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terça-feira, 8 de março de 2011

Kardec, o Ocultismo e a Necromancia

Kardec, o doutrinador principal do espiritismo era um maçom francês que tinha grande atração por ocultismo. Antes mesmo de escrever seus primeiros livros ele já participava de rituais de invocação de mortos, algo completamente proibido pelas escrituras sagradas. Ora, quando Kardec escreveu seu livro ele creditou tudo a uma suposta revelação de espíritos. Porém seu próprio colega de escrita, Flammarion, deixou claro que muito do que foi escrito veio mesmo da mente de Kardec e não de uma suposta revelação espiritual, até porque ele próprio não queria que o espiritismo fosse encarado como religião, mas sim como ciência.

Analisando-se a obra e a doutrina de Kardec vemos também que ele compilou (ou plagiou, dependendo do ponto de vista) da doutrina de antigas religiões orientais. A reencarnação vem do budismo e o karma vem do Hinduismo. Assim Kardec acabou misturando tudo, colocando numa mesma doutrina aspectos de religiões diversas, tudo claro misturado ao ocultismo, do qual ele tinha especial interesse.

Uma das práticas mais comuns no ocultismo é a invocação dos mortos. Sessões ou rituais são feitos invocando entidades espirituais. Na antiguidade esses rituais eram feitos nas sombras das florestas, ao redor da fogueira. Nos tempos atuais tudo é feito em mesas naquilo que os espíritas chamam de rituais ou sessões "brancas" de espiritismo. Ora, isso nunca foi desconhecido dos judeus e dos escritores da Bíblia. Em diversos livros essa prática, também conhecida como necromancia, é fortemente repudiada. Não haverá entre vocês aqueles que consultam os mortos, deixa claro as escrituras. Isso era proveniente do antigo judaísmo que se revelou também presente no cristianismo. Jesus jamais pregou a ideia da reencarnação. Nunca procurou entrar em contato com mortos. Jamais. Ao contrário disso, quando Jesus era confrontado com esse tipo de situação - a de espíritos dominando e falando por pessoas possuídas - ele simplesmente as expulsava, sem procurar dialogar ou trocar ideias com essas entidades.

Na parábola do Lázaro e do Rico, Jesus deixa claro que não há comunicação entre mortos e vivos. O que existem, segundo a doutrina e os ensinamentos cristãos, é a presença de entidades mentirosas que dizem ser o que efetivamente não são. Se apresentam como pais e mães mortos, como parentes queridos que já faleceram. Não são! Na verdade são anjos caídos, também conhecidos como demônios, que seguem seu grande líder, Lúcifer, o Pai da mentira, assassino e homicida desde o começo dos tempos, como bem deixou claro Jesus Cristo.

Pablo Aluísio. 

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