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terça-feira, 7 de julho de 2020

Entre Mundos

Título no Brasil: Entre Mundos
Título Original: Between Worlds
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Saban Films
Direção: Maria Pulera
Roteiro: Maria Pulera
Elenco: Nicolas Cage, Franka Potente, Penelope Mitchell, Garrett Clayton, Hopper Penn, Lydia Hearst

Sinopse:
Joe (Nicolas Cage) é um viúvo que trabalha como caminhoneiro. Em um posto acaba conhecendo Julie (Franka Potente). Em pouco tempo eles começam a ter um caso, porém a filha de Julie logo se torna um problema para o casal. A garota começa a dar em cima do namorado da própria mãe, criando um triângulo amoroso com tintas de paranormalidade (por mais estranho que isso possa parecer!). 

Comentários:
Que filme fraco! Mais um na longa lista de abacaxis que o Nicolas Cage vem aparecendo nos últimos anos. O roteiro começa de forma convencional. Um homem, uma mulher, já na idade madura, começam a namorar. Ela tem uma filha que quase morreu. E essa jovem não demora muito a dar em cima do Joe (Cage), o namorado da mãe. Pior do que isso. Ela alega ser na verdade a esposa do Joe, que havia morrido há alguns anos. Possessão? Loucura? O roteiro nunca explica direito. E assim se forma esse estranho triângulo amoroso envolvendo a mãe, a filha e o amante. O Nicolas Cage está particularmente péssimo no filme. Sempre com uma garrafa de bebida na boca, ele exagera demais nas expressões. Ficou bem caricato mesmo. Insana é sua cena final que nem vou contar aqui. Puro nonsense involuntário com péssimos efeitos especiais. A vergonha alheia bateu forte, mas não conteve a risada. É um daqueles filmes que nunca se decidem se é uma novelona americana ou um filme de terror disfarçado. Na dúvida acabou só sendo mesmo um filme ruim, que deixa muito a desejar. Tampouco espere por algum aprofundamento espiritual em tudo o que acontece. O roteiro é raso e vazio em todos os momentos. Um belo tiro no pé, fraco demais em todos os sentidos. Para não dizer que nada presta, devo dizer que dei umas boas risadas da tosquice geral. Foi inevitável.

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Esse é o Nicolas Cage no fundo do poço e cavando.
    Serge Renine.

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  2. Cavando... e cavando fundo... Baita filme ruim esse...

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    1. Pablo:
      Pensei que você você declamar aquele "poema":
      "Cavei, cavei, cavei, cavei...
      Não é bonito, mas é profundo."
      o Nicolas Cage deveria ler esse.

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