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sábado, 29 de março de 2014

A Bússola de Ouro

Título no Brasil: A Bússola de Ouro
Título Original: The Golden Compass
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Chris Weitz
Roteiro: Chris Weitz, baseado na obra de Philip Pullman
Elenco: Nicole Kidman, Daniel Craig, Dakota Blue Richards

Sinopse:
A garotinha Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) é uma órfã que descobre a existência de uma nova substância desconhecida da ciência e dos mestres de sabedoria de seu mundo. Em busca de respostas ela viaja para Londres e entra em contato com uma nova realidade mágica ao seu redor.

Comentários:
Embora muitos não parem para pensar sobre isso o fato é que cinema também é um negócio. Os investidores investem fortunas esperando ter um retorno espetacular de volta. Esse "A Bússola de Ouro" nasceu como um projeto ousado, que prometia se tornar uma nova franquia ao estilo "O Senhor dos Anéis" e "Harry Potter". Os produtores investiram 180 milhões de dólares na realização do filme (uma fortuna!) esperando um big hit, um enorme sucesso de bilheteria mas... o público desprezou o filme assim que chegou nas salas de cinema. O prejuízo foi enorme e praticamente levou a New Line Cinema à falência. A companhia só não fechou as portas porque rapidamente investiu numa série de remakes de filmes de terror famosos dos anos 80 para sobreviver ao tsunami financeiro. Em minha opinião foi um fracasso comercial injusto pois "The Golden Compass" tem uma produção muito bonita, de encher os olhos, com excelente elenco (Nicole Kidman está deslumbrante) e uma boa direção, que conseguiu adaptar muito bem a obra de Philip Pullman para o cinema (alguns arriscam a dizer que o filme consegue ser mesmo até superior ao livro). Assim o que era para ser o primeiro de uma longa franquia acabou ficando pelo meio do caminho. Os estúdios não querem nem ouvir falar em continuações desse filme hoje em dia. Uma pena porque tudo ficou pela metade, sem conclusão. O filme é bem feito e sinceramente não entendo porque ele não caiu no gosto do público. Tinha tudo para dar certo. Vai entender o que as pessoas querem... Eles deveriam agora tentar continuar o enredo em forma de animação - sairia mais barato e talvez criasse um grupo de fãs... quem sabe um dia...

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Pablo, por favor me perdoe o fora do tópico, é só para te facilitar a localização uma vez que o post respectivo é antigo:

    Hoje eu vi no Tele Cine Cult o filme Blue Hawai do Elvis. Me chamou a atenção uma determinada dicotomia. Na música Rock a Hula Baby o Elvis usa, talvez pela última vez, os seus passos de dança característicos que incendiaram a juventude da década de "50, de forma mais suave, mas utiliza; e na música SLICIN' SAND, ele da os primeiros sinais dos movimentos de dança que utilizaria na carreira da década de "70, baseado nos movimentos do caratê que ele havia aprendido os rudimentos no exército, também de forma suavizada.

    Dentro do Elvis borbulhava uma dinamite genial de tinha várias camadas que iam explodindo e se atualizando com o passar dos anos, forma espontânea. Coisa impressionante!

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  2. Pena que as músicas são fraquinhas, fraquinhas... Nem sei como Elvis dançou assim já que odiava mostrar suas pernas nos filmes - que ele achava finas demais. Mas com filmes como Blue Hawaii, comédias musicais românticas de verão não tinha outro jeito. Abraços, Pablo Aluísio.

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  3. Essa dele não gostar das pernas eu não sabia. Eu, mesmo vendo como homem, não acho as pernas do Elvis muito finas de forma alguma, ao contrário, seu corpo era simetricamente bem proporcionado, já em 1977 já é outra coisa.

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  4. Ele também achava seu pescoço longo e fino, por isso levantava a gola. Coisas de Elvis...

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