to Hell - The Final Friday
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Adam Marcus
Roteiro: Jay Huguely, Adam Marcus
Elenco: John D. LeMay, Kari Keegan, Kane Hodder
  
Sinopse:
O segredo sobre os poderes diábolicos de Jason é enfim revelado. Ele seria o último descendente de uma longa linhagem de familiares malditos, que nunca poderiam ser mortos, mesmo usando de todos os meios de matança possível. Agora tudo está preparado para o último grande duelo de sua existência macabra. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards nas categorias de Melhor Atriz (Kari Keegan) e Melhor Ator Coadjuvante (Steven Williams).

Comentários:
Como hoje é Sexta-Feira 13 vale a lembrança desse nono filme da franquia do psicopata Jason Voorhees. Todo mundo já sabia que lá pela sétima ou oitava fita tudo já havia virado uma mera caricatura sem muita noção. A Paramount tinha esse nome comercial de sucesso e assim lançava uma nova sequência de tempos em tempos. Os filmes eram baratos e lucrativos. O problema é que começaram a ser também constrangedores. De qualquer maneira, mesmo nos piores momentos, a Paramount conseguiu manter um padrão ao menos digno de qualidade, afinal não iria sujar seu nome em troca do lucro fácil. No começo dos anos 1990 a Paramount então decidiu passar os direitos da franquia em frente e a New Line comprou os direitos autorais sobre Jason. Era de se esperar que fosse realizado algo melhor porém o resultado do que vemos aqui é realmente de se lamentar. Usando das novas tecnologias digitais a New Line acabou produzindo um terror boboca, sem novidades e completamente derivativo. Uma sátira sobre si mesmo. Nem a presença de Sean S. Cunningham na produção salvou o filme do desastre completo. Para piorar nem sequer foi o último Sexta-Feira 13 como prometia o sub-título, pois resolveram avacalhar de vez com a franquia no pavoroso (no mal sentido) "Jason X". Em suma, esqueça esse momento menor e vergonhoso de um dos personagens mais conhecidos da mitologia do terror no cinema.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 12 de julho de 2016

O Agente da U.N.C.L.E.

Título no Brasil: O Agente da U.N.C.L.E.
Título Original: The Man from U.N.C.L.E.
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie, Lionel Wigram
Elenco: Henry Cavill, Hugh Grant, Armie Hammer, Alicia Vikander, Jared Harris
  
Sinopse:
Napoleon Solo (Henry Cavill) é um ladrão de joias internacional que acaba sendo pego pela CIA. Como ele parece ter uma aptidão incomum para certos "serviços" a agência de inteligência americana acaba o recrutando para trabalhar como agente. Uma de suas primeiras missões é atravessar a cortina de ferro para trazer até o lado ocidental uma peça chave no mundo da espionagem. Concluído o objetivo, ele então é designado para uma nova missão: rastrear um grupo que pretende construir uma arma nuclear. Ao seu lado ele conta com o apoio do agente da KGB, o russo Illya Kuryakin (Armie Hammer). Filme premiado pela San Diego Film Critics Society Awards e International Film Music Critics Award.

Comentários:
A série "O Agente da UNCLE." foi muito popular durante a década de 1960. O programa ficou no ar por quatro anos (de 1964 a 1968), durou quatro temporadas e conseguiu formar uma legião de fãs em seu lançamento. Também pudera, a série foi exibida no auge da guerra fria, quando russos e americanos disputavam um acirrado duelo de espionagem. De certa forma é um produto da época e por isso fez sucesso. Assim ficou um pouco fora de tempo essa nova adaptação para o cinema. O diretor Guy Ritchie obviamente realizou um filme bem feito, com ótima reconstituição de época e um roteiro até bem escrito. A trilha sonora incidental também é ótima. A questão é que os jovens de hoje em dia parecem pouco interessados no tema. Nem a tentativa de modernizar certos aspectos da produção - como o uso de bons efeitos especiais - conseguiu salvar o filme de ser muito mediano, sem novidades, com excesso de clichês cinematográficos em cada cena. Há o uso de uma fina ironia, uma tentativa de tornar tudo mais divertido (e que existia também na série original), mas o resultado é muito sem graça. As tais "piadinhas" só servem para tornar tudo ainda mais cansativo. Em termos de elenco o filme é estrelado pelo Superman, ou melhor dizendo, pelo ator Henry Cavill. Seu personagem no passado foi interpretado pelo ator Robert Vaughn que considerava esse o papel de sua vida (e era mesmo!). Com Cavill a coisa toda ficou meio chata, sem carisma, sem vida. Um Clark Kent antipático. Melhor se sai seu parceiro, Armie Hammer, que dá vida ao agente russo. Ele só não rouba o filme totalmente porque seu personagem é limitado pela própria trama. Então é isso. Um filme que não se destaca muito, que tenta ser comercial, moderno demais. Essa talvez seja a razão porque as coisas não deram tão certo como era esperado.

Pablo Aluísio.

Um Ato de Coragem

Título no Brasil: Um Ato de Coragem
Título Original: John Q
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Nick Cassavetes
Roteiro: James Kearns
Elenco: Denzel Washington, Robert Duvall, Ray Liotta, James Woods, Anne Heche, Gabriela Oltean
  
Sinopse:
Após a internação de seu filho com problemas cardíacos, John Q. Archibald (Denzel Washington) entra em desespero ao perceber que não tem condições financeiras de pagar por seu tratamento. O garoto precisa urgentemente de uma cirurgião de transplante de coração, mas o plano de saúde pago por John não cobre esse tipo de procedimento. Tampouco ele tem o dinheiro necessário para tanto. Sem pensar racionalmente ele então decide fazer todos de reféns no hospital, para que algo seja feito e seu filho seja salvo da morte. Filme indicado aos prêmios BET Awards, Black Reel Awards, BMI Film & TV Awards e Political Film Society.

Comentários:
Os fins justificam os meios? O roteiro desse filme retoma esse tipo de pergunta de uma maneira, digamos, inovadora. Qual seria o grau de culpa de um pai que comete um crime para salvar a vida de seu próprio filho? A questão também lida com os problemas relacionados à saúde nos Estados Unidos. Ao contrário de países europeus, onde há saúde pública bancada pelo Estado para os mais pobres, nos Estados Unidos ela praticamente inexiste. Ou você tem um bom plano de saúde para cobrir os gastos de alguma emergência médica ou então morrerá sem assistência alguma. Para piorar os procedimentos médicos são extremamente caros, deixando grande parte da população sem qualquer tipo de apoio nesse sentido. Denzel Washington que sempre foi um ator bem interessado em questões sociais fez o filme justamente para trazer à tona esse tipo de debate e questionamento. De quebra também deu aos espectadores de cinema que só queriam realmente se divertir um bom filme, com excelente timing de tensão e suspense. Realmente um bom momento na carreira de Denzel que ainda contou com dois ótimos atores como coadjuvantes: Robert Duvall (interpretando um veterano negociador da polícia) e Ray Liotta (como o chefe de polícia que deseja resolver tudo da forma mais rápida e violenta possível). Se ainda não viu não deixe de conferir.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Jogos Mortais 4

Título no Brasil: Jogos Mortais 4
Título Original: Saw IV
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate Pictures
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Patrick Melton, Marcus Dunstan
Elenco: Tobin Bell, Scott Patterson, Costas Mandylor
  
Sinopse:
Dois agentes do FBI são designados para ajudar o detetive Hoffman (Costas Mandylor) a descobrir os próximos passos do psicopata assassino Jigsaw. Um policial está morto e todos querem colocar as mãos no criminoso infame. O problema é que o próprio comandante da corporação, Rigg (Lyriq Bent), acaba sendo sequestrado. Assim os policiais só terão 90 minutos para salvar sua vida em um novo jogo mortal. Filme vencedor do Golden Trailer Awards na categoria Filmes de Terror.

Comentários:
Em relação à franquia de terror "Saw" não há muitas novidades de uma sequência para outra. O primeiro filme acabou determinando praticamente o roteiro de todos os demais, com pequenas e pontuais alterações. Basicamente a estrutura desses roteiros seguem a mesma premissa básica, um grupo de pessoas, jovens em sua preferência, que acabam caindo em jogos mortais elaborados e montados por Jigsaw (Tobin Bell), ou melhor dizendo John Kramer. Ele é um psicopata que transforma a tortura e a morte sangrenta em uma verdadeira obra de arte macabra. O problema é que Jigsaw está morto e a série lucrativa de filmes não, o que dá margem a mais e mais armadilhas pelo meio do caminho. De qualquer maneira o diretor Darren Lynn Bousman acabou sendo um dos mais constantes dentro da série (ele dirigiu as sequências de números 2, 3 e 4) o que de certa forma deu uma coesão ao que vinha se desenrolando dentro da franquia. Além disso caprichou nos ambientes onde os jogos se desenvolvem, com uma bonita e bem elaborada manipulação de cores fortes nos ambientes onde tudo acontece. Fora isso essa quarta continuação segue na média do que vinha sendo apresentado a cada ano. Pelo visto Jigsaw não parecia mesmo disposto a dar adeus.

Pablo Aluísio.

A Quadrilha dos Renegados

Título no Brasil: A Quadrilha dos Renegados
Título Original: Fort Utah
Ano de Produção: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: Steve Fisher, Andrew Craddock
Elenco: John Ireland, Virginia Mayo, Scott Brady, John Russell
  
Sinopse:
O ator John Ireland interpreta um ex-pistoleiro que está tentando recomeçar sua vida. Durante uma de suas jornadas pelos desertos do velho oeste ele acaba encontrando um grupo de passageiros de um trem atacado por índios. Juntos eles vão para um velho forte abandonado da cavalaria americana, enquanto tentam sobreviver a novos ataques de um grupo de guerreiros selvagens, que desejam matar todos os homens brancos que encontrarem pela frente. Além disso uma quadrilha de renegados chega na região, procurando dominar as terras daquele lugar inóspito e hostil. 

Comentários:
Um bom faroeste da Paramount Pictures que hoje em dia anda meio esquecido. Um dos bons destaques do roteiro é o desenvolvimento que tenta fazer de cada personagem em cena. Tom Horn, interpretado por John Ireland, é um pistoleiro veterano em busca de alguma saída. John Russell é Eli Jonas, um agente de viagens e guia que tenta sobreviver ao caos. Robert Strauss dá vida ao personagem Ben Stokes, um encarregado do governo para lidar com os problemas da causa nativa na região e Virginia Mayo (sempre muito bonita) interpreta Linda Lee, uma corista e dançarina, de passado obscuro, cheio de segredos que ela não deseja que sejam revelados. Esse foi o último western de Mayo que já estava com 46 anos de idade na época, prestes a deixar a carreira de atriz. Todos acabam encurralados no Forte Utah, esperando pela chegada da cavalaria que nunca vem... Já o vilão se chama Dajin (Scott Brady), o líder dos renegados que aproveitam as guerras indígenas para dominar as vastas terras daquela região. O diretor Lesley Selander tentou fazer um filme ao estilo dos grandes faroestes do passado, mas no final só conseguiu realmente produzir um western na média, o que não significa que seja ruim. É apenas de rotina. Diverte, mas nada muito surpreendente.

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de julho de 2016

O Predador

Título no Brasil: O Predador
Título Original: Predator
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John McTiernan
Roteiro: Jim Thomas, John Thomas
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Carl Weathers, Kevin Peter Hall
  
Sinopse:
Grupo de militares americanos liderados pelo Coronel Dutch (Arnold Schwarzenegger) chegam para uma missão numa floresta tropical da América Central. Aos poucos eles vão percebendo que algo completamente sinistro e misterioso se esconde entre a mata fechada da região. Depois de um breve encontro todos tomam ciência da existência de um ser que não parece ser desse mundo. Pior do que isso, a estranha criatura parece caçar cada um dos membros da expedição, usando seus restos mortais como troféus em sua caçada mortal. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Stan Winston).

Comentários:
No auge dos filmes estrelados por brucutus violentos dos anos 80 surgiu essa ótima aventura na selva que misturava ação, violência e ficção. O protagonista nem era o famoso Arnold Schwarzenegger que ganhou uma pequena fortuna para estrelar o filme, mas sim um ser vindo do espaço, literalmente um predador de homens, de seres humanos. Agora imagine colocar esse alienígena caçador ao lado de um grupo de mercenários fortemente armados, bem no meio de uma selva tropical. Realmente algo promissor para quem adora esse tipo de filme. E de fato "Predator" foi um marco, não apenas em termos de bilheteria (o filme fez muito sucesso em seu lançamento) como também no resgate de um tipo de diversão que andava esquecida desde os anos 50, com seus extraterrestres malvados, que usavam sua tecnologia de ponta para subjugar os terráqueos. Rever o filme hoje em dia dá grande nostalgia, não apenas de ver um filme como esse, com a cara dos 80´s, como também da constatação de que John McTiernan já foi um diretor dos mais brilhantes que o cinema de ação americano já produziu. Enfim, ótima diversão, para ver e rever quantas vezes você quiser. O primeiro de uma franquia que daria muito ainda o que falar.

Pablo Aluísio.

O Soldado da Rainha

Título no Brasil: O Soldado da Rainha
Título Original: Pony Soldier
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Joseph M. Newman
Roteiro: John C. Higgins, Garnett Weston
Elenco: Tyrone Power, Cameron Mitchell, Thomas Gomez, Penny Edwards
  
Sinopse:
Duncan MacDonald (Tyrone Power) é um soldado da guarda montada do Canadá que acaba se envolvendo no rapto de um casal de americanos por nativos da tribo Creek. Eles foram raptados durante um ataque à caravana em que viajavam. Os guerreiros mataram seus familiares e os levaram como prisioneiros até o Canadá. Inicialmente MacDonald deseja resolver tudo de forma diplomática, se entendendo com o chefe da tribo, mas guerreiros rivais como Konah (Cameron Mitchell), não aceitam negociar com o homem branco que considera invasor e ladrão de suas terras. Assim arma-se um conflito, com Duncan tentando a todo custo salvar a vida daquelas pessoas enquanto alguns membros da tribo querem que ele seja morto.

Comentários:
Não é muito comum assistir a um western cujo protagonista é um canadense. Geralmente em filmes de faroeste com guerreiros Indígenas temos a cavalaria americana no outro lado da balança. Outro aspecto que chama a atenção é que o filme não se propõe a ter muita ação ou combates entre brancos e índios. Ao invés disso se concentra nas negociações entre o personagem de Powell e o chefe tribal conhecido como Urso Erguido (Stuart Randall). Só na cena final realmente temos mais ação com o soldado canadense Duncan enfrentando o guerreiro Konah numa luta de facas à beira do precipício. Até isso acontecer porém se desenrola uma trama até amena, com o homem branco tendo aos poucos conhecimento dos costumes, tradições e rituais daqueles povos nativos. A simpatia do roteiro com os índios chega ao ponto até de sugerir a adoção de um garotinho da tribo por MacDonald. Em termos de elenco além do destaque de ter o galã Tyrone Power interpretando um soldado canadense da fronteira há ainda um ótimo ator em cena: Thomas Gomez. Ele interpreta Natayo Smith, um mestiço que acompanha MacDonald em sua jornada. Servindo muitas vezes como alívio cômico, Gomez (que não era mexicano como muitos pensavam na época, mas sim americano de Nova Iorque), acaba roubando o show com seu personagem, ora sendo um sujeitinho esperto, fazendo o papel de bom malandro sempre em busca de boas barganhas com os canadenses, ora servindo como um apoio importante para que o protagonista entenda como se relacionar com aqueles nativos selvagens. Em suma, um bom faroeste, diferente, curto (pouco mais de 70 minutos de duração) e que nunca chega a entediar o espectador. Vale bastante como diversão.  

Pablo Aluísio.