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terça-feira, 11 de janeiro de 2000

Capitão América: Admirável Mundo Novo


Capitão América: Admirável Mundo Novo ★★★
Eu não sei vocês, mas eu já estou um tanto farto desses filmes de super-heróis da Marvel. É aquele tipo de filme que já saturou demais, entretanto como ainda consegue render boas bilheterias eles vão seguindo em frente, esmigalhando e tirando o último suco desse cana triturada! Aqui temos mais um filme do Capitão América, ou quase isso... Não se trata do personagem original, do Steve Rogers que foi criado por Joe Simon e Jack Kirby na década de 1940 para socar nazistas... nada disso. É outro Capitão América, seu sucessor, um homem negro chamado Sam Wilson! Ele tem asas mecânicas e voa... Pois é, temos aqui um Capitão América da cultura Woke! Complicado, mas sigamos em frente...

O filme também traz o Hulk, mas (de novo!) não é o Hulk verde do Stan Lee que estamos acostumados. É o Hulk vermelho, transformação do velho general e agora presidente dos Estados Unidos Thaddeus Ross. Esse personagem é interpretado por um envelhecido e cansado Harrison Ford. Eu sou um espectador de cinema das antigas, que cresceu vendo o Harrison Ford sendo o Han Solo e o Indiana Jones. Aos 82 anos de idade o veterano astro do passado já deveria ter se aposentado. Ele parece muito aborrecido de fazer esse filme, com muita antipatia no rosto. Deveria estar curtindo seus milhões em algum rancho no interior dos Estados Unidos. Chega Ford, vá cuidar dos seus netos nesses anos que lhe restam... você já fez o suficiente na história do cinema. 

Fora isso, nada muito a acrescentar. O roteiro é fraco. O que se salva desse novo e saturado filme da Marvel são os bons efeitos especiais, principalmente quando o Hulk vermelho entra em cena. Aí melhora, mas fique sabendo que tudo termina numa grande pancadaria que parece não ter mais fim. Também pudera, algumas histórias em quadrinhos são exatamente assim. Entre mortos e feridos essa é apenas mais uma produção Marvel de rotina, com tudo de ruim que isso possa significar. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2000

Frankenstein Tem que Ser Destruído


Frankenstein Tem que Ser Destruído ★★★
Mais um bom filme da Hammer que eu sinceramente não conhecia até assistir. A história segue em frente. Com isso quero dizer que o roteiro desse filme não quis ser mais uma milésima adaptação do livro "Frankenstein" de Mary Shelley. Nada disso. Quando o filme começa o Dr. Frankenstein já está em apuros, sendo procurado por policiais e investigadores. Todo mundo já sabe o que ele tentou fazer antes, criar vida humana através de pedaços de corpos humanos mortos. Ele é considerado um monstro, por isso vive fugindo e se escondendo, o que não quer dizer que ele tenha desistido de suas pesquisas bizarras. 

Agora ele quer fazer o primeiro transplante de cérebros da história da ciência. Citando Mozart, Newton e outros gênios da humanidade, o perturbado cientista vitoriano entende que determinadas mentes jamais podem morrer e assim ele coloca suas novas pesquisas em frente, sempre fugindo, sempre fazendo as experiências em porões sujos e escondidos, uma agonia. 

Um filme bem legal. Nada picareta, nada trash, como se poderia pensar inicialmente. A Hammer seguramente tinha seu valor e falta de classe não era um de seus defeitos, muito pelo contrário. Muitas vezes utilizando dos chamados monstros clássicos da Universal, já em uma época bem posterior dos filmes originais, eles conseguiam excelentes resultados. Esse é um deles. Um filme bem interessante e satisfatório que tenta seguir em frente com as histórias do Dr. Victor Frankenstein, um sujeito que fazia monstruosidades em nome de uma ciência bem particular. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 9 de janeiro de 2000

A Lista


A Lista ★★★
Um executivo vai vendo sua vida entrar pelo buraco. Primeiro ele é deixado de lado na promoção da empresa para um sujeito mais novo e ambicioso, na verdade um verdadeiro escroto! Depois ele descobre que sua esposa o está traindo com seu melhor amigo! Complicado demais, não é verdade? Ele então decide afogar as mágoas no bar mais próximo. Lá encontra um sujeito com um aspecto nada amigável. Ainda assim insiste em puxar conversa com o desconhecido. Não custa nada jogar conversa fora numa noite solitária... Ele não sabe, mas aquele sujeito ali no bar ao seu lado é um assassino profissional altamente treinado.

Meio de saco cheio daquela conversa toda de tristezas, o assassino então diz para ele que escreva em um pequeno papel uma lista com as cinco pessoas que ele gostaria de ver mortas. O executivo ri, acha engraçado e começa a escrever o nome daqueles que ele gostaria de ver numa cova rasa! O que ele não sabe é que o assassino vai levar à sério aquela lista. Naquele mesmo dia ela vai começar a matar um a um, terminando com a esposa traidora. O que começa com uma piada de humor negro logo vira um pesadelo...

Gostei do filme. Não, não é nada demais, não é uma obra-prima da sétima arte e nem tem um elenco de astros ou estrelas. Porém, inegavelmente, a história simplista funciona... Chegou até mesmo a me lembrar de Tom Cruise naquele filme em que ele também interpretava um assassino profissional, o hoje até elogiado "Colateral". Dito isso quero frisar mais uma vez que o filme, apesar de ser bem modesto, funciona até bem. Eu gostei do jogo, da lista, das mortes... Algumas coisas não se brincam, entre elas a morte. Fica a dica! 

Pablo Aluísio. 

sábado, 8 de janeiro de 2000

As Viagens de Gulliver


As Viagens de Gulliver ★★
Esse filme é ruim demais! Pior é que acabei assistindo meio enganado. Estava atrás do clássico original e acabei me deparando, já nos primeiros segundos, com esse filme de jack Black! Dancei bonito, estava vendo o filme errado... Que Deus me proteja! Como já tinha começado o filme resolvi seguir em frente, mesmo sabendo, bem de antemão, que vinha porcaria pela frente.... e não deu outra! Bom, não foi por falta de aviso...

Eu não consigo entender como um estúdio de cinema com um material original tão rico em mãos para adaptar produz um roteiro tão pobre como esse! Eles possuem hoje em dia todo o aparato tecnológico para reproduzir o mundo imaginado pelo autor do livro original. Ao mesmo tempo não conseguem fazer nada direito em termos de roteiro. O desse filme é muito ruim! O que era fantasia e lirismo, acabou virando apenas vulgaridade! Que pena, que lástima...

O Jack Black, em minha opinião, não tem graça nenhuma! Nunca consegui gostar de seu humor rasteiro. Agora, incompreensível mesmo, é entender como uma atriz de classe como Emily Blunt faz um filme como esse! Logo ela, que sempre considerei uma das atrizes mais criteriosas de Hollywood, sempre escolhendo com cuidado os filmes em que vai atuar. O que diabos se passava em sua cabeça? Aqui ela errou feito, errou rude! O filme é um de seus maiores constrangimentos na carreira! Quando algum jornalista hoje em dia pergunta sobre o filme para ele, logo desconversa, morta de vergonha... Eu entendo muito bem sua reação! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2000

A Grã-Bretanha e a Blitz


A Grã-Bretanha e a Blitz ★★★
Durante a Segunda Guerra Mundial os valores e o patriotismo do povo inglês foram colocados à prova. Hitler ordenou uma série de bombardeios nas principais cidades daquela nação. Todas as noites choviam bombas nazistas em Londres, Liverpool, Manchester e demais cidades. E o povo inglês precisou mostrar que tinha coragem e resistência ao que estava acontecendo. As bombas eram incendiárias, colocando prédios e mais prédios no chão, causando grandes incêndios por todas as cidades. A Inglaterra estava frente a frente com seu maior maior inimigo! 

Esse momento histórico e também heróico foi resgatado nesse ótimo documentário que está disponível na Netflix. Aqui vemos o verdadeiro patriotismo em ação. O povo unido, lutando contra um regime alemão completamente atroz e vingativo. Liderados pelo lendário Primeiro-Ministro Winston Churchill, o povo britânico fez de uma de suas mais famosas frases um lema repetido em todas as esquinas. Na ocasião dos primeiros ataques, Churchill decretou: "Jamais nos Renderemos!" - e cumpriu sua promessa, ao lado desse povo que soube como lutar contra um dos maiores tiranos já vistos na história recente! Uma aula de história e de coragem singular dos ingleses frente à ameaça insana do Nazismo. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2000

Desconhecido


Desconhecido ★★★
Esse texto contém spoiler! Leia por sua própria conta e risco! Pois bem, dessa safra mais recente de filmes de ação do Liam Neeson esse filme pode ser considerado um dos melhores, com roteiro bem interessante, diria até mesmo inteligente. Ele interpreta esse professor americano que vai até Berlim para uma convenção internacional. Ao chegar no hotel com sua esposa descobre que sua principal mala foi extraviada. Então ele parte de volta ao aeroporto! No caminho seu Táxi bate e cai no mar. Ele fica muito ferido, sofre problemas na cabeça, mas fica vivo! 

De volta ao hotel começa o caos. Ninguém mais aceita sua identidade e pior do que isso... sua esposa aparece ao lado de outro homem, dizendo que ele seria sim seu marido! Imagine a confusão em sua mente... como sofreu o acidente pode simplesmente estar sofrendo algum surto delirante ou então perdeu o rumo, esquecendo seu verdadeiro eu! Mas aí que está o grande trumfo do filme. Nada mesmo é o que aparenta ser! 

Eu especialmente gostei da solução desse thriller (bem ao estilo anos 90). Isso porque depois descobrimos que o protagonista faz parte de uma organização de assassinos, um "Lixo Soviético" que sobreviveu ao fim da guerra fria (como um dos personagens definem). Ele apagou sua própria mente para entrar completamente no papel que ele mesmo inventou - e que agora está submerso até o pescoço. A única coisa que não apreciei do texto desse filme foi o súbito bom mocismo que emerge desse mesmo personagem. Pensando bem, não tem a menor lógica um assassino profissional internacional acabar se comportando como mocinho no final de tudo. Isso nunca foi ele - é balela de roteirista! Apesar disso, quando isso acontece, o filme já está no final e o jogo já está vencido. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2000

Sequestrando Chaplin


Sequestrando Chaplin ★★★
Esse filme conta a história de dois vigaristas ingleses que decidem roubar o corpo de Charles Chaplin que estaria enterrado em Las Vegas! A intenção seria pegar o resgate dos familiares que certamente iriam pagar para ter os restos mortais do gênio do cinema de volta! E como eles estariam atolados em dívidas com criminosos da cidade, nada poderia ser mais urgente. Então colocam o plano idiota em ação! Ok, parem tudo... está tudo errado!

Realmente roubaram o corpo de Chaplin, naquele que foi um dos crimes mais nefastos na história de Hollywood. Só que isso foi em 1977, pouco tempo após seu sepultamento que se deu na Suíça e não em Las Vegas! É isso, esse filme, que claramente se propõe a ser uma comédia de humor negro, não tem praticamente nada a ver com o que aconteceu. Fico pensando porque não fizeram um filme contando o crime real... Teria sido muito melhor. Eu mesmo estaria muito mais interessado do que no fraco humor desse filme!

E mesmo se limitando apenas nas pretensões dessa produção, devo dizer que nem tudo é tão divertido assim. O filme até que começa bem, gerando algum tipo de interesse. Infelizmente depois desse começo promissor as coisas ficam chatas... e a história se arrasta, se arrasta... causando tédio em quem assiste. Essa coisa de gângster que cobra dívidas (no caso da dupla de idiotas da história) só funciona em bons filmes do gênero. Aqui eles se tornaram meros vilões de histórias em quadrinhos (das ruins, não das boas!). Então é isso. Deveriam ter contado o que aconteceu mesmo, não fazer mais uma comédia sem graça! E assim temos outra boa ideia para fazer um filme totalmente despediçada...

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2000

A Casa dos Mortos


A Casa dos Mortos ★★★ 
Um grupo de jovens resolve fazer algumas pesquisas e experimentos em uma velha casa onde no passado aconteceu uma tragédia, um massacre, com várias pessoas assassinadas. Então eles se reúnem e partem. No começo as coisas até fluem bem. Alguns pequenos eventos inexplicáveis vão surgindo, mas nada muito fora do comum. Até que eles encontram um círculo devotado ao Diabo no chão da sala. Ao sentarem ali, decidem evocar espíritos presentes na casa. Mal sabem que estão na verdade abrindo as portas do inferno, para que uma velha entidade do Mal finalmente se liberte, causando morte por onde passa! 

OK, já vimos essa história antes em vários filmes. Antes de qualquer coisa, quando vi jovens indo para essa casa mal assombrada, com a intenção de fazer uma sessão de espiritismo, já sabia que tudo iria terminar mal. Até ai, nada de surpresas. O que me irrita nesses filmes novos de terror é que confundem medo e suspense com sustos! Um som absurdamente alto que surge numa cena completamente silenciosa, vai dar um susto no público! É uma reação natural do organismo do ser humano! Não tem nada a ver com desenvolvimento correto de uma história de terror. Essa é apenas uma artimanha um tanto apelativa. Quando vejo muito disso em filmes de terror já desanimo. É um sinal bem óbvio que o diretor não é lá muito bom! 

E segue sendo esse o principal problema do filme. O demônio em si não causa muito medo e nem traz nada de novo. Na maioria das vezes é apenas um dos jovens atores do filme com maquiagem bem mediana, sangrando muito pela boca! Para não falar que não tem mais nada de interessante, pelo menos a "parte policial" da história ainda gera algum interesse, embora não tenha nenhum grande ator em cena. Pelas pequenas surpresas dessa parte deixo pelo menos uma classificação de mediana para boa no filme. Nada mais do que isso. O resto é mesmo prato requentado de outros roteiros do passado (que eram bem melhores do que esse, claro!). 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2000

De Volta ao Planeta dos Macacos


De Volta ao Planeta dos Macacos ★★★ 
Essa foi a primeira continuação depois do clássico "O Planeta dos Macacos". E o roteiro segue bem de perto a história original. Uma segunda nave é enviada para localizar o paradeiro de Taylor, o astronauta perdido do primeiro filme. Pois bem, essa segunda nave cai nas mesmas armadilhas de tempo e espaço da nave no filme original e de repente lá está o novo astronauta de resgate no mesmo Planeta dos Macacos. 

Nessa altura do filme você vai pensar que estão apenas requentando o roteiro do primeiro filme. Estariam contando a mesma história, só que tentando soar um pouco diferente! A primeira parte do filme é bem isso mesmo, mas espere um pouco pois haverá novidades mais na frente. Esse segundo astronauta encontra seres humanos mais evoluídos que vivem nas ruinas de Nova Iorque. Eles seriam tão avançados que usam apenas a mente para se comunicar. Esse poder também é usado para usar nos macacos, criando ilusões em suas mentes, os mantendo longe da comunidade humana. É a Zona Proibida, algo que só existe mesmo nas mentes das pessoas atingidas por essas ilusões! Só que tem algo muito errado com esses seres humanos do ano 3994. Eles idolatram uma bomba atômica como se fosse seu deus! Imagine a loucura! 

Apesar de até trazer algumas boas ideias devo dizer também que certas histórias que terminam muito bem não precisam de explicações posteriores. O primeiro filme terminou com Taylor encontrando a Estátua da Liberdade nas areias de uma das praias do Planeta dos Macacos. Ótimo! Grande final! A partir daí cada um que tirasse suas próprias conclusões, mas esse segundo filme vem para explicar tudinho, sendo que na maiorias das vezes esse tipo de explicação acaba mesmo é estragando o que vimos no primeiro filme. Nem todas as novas ideias são boas, algumas, para ser bem sincero, são bem bobocas! Dessa maneira deixo a recomendação apenas se você tiver muita curiosidade em seguir vendo os filmes da franquia original. Caso não seja esse o caso, pode dispensar sem maiores problemas. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 2 de janeiro de 2000

O Diabo de Cada Dia


O Diabo de Cada Dia ★★★
Com um roteiro ao estilo mosaico, onde várias histórias paralelas são contadas para no final todos se encontrarem, esse filme é uma boa crônica sobre o interior profundo dos Estados Unidos, com todas aquelas cidadezinhas que ninguém nunca ouviu falar. Gente que tenta ser muito religiosa, mas que no final das contas só consegue mesmo ser muito hipócrita e sórdida. Eu diria que esse é um dos melhores filmes que já vi sobre aquela região que os cronistas gostam de chamar de cinturão bíblico. E aí entra minha principal advertência: pessoas religiosas demais vão se incomodar muito com esse filme, pode ter certeza! 

O filme começa contando a história de três casais. Todos vão ter, mais cedo ou mais tarde, um aspecto religioso atingindo suas vidas e não da maneira mais positiva. Pelo contrário. O menu de personagens estranhos é extenso, indo desde um pastor que não perde tempo em seduzir e transar com as jovens fiéis de seu rebanho, passando por um pai violento e abusivo, que tenta salvar a vida de sua esposa que está morrendo de câncer com uma religiosidade fora dos padrões normais - e no final acaba se decepcionando completamente com seu deus!

Depois que a trágica história desses casais passa, muitas delas terminando em tragédias, começa a história da próxima geração, de seus filhos. E mais coisas ruins acontecem. Em suma, esse é um bom filme, de que gostei mesmo. Ele é lento, as coisas se desenvolvem em seu próprio tempo, mas não se pode subestimar a força de sua moral própria. Sabe aquela frase que dizia que fé demais não cheirava bem? Pois é, através das histórias de seus personagens o filme explica bem o sentido do que aquela frase quer dizer. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de janeiro de 2000

Caminhos Perigosos

Título no Brasil: Caminhos Perigosos
Título Original:  Mean Streets
Ano de Lançamento: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Martin Scorsese, Mardik Martin
Elenco: Robert De Niro, Harvey Keitel, David Proval

Sinopse:
Criminosos de baixa hierarquia do mundo da máfia precisam acertar suas contas, envolvendo dívidas, promessas não cumpridas e certas coisas que tinham ficado pelo meio do caminho, mas que precisavam ser acertadas, mesmo que sob a mira de uma arma de fogo. A lei das ruas bem se assemelha à lei da selva. Filme premiado pelo New York Film Critics Circle Awards. 

Comentários:
Esse filme abriu as portas do cinema americano para um jovem ator chamado Robert De Niro. Ele já conhecia o diretor Martin Scorsese do meio teatral e do cenário artístico de Nova York, então foi mesmo uma chance de ouro dada de um amigo pessoal para o outro. E Robert De Niro não decepcionou. Apelidado por Scorsese de "Bobby Milk" (por ele ser muito branco), De Niro já demonstrava nesse seu primeiro trabalho de relevância que o ator já estava pronto desde os primeiros passos. Ele foi um daqueles casos de talento que já nasceu pronto para a sétima arte. E de resto o filme é realmente muito bom, bem escrito e dirigido. Assim como De Niro, Scorsese já era mestre desde os seus primeiros filmes. Para quem gosta desse tipo de filme, não tem outra maneira de dizer, é um título mesmo obrigatório. 

Pablo Aluísio.