Páginas

sábado, 25 de novembro de 2017

Jack, o Estripador

Título no Brasil: Jack, o Estripador
Título Original: Jack the Ripper
Ano de Produção: 1958
País: Inglaterra
Estúdio: Mid Century Film Productions
Direção: Robert S. Baker, Monty Berman
Roteiro: Jimmy Sangster, Peter Hammond
Elenco: Lee Patterson, Eddie Byrne, Betty McDowall
  
Sinopse:
1888. Londres. Uma série de mulheres são encontradas mortas. Todos os assassinatos possuem algo em comum, levando a polícia londrina a ter certeza que o autor dos crimes é a mesma pessoa. Com a ajuda de um policial americano e sob pressão da Scotland Yard, o inspetor O'Neill (Eddie Byrne) precisa desesperadamente descobrir a identidade do verdadeiro assassino e o colocar atrás das grades o mais rapidamente possível, algo que não será tão simples de realizar. História baseada em fatos reais.

Comentários:
Apesar do tema interessante, envolvendo um dos mais famosos serial killers da história, esse filme apresenta muitos problemas. O principal deles é apostar em um enredo puramente ficcional. Tirando as mortes do assassino, que de fato aconteceram e chocaram a Inglaterra vitoriana, nada mais do que você verá em cena foi real ou aconteceu realmente. Tudo bem que a verdadeira identidade de Jack jamais foi solucionada inteiramente (embora recentemente estudos envolvendo até mesmo DNA comprovem que ele teria sido Aaron Kosminski, um imigrante russo que foi para a Inglaterra em busca de novas oportunidades de vida), mas a questão é que deveriam ter caprichado um pouco mais. Para falar a verdade é um filme que, apesar de hoje em dia ostentar um certo status cult, não passa de uma produção simples e sem maiores atrativos. Logo após as mortes o roteiro sugere que o assassino seria um renomado médico de Londres, um sujeito com título de nobreza (uma velha suspeita que teria envolvido até mesmo o médico da casa real na época dos crimes). Depois as pistas vão sendo deixadas ao espectador, sendo que a maioria delas não passam de farelos de pão para confundir o caminho em direção ao verdadeiro culpado. As mortes das prostitutas, que deveria ser um dos pontos altos do filme, jamais se mostram bem feitas. Não são bem realizadas e contém erros grosseiros em relação ao que aconteceu. Na verdade as vítimas sequer surgem estripadas, ignorando até mesmo o nome que tornou infame o assassino por todos esses anos. Em suma, para quem estiver em busca de um bom filme sobre esse famoso serial killer não recomendaria essa antiga produção. Muito ultrapassada, com óbvio jeito de filme B. Ela é modesta demais em seus objetivos e resultados e deixa bastante a desejar. Esqueça!

Pablo Aluísio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário