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terça-feira, 6 de novembro de 2018

O Protetor 2

Um bom exemplo de que Hollywood ainda sabe produzir bons filmes de ação. O primeiro me deixou com sabor de nostalgia, pois lembrava algumas fitas de ação dos anos 80. Esse segundo investe mais em um roteiro bem escrito, uma boa trama e, como não poderia deixar de ser, em boas cenas de ação, todas extremamente bem feitas.  Denzel Washington retorna ao papel de Robert McCall. No passado ele foi um bem treinado marine das forças especiais. Agora de volta à vida civil, vai tentando espalhar um pouco de justiça por onde passa. Na primeira cena, ótima por sinal, ele está em um trem indo em direção à Turquia. Um dos passageiros, um muçulmano, casou no passado com uma americana e depois levou a filhinha deles para lá, sem dar chance à mãe de rever a garotinha. Uma situação típica para McCall agir. Depois ele reencontra uma velha amiga dos tempos de serviços especiais. Ela acaba sendo assassinada durante uma missão em Bruxelas onde estava investigando um crime.

E aí começa a linha principal da narrativa do filme, não sem antes também desenvolver uma amizade do protagonista com um jovem negro que tem talento para a pintura. O rapaz gostaria de ganhar a vida com sua arte, mas o chamado das ruas, das gangues, muitas vezes fala mais alto... e paga melhor também. De uma forma ou outra tudo vai se desenvolvendo muito bem nesse filme assinado pelo cineasta Antoine Fuqua, com destaque para a cena final, toda passada numa cidade evacuada pela chegada de um furacão. Imagine vários homens treinados tentando liquidar uns aos outros no meio dessa tempestade! Ficou muito bom, como assim todo o filme. Boa diversão em mais um filme de qualidade com o sempre eficiente e talentoso Denzel Washington. É um dos bons filmes comerciais do ano. Não vá perder. 

O Protetor 2 (The Equalizer 2, Estados Unidos, 2018) Direção: Antoine Fuqua / Roteiro: Richard Wenk, Michael Sloan / Elenco: Denzel Washington, Pedro Pascal, Ashton Sanders, Melissa Leo, Bill Pullman / Sinopse: Robert McCall (Washington) é um ex-marine das forças de operações especiais que decide descobrir quem teria matado sua amiga dos tempos de serviço militar. Ela foi brutalmente assassinada em Bruxelas enquanto investigava uma chacina envolvendo uma família americana.

Pablo Aluísio.

7 comentários:

  1. Esse filme propaga uma filosofia que muitos tem medo que é o justiceiro; fazer justiça com as próprias mãos, ou com a mão de alguém capacitado pra tal. É uma alivio quando o justiceiro está certo e nos livramos de um facínora, mas quem diz que um justiceiro estará sempre certo, ou quando estará a serviço de outros que fazem o mal, por exemplo? O filme Dirty Harry cita o Esquadrão do Morte brasileiro para desqualificar esse tipo de "herói" como o Harry Callahan.
    Eu gosto da idéia de O Protetor, mas com o digníssimo Denzel Washington sendo o justiceiro mesmo que ele matasse o Papa ele ainda pareceria certo.
    Apologias à violência em geral são perigosas e quando astros ultra carismáticos como o Denzel são a ferramenta utilizada então...

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  2. A figura do justiceiro está em muitos filmes. É bem recorrente em filmes de ação. Basta lembrar de Desejo de Matar, Stallone - Cobra e como você mesmo salientou, a série policial do detetive Dirty Harry. Esse "O Protetor" vai nessa linha e vai muito bem porque os filmes são bons...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Pablo: vá ao post Hotel Artemis com a Jodie Foster que deixei um presente para você lá. A Jodie Foster já era grande desde muito pequena.

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  5. Muito bom Serge. Desconhecia inclusive esse momento da Jodie. Valeu!

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