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sábado, 31 de maio de 2025
O Dia do Chacal
sexta-feira, 30 de maio de 2025
As Polacas
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Lee
quarta-feira, 28 de maio de 2025
O Caminho do Mal
terça-feira, 27 de maio de 2025
Vivo Pela Tua Morte
Título Original: Vivo Per La Tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: B.R.C. Produzione
Direção: Camillo Bazzoni
Roteiro: Roberto Natale, Steve Reeves
Elenco: Steve Reeves, Wayde Preston, Guido Lollobrigida
Sinopse:
Mike Sturges (Steve Reeves) e seu irmão Rob são sentenciados a uma dura pena a ser cumprida na infame prisão de Yuma. Apenados por um assalto a banco, logo viram alvos dos sádicos guardas do local. Submetidos a uma cruel e brutal rotina dentro do estabelecimento prisional, resolvem tentar a fuga de todas as formas. Após várias tentativas Mike consegue finalmente escapar. Agora, novamente livre e devidamente armado, parte para a vingança contra todos os que lhe traíram no passado.
Comentários:
"Vivo Per La Tua morte" é um bom western spaghetti assinado pelo diretor Camillo Bazzoni, que aqui usou o pseudônimo americanizado de Alex Burks. Irmão mais jovem de outro diretor bastante conhecido na Itália, Luigi Bazzoni, Camillo sempre optou por um caminho mais realista em seus faroestes. Nada de muito exagerado ou de cenas explicitamente impossíveis. Para Camillo o mais importante era valorizar os sentimentos de vingança e ódio de seus principais personagens, em uma espécie de conflito interior intenso. Talvez por isso mesmo tenha dirigido poucos filmes, pois sempre foi considerado um diretor de fotografia mais brilhante do que como diretor em geral. Aqui ele contou com a presença do ator americano Steve Reeves, que alcançou o sucesso no cinema estrelando várias fitas de baixo orçamento como o personagem da mitologia Hércules. Esse foi seu último filme, pois resolveu largar a profissão de ator para procurar por outros caminhos em sua vida. Outra curiosidade digna de menção é o fato dele ter realizado poucos faroestes, pois era mais comum realizar filmes épicos, passados na Roma ou Grécia antiga. Nos Estados Unidos o filme recebeu o título de "A Long Ride From Hell". Em suma, um Spaghetti que ainda nos dias de hoje consegue divertir e satisfazer o gosto dos fãs de filmes italianos passados no velho oeste.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Assassinato S.A.
domingo, 25 de maio de 2025
Dia Zero
sábado, 24 de maio de 2025
Microcosmos
sexta-feira, 23 de maio de 2025
A Conspiração Consumista
Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA
quinta-feira, 22 de maio de 2025
A Perseguição

O diretor de "A Perseguição" é o cineasta Joe Carnahan. Seu maior êxito comercial é o terrível "Esquadrão Classe A" (também com Neeson). Aqui pelo menos ele se conteve mais e procura disponibilizar um argumento mais pé no chão, sem os arroubos de besteirol que encontramos no seu filme anterior. Pelo menos o bom senso aqui prevaleceu. Em resumo é isso. "The Grey" tinha tudo para ser muito bom mas faltou alguma coisa. Não empolga, não cativa mas pode até vir a funcionar em casa numa noite sem nada para fazer. Entretenimento regular mas esquecível.
A Perseguição (The Grey, Estados Unidos, 2012) Direção: Joe Carnahan / Roteiro: Joe Carnahan, Ian Mackenzie Jeffers / Elenco: Liam Neeson, Dermot Mulroney, Frank Grillo / Sinopse: Um avião cai no meio das paisagens mais hostis do Alasca. Os sobreviventes então tentam sobreviver em meio ao frio, ao tempo impiedoso e ao ataque de um grupo de lobos famintos e selvagens.
Pablo Aluísio.
A Odisséia
quarta-feira, 21 de maio de 2025
A Noite dos Lobisomens
O Clube dos Monstros
terça-feira, 20 de maio de 2025
A Noite dos Pistoleiros
Wyatt Earp
Título Original: The Life and Legend of Wyatt Earp
Ano de Produção: 1955 - 1961
País: Estados Unidos
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Frank McDonald, Roy Rowland, Paul Landres
Roteiro: Frederick Hazlitt Brennan, John Dunkel
Elenco: Hugh O'Brian, Jimmy Noel, Ethan Laidlaw
Sinopse:
Wyatt Earp (Hugh O'Brian) se torna xerife de uma série de cidadezinhas no velho oeste. Durão, austero, honesto e íntegro, impõe respeito à lei por onde passa. Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Douglas Fowley), enfrenta todo e qualquer tipo de fora-da-lei que cruza seu caminho. Ao chegar em Tombstone precisa enfrentar uma família de malfeitores, os Clantons, pistoleiros e bandoleiros perigosos e temidos.
Comentários:
Essa foi a mais longa série produzida sobre o xerife Wyatt Earp. No total foram 227 episódios, em seis temporadas exibidas com grande sucesso pelo canal americano ABC entre os anos de 1955 a 1961. Eram tempos de ouro para os fãs de faroestes, principalmente jovens e adolescentes, que tinham uma programação de qualidade para assistir após chegarem em casa, depois da escola, já que "Wyatt Earp" era exibido no horário vespertino. Nesse seriado muito popular nos Estados Unidos quem interpretava o famoso xerife de Tombstone era o ator Hugh O'Brian, um veterano que logo se tornou ídolo nos anos 50. E ser astro de TV naqueles anos não significava apenas gravar suas cenas para os episódios, mas sim também viajar para promover a série, ir em escolas e programas, sempre divulgando seu personagem e dando bons conselhos para a garotada em geral. Depois de tanto sucesso na pele do mais famoso xerife da história do oeste americano ele ainda emplacaria outros êxitos na TV como nas séries "O Homem de Virgínia" e "Perry Mason". Como era de se esperar não se deve procurar de uma série de western dos anos 50 a tão valorizada veracidade histórica. Os episódios estão mais para a literatura de bolso da época do que qualquer outra coisa. O Earp é um poço de virtude e bom mocismo que tem que enfrentar todos os dias os mais terríveis e indigestos vilões. Claro que justamente por seguir essa fórmula determinada a série tenha alcançado tanto sucesso. A lamentar apenas o fato da TV brasileira ainda ser muito primitiva nos anos 50, o que privou nossa juventude de acompanhar tudo na época. De qualquer maneira para quem deseja conhecer nunca é tarde demais pois a série tem sido lançada periodicamente em DVDs nos EUA e o objetivo final da produtora é colocar no mercado todas as seis temporadas, para deleite de todos os colecionadores do gênero.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 19 de maio de 2025
Duas Vidas
Cada um desses filmes tem seus pontos fortes. "Tarde Demais para Esquecer" contava com uma maravilhosa trilha sonora e uma fotografia inspirada. "Segredos do Coração" trouxe um trabalho melhor em termos de roteiro, onde os dois personagens principais eram bem mais trabalhados do ponto de vista psicológico. Já o original "Duas Vidas" se destaca pelo elenco. Charles Boyer tinha uma finesse e elegância pessoal que casou muito bem com seu personagem. De fala suave e gestos diplomaticamente ensaiados, ele convence plenamente como um conquistador irresistível para as mulheres. Já Irene Dunne passa a impressão de ser uma mulher decidida, dona de si, que sabe muito bem que seu casamento não terá muito futuro pois está apaixonada por Michel Marnet (Boyer). Esse tipo de atitude pode até ser vista como algo comum nos dias de hoje, mas lembre-se que esse filme foi rodado na década de 1930 e naquela época uma mulher prestes a se casar com outro tinha que manter uma certa postura pessoal, caso contrário causaria um verdadeiro escândalo, criando um estigma social ruim para si.
Ouvindo seu coração, ela prefere partir para os braços de Marnet, ao invés de continuar em um relacionamento sem amor, vazio por dentro. E justamente por ter essa coragem o filme se tornou logo um sucesso de público e crítica, sendo indicado a seis Oscars, entre eles Melhor Filme, Melhor Atriz (Irene Dunne), Melhor Atriz Coadjuvante (Maria Ouspenskaya), Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora Original. Sem dúvida um marco do cinema romântico de Hollywood e um grande avanço em termos de emancipação da mulher dentro daquele contexto histórico e social.
Duas Vidas (Love Affair, Estados Unidos, 1939) Estúdio: RKO Radio Pictures / Direção: Leo McCarey / Roteiro: Delmer Daves, Donald Ogden Stewart / Elenco: Irene Dunne, Charles Boyer, Maria Ouspenskaya / Sinopse: Um casal se apaixona e decide fazer uma espécie de pacto. Caso não sejam felizes em seus relacionamentos atuais devem se encontrar no alto do Empire State em Nova Iorque.
Pablo Aluísio.
Meus Braços Te Esperam
Esse simpático e muito charmoso "On Moonlight Bay" traz um pouco do melhor de Day. Certamente sua personagem é mais uma no estilo "virgem intocada", mas a despeito disso o filme é um ótimo musical, com excelente repertório, onde Doris Day dá uma amostra de seu grande talento vocal. A estorinha é leve, com pitadas de comédia e romance, o que ajuda ainda mais a passar o tempo. Em tempos cínicos e violentos como os que vivemos, assistir algo assim tão bem intencionado pode soar como inocente e bobinho, mas deixe esse tipo de opinião ranzinza e preconceituosa de lado e curta mais esse belo momento da carreira da primeira e única Doris Day no cinema.
Meus Braços Te Esperam (On Moonlight Bay, Estados Unidos, 1951) Estúdio: Warner Bros / Direção: Roy Del Ruth / Roteiro: Jack Rose, Melville Shavelson / Elenco: Doris Day, Gordon MacRae, Jack Smith / Sinopse: O filme conta a história de um romance envolvendo dois jovens e os problemas que podem surgir quando o namorado tem uma visão bem diferente do mundo do pai da garota pelo qual ele está apaixonado.
Pablo Aluísio.
domingo, 18 de maio de 2025
Sonhos Rebeldes
Uma Escola Muito Especial, para Garotas
sábado, 17 de maio de 2025
The Beatles - Rubber Soul - Parte 4
Elvis Presley - A Date With Elvis - Parte 4
Em setembro de 1954 Elvis participou de uma das sessões mais produtivas em seus anos na Sun Records. Em apenas um dia ele gravou seis músicas! Ora, isso era mais da metade de um disco de vinil da época, algo que Sam Phillips poderia pensar em fazer, caso sua gravadora não fosse tão modesta. As sessões começaram com "I'll Never Let You Go", cujos primeiros takes nunca foram lançados e se perderam para sempre. Outra que se perdeu e nunca foi lançada foi "Satisfied". Essa gravação foi realmente uma perda e tanto pois Elvis nunca mais gravaria a música em sua carreira. As baladas "I Don't Care if the Sun Don't Shine" e "Just Because" também foram gravadas. Como se pode perceber Elvis estava com bastante energia e vontade de mostrar seu talento nessa ocasião.
Para finalizar essa sessão de gravação mais do que produtiva Elvis encerrou os trabalhos com chave de ouro ao gravar o clássico "Good Rockin' Tonight" de Roy Brown. Para o dono da Sun Records, o produtor Sam Phillips, esse foi certamente um dos pontos altos de Elvis na gravadora de Memphis. Havia apenas três músicos dentro do estúdio naquele dia. Elvis cantando e fazendo acompanhamento em seu violão. Scotty Moore na guitarra e Bill black em seu enorme contrabaixo. Não houve baterista. Não havia mais ninguém. É de se impressionar ao ouvir a faixa nos dias de hoje e perceber que apenas três músicos conseguiram um efeito tão bom. Naquele mesmo mês de setembro a gravadora se apressou para lançar o single Sun 210, o segundo de Elvis pelo pequeno selo de Memphis. Não havia tempo a perder.
Outra música dos tempos da Sun Records que a RCA Victor aproveitou para eolocar nesse álbum "A Date With Elvis" foi "I Forgot to Remember to Forget". Escrita pela dupla Stan Kesler e Charlie Feathers. É uma baladinha country que tem um título curioso, que em português significaria algo como "Eu esqueci de lembrar de me esquecer". Um trocadilho até divertido de palavras. Os Beatles, que eram grandes fãs de Elvis nesse período da Sun Records, gravariam a música em seu programa na BBC de Londres. O registro sobreviveu ao tempo e foi lançado anos depois no excelente box "The Beatles - Live at the BBC".
Finalizando essa análise do álbum "The Date With Elvis" aqui vão algumas informações adicionais. O disco foi lançado no mercado americano em agosto de 1959 com o código fonográfico LPM 2011. Foi o oitavo LP de Elvis a chegar ao mercado pela RCA Victor. Não foi um grande sucesso de vendas, chegando apenas ao trigésimo segundo lugar entre os mais vendidos. Curiosamente o disco foi lançado um mês antes na Inglaterra, onde vendeu muito bem, chegando ao quarto lugar das paradas inglesas. Elvis era adorado pelos fãs das ilhas britânicas. No Brasil o disco só chegaria ao mercado quase um ano depois, numa edição bem simples, sem todo o capricho gráfico da edição americana.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 16 de maio de 2025
A Última Showgirl
O Bom Pastor
quinta-feira, 15 de maio de 2025
Contato Visceral
A Maldição de Frankenstein
Título Original: The Curse of Frankenstein
Ano de Produção: 1957
País: Inglaterra
Estúdio: Hammer Films
Direção: Terence Fisher
Roteiro: Jimmy Sangster
Elenco: Peter Cushing, Christopher Lee, Hazel Court, Robert Urquhart, Melvyn Hayes, Paul Hardtmuth
Sinopse:
Considerado por muitos como um louco, o Dr. Victor Frankenstein (Peter Cushing) decide realizar a maior de suas experiências. Usando de energia elétrica colhida por raios, ele acredita que dará vida a uma criatura composta de vários pedaços de corpos humanos roubados de cemitérios e necrotérios de Londres. Sua ambição é demonstrar que há possibilidade científica de gerar vida em cadáveres!
Comentários:
Mais um filme baseado na obra imortal de Mary Shelley. Essa versão da Hammer Films, produzida no auge criativo do estúdio britânico, segue bem fiel ao texto original de Shelley. Seu enredo é bem de acordo com o livro clássico. Um dos aspectos mais curiosos dessa produção é a atuação do ator Christopher Lee como a criatura criada em laboratório pelo lunático cientista Victor Frankenstein. A maquiagem que Lee usou foge dos padrões clássicos dos filmes da Universal nos Estados Unidos. Ao invés de ter parafusos e um topo quadrado em sua cabeça, como no visual antigo, aqui os diretores da Hammer preferiram algo menos cartunesco, com Lee usando algo mais discreto, mais humano, vamos colocar assim. Ele tem um rosto deformado, porém mais de acordo com o visual de um corpo humano após sua morte. Ficou muito bom para dizer a verdade. Já Cushing surpreende ao não tentar fazer o estereótipo do cientista maluco e cruel. Ele procurou ser menos exagerado, procurando até mesmo por uma interpretação mais cuidadosa do que seria um pesquisador e cientista da era vitoriana. Então é basicamente isso. Mais um belo trabalho de direção e atuação da Hammer, um estúdio que realmente marcou história no universo da cultura pop cinematográfica mundial. Esse é aquele tipo de filme que já nasce clássico, desde seu lançamento original. Imperdível.
Pablo Aluísio~.
quarta-feira, 14 de maio de 2025
Nada a Perder
terça-feira, 13 de maio de 2025
Caçadores de Lobos
Título Original: The Wolf Hunters
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: William F. Broidy Pictures Corporation
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: James Oliver Curwood, Scott Darling
Elenco: Kirby Grant, Jan Clayton, Edward Norris
Sinopse:
O herói e guarda da polícia florestal montada Rod Webb (Kirby Grant) enfrenta inúmeros desafios para manter a região onde vive longe de caçadores de lobos, malfeitores e contrabandistas de pele de animais selvagens. Ao lado de seu fiel amigo e escudeiro, o cão Chinook, ele defende a floresta da exploração e da caça ilegal promovida por gananciosos foras da lei.
Comentários:
É curioso que o cineasta Budd Boetticher tenha assinado essa fita como Oscar Boetticher! Aos amigos confidenciou que teve certo receio de sofrer críticas por parte dos fãs de faroestes por causa do tom mais ameno, quase infantil, dessa produção. De fato, para quem dirigiu alguns dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, esse "The Wolf Hunters" soava pueril e bucólico demais. Mesmo assim o fã do gênero deve deixar tudo isso de lado para embarcar em um filme muito bonito, com maravilhosa fotografia. Não era para menos pois tudo foi rodado em um dos lugares mais bonitos da América do Norte, o San Bernardino National Forest na Califórnia, bem na região onde está situado o belo lago conhecido como Big Bear Lake! Aquele tipo de região que compensa qualquer falha que o filme venha a ter, inclusive em termos de figurinos e roteiro. Cito os figurinos porque os caçadores e cowboys que vão surgindo na tela mais parecem modelos de roupas estilizadas do velho oeste do que homens selvagens que viveram naquela época. O roteiro também não é grande coisa pois é bobinho e derivativo. Mesmo assim deixe tudo isso de lado e procure conhecer o filme, as paisagens e o mundo natural valerão qualquer esforço.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 12 de maio de 2025
O Espião Que Veio do Frio
domingo, 11 de maio de 2025
O Paraíso e a Serpente
sábado, 10 de maio de 2025
The Beatles - Rubber Soul - Parte 3
Elvis Presley - A Date With Elvis - Parte 3
E a RCA Victor encaixou outras faixas de filmes de Elvis nessa coletânea. Uma delas foi "We're Gonna Move". Oficialmente ela veio creditada como sendo composta por Vera Matson e Elvis Presley. Na verdade hoje sabemos que todo o material do filme "Love Me Tender" foi composto pelo maestro da Fox Ken Darby. Ele apenas não quis assinar essas criações, por motivos diversos, colocando as músicas como sendo feitas por sua esposa Vera e por Elvis, para agradar ao Coronel Parker que estava de olho nos direitos autorais das músicas gravadas por Elvis. Nada pessoal, uma questão puramente de negócios.
Eu adoro a dupla Jerry Leiber e Mike Stoller. Em minha opinião as melhores músicas gravadas por Elvis nessa fase roqueira dos anos 1950 foram compostas por eles. Só que, apesar dessa admiração, devo dizer que "I Want To Be Free" se torna bem enjoativa depois de algumas audições. Gravada em abril de 1957, dentro do pacote de "Jailhouse Rock", essa música é certamente uma das mais fracas dessa celebrada trilha sonora. O que poderia ser pior do que isso? Basicamente temos alguns grandes clássicos nesse filme, mas essa aqui pode ser chamada de "musiquinha" sem medo de soar como uma injustiça. Enjoativa e banal, nem parece uma música com a assinatura dos geniais Leiber e Stoller.
Um fato curioso sobre esse álbum é que em sua edição original norte-americana, havia uma bonita direção de arte. Dentro de uma capa que abria - tal como se fosse um álbum duplo - havia muitas fotos de Elvis no exército, além de um enorme calendário do ano de 1960, que seria aquele em que Elvis retornaria aos Estados Unidos após cumprir serviço militar. Na década de 1980, para ser mais específico, em 1982, saiu a última edição desse disco em vinil no Brasil. Fazia parte da série "Pure Gold". Pena que toda a bonita direção de arte da edição original foi deixada de lado. Em uma edição pobre trazia capa e contracapa iguais, sem nenhum luxo. Uma versão bem decepcionante para os colecionadores da época.
Pablo Aluísio.