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sexta-feira, 15 de março de 2019

Quando as Luzes se Apagam

Esse filme de terror até chegou a fazer uma boa carreira nos cinemas. No total conseguiu faturar mais de 159 milhões de dólares nas bilheterias. Isso em um filme que custou meros 4 milhões - um lucro e tanto! Apesar disso, do bom resultado comercial, é um filme apenas mediano. O roteiro soa bastante repetitivo quando fica naquela situação de criaturas surgindo com as luzes apagadas e desaparecendo quando elas são ligadas. E aí começa a tal coisa.. Liga, desliga, liga, desliga... chega um momento em que aquilo tudo cansa! Quando essa situação surge pela quinta ou sexta vez na tela o espectador acaba perguntando a si mesmo porque os roteiristas não criaram outras situações de sustos, ficando batendo sempre na mesma tecla!

E olha que havia espaço dentro do enredo para desenvolver bons momentos de terror. A personagem principal se chama Rebecca (Teresa Palmer). Desde quando era apenas uma garotinha ela via coisas sobrenaturais, entidades do mundo espiritual, algumas delas bem aterrorizantes. O tempo passa e ela precisa conviver com isso. Um entidade em especial chamada Diana volta, agora interessada no jovem irmão de Rebecca, o que acaba criando uma situação no mínimo delicada (e perigosa). No geral o filme não me agradou muito. A intenção de sempre ser o mais comercial possível acabou estragando o lado mais artístico do filme. Quando se tenta mirar mais na bilheteria do que em bons roteiros geralmente a criatividade desaparece. Assim nem apagando as luzes para ela voltar.

Quando as Luzes se Apagam (Lights Out, Estados Unidos, 2016) Direção: David F. Sandberg / Roteiro: Eric Heisserer, David F. Sandberg / Elenco: Teresa Palmer, Gabriel Bateman, Maria Bello / Estúdio: New Line Cinema / Sinopse: Desde quando era apenas uma garotinha, Rebecca sempre teve a capacidade de ver seres do mundo sobrenatural. Agora ela precisa proteger seu jovem irmão, já que uma assombração chamada Diana parece ter muito interesse nele. Filme premiado pela Australian Cinematographers Society.

Pablo Aluísio.

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