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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Profissão: Repórter

Título no Brasil: Profissão: Repórter
Título Original: Professione: reporter
Ano de Lançamento: 1975
País: Estados Unidos, Itália
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michelangelo Antonioni
Roteiro: Michelangelo Antonioni
Elenco: Jack Nicholson, Maria Schneider, Jenny Runacre

Sinopse:
Jack Nicholson interpreta um jornalista investigativo que vai até a África para entrevistar algum chefe de guerrilha em um país africano assolado pela guerra civil. Ele não consegue seu objetivo e acaba trocando identidade com outro americano que estava hospedado em seu hotel. O problema é que o sujeito tinha ligações com contrabandistas de armas e a situação do impostor vai ficar realmente perigosa com essa mudança de identidade. 

Comentários:
Durante anos ouvi falar desse filme, com elogios e mais elogios. Finalmente nesse fim de semana acabei assistindo. A mais óbvia conclusão a que cheguei é que esse filme é realmente muito superestimado pela crítica. Não é segredo para nenhum cinéfilo que Michelangelo Antonioni sempre foi um queridinho da crítica. Tudo o que ele fez ao longo de sua carreira foi louvado, idolatrado e aclamado. Seu filmes trazem um clima de desolação e melancolia que faz até hoje muitos críticos revirarem os olhos de êxtase. Acho isso uma grande bobagem. Esse filme, por exemplo, fica o tempo todo entre dois estilos cinematográficos, sem chegar bem neles em nenhum momento. Em certos aspectos tenta ser um drama existencial, para em outros quase virar uma cópia mal feita dos filmes de James Bond. O final é simplesmente chato. Lamento dizer. Jack Nicholson continua ótimo, embora contido. Já a Maria Schneider seguramente foi uma das piores atrizes de todos os tempos. Ao lado do velho Jack, que sempre foi um craque, ela passa vergonha com sua fraca atuação. A coisa toda é quase amadora de tão ruim! Enfim, valorizaram demais um filme que no final das contas é apenas OK! 

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Pablo, esse filmes e diretores que fazem parte daquela panelinha desonesta, ate pela prepotência, acabam fazendo filmes equivocados, mas que nunca são criticados, aos contrário, são louvados, como você bem disse.
    Outro que pertence a esse rol de superstimados é Era Uma Vez na América, do não menos cultuado, Sergio Leone.

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  2. Existe panelinhas em todos os setores da sociedade. No mundo do cinema não seria diferente mesmo!

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