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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Quando as Pistolas Decidem

Título no Brasil: Quando as Pistolas Decidem
Título Original: The Oklahoman
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Allied Artists Pictures
Direção: Francis D. Lyon
Roteiro: Daniel B. Ullman
Elenco: Joel McCrea, Barbara Hale, Brad Dexter

Sinopse:
O Dr. John M. Brighton (Joel McCrea) é um médico idealista que resolve ir até as fronteiras mais distantes do oeste para com sua profissão ajudar as comunidades mais afastadas e isoladas. Depois que sua esposa morre precocemente sua mentalidade solidária se torna ainda mais forte e ele resolve então morar numa pequena cidade do Oklahoma ao lado de sua filha. A região porém passa por um momento de conflito, agravado pela descoberta de petróleo em terras indígenas. 

Comentários:
Ao lado dos pistoleiros, cowboys, índios e xerifes, o cinema americano procurou também destacar o idealismo de certos profissionais liberais como médicos na colonização do velho oeste. Esse certamente não foi o primeiro filme com esse tipo de tema a que assisti. De certa forma era algo até recorrente. Afinal de contas dentro do subconsciente do pioneiro americano certamente ficou a imagem desses corajosos homens que foram para uma terra hostil para basicamente ajudar ao próximo. McCrea está ótimo em seu personagem. Ele tinha uma imagem perfeita para esse tipo de papel. Um médico honesto e íntegro no meio de um conflito de pessoas sem qualquer ética pessoal, que nutriam apenas o desejo de ficarem ricos, seja de que forma fosse. O filme em si só não é melhor por causa dos modestos recursos da Allied Artists Pictures, um pequeno estúdio que já não existe mais, que produzia muitos westerns B durante os anos 50 e 60. Alguns bons, outros bem medíocres. Esse pelo menos se enquadra no primeiro grupo. No geral temos um bom faroeste, plenamente valorizado por seu enredo, muito interessante e relevante para o gênero.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Avaliação:
    Direção: ★★★
    Elenco: ★★★
    Produção: ★★★
    Roteiro: ★★★
    Cotação Geral: ★★★
    Nota Geral: 7.4

    Cotações:
    ★★★★★ Excelente
    ★★★★ Muito Bom
    ★★★ Bom
    ★★ Regular
    ★ Ruim

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  2. O Brad Dexter salvou o Frank Sinatra de morrer afogado no mar. A coisa foi muito séria, pois o Sinatra quase morreu. O Sinatra ficou profundamente agradecido, e o Brad Dexter, que era uma pessoa do seu convívio doméstico, um amigo, foi regiamente recompensado de várias formas, inclusive com influência no cinema .
    Estranhamente passado um tempo o Sinatra, inexplicavelmente, tomou uma grande aversão pelo Brad Dexter afastando-o pra sempre do seu convívio. A biógrafa do Sinatra especula que provavelmente o Sinatra não suportasse ser lembrado constantemente, pela presença do Dexter, que lhe devia o que tinha de mais precioso, a sua vida. O Sinatra era uma pessoa que queria ser sempre o credor dos que o cercavam, nunca ao contrário, ainda mais uma divida dessas.

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  3. Frank Sinatra; voz linda, personalidade grotesca...

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