quarta-feira, 21 de maio de 2014

Uma Secretária de Futuro

Título no Brasil: Uma Secretária de Futuro
Título Original: Working Girl
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Kevin Wade
Elenco: Melanie Griffith, Harrison Ford, Sigourney Weaver, Joan Cusack

Sinopse:
Tess McGill (Melanie Griffith) é uma secretária ambiciosa que trabalha em um escritório que lida com o mercado de ações. Seus superiores dentro da empresa são os executivos Jack Trainer (Harrison Ford) e sua noiva, a arrogante e poderosa Katharine Parker (Sigourney Weaver). Quando essa precisa se afastar do trabalho por causa de um acidente, Tess vê sua grande oportunidade de mostrar seu valor para Jack. Mas será que conseguirá sobreviver ao jogo de ambições e poder de Wall Street? Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Atriz (Melanie Griffith), Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack e Sigourney Weaver), Melhor Direção e Melhor Canção. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme (Comédia ou Musical), Melhor Atriz (Melanie Griffith), Melhor Atriz Coadjuvante (Sigourney Weaver) e Melhor Canção.

Comentários:
Recentemente assistindo a um programa sobre os anos 80 na TV a cabo vi uma generosa referência a esse "Working Girl", mostrado no especial como um dos filmes símbolos daquela década. Muito curioso, já que no Brasil achei sua repercussão bem mediana. Pelo visto os próprios americanos parecem ter uma visão bem mais marcante dessa produção do que o resto do mundo. De certa forma isso reflete uma identificação maior entre o enredo do filme e a população daquele país - especialmente a feminina - que vivenciou todas aquelas mudanças no mercado de trabalho que o texto do filme procura explorar. De certa forma é uma alegoria, uma revisão das antigas produções que tinham como eixo central os costumes e os relacionamentos amorosos, principalmente dentro do ambiente de trabalho. Isso acabou se refletindo no Oscar quando foi indicado a seis prêmios, levando apenas um, como Melhor Canção (Carly Simon - "Let the River Run"). No Globo de Ouro foi um dos grandes vencedores da categoria Comédia - Musical. Revisto hoje em dia vários pontos parecem bem datados mas até que o filme de um modo em geral envelheceu bem. O elenco está em ótima sintonia e isso ajudou a sobreviver bem ao tempo. A direção de Mike Nichols também é primorosa ao explorar a ambição e a competividade sem qualquer ética dentro daquele tipo de empresa. Afinal aquela geração yuppie foi considerada uma das mais agressivas da história, a tal ponto que conseguiu quebrar inclusive o próprio mercado de ações no final da década. Assista e procure entender os mecanismos que giravam ao redor daqueles executivos gananciosos ao extremo.

Pablo Aluísio.

Blade Trinity

Título no Brasil: Blade Trinity
Título Original: Blade Trinity
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: David S. Goyer
Roteiro: David S. Goyer, Marv Wolfman
Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Parker Posey, Ryan Reynolds

Sinopse:
Blade (Wesley Snipes) é um vampiro que precisa conter os planos de seus semelhantes para dominar o mundo, pois ainda acredita na humanidade. Sua posição obviamente atrai a ira das criaturas da noite que a partir desse momento o elegem como o inimigo número um dos vampiros ao redor do planeta. Para sobreviver Blade irá contar a ajuda de dois humanos que se tornam seus aliados, Abigail Whistler (Jessica Biel) e Hannibal King (Ryan Reynolds).  

Comentários:
Terceira aventura de Blade nos cinemas. Aqui a ação é ainda mais acentuada, uma sugestão dada pelo ator Wesley Snipes aos produtores. O elenco de apoio foi reformulado com a introdução da atriz Jessica Biel e do "Lanterna Verde" Ryan Reynolds. Apesar disso considero o mais fraco da franquia e isso em todos os aspectos. A direção de arte deixa claro que está se inspirando nos filmes da série "Resident Evil" - e isso fica muito óbvio nos cenários e figurinos, por exemplo - e o roteiro não consegue despertar muitas surpresas (na verdade nenhuma, já que é uma verdadeira miscelânea dos primeiros filmes). O curioso é que a produção até teve um orçamento generoso, só que infelizmente grande parte dele foi gasto no cachê milionário pedido por Wesley Snipes para voltar ao papel que o consagrou. No saldo geral, como já salientei, é um "Blade" de rotina, sem maiores novidades. Só recomendado para quem gostou muito das produções anteriores e quer fechar a trilogia completa. Para os demais nada demais realmente, podendo ser dispensado sem maiores problemas.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Capitão América 2 - O Soldado Invernal

Título no Brasil: Capitão América 2 - O Soldado Invernal
Título Original: Captain America - The Winter Soldier
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Robert Redford, Sebastian Stan

Sinopse:
Depois de ser trazido de volta, o Capitão América (Chris Evans) tem novos desafios, entre eles o resgate de um grupo de reféns de um navio sob controle de terroristas e criminosos internacionais. Trabalhando ao lado de Nick Fury (Samuel L. Jackson) e os agentes da SHIELD, o herói tenta se adaptar aos novos tempos até que algo parece ter saído fora do controle. Fury sofre um terrível atentado à sua vida e a organização parece ter sido infiltrada por agentes do mal. Estaria a antiga agência nazista Hidra por trás desses acontecimentos?

Comentários:
No geral foi uma boa surpresa. Há tempos que já venho ficando meio cansado desse tipo de diversão blockbuster. Em minha opinião os filmes de super heróis estão, com seu grande sucesso, asfixiando um pouco o cinema mais sério e comprometido. Mas temos que reconhecer que o cinema americano é antes de tudo uma indústria de massa e filmes como esse precisam existir. Esse aqui até que tenta ser bem mais inteligente que os demais. Tem uma trama mais bem elaborada, um roteiro mais bem escrito, muitas cenas de ação de tirar o fôlego e, é claro, vilões bacanas. O interessante é que o Capitão América nunca foi conhecido por ter uma boa galeria de vilões mas os roteiristas deram um jeito e aqui temos dois bons personagens. O primeiro deles pratica suas vilanices em um nível mais intelectual. Estou em referindo ao papel de Alexander Pierce, interpretado por Robert Redford, que aliás é o responsável por algumas das melhores cenas do filme. O outro faz mais o gênero força bruta, um super soldado tal como o próprio Steve Rogers, só que sem memória, como se fosse um Robocop do universo Marvel. Curiosamente o Capitão passa sufoco, não para vencer os bandidos, mas sim para não ter o filme roubado por Nick Fury - na pele mais uma vez de Samuel L. Jackson. Por que digo isso? Ora, basta assistir ao filme. Fury tem inclusive a melhor cena de ação da película quando é perseguido pelas ruas por falsos policiais que abrem chumbo quente contra seu carro. Outra que quase rouba a cena para si é a agente da SHIELD Natasha Romanoff, interpretada pela bela Scarlett Johansson. Com tantos bons partners o Capitão ficou meio ofuscado mas tudo bem pois quem acabou ganhando mesmo no final das contas foi o espectador. Uma aventura redondinha que, livre das amarras de contar a origem do herói, conseguiu chegar no ponto certo entre o puro entretenimento pipoca e a extrema competência técnica para sua realização. Pode assistir sem maiores receios, a diversão certamente estará garantida.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Um Beijo Roubado

Título no Brasil: Um Beijo Roubado
Título Original: My Blueberry Nights
Ano de Produção: 2007
País: França, China, Hong Kong
Estúdio: StudioCanal
Direção: Kar Wai Wong
Roteiro: Kar Wai Wong, Lawrence Block
Elenco: Norah Jones, Jude Law, Natalie Portman

Sinopse:
Elizabeth (Norah Jones) teve seu coração partido em seu último relacionamento. Para se consolar ela começa a frequentar o restaurante de Jeremy (Jude Law) para conversar e arejar melhor suas ideias. E é lá que ela recomeça a reencontrar a si mesmo, para superar seus problemas emocionais e afetivos, procurando recuperar os rumos de sua vida novamente. Filme indicado a Palma de Ouro em Cannes.

Comentários:
O cinema independente tem muita coisa boa para dar aos cinéfilos. Veja o caso dessa pequena produção que encantou muita gente em seu lançamento. Uma produção franco-oriental que realmente traz algo de novo no combalido circuito comercial. O elenco americano deu a falsa impressão a muitos espectadores de que estavam assistindo um filme americano, uma conclusão equivocada. O que faz diferença nesse sutil drama romântico é realmente a leveza da alma oriental, ministrada pelo ótimo cineasta chinês Kar Wai Wong. O roteiro tem seu próprio ritmo, mais calmo e  contemplativo. Não há nenhum espaço para o ritmo mais frenético das produções Made in USA que todos estão acostumados. Tudo aqui vai acontecendo da forma mais natural possível, sem atropelos. No elenco temos o destaque da estréia da cantora Norah Jones no cinema. Ela deixou claro que nunca foi uma atriz mas que se esforçava para não fazer feio na tela. E não fez! Sua atuação é digna de elogios mesmo. Também contando com os ótimos Jude Law e Natalie Portman como apoio não poderia ser diferente. Assim "My Blueberry Nights" é de fato um filme pequeno, simples e modesto que cativa o espectador logo nos primeiros momentos. Um belo programa para o fim de semana, principalmente se você estiver bem acompanhado.

Pablo Aluísio.

domingo, 18 de maio de 2014

Donnie Brasco

Título no Brasil: Donnie Brasco
Título Original: Donnie Brasco
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Mike Newell
Roteiro: Paul Attanasio, baseado na obra de Joseph D. Pistone
Elenco: Al Pacino, Johnny Depp, Michael Madsen

Sinopse:
Joseph Pistone (Johnny Depp) é um agente do FBI que começa a trabalhar disfarçado dentro do submundo da máfia italiana em Nova Iorque. Adotando o nome de Donnie Brasco ele se torna próximo do mafioso Lefty Ruggiero (Al Pacino). Embora esteja em uma missão que visa acima de tudo destruir o crime organizado ele começa a nutrir real simpatia e amizade por Ruggiero o que lhe coloca em um terrível impasse pessoal. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Roteiro Adaptado (Paul Attanasio).

Comentários:
Excelente drama policial inspirado numa história real. O roteiro - que chegou a ser indicado ao Oscar - foi inclusive escrito em cima do próprio livro de memórias do ex-agente do FBI Joseph D. Pistone. Esse fato faz toda a diferença, uma vez que o espectador é convidado a entrar dentro do cotidiano da máfia italiana nos Estados Unidos. Sempre associei esse filme  a outro muito bom, também estrelado por Al Pacino, chamado "O Pagamento Final" onde o ator interpreta o ótimo personagem Carlito. Perceba que, em ambos os casos, o roteiro explora o chamado "pequeno clero" da máfia, formado pelos terceiros escalões do mundo do crime, pequenos criminosos sem expressão que lutam no dia a dia para sobreviverem, acima de tudo. Nem é necessário elogiar o Ruggiero de Al Pacino aqui. O ator demonstra mais uma vez porque é um dos grandes da história do cinema. Basta poucas cenas para Al cativar completamente o espectador trazendo uma carga humana incrível ao seu mafioso pé de chinelo. O mesmo vale para Johnny Depp que apresenta um grande trabalho e o melhor, de cara limpa, sem a necessidade de usar pesadas maquiagens como vem fazendo em suas últimas atuações. Assim vale mais do que a recomendação pois "Donnie Brasco" certamente é um preciosidade cinematográfica que infelizmente anda bem subestimada e esquecida ultimamente. Por isso aproveitem a bela chance de rever o filme hoje à noite.

Pablo Aluísio.

A Saga Viking

Título no Brasil: A Saga Viking
Título Original: A Viking Saga - The Darkest Day
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra
Estúdio: Lindisfarne Films
Direção: Chris Crow
Roteiro: Chris Crow, Graham Davidson
Elenco: Gareth John Bale, Ian Dicks, Richard Elfyn

Sinopse:
Um grupo de Vikings chega na costa das ilhas da Bretanha. Lá destroem e trucidam praticamente todos os monges de uma abadia perto do litoral. Seu líder, o brutal e sanguinário rei Older Hereward (Richard Elfyn), tem uma missão especial. O monarca bárbaro quer se apossar de um livro que ele considera mágico e que lhe dará plenos poderes para destruir todos os seus inimigos. Mas mesmo com a matança não consegue se apoderar do artefato que é secretamente levado para o interior por dois corajosos monges, um jovem e seu guia espiritual, um senhor idoso. Juntos tentarão sobreviver à verdadeira caçada que os guerreiros pagãos irão promover em busca deles e do tal livro poderoso...

Comentários:
Boa aventura medieval. É sim um filme brutal, com muita violência e sangue escorrendo por todos os lados, mas no meio de tudo há uma trama simples mas muito eficiente, diria até bem inteligente. O enredo explora o mundo medieval da Inglaterra onde Vikings, bárbaros vindos do norte, promoviam ataques e pilhagens nas comunidades do litoral inglês. De um lado os pagãos nórdicos, que acreditavam em deuses guerreiros como Thor, e do outro pacíficos monges cristãos que tentam de todas as formas sobreviver ao mundo extremamente selvagem e violento ao redor. Há cenas que certamente vão incomodar os mais sensíveis. Em especial uma em que um enorme viking consegue capturar um monge idoso. O que se segue é de uma barbaridade sem precedentes, chegando mesmo ao ponto de incomodar o espectador. Por isso deve-se ter cautela com esse filme, pois ele é realmente muito violento. No geral é aquele tipo de produção que se não surpreende demais pelo menos não decepciona. Confesso que achei muito melhor do que esperava! De certo modo o roteiro é previsível mas isso não atrapalha em nada o entretenimento. A mensagem também é muito clara e resumida na fala de um dos personagens ao exclamar: "Pagãos, seus miseráveis, paguem com suas vidas por seus pecados!"

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de maio de 2014

Alta Fidelidade

Título no Brasil: Alta Fidelidade
Título Original: High Fidelity
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Stephen Frears
Roteiro: D.V. DeVincentis
Elenco: John Cusack, Jack Black, Iben Hjejle, Todd Louiso

Sinopse:
A vida de Robb (John Cusack) chegou numa encruzilhada sentimental. Sua namorada de longa data, a quem ele tinha esperanças de um dia se casar, resolve pular fora do relacionamento e isso o leva a uma crise existencial sem precedentes em sua vida. Dono de uma loja de vinil decadente na velha Chicago ele tentará entender o que deu errado em sua vida! Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Ator - Comédia ou Musical (John Cusack), também indicado ao Grammy Awards na categoria Melhor Trilha Sonora.

Comentários:
Para muitos esse foi o melhor filme da carreira de John Cusack. De fato é um filme bem acima da média que captou um certo saudosismo que estava em voga nos Estados Unidos naquela época. Como se sabe o vinil como produto industrial de massa havia morrido nos anos 90, sendo substituído pelo CD. Nesse momento de mudanças os antigos colecionadores de discos ficaram meio perdidos sem saber direito o que fariam com seus velhos discos pretos, as queridas bolachonas. O personagem principal do filme é um dono de loja de discos de vinil em Chicago (comércio que em pouco tempo iria desaparecer do mapa). Assim há todo um clima de nostalgia no ar durante todo o filme. Também ajuda muito o roteiro muito bem escrito que se desenvolve nos conflitos pessoais e existenciais dos vários personagens que entram e saem daquela loja destinada à extinção. E o que falar da excelente trilha sonora musical? Para quem gosta de música de qualidade é um achado e tanto! O filme, não há como negar, ainda continua tão charmoso como na época de seu lançamento, há quase quinze anos! A boa e velha cultura pop nunca foi tão bem retratada como aqui, disso temos certeza.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A Soma de Todos os Medos

Título no Brasil: A Soma de Todos os Medos
Título Original: The Sum of All Fears
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Phil Alden Robinson
Roteiro: Paul Attanasio, baseado na obra de Tom Clancy
Elenco: Ben Affleck, Morgan Freeman, Ian Mongrain

Sinopse:
Jack Ryan (Ben Affleck) é um agente da CIA que precisa impedir um plano de grupos neo-nazistas europeus que colocam em risco a segurança e a vida de milhões de americanos. Após tomarem posse de uma antiga bomba nuclear esses terroristas almejam detonar a arma durante a final do futebol americano (Super Bowl). O plano é matar milhões de americanos para depois atribuir a culpa aos russos, para que assim seja reacendido o fogo da antiga guerra fria. Filme vencedor do prêmio da Visual Effects Society Awards, na categoria Melhores Efeitos Digitais.

Comentários:
Gosto bastante desse "The Sum of All Fears". Acredito até que seja o melhor filme com Jack Ryan, ficando atrás apenas de "Caçada ao Outubro Vermelho". Não sabe quem é Jack Ryan? Bom, se você ficou os últimos trinta anos hibernando culturalmente isso até seria aceitável, caso contrário não! Jack Ryan nasceu dos escritos do autor de best sellers Tom Clancy. Em essência é uma espécie de James Bond americano, com tramas mais realistas e enredos mais complexos. Uma revitalização e modernização sobre um velho conceito, vamos colocar assim. Tem dúvidas sobre isso? Se você parar para pensar nesse enredo, por exemplo, vai perceber que ele é praticamente igual ao que vimos no livro "Thunderball" de Ian Fleming. Mesmo assim se torna bom entretenimento por causa das belas cenas de ação e efeitos digitais, dando vida a essa megalomania terrorista em forma de celulóide. Ben Affleck, que está prestes a ser o novo Batman, está muito bem no papel. Ele certamente nunca foi um bom ator, tem até fama de canastrão, mas como Jack Ryan é basicamente um personagem meio caricato e nada complexo do ponto de vista psicológico, não há maiores problemas. No geral vale conhecer, se divertir e depois comparar as "coincidências" com os filmes de Bond, James Bond.

Pablo Aluísio.