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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
Luciferina
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
Os Chefões
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
Caindo no Ridículo
domingo, 28 de janeiro de 2024
Imperador Romano Titus
O nome de Tito jamais será esquecido pelo povo judeu. Foi ele que destruiu o templo de Jerusalém. Esse foi o primeiro momento histórico realmente marcante da vida desse imperador. A província da Judeia era considerada uma das mais problemáticas para Roma. Havia rebeliões, conflitos e os judeus nunca aceitaram de fato a dominação romana. Para piorar o quadro político havia a esperança de que um Messias iria libertar o povo judeu da escravidão dos romanos. Esse Messias era uma figura religiosa, fazia parte das escrituras sagradas dos judeus e isso havia se tornado um tormento para os governadores enviados por Roma.
Tito então enfrentou o problema de frente. Se a religião dos judeus era um problema, então os romanos iriam destruir seu maior símbolo, o Templo de Jerusalém. Quando os legionários entraram no templo isso foi considerado o maior dos sacrilégios. Tito mandou confiscar todo o ouro que havia ali, além de destruir tudo, colocar o templo literalmente abaixo. Dizem cronistas da época que os sacerdotes se jogaram nas espadas dos legionários romanos, tamanho era o desespero. Muitos morreram. Um desses em seu último momento encontrou Tito cara a cara e lhe disse que ele seria amaldiçoado pelo que havia feito, que não iria durar como imperador e que seu povo iria pagar por tudo o que havia feito aos judeus. Tito lhe virou as costas e mandou que a destruição continuasse, que tudo fosse queimado e demolido. Dizem que entrou a cavalo em um lugar extremamente santo do templo, onde o povo judeu acreditava que o próprio Deus ali habitava. Aquilo era o desrespeito máximo do romano para com a fé do povo judeu.
De volta a Roma Tito enfrentou o maior desafio de seu governo. O vulcão Vesúvio entrou em erupção. Milhares de pessoas morreram. Cidades como Pompeia e Herculano literalmente desapareceram do mapa, soterradas pelas cinzas do vulcão. Os cidadãos romanos que ali viviam morreram sufocados ou queimados vivos pelas chamas do Vesúvio. Pedras de fogo caiam do céu, era um cenário de apocalipse. Poucos escaparam. Os gritos podiam ser ouvidos a distância. Homens, mulheres, idosos, crianças, todos morreram de forma quase instantânea. Tito ficou desesperado. Ele enviou legiões para ajudar, mas os seus soldados morreram asfixiados por gases expelidos pelo Vesúvio. Foi uma enorme tragédia para o povo romano. Seu tão poderoso exército se revelava inútil naquele momento. E não foi apenas isso. Durante três dias e três noites Roma ardeu em chamas, em um incêndio tão grande como aquele que havia destruído a cidade nos tempos de Nero! E como havia profetizado o sacerdote judeu o reinado de Tito foi breve. Ele ficou como imperador por apenas dois anos. Inesperadamente morreu em 81 da era cristã, mesmo sendo ainda jovem. Dizia-se que havia sido envenenado pelo próprio irmão, Domiciano, que agora era o novo imperador após sua morte misteriosa. Tito assim acabou se tornando um imperador de rápida passagem pelo poder máximo do mundo antigo, em um dos momentos mais terríveis da história do império romano.
Pablo Aluísio.
sábado, 27 de janeiro de 2024
Elvis Presley - I've lost You / The Next Step is Love
As duas canções do single eram inegavelmente boas. "I've lost You" surgia como versão de estúdio, ao contrário do álbum que traria a versão ao vivo gravada em Las Vegas. Como é de praxe toda gravação registrada em estúdio tem melhor qualidade técnica. A canção é bem escrita e tem bons arranjos, mas há um problema em sua estrutura, com excesso de refrão sendo repetido ao longo de toda a duração. Algo que acaba cansando os ouvidos, apesar da excelente performance de Elvis. "The Next Step is Love" vinha no lado B. Essa música tem uma melodia que soa agradável aos ouvidos. A letra também lembra as músicas das trilhas sonoras dos anos 60, por causa de sua singeleza. A RCA acreditava que essa melodia tinha vocação para virar hit, mas isso definitivamente não aconteceu. No final das contas o single " I've lost You / The Next Step is Love" conseguiu chegar apenas na trigésima segunda posição entre os mais vendidos na época original de seu lançamento. Um resultado comercial modesto demais para um nome tão forte dentro da indústria fonográfica como Elvis Presley.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
Gaiola Mental
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Os Pequenos Vestígios
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
As Tartarugas Ninja: Caos Mutante
Amityville 5: A Maldição de Amityville
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
Sangue Bravo
O Espião Submarino
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
Frankenstein
O Homem Invisível
É impressionante saber que esse filme foi produzido em 1933, ou seja, está prestes a celebrar 100 anos de seu lançamento original! Tudo é tão criativo nesse filme, tão inventivo, que ficamos mesmo admirados em saber que tudo foi feito na distante década de 1930. Outro aspecto digno de nota é que embora fosse classificado na época como um filme de terror, essa produção não fica confinada apenas nesse gênero. É filme Sci-fi por excelência, dos bons e um clássico absoluto desse estilo. Enfim, o melhor de dois mundos.
O Homem Invisível (The Invisible Man, Estados Unidos, 1933) Direção: James Whale / Roteiro: R.C. Sherriff / Elenco: Claude Rains, Gloria Stuart, William Harrigan / Sinopse: Baseado na obra de H.G. Wells, o filme "O Homem Invisível" conta a história de um cientista que encontra uma maneira de se tornar invisível, mas ao fazer isso, ele se torna mortalmente louco.
Pablo Aluísio.
domingo, 21 de janeiro de 2024
A Morte de Alexandre I
Depois disso as tropas russas tomaram a ofensiva e só pararam quando chegaram em Paris. Alexandre I acompanhou seus homens até a capital francesa. Uma vez lá sentiu-se como o dono do mundo. Um imperador que havia destruído Napoleão, não era realmente pouca coisa. Imediatamente o Czar propôs uma aliança de nações ao qual chamou de "Santa Aliança", uma maneira de impedir que novos líderes como Napoleão surgissem. Durante as negociações também foi decidido que Napoleão seria enviado para uma ilha distante, longe do continente europeu. Ele deveria ficar lá até sua morte. A intenção era não transformar o imperador francês em um mártir.
Depois da vitória o Czar Alexandre I aproveitou tudo o que podia da capital francesa. Promoveu bailes da vitória, se envolveu com mulheres lindas da corte, dançou, festejou, até não poder mais. A despeito de toda a farra havia também uma dualidade em sua alma. Fraco aos prazeres mundanos, o Czar começou a desenvolver uma mentalidade mística, se considerando um enviado de Deus ao mundo para destruir o diabólico Napoleão Bonaparte. A crise existencial entre aproveitar os prazeres da vida e o sentimento religioso iriam seguir com ele até sua morte.
De volta para a Rússia, Alexandre seguiu seu reinado, mas ele não viveu por muito tempo após a vitória sobre Napoleão. O imperador morreu aos 47 anos de idade, em dezembro de 1825, após apresentar uma estranha febre. A causa de sua morte segue sendo incerta. Para alguns ele morreu de febre tifoide, para outros malária que teria contraído no campo de batalha. Ele também faleceu longe de seu querido palácio, pois estava de viagem. Não foi uma morte feliz e nem tranquila. O imperador tinha ainda muitos planos para a Rússia. Ele achava que viveria muitos anos ainda, porém seu destino era morrer cedo, cedo demais segundo alguns historiadores. De uma forma ou outra o Czar resolveu fazer de seu irmão, Nicolau, o seu sucessor. Na linha de sucessão o trono deveria ter sido passado para Constantino, mas esse já havia dito a Alexandre que não queria se tornar o imperador da Rússia. Assim Alexandre resolveu fazer de seu irmão mais jovem o próximo czar de todas as Rússias. Ele se tornaria o czar Nicolau I.
Pablo Aluísio.
Napoleão Bonaparte e o Antigo Regime
Na academia militar onde foi estudar era tratado pelos demais estudantes como "o corso", o que era de certa maneira uma maneira de rebaixa-lo dentro da hierarquia dos cadetes e uma barreira inequívoca para subir na carreira. Aliás em relação à sua terra natal o jovem Napoleão tinha sentimentos conflitantes. Seu pai era considerado um oportunista político por muitos. Se fosse interessante apoiar a libertação de sua terra natal ele o faria. Seria o líder pela independência. Porém o outro lado também era bem-vindo pois se fosse preciso abraçar o poder francês imperial ele o faria também, sem remorsos ou culpas. Seria contra os republicanos sem nem piscar o olho. Mudava de lado quando era conveniente. Ele não tinha lados ideológicos, ele tinha apenas ambição pessoal. O que lhe fosse melhor, seria escolhido, independente de bandeiras ou nações. O importante era ele se dar bem de algum modo. Napoleão Bonaparte herdou muito da personalidade do velho, de seu pai.
Napoleão Bonaparte não foi um revolucionário de primeira ordem. Ele apenas surfou a onda revolucionária pois essa lhe era favorável. Como não tinha origens nobres e nem títulos importantes dentro da corte era conveniente a ele que o antigo regime viesse abaixo. Quando os principais líderes da revolução francesa foram executados na guilhotina, alvos de sua própria loucura ideológica, houve um vácuo de poder. Napoleão via tudo com interesse. Cada novo líder revolucionário que era jogado sem cabeça dentro de uma cova rasa lhe interessava. Era um concorrente a menos.. Foi nesse vácuo de poder absoluto que o jovem militar Napoleão Bonaparte tomou o destino em suas mãos. Aproveitou o momento, soube perceber que havia chegado sua oportunidade.
Porém pessoalmente ele nunca foi um fanático dos ideais da revolução francesa. Tanto isso é verdade que ao tomar outras nações procurou até mesmo formar alianças com antigas linhagens de nobreza, como a própria dinastia da casa de Habsburgo. Dentro da Europa poucas famílias representavam mais o antigo regime do que eles, mas Napoleão nem quis saber disso. Desposou uma das duquesas e teve um filho com ela. Agindo assim Napoleão procurava uma espécie de validação das linhagens nobres da antiga Europa. Nada poderia ser tão antirrevolucionário do que isso. Assim o que temos é realmente uma figura histórica contraditória, um misto de restos da revolução e busca por uma linhagem que nunca teve. O herói francês estava mesmo de calças curtas nesse aspecto pois os nobres da época o consideravam apenas um "vira-lata" vulgar, violento e obcecado pelo mesmo poder absoluto que um dia havia prometido combater.
Pablo Aluísio.
sábado, 20 de janeiro de 2024
The Crown - Sexta Temporada
Shameless - Décima Primeira Temporada
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Meu Cunhado é um Vampiro
Joe e as Baratas
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
Maestro
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Cavalo de Guerra
Além da falta de bons personagens humanos o filme também sofre da falta de bons e marcantes atores. O elenco é supostamente liderado por Jeremy Irvine mas esse ator é tão sem carisma, tão inexpressivo que acabamos perdendo até mesmo a noção de sua existência no filme. Lá pela parte final quando ele retorna até levamos um pouco de tempo para reconhecer ele de novo - de tão apática que é sua participação. Spielberg também comete erros básicos de biologia. O cavalo Joey parece ter sentimentos humanos, com atos de bravura, de coragem, coisas que soam fora de propósito em um animal irracional. Como eu disse, focar tudo em cima dele não foi uma boa ideia. Enfim, é isso. O produto é muito bonito, bem agradável de ver, mas o diretor esqueceu que o público tem que ter algum personagem humano para criar vínculo, sem isso tudo soa vazio e sem cumplicidade por parte do espectador. Definitivamente não é nem de longe um dos melhores trabalhos do famoso diretor.
Cavalo de Guerra (War Horse, Estados Unidos, 2011) Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Lee Hall e Richard Curtis / Elenco: Jeremy Irvine, Emily Watson, David Thewlis e Benedict Cumberbatch / Sinopse: Cavalo é enviado para o front da I Guerra Mundial, passando por diversos donos e vivendo muitas aventuras.
Pablo Aluísio.
O Justiceiro
Título Original: The Punisher
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films, Marvel Enterprises
Direção: Jonathan Hensleigh
Roteiro: Jonathan Hensleigh, Michael France
Elenco: Thomas Jane, John Travolta, Ben Foster, Samantha Mathis
Sinopse:
Frank Castel (Thomas Jane) acaba tendo que lidar com a morte de sua esposa e filha. Inconformado pela falta de resultados por parte das autoridades resolve ele mesmo trazer justiça para as ruas da América. Disposto a varrer o crime da sociedade assume a identidade do Justiceiro, para isso porém terá que passar por cima de vilões ricos e poderosos, como o infame Howard Saint (John Travolta), que apesar do nome não tem nada de santo.
Comentários:
Esse personagem de segundo escalão da Marvel ainda não encontrou seu filme definitivo e olha que não foi por falta de tentativas. Embora muitos não gostem devo admitir que até gosto da versão realizada em 1998 com Dolph Lundgren no papel do justiceiro Frank Castle. O problema é que naquela época ainda não havia a moda da transposição dos personagens Marvel para o mundo do cinema. O filme é modesto mas bom, temos que admitir. Já esse aqui contou com um orçamento bem mais generoso, a ponto inclusive de ter um elenco de apoio de luxo com John Travolta brincando de vilão e Ben Foster, ótimo ator, dando uma canja com seu talento. Até achei acertado a escolha de Thomas Jane como o Justiceiro. Ele até pode não ser muito forte fisicamente mas tem cara de durão e poucos amigos, algo conveniente para seu personagem. O filme certamente poderia ter sido bem melhor, com um roteiro mais caprichado e menos apelações em relação aos clichês do gênero mas do jeito que ficou até que não está tão mal, vale a pena dar uma espiada.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
Sargento Getúlio
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Perigo Iminente
Busca Implacável 2
domingo, 14 de janeiro de 2024
Amor Esquecido
sábado, 13 de janeiro de 2024
Getúlio
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Napoleão
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Êxodo: Deuses e Reis
Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Elvis Presley - The Wonder of You / Mama Liked The Roses
Já "Mama Liked the Roses" havia sido gravada em Memphis, em janeiro de 1969. Ao lado do produtor Chips Moman, Elvis realizou uma das mais produtivas e inspiradas sessões de gravação de sua vida. Gravando no American Studios, ele obviamente se sentiu em casa, completamente à vontade. Nessa mesma noite aliás ele chegou nas versões definitivas de dois outros clássicos de sua discografia, a maravilhosa "Don't Cry Daddy" e "Inherit the Wind". Um fato curioso é que tanto "Mama Liked the Roses" como "Don't Cry Daddy" possuem algo em comum em suas letras. Sâo músicas nostálgicas, melancólicas até, relembrando de um passado perdido, que ficou para trás, nas areais do tempo. Seria ótimo que ambas tivessem sido lançadas juntas, lado A e lado B, porém isso não ocorreu. "Don't Cry Daddy" havia sido lançada no ano anterior e "Mama Liked the Roses" ficou inexplicavelmente arquivada por mais de um ano nos arquivos da RCA, só sendo lançada finalmente aqui, nesse single, no mercado. Coisas da RCA.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - FTD The On Stage Season
Nesse novo FTD temos duas apresentações de Presley dessa mesma temporada. De forma inteligente resolveram colocar em apenas um título os dois shows mais significativos, justamente o da abertura (realizado no dia 26 de janeiro) e o do encerramento (no dia 23 de fevereiro). Como se sabe os concertos tinham que ser rápidos, pois Elvis geralmente realizava duas apresentações por noite, por isso o fã pode vir a estranhar a pouca duração dos shows. A pouca duração porém era compensada pela vontade de Elvis em se apresentar bem, inovando, procurando por outras canções, mudando o repertório (nesses dias ele ainda era bastante criativo e muito esforçado em Vegas). O show de abertura não tem uma qualidade sonora impecável. Talvez pela falta de talento do responsável pelas gravações algo saiu errado, com sobrecarga de grave nos microfones, mas isso não chega a ser um problema. O segundo concerto é bem melhor sob esse aspecto técnico. Não importa. Afinal de contas o que vale mesmo é a importância e o resgate histórico.
FTD The On Stage Season (Estados Unidos, Dinamarca, 2014) - CD-1: Las Vegas, Jan. 26 1970 / 1.All Shook Up 2.That's All Right 3.Proud Mary 4.Don't Cry Daddy 5.Teddy Bear / Don't Be Cruel 6.Long Tall Sally 7.Let It Be Me 8.I Can't Stop Loving You 9.Walk A Mile In My Shoes 10.In The Ghetto 11.True Love Travels On A Gravel Road 12.Sweet Caroline 13.Polk Salad Annie 14.Introductions 15.Kentucky Rain 16.Suspicious Minds17.Can't Help Falling In Love / CD-2: Las Vegas, Feb. 23 1970 / 1.All Shook Up 2.I Got A Woman 3.Long Tall Sally 4.Don't Cry Daddy 5.Hound Dog 6.Love Me Tender 7.Kentucky Rain 8.Let It Be Me 9.I Can't Stop Loving You 10.See See Rider 11.Sweet Caroline 12.Polk Salad Annie 13.Introductions 14.Lawdy Miss Clawdy 15.Heartbreak Hotel 16.One Night 17.It's Now Or Never 18.Suspicious Minds 19.Can't Help Falling In Love.
Pablo Aluísio.