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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Hardcore - No Submundo do Sexo

Título no Brasil: Hardcore - No Submundo do Sexo
Título Original: Hardcore
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: George C. Scott, Peter Boyle, Season Hubley

Sinopse: 
Após o desaparecimento de sua filha e da morosidade da polícia em encontrar seu verdadeiro paradeiro, Jake VanDorn (George C. Scott) resolve investigar por conta própria o que teria acontecido com a garota. Suas pistas o levam até o submundo da pornografia de Nova Iorque onde encontra todos os tipos de barbaridades e perversões imagináveis. 

Comentários:
Um filme muito bom estrelado pelo ótimo George C Scott. Ele faz um pai em busca de sua filha que foi sequestrada por pessoas do submundo da pornografia em pleno anos 70. O interessante é que a produção procura mostrar como era o mundo do entretenimento adulto há 40 anos. Esqueça qualquer sinal de erotismo ou sofisticação. O que se vê são verdadeiros buracos e espeluncas espalhadas pelas ruelas da grande cidade. Nos anos 80 a prefeitura de Nova Iorque resolveu revitalizar a cidade e muitos desses locais foram fechados pela vigilância sanitária (imagine como eram sujos e desprezíveis!). Assim, esse mundo subterrâneo que já não existe mais acabou sendo captado (e imortalizado) nessa produção muito realista e hardcore (o título nesse sentido não poderia ser melhor). Como não poderia deixar de ser todos os aplausos vão para George C Scott. Ele está literalmente possesso em cena. Há uma sequência em particular que ficou famosa. Ele adentra um cinema de filmes pornôs e acaba reconhecendo sua própria filha na fita! A câmera foca diretamente em Scott, em sua reação, e seu trabalho é de fato maravilhoso. Hoje em dia esse mundo de filmes adultos nos EUA mudou radicalmente e virou uma indústria realmente. Nada comparado com o lado marginal que existia na época em que esse filme foi realizado. O saldo final é mais do que positivo. Fiquei muito satisfeito com o que assisti pois a película é realmente bem acima da média. E rever em cena o grande George C. Scott (que foi comparado inclusive a Marlon Brando em sua época) é mais do que gratificante.

Pablo Aluísio.

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