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terça-feira, 4 de maio de 2021

A Fórmula

Título no Brasil: A Fórmula
Título Original: The Formula
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio:  Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: George C. Scott, Marlon Brando, Marthe Keller, John Gielgud, Beatrice Straight, Richard Lynch

Sinopse:
A fórmula de produção de combustível sintético, inventada pelos nazistas no final da Segunda Guerra Mundial, é procurada por alguns homens de negócios que pretendem vendê-la e por outros que desejam destruí-la. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de fotografia (James Crabe).

Comentários:
Em sua autobiografia o ator Marlon Brando explica que só decidiu fazer esse filme por causa do roteiro, que explorava essa questão corporativa do mundo sórdido dos negócios escusos. Ele queria explorar o mal que existia por trás de certas indústrias. E também deixa claro que não fez o filme por dinheiro, recebendo o cachê mínimo do sindicato de atores. Também contribuiu o fato do filme ter George C. Scott no elenco que era amigo pessoal de Brando, seu vizinho em um bairro de Los Angeles. E também um dos melhores atores de sua geração. E não havia apenas ele. Tinha também o shakesperiano John Gielgud, ou seja, três monstros vivos do mundo da arte dramática. Pena que esse foi um caso de filme menor para elenco grandioso. Inegavelmente "A Fórmula" é um filme que não está à altura desse elenco fenomenal e primoroso. A direção também soa um tanto preguiçosa, deixando o filme cair em um certo marasmo.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Dom Pablo,
    Aqui temos o velho Marlon Brando, já gordo e careca, procurando por um sentido na sua profissão. Ele estava cansado do cinema, eis toda a verdade. Só quando surgia um roteiro que ele se identificava é que se propunha a sair de sua mansão nas colinas de Los Angeles. Esse foi o caso desse filme.

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  2. Lord Erick,
    O tempo, carrasco, cobrou seu preço, como sempre faz aliás. Nem dos deuses e nem as deusas da sétima arte escapam. O belo do passado se transforma. São seres humanos, só ficam belos eternamente nas películas dos filmes. Aí sim temos algum tipo de imortalidade.

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  3. Essa frescura do Marlon Brando de querer dar uma de estar contra o sistema, ao lado das minorias, e, ao mesmo tempo, viver nababescamente com o dinheiro do sistema que ele supostamente condenava eu sempre achei hipócrita, e meio nojento por parte dele. Aquela palhaçada da india falsa no Oscar foi apenas uma descortesia com todos envolvidos, sem fundamento, ou resultado, algum.

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  4. A opinião que você escreveu aqui é praticamente a mesma que o John Wayne tinha do Marlon Brando. Praticamente igual, com a diferença de apenas algumas nuances.

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