Capitão América: Admirável Mundo Novo ★★★
Eu não sei vocês, mas eu já estou um tanto farto desses filmes de super-heróis da Marvel. É aquele tipo de filme que já saturou demais, entretanto como ainda consegue render boas bilheterias eles vão seguindo em frente, esmigalhando e tirando o último suco desse cana triturada! Aqui temos mais um filme do Capitão América, ou quase isso... Não se trata do personagem original, do Steve Rogers que foi criado por Joe Simon e Jack Kirby na década de 1940 para socar nazistas... nada disso. É outro Capitão América, seu sucessor, um homem negro chamado Sam Wilson! Ele tem asas mecânicas e voa... Pois é, temos aqui um Capitão América da cultura Woke! Complicado, mas sigamos em frente...
O filme também traz o Hulk, mas (de novo!) não é o Hulk verde do Stan Lee que estamos acostumados. É o Hulk vermelho, transformação do velho general e agora presidente dos Estados Unidos Thaddeus Ross. Esse personagem é interpretado por um envelhecido e cansado Harrison Ford. Eu sou um espectador de cinema das antigas, que cresceu vendo o Harrison Ford sendo o Han Solo e o Indiana Jones. Aos 82 anos de idade o veterano astro do passado já deveria ter se aposentado. Ele parece muito aborrecido de fazer esse filme, com muita antipatia no rosto. Deveria estar curtindo seus milhões em algum rancho no interior dos Estados Unidos. Chega Ford, vá cuidar dos seus netos nesses anos que lhe restam... você já fez o suficiente na história do cinema.
Fora isso, nada muito a acrescentar. O roteiro é fraco. O que se salva desse novo e saturado filme da Marvel são os bons efeitos especiais, principalmente quando o Hulk vermelho entra em cena. Aí melhora, mas fique sabendo que tudo termina numa grande pancadaria que parece não ter mais fim. Também pudera, algumas histórias em quadrinhos são exatamente assim. Entre mortos e feridos essa é apenas mais uma produção Marvel de rotina, com tudo de ruim que isso possa significar.
Pablo Aluísio.