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sábado, 8 de agosto de 2020

Henry & June

Título no Brasil: Henry & June
Título Original: Henry & June
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: Philip Kaufman
Elenco: Fred Ward, Uma Thurman, Kevin Spacey, Maria de Medeiros, Richard E. Grant, Juan Luis Buñuel

Sinopse:
Baseado no livro escrito por Anaïs Nin, o filme "Henry & June" conta a história do romance e erotismo vivido pela autora com o escritor Henry Miller e sua esposa June. Em plena década de 1930 eles decidiram ampliar seus horizontes eróticos e sexuais. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de fotografia (Philippe Rousselot). 

Comentários:
Esse filme conta uma história real de um triângulo amoroso que aconteceu em Paris, durante o ano de 1931. Os envolvidos eram escritores e poetisas, que decidiram romper com o moralismo e o pensamento conservador que existia na época. Nada de relacionamentos tradicionais, com casais chatos que procuravam seguir uma determinada cartilha de comportamento. Como intelectuais que eram, eles perceberam que tudo aquilo não passava de meras convenções sociais e como tais deveriam ser rompidas, sem culpas e nem pecados. O cineasta Philip Kaufman sempre foi conhecido por assinar obras cinematográficas mais autorais e também mais intelectualizadas. Aqui ele quis levar para a tela um evento envolvendo artistas que sempre admirou em sua vida. O resultado ficou muito bom, bem produzido, com um elenco acima da média. Na época se falou muito do fato do filme, que tinha tanto potencial nesse sentido, ter ficado de fora das principais categorias do Oscar. Parece que isso de deu pelo teor erótico de seu roteiro, considerado acentuado demais pela Academia. Um falso moralismo de seus membros. Uma pena. Assim se escreveu mais um capítulo na longa lista de injustiças do Oscar. Como cinema "Henry & June" é um primor.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Já faz muito tempo que não fazem filmes assim. Parece que perderam a mão, ou blockbusters com orçamento de 200 milhões de dólares são mais interessantes, economicamente pelo menos. Depois que eu vi o Tom Parker dizendo que o Elvis só seria viável economicamente na Europa com shows em espacos abertos, eu não duvido de mais nada quando se fala em dinheiro.

    Serge Renine.

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  2. Estou prevendo que depois do corona o cinema vai mudar. Ninguém vai ter mais dinheiro para jogar centenas de milhões de dólares em filmes de quadrinhos. Acredito que bons filmes vão voltar. Filmes menores, com bons roteiros.

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