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segunda-feira, 10 de janeiro de 2000

Frankenstein e o Monstro do Inferno


Frankenstein e o Monstro do Inferno ★★★
O ator Peter Cushing, nas décadas de 1960 e 1970, fez muitos filmes na Hammer interpretando o Barão Victor Frankenstein. Esse é mais um deles. Embora possa ser assistido de forma independente, essa produção é na verdade uma continuação do filme anterior chamado "Frankenstein Tem que Ser Destruído". No final do filme anterior o Barão é enviado para a prisão. Quando esse filme começa ele já está perfeitamente à vontade no sistema prisional. De intelecto superior, manda e desmanda em todo mundo lá dentro, até mesmo no diretor da prisão!

Então, após ser condenado, chega um jovem médico para lhe fazer companhia. Ele conhece o Barão pois sua fama o precede. O que o jovem médico jamais desconfiaria é que o Barão Frankenstein criou, ali mesmo, atrás das grades, o seu próprio laboratório para avançar em suas pesquisas. 

O ambiente da prisão lhe dá muita matéria prima para suas pesquisas. Os corpos dos prisioneiros mortos em suas celas vira o seu insumo para a criação de novos monstros. Assim o Barão e seu novo assistente criam uma nova criatura, unindo a mente de um senhor que há muitos anos estava preso, mas que era sensível ao ponto de tocar violino, com o corpo brutalizado de um assassino em série! Imagine o quão explosivo isso poderia se tornar. 

O novo monstro não tem o design clássico da criatura dos antigos filmes. Parece mais um gorilão insano, mas ainda assim satisfaz o que pedia o roteiro do filme. A história é boa e o filme bem produzido, ou seja, duas marcas registradas da Hammer. E o Peter Cushing novamente faz a festa dos filmes do terror clássico. Assim, tudo está em seus devidos eixos, até mesmo os olhos arrancados das vítimas do terrível Barão Frankenstein!

Pablo Aluísio. 

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