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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Vingadores: Guerra Infinita

De maneira em geral tenho gostado desses filmes da Marvel. Duas coisas me chamam a atenção nessa franquia. A primeira é que os filmes estão sendo lançados rapidamente. Nem esfriou ainda o lançamento de "Pantera Negra" e já temos essa nova produção nos cinemas. A outra coisa que me chama a atenção é que há uma boa regularidade na qualidade dos filmes. Dificilmente você encontra um filme com a marca Marvel que seja ruim ou péssimo. Todos mantém um certo nível. Pois bem, aqui a ideia foi amarrar todas as franquias de super-heróis, uma forma de unir os universos que vão correndo em paralelo. Assim você encontrará praticamente todos os heróis Marvel em cena, com algumas pequenas exceções. Claro que um filme com tanto personagens juntos acaba também ficando sem espaço para que eles se desenvolvam direito dentro do roteiro. Aí é que entra o grande trunfo do filme, o seu vilão, o Thanos.

E aí entra talvez também o grande problema do filme. Com um vilão tão marcante e com tantos poderes, os demais heróis Marvel só estão ali para levarem uma tremenda surra do titã. Eles não são páreos para o ser espacial. Até o Hulk, que supõe ser a força bruta dos Vingadores, acaba levando uma surra homérica. O Thanos está em busca de uma série de joias que lhe dará poder total e absoluto sobre o universo. São cinco pedras representando elementos da natureza (força, poder, tempo, etc). Com a posse delas ele se torna mais imbatível do que já é. Então como superar algo assim? Praticamente impossível. Eu particularmente não vi saída, pelo menos nesse primeiro filme que aliás tem um final em aberto, pois haverá uma segunda parte em breve. Outro aspecto a se considerar é que esse enredo foi contado nos quadrinhos já há bastante tempo, nos anos 80. No Brasil foi publicada pela primeira vez ainda em formatinho, pelo editora Abril. Por isso já se tem uma ideia de como é antigo. Mesmo assim ainda funciona. O filme é bom, um pouco prejudicado pelo excesso de personagens e por algumas falhas de desenvolvimento, mas de maneira em geral consegue ser tão bom como muitos outros filmes do filão Marvel. Pelo menos no cinema a Marvel continua levando uma grande vantagem sobre a DC que não consegue emplacar um bom filme há anos.

Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War, Estados Unidos, 2018) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Robert Downey Jr., Josh Brolin, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Benedict Cumberbatch, Tom Holland, Chadwick Boseman, Zoe Saldana, Tom Hiddleston, Paul Bettany  / Sinopse: O mundo sofre uma nova ameaça vinda do espaço, o titã Thanos (Josh Brolin) está em busca de cinco pedras de poder que lhe darão controle absoluto sobre o universo. Apenas os Vingadores poderão deter essa dominação.

Pablo Aluísio. 

10 comentários:

  1. Avaliação:
    Direção: ★★★
    Elenco: ★★★
    Produção: ★★★★
    Roteiro: ★★★
    Cotação Geral: ★★★
    Nota Geral: 7.8

    Cotações:
    ★★★★★ Excelente
    ★★★★ Muito Bom
    ★★★ Bom
    ★★ Regular

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  2. Desde que eu assisti ao O Mais Longo dos Dias, filme esse em que havia uns 30 atores e atrizes que eram astros de primeira grandeza que eu não gosto de filmes assim, cheio de estrelas e sem espaço pra ninguém. Esse Os Vingadores de agora me parece isso com esse número absurdo de heróis. Não estou com muito apetite.

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  3. Nunca dá muito certo. Um monte de personagens e atores (a maioria deles egocêntricos) tentando ocupar o mesmo espaço em um filme de pouco mais de duas horas... Fica tudo truncado. Em séries há maior possibilidade de se sair melhor.

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  4. Muito bom esse Vingadores,mas a história é um fiapo.O que faz sentido,sendo ele basicamente uma luta franca entre Thanos e asseclas contra os heróis.

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  5. Basicamente é um filme de porrada entre heróis e o vilão super poderoso. Eu curti o filme porque não estava esperando nada de muito diferente disso.

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  6. Uma coisa que cada dia faz mais sentido para mim é que o super herói é bacana quando ele usa seus poderes contra seres inferiores, como o Super Man caçando assaltantes de bancos, por exemplo, ou, no máximo, lutando contra o gênio mal, porém um terráqueo comum, Lex Luthor.
    Se um super herói luta contra alguém que é tão forte, ou rápido, quanto ele tudo fica sem sentido, sem fantasia, pois ele deixa de ser um deus e se torna um homem comum, justamente o que nenhum de nós gostaria de ser.

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  7. Esse Thanos aqui é o super vilão da Marvel. Daí o roteiro cai numa armadilha. Se ele é tão poderoso, a ponto de dar um murro no Thor e esse cair como um saco de batatas e dar uma surra fácil no Hulk, o que sobra? Quem vai destruir esse cara? O Homem de Ferro e o Capitão América são apenas homens. O Homem-Aranha, coitado, é um só moleque no filme. Só o Superman poderia destruir esse Thanos pelo que vi, mas ele é da DC. Então o mundo está perdido mesmo. rsrsrs

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    1. Acho que você matou a charada: na sequencia a Marvel vai se fundir com a DC para o Super Homem poder derrotar o Thanos!

      Comments: Marilyn; Elvis.

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    2. Correção: Os Homens Preferem as Loiras

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  8. E o Michael Keston voltaria como um Batman velho e cansado...

    Ahahahahaha

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