domingo, 4 de setembro de 2016

Feriados em Família

Título no Brasil: Feriados em Família
Título Original: Home for the Holidays
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jodie Foster
Roteiro: Chris Radant, W.D. Richter
Elenco: Holly Hunter, Anne Bancroft, Robert Downey Jr, Charles Durning, Geraldine Chaplin, Steve Guttenberg, Dylan McDermott, Emily Ann Lloyd, Claire Danes
  
Sinopse:
A vida de Claudia Larson (Holly Hunter) parece estar desmoronando. Ele acabou de ser demitida do trabalho no museu de Chicago. Sua filha está apaixonada e quer ir morar com o namorado (que não tem emprego e nem meios de sustentá-la). Para piorar ela precisa se reunir com seus familiares para a noite do dia de ação de graças, algo que ela não tem a menor vontade de fazer pois sabe que será julgada por todos os seus familiares presentes. Um verdadeiro terror! Filme indicado aos prêmios GLAAD Media Awards e Young Artist Awards.

Comentários:
Mais um drama familiar (com toques de humor) enfocando o feriado do dia de ação de graças (um dos mais populares nos Estados Unidos). Como é comum nesse tipo de filme vemos uma típica família americana tendo que se reunir novamente (muitas vezes contra a própria vontade de seus membros) para uma noite de confraternização, que na maioria das vezes termina numa grande e descontrolada lavagem de roupa suja entre todos eles. Assim temos pais magoados com os filhos, irmãos que se odeiam, tios inconvenientes e por aí vai. O filme é bem feito, bem atuado, com ótimo elenco (há no mínimo uma meia dúzia de atores conhecidos em cena), mas para quem gosta de cinema o grande atrativo mesmo é o fato de que foi dirigido por Jodie Foster. Esse foi o terceiro filme da atriz como cineasta (antes ela havia assinado a direção de "Galeria do Terror" e "Mentes Que Brilham"). A conclusão que se chega após assistir ao filme é que Jodie Foster se saiu muito bem atrás das câmeras, extraindo um excelente resultado de todo o elenco (afinal atores e atrizes se entendem melhor entre si). Na época de lançamento Jodie Foster declarou que se apaixonou pela estória após ler o pequeno conto que lhe deu origem (escrito por Chris Radant) em uma revista de Chicago. Acabou realizando um dos melhores filmes de sua filmografia, embora ela própria não atue na produção.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de setembro de 2016

Águas Rasas

Título no Brasil: Águas Rasas
Título Original: The Shallows
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: Anthony Jaswinski
Elenco: Blake Lively, Óscar Jaenada, Brett Cullen
  
Sinopse:
Após a morte de sua mãe, vítima de um câncer, a jovem estudante de medicina Nancy (Blake Lively) resolve viajar até o México para conhecer uma praia deserta e selvagem  que sua mãe visitou no passado. O lugar é bem isolado, ideal para a prática de surf. E é justamente quando está surfando que Nancy acaba sendo atacada por um feroz tubarão branco de 5 metros. Uma fera assassina que a deixa encurralada e ferida em cima de um pequeno rochedo na costa. Sangrando e lutando para sobreviver ela procura encontrar uma forma de voltar para a praia, antes de ser devorada pelo animal.

Comentários:
Quando você pensa que não há mais nada a aproveitar nesse tipo de "filme de tubarão" eis que surge um filme pequeno, com enredo bem simples, que acaba divertindo bastante. Basicamente se trata de apenas uma situação: Nancy, uma americana estudante de medicina e praticante de surf, é atacada por um tubarão branco numa região bem isolada. Ela escapa do ataque, mas fica severamente ferida. Para sobreviver sobe em cima de um pequeno coral de recife e fica lá, sangrando e tentando sobreviver, enquanto uma ajuda não aparece. Se tentar nadar até a praia provavelmente será devorada pois o tubarão fica rondando o lugar onde ela está. Se ficar no pequeno rochedo vai sangrar até a morte. A maré está subindo, o que também significa que o tempo corre contra ela. Quase ninguém vai até o lugar, pois é uma praia deserta (curiosamente as filmagens não foram realizadas no México, mas na Austrália, numa praia deserta situada numa reserva florestal situada em Mount Tamborine, na região de Queensland), o que piora ainda mais sua situação. Particularmente gostei bastante do uso que o diretor espanhol Jaume Collet-Serra fez do tubarão assassino. Ao invés de encher o filme com computação gráfica ele preferiu não explorar muito a figura do predador, o mostrando apenas em pequenos momentos, tal como fez Spielberg no clássico "Tubarão". Apenas no clímax o roteiro derrapa um pouco, exagerando na dose, quando Nancy finalmente resolve enfrentar o animal. Mesmo assim o jogo já está ganho quando isso acontece. O bom uso de suspense e situações de aflição valem o ingresso de cinema. Bem realizado e bem desenvolvido, com duração adequada (o filme tem curta duração, não enchendo linguiça), o filme se revela, como já escrevi, um bom entretenimento. Divertido e ágil, como tem que ser para filmes desse gênero.

Pablo Aluísio.

Uma Herança da Pesada

Título no Brasil: Uma Herança da Pesada
Título Original: Larger Than Life
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Howard Franklin
Roteiro: Roy Blount Jr, Pen Densham
Elenco: Bill Murray, Matthew McConaughey, Jerry Adler, Richie Allan, Maureen Mueller, Jeremy Piven
  
Sinopse:
Jack Corcoran (Bill Murray) é um palestrante motivacional de muito sucesso que é informado da morte de seu pai, um artista de circo. Também fica sabendo que o velho deixou para ele uma enorme herança! Intrigado por isso resolve ir até lá para conferir e descobre que a tal herança é na verdade um enorme elefante circense que agora terá que cuidar!

Comentários:
Bill Murray no passado era aquele tipo de comediante que sempre valia a pena. Antes de estrelar alguns filmes cult ele realmente fez muitas comédias sem compromisso como essa fita que no Brasil foi lançada diretamente no mercado de vídeo, não encontrando espaço no circuito comercial de cinema. É a tal coisa, o filme realmente funcionava melhor dentro de casa, sem muito compromisso. Como não poderia deixar de ser o maior destaque dessa produção era um grande elefante treinado chamado Jack cujo protagonista acaba herdando de seu pai. Basicamente o roteiro é daqueles que ficam o tempo todo batendo em apenas uma só piada: o pobre Murray tendo que cuidar de um animal daquele tamanho. Fora isso não há nada de muito interessante a não ser alguns nomes do elenco, entre eles o de Matthew McConaughey, ainda no começo da carreira, sem saber muito o que fazer em cena. Então é isso, nada de muito engraçado ou divertido. Em tempos atuais onde os animais criados em circo são motivo de muita controvérsia (muitos querem o fim desse tipo de coisa), o roteiro se torna ainda menos engraçado. Provavelmente você dará uma ou duas risadinhas amarelas e nada muito além disso. Porém se você é fã de Murray e não assistiu ainda vale pelo menos pela mera curiosidade.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Mente Criminosa

Logo na primeira cena o personagem de Kevin Costner, um sociopata condenado que está de volta às ruas, declara: "Eles mexeram na minha mente!". Isso resume bem o argumento do filme. O roteiro, bem curioso por sinal, mostra um programa do governo americano que tenta transportar memórias de uma pessoa para outra. Quando o agente da CIA Bill Pope (Ryan Reynolds) é assassinado numa missão, tendo a preciosa informação do paradeiro de um jovem hacker que conseguiu invadir o sistema de controle de armas nucleares dos EUA, o programa é colocado em prática.

A intenção é transferir as memórias do agente Pope para a  mente do criminoso condenado Jericho Stewart (Costner). Ele é um psicopata perigoso, assassino e cruel, que será usado apenas para receber a informação do lugar onde pode ser encontrado o perigoso hacker. Todos os procedimentos são coordenados pelo médico e pesquisador Dr. Franks (Tommy Lee Jones). Inicialmente tudo se revela um fracasso, porém logo depois flashes das memórias e habilidades do agente da CIA morto começam a bombardear a mente de Jericho. Assim ele parte para um jogo de vida e morte, com o serviço de inteligência americano em seu encalço.

O espectador mais atento vai acabar achando algumas semelhanças entre o roteiro desse filme e a franquia "Bourne". Isso porém surge apenas de forma acidental. Esse filme tem suas próprias características cinematográficas e uma das mais interessantes vem do papel que Kevin Costner interpreta. Com cabelo curto (ao estilo presidiário), Costner acaba sendo o maior destaque por interpretar um sujeito que não consegue ter qualquer tipo de sentimento humano, seja ele de empatia ou solidariedade. Com isso acaba se tornando uma arma perigosa pois herda as habilidades do agente da CIA morto com uma personalidade completamente amoral sob qualquer ponto de vista. Um típico projeto da CIA que deu completamente errado! Já que eles o criaram agora é a hora de eliminá-lo, mas isso, claro, não vai ser nada fácil.

No geral é um bom filme, embora pudesse ser bem melhor. Tommy Lee Jones, por exemplo, não é bem aproveitado. Seu doutor é uma figura até mesmo apagada dentro da trama. O mesmo pode-se dizer do chefe da CIA interpretado por um alucinado e frenético Gary Oldman. Já se você é fã do Ryan Reynolds é melhor esquecer a fita. Apesar de ser bem central em tudo o que acontece, ele aparece pouco (nas primeiras cenas) e depois só surge em eventuais flashbacks. Enfim, dentro do que se anda produzindo atualmente no cinema americano essa ágil fita de ação e espionagem até tem seus méritos, embora sob um ponto de vista global seja apenas na média.

Mente Criminosa (Criminal, Estados Unidos, 2016) Direção: Ariel Vromen / Roteiro: Douglas Cook, David Weisberg / Elenco: Kevin Costner, Tommy Lee Jones, Gary Oldman, Ryan Reynolds, Gal Gadot / Sinopse: Assassino condenado (Costner) tem a mente de um agente da CIA (Reynolds) transplantado para seu subconsciente. Com as habilidades do agente morto, o criminoso logo foge da prisão, indo parar nas ruas, com a CIA tentando de todas as formas recapturá-lo.

Pablo Aluísio.

Ben-Hur

Antes de qualquer coisa é importante ter em mente que não cabe qualquer comparação entre esse filme e o clássico absoluto de 1959. Qualquer comparação nesse sentido seria realmente uma covardia. A diferença em termos de qualidade ou relevância cinematográfica é completamente abissal. O filme de William Wyler segue sendo insuperável. Dito isso vamos nos concentrar aqui apenas em falar sobre essa nova versão cinematográfica do romance épico escrito por Lew Wallace (que foi general do exército americano durante a guerra civil). O livro, como bem sabemos, é uma obra robusta, muito bem escrita, que mescla eventos meramente ficcionais com passagens do Novo Testamento.

Basicamente tudo é centrado na relação entre dois amigos de infância (que se consideram praticamente como irmãos), um romano e o outro judeu, cujos destinos vão entrar em choque com os anos. O judeu, Judah Ben-Hur (Jack Huston), acaba sendo erroneamente confundido com um zelote (denominação dada aos rebeldes judeus contra a dominação romana nos tempos de Jesus), durante um atentado ao cônsul Pilatos na Judeia. Preso, ele não consegue sequer proteção de seu velho amigo romano, Messala Severus (Toby Kebbell), que ao contrário disso se mostra implacável para com Judah e sua família. Ele vira escravo por ter cometido o crime de Sedição e vai cumprir sua pena nos navios de guerra de Roma, naquelas infames penas de galés, onde os homens remavam até a morte m porões úmidos e escuros das embarcações de César.

O enredo de Ben-Hur é clássico, muito conhecido por cinéfilos em geral. Aqui não há tantos detalhes, o filme tem uma edição bem mais rápida e ágil e uma narração em off que vai explicando aspectos do roteiro sem que haja a necessidade de se perder muito tempo em mostrar tudo na tela. O problema é que essa opção narrativa torna tudo também muito superficial. Tudo vai acontecendo aos pulos, sem preocupação em envolver muito o espectador com a estória. Particularmente não gostei muito do desenvolvimento do roteiro. Para piorar o elenco principal não é bom. Tanto Huston (como Ben-Hur) como Kebbell (o Messala) não convencem. Eles não são grandes atores e Kebbell está particularmente muito ruim em seu papel, nada convincente, chegando a ser ridículo em certos momentos. Sua falta de talento quebra a espinha dorsal do filme em termos de atuação.

Os dois coadjuvantes mais notórios acabam se saindo bem melhores do que os protagonistas. Morgan Freeman colocou todo o seu prestigio para salvar o filme da irrelevância, mas sem muito resultado. De qualquer maneira ele é um ator especial e traz alguns pontos positivos para o filme. Rodrigo Santoro interpreta um Jesus que não tem muita pinta de Messias, mas sim de um homem comum, com um bom e adequado discurso. Não me convenceu muito como o Nazareno. Por fim, a única coisa realmente boa desse filme é a famosa cena de bigas. É o ponto alto da produção e faz valer o preço do ingresso. Se o filme falha em termos de elenco e roteiro, em termos de edição essa cena é realmente extremamente bem feita. Pena que é um momento isolado em um filme que no geral é inegavelmente bem fraco.

Ben-Hur (Ben-Hur, Estados Unidos, 2016) Direção: Timur Bekmambetov / Roteiro: Keith R. Clarke, baseado na obra de Lew Wallace / Elenco: Jack Huston, Toby Kebbell, Rodrigo Santoro, Nazanin Boniadi / Sinopse: Dois amigos de infância, um judeu e um romano, acabam se tornando inimigos quando um deles é acusado de ser traidor da dominação romana na Judeia. Ben-Hur (Huston) é condenado a escravidão, mas após uma batalha naval consegue sobreviver, voltando para Jerusalém, onde deseja vingança contra seu velho "irmão".

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O Protetor

Título no Brasil: O Protetor
Título Original: Blackway
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Enderby Entertainment, Gotham Group
Direção: Daniel Alfredson
Roteiro: Castle Freeman Jr, Joe Gangemi
Elenco: Anthony Hopkins, Julia Stiles, Ray Liotta, Alexander Ludwig, Hal Holbrook, Lochlyn Munro
  
Sinopse:
Após ser assediada em seu lugar de trabalho, Lillian (Julia Stiles) começa a ser perseguida pelo ex-xerife Blackway (Ray Liotta). Ele passa a rondar a casa da jovem, fazendo atos de terrorismo psicológico como matar seu gato de estimação. Aterrorizada, Lillian vai até o xerife local, mas esse não parece disposto a enfrentar o famigerado Blackway. Assim ela acaba encontrando apoio no veterano Lester (Anthony Hopkins) e no jovem Nate (Alexander Ludwig) que querem acertar velhas contas com o sujeito. Juntos, passam a procurar por Blackway por toda a cidade, elevando a tensão para um sangrento encontro que está prestes a acontecer.

Comentários:
O bom e velho thriller de suspense, que tantas obras primas legou ao cinema em um passado até recente, já não consegue mais animar os cinéfilos. É um gênero cinematográfico que anda em plena decadência. Um exemplo temos aqui nesse "O Protetor". O roteiro é dos mais simples, como se pode ver na sinopse. Há apenas uma situação em cena, um trio em busca de vingança contra um ex-policial que agora ganha a vida explorando o tráfico de drogas e a prostituição (usando inclusive garotas menores de idade para atrair maior clientela!). O vilão do filme é interpretado pelo quase sempre bom Ray Liotta. Ele é o tal de Blackway do título original. O problema é que nada é muito bem desenvolvido. Anthony Hopkins com um velho rifle de caçar gansos, indo pra lá e pra cá, atrás do criminoso não é algo muito interessante de se acompanhar, vamos ser sinceros. Como o filme se resume nisso logo se torna cansativo, apesar de ter curta duração. A aparência da atriz Julia Stiles me deixou surpreso pois ela está bem envelhecida, com problemas de peso. O trio de "vingadores" é completado por Alexander Ludwig, um sujeito bom de briga, mas com retardo mental. No final das contas quem acaba se destacando, mesmo sem ter muito espaço, é justamente Ray Liotta. Ela dá uma cantada de bar que não dá muito certo. Leva um fora, tenta estuprar a garçonete (Stiles) e começa um jogo de stalker com ela. Basicamente é isso. O filme só se destaca um pouquinho mais por causa da bela fotografia - já que foi rodado no Canadá - com aquelas belas florestas fechadas (que são até um pouco sombrias, para falar a verdade). Pena que nada disso salvo a produção do lugar comum. É em suma uma fita de suspense bem esquecível, nada marcante, que muito em breve irá para o oceano de irrelevâncias cinematográficas.

Pablo Aluísio.

Star Trek: Sem Fronteiras

Achei um tanto decepcionante esse novo filme da velha franquia "Star Trek". Como sabemos a antiga tripulação (ou melhor dizendo, o elenco original) foi substituído por novos atores. Isso aconteceu em 2009 e de lá para cá já tivemos três filmes. Esse aqui, o terceiro, é o mais fraco de todos eles. De certa forma mantém uma tradição que diz que todos os filmes ímpares da série costumam ser ruins - foi assim na velha geração e parece se confirmar aqui também.

O problema de "Star Trek: Sem Fronteiras" é parecido até com o que está acontecendo com os novos filmes de James Bond. Na tentativa de modernizar algo antigo os produtores andam esquecendo a essência dos filmes originais. Ao invés de apelar para um roteiro inteligente (que vamos reconhecer, sempre foi o forte de Star Trek tanto na TV como no cinema) se priorizou apenas as cenas de ação, uma atrás da outra, todas visualmente espetaculares, mas que deixam o gostinho de vácuo no gosto do fã das antigas aventuras que tinham enredos e argumentos extremamente interessantes e inteligentes. Infelizmente nesse novo filme não há nada parecido com o passado.

A própria estória é fraca. A Enterprise é mandada para uma missão em uma nebulosa distante. Eles estão atendendo o pedido de socorro de uma jovem tripulante de uma nave alienígena que parece estar passando por sérias dificuldades naquele ponto distante da galáxia. É uma missão de resgate aparentemente. O que ninguém poderia supor é que dentro da nebulosa se encontra um comandante de origem desconhecida que lidera uma nova raça que deseja destruir a Federação dos Planetas. Atendendo pelo nome de Krall ele quer varrer a humanidade do universo, para implantar seu reinado de terror. Liderando uma incrível frota de naves que seguem uma lógica de enxame de abelhas, ela começa a destruir tudo o que encontra pela frente, inclusive a própria nave Enterprise.

Basicamente só tem isso. Não há nenhum desenvolvimento melhor dos personagens e nem Spock que faz uma pequena homenagem ao ator falecido Leonard Nimoy, consegue se salvar da falta de conteúdo. Tudo é extremamente superficial e nada é muito bem escrito. A própria trama deixa a desejar. O roteiro, para ser sincero, é bem pífio. Não há absolutamente nada de novo nesse filme, nem em termos de efeitos visuais e nem em termos de roteiro (o que é mais grave). Para encher metragem há muitas cenas clichês, como a do engenheiro Scotty pendurado no penhasco (sinceramente quantas vezes você já não viu algo assim antes? Puro clichê e falta de imaginação!). Assim esse novo "Star Trek" acabou mesmo sendo esmagado pela herança da força do nome que ostenta. É um filme fraco demais que acaba não indo para nenhum lugar, nem muito menos para o espaço, para a tal fronteira final.

Star Trek: Sem Fronteiras (Star Trek Beyond, Estados Unidos, 2016) Direção: Justin Lin / Roteiro: Simon Pegg, Doug Jung / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Karl Urban, Zoe Saldana, Simon Pegg, John Cho, Idris Elba / Sinopse: A nave interestelar Enterprise é enviada para uma nebulosa distante onde acaba encontrando um líder alienígena enlouquecido chamado Krall (Idris Elba) que deseja destruir toda a Federação de Planetas. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Ator (Chris Pine) e Melhor Atriz (Zoe Saldana).

Pablo Aluísio.

domingo, 28 de agosto de 2016

Lista Negra - The Blacklist - Segunda Temporada

The Blacklist 2.01 - Lord Baltimore (No. 104)
Esse é o primeiro episódio da segunda temporada. Começou de forma bem diferente. Em determinado momento pensei estar assistindo a algum filme estrelado por Chuck Norris, mas estava obviamente enganado. Era apenas Raymond 'Red' Reddington (James Spader) indo a algum daqueles países africanos em eterna guerra civil atrás de nomes, nomes que o levem até o misterioso Berlin. Depois de algumas negociações - e até misseis lançados como forma de persuasão (não disse que estava parecendo um filme com o Chuck Norris?) finalmente ele chega no nome de um tal de Lord Baltimore. Pode ser muito bem o elo de ligação entre Red e seu algoz. Bom, assistindo a esse episódio pude perceber que os roteiristas vão mesmo apostar nesse criminoso desconhecido, cujo codinome é Berlin, para trazer mais movimentação e tensão à série. Muito provavelmente chegaram na velha conclusão de que uma série desse estilo só consegue dar certo mesmo com um vilão marcante, que prenda a atenção do espectador. Se depender de suas vilanices até que "The Blacklist" não está carente nesse aspecto. Para se ter uma ideia do estilo malvado do Berlin basta dizer que nesse episódio ele sequestra a primeira esposa de Red e começa a mandar pedacinhos dela (como um dedo) para ele em um caixinha, como forma de o torturar psicologicamente. Vamos ver no que tudo isso vai dar daqui em diante. / The Blacklist 2.01 - Lord Baltimore (No. 104) (EUA, 2014) Direção: Michael W. Watkins / Roteiro: Jon Bokenkamp / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.02 - Monarch Douglas Bank (No. 112)
Eu sempre achei a Rede Globo um canal muito ruim, baseado apenas em novelas e em uma programação na maioria das vezes simplesmente estúpida. A única boa novidade vem do fato da emissora, após longos anos, começar a finalmente exibir uma série americana em sua grade regular. Nos anos 80 séries eram bem comuns nesse canal, mas ultimamente tinham se tornado bem raras. No Brasil "The Blacklist" está sendo exibida com o título de "A Lista Negra". Ainda é pouco, mas já é uma pequena mudança. O grande problema vem da dublagem porque certamente muito se perde nesse processo, principalmente na excelente atuação de James Spader. O dublador nacional passa muito longe de se igualar a Spader nesse quesito. Enfim. Nesse episódio Red (Spader) tem um novo desafio. Como se sabe o criminoso internacional de codinome Berlin está com a mulher de Red. Ele ameaça matá-la. Enquanto isso um banco é tomado por criminosos e uma jovem é feita de refém. Ela tem uma memória fotográfica e é usada por esse banco para decorar senhas, contas e informações que não podem ser colocadas em arquivos oficiais. Sabendo tanto sobre o mundo do crime ela acaba se tornando um alvo. Obviamente que Red também está interessado nela, principalmente para usá-la como moeda de troca com Berlin. Uma troca de favores entre criminosos internacionais. Em suma, bom episódio, bem movimentado, com o personagem Red voltando novamente a navegar pelo submundo do crime. Ele havia se tornado um pouco bonzinho demais nos episódios da primeira temporada. Agora ele retorna para o ambiente onde foi forjado. / The Blacklist 2.02 - Monarch Douglas Bank (No. 112) (EUA, 2014) Direção: Paul A. Edwards / Roteiro: Jon Bokenkamp, Kristen Reidel / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.03 - Dr. James Covington (No. 89)
E lá vamos nós de novo... Um famoso cirurgião, o Dr. James Covington (Ron Cephas Jones), estaria supostamente realizando operações ilegais de transplante de órgãos. Ricaços estariam pagando pequenas fortunas para ele, assim escapariam de fazer parte da fila de transplantes (sempre muito demorada e imprevisível). Algo que infelizmente acontece no mundo real. A questão passa a ser encontrar órgãos saudáveis para isso. Entra em cena então membros do crime organizado, raptando pessoas e retirando clandestinamente os órgãos de que necessitavam. Esse médico teria tido problemas no passado com a lei e após ter seu registro cassado passa a ser um cirurgião atuando nas sombras, no submundo do crime. Seria até um caso banal para o FBI se o próprio Raymond 'Red' Reddington (James Spader) não visse ali uma oportunidade de ganhar alguns pontos extras em sua "carreira", uma oportunidade de atuação. Já a agente Elizabeth Keen (Megan Boone) tenta reconstruir de alguma maneira sua vida emocional. Ela foi casada por anos com um homem que pensava ser o amor de sua vida, mas que no fundo era apenas um criminoso infiltrado em sua vida para manipular e obter informações do Bureau em primeira mão. Como a vida segue em frente, ela acaba simpatizando com um vizinho, um cara jovem e bonitão que parece ter dado alguma pinta para ela em um encontro casual nas redondezas de seu pequeno apartamento. Os roteiristas de "The Blacklist" porém não querem que ela seja feliz, assim logo deixam claro na última cena do episódio que esse seria outro pretendente a se infiltrar em sua vida! Assim já é demais não é mesmo? / The Blacklist 2.03 - Dr. James Covington (No. 89) Direção: Karen Gaviola / Roteiro: Jon Bokenkamp, Lukas Reiter/ Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.04 - Dr. Linus Creel (No. 82)
Do nada pessoas comum começam a matar a esmo em acessos de fúria inexplicados. Logo começa-se a suspeitar de um antigo projeto do governo denominado Subprojeto 7 que tinha como objetivo o controle da mente. Pessoas eram sugestionadas através de "gatilhos" psicológicos a adotaram atos de extrema violência e irracionalidade. A agente do FBI Elizabeth Keen (Megan Boone) começa então a investigar uma série de casos muito semelhantes entre si, todos com essa mesma característica. Procurando por respostas com um senador ela descobre que o projeto há muito foi abandonado por falta de resultados práticos. Keen porém descobre o fio da meada ao chegar no nome do Dr. Linus Creel (David Costabile). Ele havia trabalhado no Subprojeto 7 original e quando esse foi cancelado pelo governo resolveu seguir por conta própria em frente, realizando experiências com pessoas do dia a dia, como donas de casa, funcionários públicos, etc, etc. Enquanto Keen tenta colocar as mãos em seu suspeito, Raymond 'Red' Reddington (James Spader) tenta proteger sua ex-esposa de futuras ameaças à sua vida. Inicialmente ela recusa mudar de cidade para viver sob a proteção do ex-marido. Seu atual companheiro também não aceita a sugestão e começa a fazer clara oposição à vontade de Red que percebe que deverá usar de métodos, digamos, mais convincentes para finalmente dobrar a vontade de ambos. Bom episódio que lida com esse tema que fez ou outra surge em matérias de jornais, filmes, livros, etc. Existe até mesmo um clássico estrelado por Frank Sinatra em 1962 e dirigido por John Frankenheimer chamado "Sob o Domínio do Mal" cuja o tema é justamente esse. Se você ficou interessado no assunto fica aqui a dica. / The Blacklist 2.04 - Dr. Linus Creel (No. 82) (EUA, 2014) Direção: Michael W. Watkins / Roteiro: Jon Bokenkamp, Michael Ostrowski / Elenco: James Spader, Megan Boone, David Costabile, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.05 - The Front (No. 74)
Um episódio um pouco diferente. Aqui temos a figura de Maddox Beck (Michael Laurence). Ele é um ecologista radical que após anos de luta por sua causa chega à conclusão de que o planeta Terra só será salvo com o fim, a extinção da humanidade. Após a morte da esposa ele resolve levar adiante um plano de destruição biológica de todos os seres humanos. E como conseguirá isso? Através da disseminação de uma grande doença altamente letal - e nada seria mais adequado do que lançar novamente no ar a peste negra, doença que matou milhões de pessoas na Idade Média. Para conseguir o vírus ele segue um velho mapa que está escondido numa pintura do século XV. Enquanto ele tenta exterminar a raça humana, Raymond 'Red' Reddington (James Spader) tenta descobrir o paradeiro de uma jovem que pode, ou não, ter ligações profundas com ele mesmo. Por fim a agente Elizabeth Keen (Megan Boone) descobre que Red colocou um espião em seu encalço, para seguir seus passos - nada mais, nada menos, do que seu próprio vizinho. Para provocá-lo ela acaba fazendo um sensual striptease na janela de seu apartamento (para a alegria de seu grande fã clube masculino). "The Front" é um bom episódio, mas sofre de um problema que é até recorrente em séries americanas atuais. Estou me referindo à rápida solução que alguns roteiristas bolam para problemas que deveriam ser quase insolúveis. Nesse episódio a peste negra começa a se espalhar na humanidade, mas Red acaba achando seu antídoto e com três minutos para o fim do episódio tudo é prontamente resolvido e solucionado. A rapidez com que tudo é resolvido deixa uma sensação de frustração no ar. Como seria bom se no mundo real tudo fosse tão fácil assim, não é mesmo? / The Blacklist (Lista Negra) 2.05 - The Front (No. 74) (EUA, 2014) Direção: Steven A. Adelson / Roteiro:  Jon Bokenkamp, Jim Campolongo / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.06 - The Mombasa Cartel (No. 114)
Esse episódio conta com a participação do grande Peter Fonda, há muito afastado das telas de cinema. Ele interpreta Geoff Perl. Para o mundo ele passa a imagem de um combatente ativista ecológico, sempre preocupado em preservar raras espécimes animais da África. Só que essa imagem é apenas fachada, pois na verdade ele é realmente o líder de um violento cartel conhecido como Mombasa que se especializou justamente em contrabandear e traficar de forma ilegal animais exóticos e raros para todo o mundo! Como conciliar tamanha contradição? Para Red (James Spader) não existem explicações suficientemente convincentes para mudar sua opinião sobre Perl. Ele seria apenas um criminoso internacional, um hipócrita violento, chefe de um clã de lunáticos. Sua família vive em uma remota área isolada onde literalmente caçam antigos caçadores que se tornaram inconvenientes para o Cartel Mombasa. E por falar em loucura estaria a agente Elizabeth Keen (Megan Boone) enlouquecendo também? Na cena final desse episódio é revelado que ela mantém um sujeito em cárcere privado em seu próprio porão! Esse estava sob ordens de Red para seguir todos os passos dela! Insanidade pouca é bobagem! Em suma, bom episódio, com boa trama e contando com a preciosa presença de Peter Fonda. Pena que ele atue pouco e tenha poucas cenas. Mesmo assim vale bastante a pena. / The Blacklist 2.06 - The Mombasa Cartel (No. 114) Direção: David Platt / Roteiro: Jon Bokenkamp, Daniel Knauf / Elenco:  James Spader, Peter Fonda, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.07 - The Scimitar (No. 22)
Um cientista do projeto nuclear iraniano é seduzido por uma linda mulher em um bar de hotel. Mal sabe ele que ela na verdade é uma agente do serviço de inteligência de Israel. Seu fim de noite acaba sendo dos piores quando é jogado do alto do prédio. Morte certa. Seu assassinato desencadeia uma verdadeira guerra de inteligência entre Irã e Israel, tendo como palco o território americano. Poderia ser uma situação terrível para qualquer um, menos para 'Red' Reddington (James Spader) que vê uma oportunidade de acertar contas com seus velhos desafetos. Enquanto isso a bela agente Elizabeth Keen (Megan Boone) mantém seu marido acorrentando no porão de um velho navio, todo enferrujado. Ela quer informações sobre o misterioso Berlin. Onde ela poderia encontrá-lo? O mais curioso desse episódio é que ele traz, mesmo que sutilmente, uma clara tensão sexual entre o ex-casal. Até porque pense bem, ser acorrentado por Megan Boone nem é assim uma ideia tão ruim, não é mesmo? / The Blacklist 2.07 - The Scimitar (No. 22) Direção: Karen Gaviola / Roteiro: Jon Bokenkamp, J.R. Orci / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.09 - Luther Braxton (No. 21)  
O episódio começa com todos os jornais do mundo noticiando que finalmente Raymond 'Red' Reddington (James Spader) foi localizado e capturado pelas autoridades americanas. Sob forte esquema de segurança Red é então enviado para uma prisão secreta, em alto-mar, no estreito de Bering. Nessa mesma prisão está o ladrão internacional Luther Braxton (Ron Perlman) que após um erro de segurança consegue tomar conta do lugar. O FBI e a CIA ficam em uma situação completamente delicada, pois no local também existe uma central de informação e inteligência nível 6. Os dados secretos de seus computadores podem ser usados por Braxton em seu próprio proveito. O que ele não poderia contar é que Red fará de tudo para destrui-lo. Muito bom esse episódio, bastante valorizado pela presença do ótimo ator Ron Perlman. Além de interpretar Hellboy no cinema ele também ficou muito conhecido dos fãs de séries por atuar em "Sons of Anarchy", uma das melhores séries dos últimos anos nos Estados Unidos. Seu confronto com Red é tão bom e acima da média que os roteiristas não concluem a trama nesse episódio, deixando tudo para ser resolvido no próximo. / The Blacklist 2.09 - Luther Braxton (No. 21) (EUA, 2015) Direção: Joe Carnahan / Roteiro: John Eisendrath / Elenco: James Spader, Megan Boone, Ron Perlman, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.10 - Luther Braxton (No. 21): Conclusion  
Temos aqui a conclusão dos acontecimentos anteriores. Tanto Luther Braxton como Red conseguem fugir da prisão secreta no meio do oceano. O problema é que Braxton está com a agente Keen. Em terra firme ele sequestra uma especialista para que ela consiga arrancar de Keen lembranças há muito adormecidas. O objetivo é saber onde estaria o objeto conhecido apenas como "O fulcro". Assim Liz é levada a se aprofundar em sua própria mente, voltando para a noite onde seu pai foi morto - justamente quando tentava esconder o tal dispositivo. Duas coisas ficam nítidas nesse esclarecedor episódio: Red estava presente naquela noite em que o pai de Liz morreu e ele estava lá para colocar as mãos no tal fulcro. Com isso Liz fica decepcionada pois passa a entender que tudo o que Red lhe fez até hoje foi por mero interesse para se apoderar do tal objeto. Mas será que isso é verdade realmente? A própria especialista revela a Liz que alguém, em um passado remoto, já teria mexido com sua mente, tentando embaralhar suas confusas lembranças. Tudo assim se torna bem inconclusivo, com mais perguntas do que respostas no ar! Pois bem, nessa altura você poderá se perguntar: e o que aconteceu com Braxton, o vilão dos dois episódios? Bom, ele termina sua participação na série de uma forma pouco lisonjeira - pendurado como se fosse um pedaço de carne sem valor! Fiquei até com uma certa pena pois uma coisa é certa: o ator Ron Perlman, ótimo como sempre, poderia trazer muitas coisas interessantes para a série. Com a morte de seu personagem isso não acontecerá mais. Fica para a próxima então! / The Blacklist 2.10 - Luther Braxton (No. 21): Conclusion (EUA, 2015) Direção: Michael W. Watkins / Roteiro:  Jon Bokenkamp, Michael Ostrowski / Elenco: James Spader, Megan Boone, Ron Perlman, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.11 - Ruslan Denisov (No. 67)
Esse episódio se passa no Uzbesquistão, uma antiga república soviética. Tudo começa quando um grupo separatista liderado por Ruslan Denisov entra em uma igreja e sequestra o Padre que, na verdade, não é um Padre, mas sim um agente da CIA. Denisov quer usar o sujeito como moeda de troca para chantagear o governo americano, algo aliás que ele já fez inúmeras vezes com executivos de empresas estrangeiras. O mais curioso é que o terrorista tem ligações com Red, a ponto dele o considerar como um "associado". Imediatamente a agente Keen viaja para aquele distante país. Red também, afinal ele quer jogar xadrez na delicada situação envolvendo um oleoduto que corta aquele gelado país, pertencente a uma empresa americana, que contaminou todo o meio ambiente, colocando em risco a saúde e a vida dos moradores locais. No geral temos aqui um bom episódio, valorizado pelas várias reviravoltas. Em um arco narrativo independente, a agente Keen começa a ser investigada por ter mantido seu ex-marido em cárcere privado em um velho navio. As coisas para ela podem ficar bem sérias e complicadas. Por fim um fato curioso: esse episódio foi dirigido pelo velho amigo de James Spader, o ator Andrew McCarthy, antigo colega de Spader nos filmes para adolescentes dos anos 80. Lembra dele? Geralmente fazia o jovem riquinho, de bom coração, enquanto Spader era sempre o riquinho mau. Pois é, a velha amizade entre eles parece ter seguido em frente, mesmo após tantos anos! / The Blacklist 2.11 - Ruslan Denisov (No. 67) (EUA, 2015) Direção: Andrew McCarthy / Roteiro: Jon Bokenkamp, Jonathan Shapiro / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.12 - The Kenyon Family (No. 71) - O tema desse episódio é o fanatismo protestante. Como se sabe nos Estados Unidos existem centenas de seitas fanáticas. Mal surge um líder maluco, com doutrinas religiosas insanas e pronto, tudo está preparado para o surgimento de mais um grupo de fanáticos alucinados. No caso se trata de uma igreja auto intitulado "O Escudo" que vive isolada no meio de uma floresta. Essa seita prega que cada membro dela deve ter no mínimo três esposas. Acontece que com o passar dos anos o número de meninos cresceu muito, tornando impossível ao seu messiânico líder manter essa conta que jamais fecharia. Assim ele leva grupo de garotos excedentes e os joga no meio da selva para sobreviverem como possível. Não demora muito e esses garotos se voltam contra os membros da seita, causando um verdadeiro banho de sangue em pleno culto macabro! Enquanto esses protestantes malucos se matam no meio do mato, Red decide tentar fazer as pazes com a Agente Keen. Ela está morando há meses em um hotel barato e assim Red decide presenteá-la com um belo apartamento com vista para o rio Potomac. Suas intenções de reaproximação porém não dão em nada. Liz deixa claro para ele que a relação entre ambos é estritamente profissional, para grande decepção de Red. Pois é, não está mesmo fácil para ninguém. Um bom episódio que explora essas seitas insanas que inclusive já deram muita dor de cabeça para o FBI do mundo real. Basta lembrar do caso do líder David Koresh e a matança que seguiu seus passos. Fique longe desse tipo de cretino maluco, essa é a grande moral dessa estória. / The Blacklist 2.12 - The Kenyon Family (No. 71)  Direção: David Platt / Roteiro:  Jon Bokenkamp, Daniel Knauf / Elenco:  James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.13 - The Deer Hunter
O vilão do episódio é um serial killer conhecido como The Deer Hunter (O caçador de Cervos). Um psicopata que arranca os órgãos internos de suas vítimas, praticando inclusive uma espécie de canibalismo ritual. Pelo menos assim pensa o FBI. Para Raymond 'Red' Reddington (James Spader) essa tese está errada. Não se trata de um homem, mas sim de uma mulher, provavalmente uma "imitadora" dos métodos do assassino original. As investigações acabam dando razão a Red. O que a agente Elizabeth Keen (Megan Boone) encontra é uma ligação entre os mortos e uma instituição de proteção a mulheres vítimas de crimes violentos. E realmente não se trata do Deer Hunter original, mas sim de uma copycat (uma assassina que apenas copia o modus operandi do verdadeiro serial killer). Enquanto a agente Keen a persegue, Red usa de seus métodos nada convencionais para salvar a agente de um problema legal. Ele convence uma testemunha a voltar atrás, evitando assim que Keen seja ligada a um assassinato. Na última cena Liz conta a Red que está com o fulcro, algo que ele vem procurando há tempos. Por fim um aspecto interessante: esse episódio foi dirigido pelo ator Andrew McCarthy, velho colega e amigo de James Spader desde os antigos filmes adolescentes dirigidos pelo gênio John Hughes. Os fãs de filmes como "A Garota de Rosa-Shocking" e "Uma Questão de Classe" certamente se lembrarão dele. / The Blacklist 2.13 - The Deer Hunter (Estados Unidos, 2015) Direção: Andrew McCarthy / Roteiro: Jon Bokenkamp, Amanda Kate Shuman / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff / Estúdio: Universal Television, Sony Pictures.

The Blacklist 2.14 - T. Earl King VI (No. 94)
Uma família de aristocratas ricos levantam dinheiro vendendo objetos roubados e pessoas raptadas em leilões clandestinos. É o segredo desse grupo familiar que consegue se manter rico e próspero mesmo após o passar dos anos, das gerações. O mundo do crime, pelo visto, rende bastante e se torna muito lucrativo quando bem organizado. Ilegal sim, lucrativo também. Entre os itens mais desejados pelos criminosos ao redor do mundo está o próprio Raymond 'Red' Reddington (James Spader). Quem vai pagar mais para ter a chance de ter Red em suas mãos? Assim ele é sequestrado e levado a leilão! Para impedir que ele seja morto por seu novo "dono", a agente Elizabeth Keen (Megan Boone) se disfarça de compradora milionária e consegue se infiltrar no leilão. Enquanto isso o ex-marido de Lizz entra em uma nova missão, se disfarçando de neonazista em plena Alemanha! O desfecho desse episódio acaba colocando Red em dívida com Lizz, mas de uma maneira que ele definitivamente não desejava. Um bom episódio que me lembrou de um velho filme que tinha temática bem semelhante. Nesse mundo de bilionários pervertidos vale tudo mesmo, inclusive levar seres humanos à leilão, como nos velhos tempos da escravidão. / The Blacklist 2.14 - T. Earl King VI (No. 94) (Estados Unidos, 2015) Direção: Steven A. Adelson / Roteiro: Jon Bokenkamp / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff  / Estúdio: Universal Television, Sony Pictures Television / Data de exibição nos Estados Unidos: 5 de março de 2015.

The Blacklist 2.15 - The Major (No. 75)
As coisas não andam muito tranquilas para a agente Elizabeth Keen (Megan Boone). Ela é levada a julgamento, acusada de ter causado a morte de um homem em um velho navio (isso aconteceu quando Liz aprisionou seu ex-marido Tom em uma velha embarcação toda enferrujada no cais). A advogada de Liz pede sigilo absoluto, alegando questão de segurança nacional. Para convencer o juiz dessa premissa Keen é levada até seu gabinete onde narra tudo o que tem acontecido (em um bom flashback para quem só pegou a série depois de seu começo). Enquanto Liz tenta escapar dessa condenação, Raymond 'Red' Reddington (James Spader) vai atrás de um criminoso conhecido no submundo como "Major". Seu nome real é Bill McCready (Lance Henriksen). Durante anos ele treinou criminosos em todo o mundo. Até mesmo Tom Keen (Ryan Eggold), o ex de Liz, foi um de seus alunos! Red quer saber justamente o paradeiro de Tom, mas não vai ser tão simples arrancar essa informação. / The Blacklist 2.15 - The Major (No. 75) (Estados Unidos, 2015)  Direção: W. Watkins / Roteiro: Jon Bokenkamp / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.16 - Tom Keen (No. 7)  
A agente Elizabeth Keen (Megan Boone) escapa de ser condenada pela morte de um policial em serviço, um sujeito que foi encontrado morto no mesmo navio onde ela mantinha em cativeiro seu ex-marido Tom Keen (Ryan Eggold). Liz é salva no último segundo por um figurão da segurança nacional, um sujeito que deseja acima de tudo ser procurador geral dos Estados Unidos. E por falar em Tom ele está na Alemanha, infiltrado dentro de uma gangue de supremacia branca (neonazistas), travestida de traficante de drogas. Claro que Raymond 'Red' Reddington (James Spader) vai até a Alemanha em busca dele. Sua intenção é trazer Tom de volta aos Estados Unidos para que assuma que matou o policial, deixando Liz livre, sem riscos de ser condenada por algo que não cometeu. Outro aspecto interessante desse episódio vem da cena entre o juiz, metido a durão, e o futuro procurador. Esse o enquadra direitinho, fazendo com que o magistrado coloque a viola dentro do saco, tomando uma decisão por pura e simples covardia. Detalhe final curioso: esse episódio também foi dirigido por Andrew McCarthy, ator baby face dos filmes de jovens de John Hughes, velho conhecido e amigo de James Spader, o astro da série! / The Blacklist 2.16 - Tom Keen (No. 7) (Estados Unidos, 2015) Direção: Andrew McCarthy / Roteiro: Jon Bokenkamp, Lukas Reiter / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

The Blacklist 2.17 - The Longevity Initiative (No. 97)
Seria possível viver para sempre? Se depender de um cientista alucinado, que lida com cobaias humanas em que ele faz modificações genéticas, sim! Esse é o tom desse episódio. Tudo começa quando uma série de corpos são encontrados. Pessoas que morrem em circunstâncias parecidas. Durante uma parada numa rodovia um policial é morto quando tenta revistar um caminhão na estrada. Na parte de trás vários pedaços de corpos humanos. Todos usados em experiências. O mais bizarro de tudo é saber que nessas pesquisas se está inserindo DNA de águas vivas em seres humanos, para se tentar chegar na tão procurada vida imortal! É nesse cenário de loucos, pesquisas infames e crimes que a agente Keen chega para investigar. Para sua surpresa Red está um passo à frente. Quando ela pensa que está nas pegadas do tal cientista, Red já o tem em seu domínio. Mais um bom episódio de "Lista Negra", uma das séries mais interessantes surgidas nesses últimos anos; / The Blacklist 2.17 - The Longevity Initiative (No. 97) (Estados Unidos, 2015) Direção: Donald E. Thorin Jr / Roteiro: Jon Bokenkamp, Lukas Reiter / Elenco: James Spader, Megan Boone, Diego Klattenhoff.

Pablo Aluísio.

sábado, 27 de agosto de 2016

Chicago PD - Segunda Temporada

Chicago PD 2.02 - Get My Cigarettes
Vários estelionatários do mesmo bairro onde cresceu Hank Voight (Jason Beghe) estão sendo assassinados. Durante as investigações os policiais descobrem que a autoria de todas as mortes parecem pertencer a uma só pessoa, que deixa sua marca registrada em cada morte, colocando uma nota de um dólar sobre os corpos. Uma das vítimas inclusive foi amigo de infância de Voight que por essa razão resolve se empenhar ainda mais em descobrir o verdadeiro assassino. O problema é que ao ter que voltar para seu bairro de origem, Voight também precisará desenterrar velhos fantasmas de seu passado. Depois de circular pelos becos da região ele acaba descobrindo que o trio que foi encontrado morto estava extorquindo uma família de boas pessoas que mora nas redondezas. Acontece que o filho mais velho do casal era um estudante da academia militar, um jovem que apesar de pouca idade não deixaria seus pais passar por aquele verdadeiro terror sem tentar ao menos impor lei e ordem por suas próprias mãos. Enquanto isso o tenente Jay Halstead (Jesse Lee Soffer) descobre da pior maneira possível os perigos de se viver com a cabeça colocada à prêmio pela criminalidade de Chicago. Após matar um importante criminoso da cidade ele acaba virando alvo de gangues, todas querendo colocar as mãos no prêmio dado a quem acertar contas com ele. Salve-se quem puder! / Chicago PD 2.02 - Get My Cigarettes (EUA, 2014) Direção: Arthur W. Forney / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.

Chicago PD 2.03 - The Weigh Station
Como mera informação é bom saber que a série finalmente ganhou seu título nacional e se chamará na TV aberta brasileira "Chicago P.D. Distrito 21". Eu particularmente achei horrível, mas enfim, nossas distribuidoras nunca tiveram mesmo um grande talento para esse tipo de coisa. Deveria ter se mantido apenas o nome original mesmo. Nesse episódio Hank Voight (na ótima interpretação do ator Jason Beghe) precisa neutralizar uma ameaça contra seu grupo, sua equipe. Há um assassino profissional nas ruas, um sujeito muito eficiente que acaba sendo contratado para liquidar o policial que matou o irmão de um dos chefões do crime organizado de Chicago. Todos porém sabem que Voight é durão o suficiente para chamar a responsabilidade para si, enfrentando os criminosos de frente pelas ruas mais empobrecidas e abandonadas da grande cidade. Nesse episódio os roteiristas priorizaram a ação, mas sem esquecer de também desenvolver um pouco mais os personagens do grupo de Voight, com especial dedicação em cima da oficial Erin Lindsay (Sophia Bush). Ela tem um passado problemático, uma mãe de que definitivamente não gosta e um casamento familiar que precisará ir, mesmo tendo todas as razões do mundo para não dar as caras por lá. Então é isso, o que temos aqui é uma série policial até convencional, bem nos padrões do mainstream mais comercial da TV americana, mas que acaba se destacando por causa dos personagens carismáticos, em especial Voight, que é uma das grandes razões de se continuar a acompanhar "Distrito 21"... ou melhor dizendo "Chicago PD". / Chicago PD 2.03 - The Weigh Station (EUA, 2014) Direção: Nick Gomez / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.04 - Chicken, Dynamite, Chainsaw
A filha de um vereador de Chicago desaparece junto de sua amiga. Pela lei americana uma pessoa só é considerada desaparecida após 24 horas de sua última notícia. Isso porém não é levado em conta pelo político que exige que a equipe de Hank Voight (Jason Beghe) vá imediatamente para as ruas em busca da garota. Mesmo contrariado, Voight vai atrás de pistas. Afinal de contas ter um vereador lhe devendo favores pode ser muito útil no futuro. Acaba descobrindo que situação é mais séria do que ele imaginava. O motorista que levava as jovens para casa é encontrado amordaçado em uma região distante, no meio do mato. No banco de trás do carro há muito sangue e sinais de violência. A investigação então segue em frente e Voight e os membros de sua equipe descobrem que o pai da amiga da filha do vereador envolveu-se com o crime organizado no passado e muito provavelmente o sequestro delas seja na verdade um mero acerto de contas entre criminosos. Um ex-desafeto do sujeito está de volta às ruas, após ficar dez anos preso cumprindo uma pena de assalto a mão armada e quer a desforra por ter ficado tantos anos atrás das grades. Péssimas notícias, pois agora tudo se transforma em uma questão de vida ou morte pelas ruas de Chicago. Um bom episódio, mantendo a linha dessa boa série policial. Voight tem até mesmo um momento bem "humano" já que descobre que a namorada de seu filho está grávida e isso o deixa ao mesmo tempo surpreso, mas feliz! Quem diria que o durão Voight na verdade se derreteria todo ao saber que pode se tornar avô! Pois é, pelo visto os brutos também amam... / Chicago PD 2.04 - Chicken, Dynamite, Chainsaw (EUA, 2014) Direção: Reza Tabrizi / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.05 - An Honest Woman
Hank Voight (Jason Beghe) descobre para sua surpresa que será avô! De repente o antes durão tira começa até mesmo a ter gestos carinhosos com sua futura nora, a mãe de seu neto. Ela está grávida e Hank se oferece para lhe ajudar em tudo o que for necessário. Para sua completa surpresa ele acaba também se tornando vítima de um roubo em sua própria casa. Dois caras mascarados conseguem entrar em sua residência e rendem Voight e sua nora. Após ameaçar matar a garota por sufocamento com um saco plástico, Voight finalmente abre o jogo mostrando para os criminosos onde se encontra o cofre que está com todo o seu dinheiro - uma quantia inclusive de origem duvidosa por causa de certas "negociações" que Hank faz pelas ruas de Chicago com criminosos e membros de gangues. Os bandidos conseguem a grana, mas são surpreendidos pela chegada da polícia. Agora libertado, Hank está furioso e promete se vingar - algo que custará caro para os malandros. A cena final se passa no porto de boats de Chicago, uma ótima sequência com muita tensão e ação. No fundo Hank nem estava tão preocupado em recuperar o dinheiro, mas sim em ter de volta o anel de sua esposa que ele pretendia dar de presente para seu filho pedir a mão da garota que está grávida dele. Quem poderia dizer que Voight tinha tantos sentimentos assim, não é mesmo? / Chicago PD 2.05 - An Honest Woman (EUA, 2014) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.07 - They'll Have to Go Through Me
O tema desse episódio é a pedofilia. Um infame pedófilo é morto numa cama de hospital e tudo leva a crer que se trata de um crime para encobrir os rastros de outros envolvidos, uma queima de arquivo típica. Durante as investigações o detetive Hank Voight (Jason Beghe) acaba descobrindo que todos estão na verdade apenas diante da ponta do iceberg, pois há algo muito maior, uma verdadeira rede de pedofilia envolvendo pessoas influentes e importantes na sociedade da cidade, contando inclusive com o envolvimento do próprio diretor do conselho tutelar de Chicago - um verdadeiro absurdo! Para descobrir mais envolvidos a investigação acaba contando também com a preciosa colaboração do irmão da detetive Erin Lindsay (Sophia Bush), um rapaz homossexual que teria se tornado vítima desse grupo pedófilo no passado. Será no final das contas ele que identificará os principais envolvidos nesse crime hediondo, apesar dos inúmeros traumas que envolvem recordar algo assim tão doloroso. A série Chicago PD vai seguindo em frente cada vez melhor, só falta um pouco mais de coragem de seus roteiristas ao encararem uma linguagem mais ousada e menos convencional. Potencial certamente existe. / Chicago PD 2.07 - They'll Have to Go Through Me (EUA, 2014) Direção: Sanford Bookstaver / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.08 - Assignment of the Year
Não são apenas os policiais brasileiros que precisam fazer bicos para reforçar o ganho mensal. Nos Estados Unidos isso também é bem comum, embora seja, tanto lá como aqui, algo ilegal. Para Antonio Dawson (Jon Seda) a situação é bem pior porque afinal de contas ele está enfrentando um divórcio custoso e caro. Assim ele acaba pegando um bico como segurança de um empresário figurão que o contrata para cuidar da sua esposa. O problema é que o tal sujeito não é bem um homem de negócios, mas sim um traficante de diamantes, o que torna o serviço ainda mais perigoso. Durante uma parada em um posto de gasolina ele acaba sendo morto em uma emboscada, o que complica tudo, não apenas em relação ao crime em si, mas o próprio departamento de polícia por haver um policial trabalhando ilegalmente para um criminoso. Hank Voight (Jason Beghe) então entra em campo para evitar perder um dos melhores membros de sua equipe. Quem o conhece sabe muito bem que ele definitivamente não deixará barato. / Chicago PD 2.08 - Assignment of the Year (EUA, 2014) Direção: Nick Gomez / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco:  Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.09 - Called in Dead
Ultimamente tenho curtido muito mais acompanhar "Chicago PD" do que "Chicago Fire" sendo que uma nasceu da outra. Pelo visto a criatura anda superando a criadora, mas enfim... Nesse episódio o grupo comandado por Hank Voight (Jason Beghe) participa de uma operação ousada. Eles se disfarçam de criminosos, entram em um laboratório de refinamento de cocaína e roubam toda a carga! O objetivo é causar uma verdadeira guerra dentro do mundo do crime, usando do velho lema que diz: "Dividir para conquistar". Uma vez que as gangues de traficantes entrem em guerra, acabarão ficando fragilizadas com o conflito e o acerto de contas, facilitando assim o serviço para colocar todos os seus membros atrás das grades. Um serviço de inteligência do departamento de Chicago visando fragilizar os principais grupos criminosos da cidade. No pano de fundo narrativo temos também a complicada decisão que precisa tomar a agente Erin Lindsay (Sophia Bush). Ela é convidada para fazer parte do DEA (Drug Enforcement Administration), a agência federal do governo americano que combate o tráfico internacional de drogas. Ela aceitará o convite, deixando os antigos companheiros de lado? Para Voight essa é uma decisão bem pessoal e seja qual for o caminho escolhido por ela, terá o seu total apoio. / Chicago PD 2.09 - Called in Dead (EUA, 2014) Direção: Alik Sakharov / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.10 - Shouldn't Have Been Alone
Hank Voight (Jason Beghe) e sua equipe precisam enfrentar um tipo incomum de criminoso, um sujeito especialista em armadilhas. Dentro de casas e apartamentos em Chicago ele arma verdadeiras arapucas mortais, com pistolas e artefatos explosivos espalhados por todos os lugares. A menor distração pode ser o fim para qualquer policial que resolva entrar nesses lugares. As investigações logo apontam para um jovem, um ex-estudante universitário com muitos problemas emocionais. Com histórico familiar caótico, órfão desde a infância, ele encontra na figura de um professor da universidade tudo aquilo que esperava. O mestre se torna assim seu mentor e principal figura paterna. O problema é que com pessoas obcecadas o menor deslize, um pequeno passo em falso, pode desencadear uma reação fora do normal, desproporcional e violenta. É justamente o que ocorre aqui. Sentindo que o professor não corresponde às suas expectativas o rapaz começa a se vingar dele e todos os que lhe são próximos, armando essas emboscadas mortais pela cidade. Caberá a Voight e a aos membros de seu time encontrar e prender o perturbado estudante. A série "Chicago PD" se mantém interessante por causa do personagem do policial Voight. Ele surgiu em Chicago Fire como um tira corrupto que ameaçava um dos bombeiros e acabou chamando tanta atenção que ganhou sua própria série, que curiosamente vem tendo mais audiência do que o seriado de onde proveio. Prova que ainda não se esgotou o velho filão de séries policiais americanas, mesmo quando elas nem são tão inovadoras como era de se esperar. / Chicago PD 2.10 - Shouldn't Have Been Alone (EUA, 2015) Direção: Fred Berner / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.12 - Disco Bob
Já que estamos falando de séries policiais... "Chicago PD" é bem mais mainstream. Mesmo assim vale a pena acompanhar. É uma daquelas séries policiais que são exibidas na TV aberta dos Estados Unidos. Na verdade é um Spin-off de "Chicago Fire" que deu certo e se tornou ainda mais interessante do que a série que lhe deu origem. Os episódios acompanham casos envolvendo o departamento de inteligência da polícia de Chicago. Liderando o grupo temos Hank Voight (Jason Beghe), um tira ao mesmo tempo competente, mas também de um passado sujo, um "Dirty Cop", como os americanos gostam de chamar. Voight é durão, da velha escola, e não está muito preocupado em seguir as regras. Nesse episódio uma família inteira é encontrada morta em sua casa. Apenas o pai e o filho caçula não são encontrados na cena do crime o que leva imediatamente Voight a suspeitar do tal sujeito. Para piorar ninguém consegue encontrá-lo. Provavelmente ele matou a todos por causa do seguro de vida milionário e depois desapareceu com a criança. Um assassinato coletivo seguido de sequestro. As coisas porém não parecem ser tão óbvias. Como se trata de um protocolo de investigação a polícia começa a ouvir todos os possíveis envolvidos, desde vizinhos, familiares e até o namorado adolescente de uma das garotas que foram mortas e aí surge definitivamente uma pista essencial para a solução do crime. Além dessa intensa investigação nesse episódio temos a volta de Erin Lindsay para a equipe. Ela tinha deixado o grupo para se juntar a uma divisão especializada de elite. Uma vez lá porém ela se decepcionou completamente com o que encontrou: muita politicagem e até mesmo assédio moral e sexual por parte de seus superiores. Vendo que aquilo não era nada do que pensava resolve pedir a Voight sua reintegração ao seu velho departamento. Essa atriz Sophia Bush que interpreta Erin é bem talentosa, além de ser uma gatinha. Aquele tipo de mulher que consegue unir sensualidade com um jeito mais durão de ser, algo que acaba se tornando bem sensual para certos homens. Os roteiristas, que não são bobos nem nada, perceberam isso e já colocaram um romance no meio do caminho de sua personagem com o detetive Jay Halstead (interpretado pelo ator Jesse Lee Soffer, que mais parece um modelo do que um policial de verdade!). Pois é, vale tudo pela audiência, meus caros. / Chicago PD 2.12 - Disco Bob (EUA, 2015) Direção: Holly Dale / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas/ Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.

Chicago PD 2.14 - Erin's Mom
Essa série policial é aquele tipo de enlatado americano que diverte bastante, por essa razão estou sempre vendo novos episódios. O grande atrativo vem do personagem interpretado por Jason Beghe, o veterano policial Hank Voight. Ele foge daquele modelo de policial bonzinho que já está saturado em séries. Hank não se importa em ultrapassar certos limites legais para chegar em um objetivo que ele entenda justo. Aqui, como bem entrega o nome do episódio, as atenções se voltam para a mãe da policial Erin Lindsay (Sophia Bush). Apesar da idade ela continua com seu estilo 171 de ser. Ela parece sempre estar envolvida em picaretagens. Trabalhando em uma empresa de transporte resolve procurar a filha para denunciar um esquema de recolhimento de dinheiro roubado. Os próprios caminhões da empresa estariam sendo usados para esse fim. As investigações acabam levando a dois irmãos, com extensa ficha policial. Hank consegue colocar as mãos em um deles, mas o outro consegue escapar. Após a morte de toda uma família sequestrada pelo criminoso (eles são jogados em um lago congelado da cidade) Hank toma para si a responsabilidade de acabar com a raça do marginal, o que acabará gerando inúmeros problemas adicionais para ele e sua equipe. O mais curioso desse episódio é que os roteiristas resolveram sugerir um laço de parentesco entre Hank e Erin (ele seria seu pai na verdade). Isso fica mais ou menos claro quando Hank encontra a mãe de Erin para dizer que ela se afaste da filha. O mais curioso é que pela atitude demonstrada por Erin ela provavelmente já saberia de tudo! Que coisa... / Chicago PD 2.14 - Erin's Mom (EUA, 2015) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco:  Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.15 - What Do You Do
Um episódio diferente, todo centrado nos policiais Roman e Burgess, que passam longe de serem protagonistas da série. Tudo começa quando Burgess (Marina Squerciati) avista um sujeito armado entrando dentro de um depósito bem em frente ao local onde ela deu uma parada para o lanche com seu parceiro Sean Roman (Brian Geraghty). O que parece ser apenas uma vistoria de rotina acaba se transformando no inferno na terra quando ela é rendida por um criminoso armado e levado para dentro do armazém junto a seu parceiro. Como reféns eles precisam sobreviver, porém isso passa longe de ser algo fácil já que Roman tenta reagir e acaba baleado. Os criminosos são jovens negros inexperientes no mundo do crime o que torna tudo ainda mais complicado. O episódio inteiro se baseia nessa disputa psicológica entre policiais e criminosos, a maioria deles membros de gangs envolvidos em um negócio da pesada envolvendo contrabando de mercadorias e tráfico de drogas. Eu particularmente gostei bastante desse episódio porque afinal de contas ele desenvolveu muito bem toda a tensão e a violência envolvidas nesse tipo de situação limite. Dessa vez os roteiristas resolveram centrar a atenção mais na dupla de tiras do que na equipe de Hank Voight (Jason Beghe), algo que acertaram em cheio já que é sempre bom mudar um pouco as coisas, fugindo do lugar comum, do arroz com feijão. Excelente episódio, imperdível. / Chicago PD 2.15 - What Do You Do (EUA, 2015) Direção:  Nick Gomez / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Marina Squerciati, Brian Geraghty, Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.16 - What Puts You on That Ledge
Mais um bom episódio dessa série policial que nasceu como spin off de "Chicago Fire" e hoje se destaca em audiência e boas críticas na TV americana. Nesse roteiro o policial Antonio Dawson (Jon Seda) é enviado como infiltrado do departamento em um grupo de traficantes de drogas. Ele precisa descobrir o que eles estariam tramando. Acaba descobrindo que a quadrilha pretende roubar um grande carregamento de Oxy, usado para fabricar a droga de mesmo nome, muito popular entre jovens americanos (o país se notabiliza por ser o maior consumidor de drogas do mundo). Já Hank Voight (Jason Beghe) começa a ficar irritado ao perceber que dois subordinados de sua equipe estão apaixonados. Isso é bem pessoal já que tudo leva a crer que Voight seria o pai desconhecido de Erin Lindsay (Sophia Bush), justamente a policial que estaria caindo de amores pelo colega do departamento! Por fim, na última linha narrativa, a jovem tira Kim Burgess (Marina Squerciati) e seu parceiro são chamados para resolver um atrito que parece banal, onde um sujeito que se apossou do apartamento de um casal, se recusando a sair de lá de todas as maneiras. Só depois irá se descobrir que ele realmente tem um sinistro segredo para esconder. Literalmente um esqueleto no armário (ou quase isso). / Chicago PD - 2.16 - What Puts You on That Ledge (EUA, 2014) Direção: Fred Berner / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.17 - Say Her Real Name
O tema desse episódio é sobre o radicalismo político. Nos Estados Unidos esses tipos de grupos radicais são bem comuns, sejam eles formados por ecologistas xiitas, radicais de direita ou terroristas de esquerda. Para entender as entranhas desse tipo de movimento radical o policial Hank Voight (Jason Beghe) e seus subordinados se infiltram dentro dessas organizações clandestinas. A situação fica ainda mais sensível após a divulgação de que um importante encontro de políticos internacionais será sediado justamente em Chicago. Prato cheio para essa gente, sempre disposta a implantar algum evento de impacto na mídia. Depois que uma jovem é jogada do alto de um prédio todos pensam estar diante de um suicídio comum, porém um dos agentes de Voight a reconhece, pois ela seria membro de um dos grupos investigados. Após algumas investigações a polícia de Chicago passa a entender que ela na verdade teria sido jogada do alto do edifício por um diplomata argentino. Voight obviamente pensa que há algo mais por trás de tudo (e realmente há!). Bom episódio que tenta explorar o radicalismo que sempre atrai muitos jovens, até mesmo dentro dos Estados Unidos. Não há como esconder que os jovens em geral são radicais por natureza e quando encontram alguma causa interessante pela frente unem essa característica pessoal, própria da idade, com atos impensados e imprudentes. Daí se forma a tempestade perfeita, com sérias consequências para toda a sociedade. / Chicago PD 2.17 - Say Her Real Name (EUA, 2014) Direção: Nick Gomez / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.18 - Get Back to Even
Aos poucos estou chegando ao fim da segunda temporada de Chicago PD (chamada no Brasil de Distrito 21). Pois bem, esse episódio começa quando um caminhão perde o controle e vira numa via expressa de Chicago. Poderia ser um acidente comum, porém dentro da carga com supostas latas de molho de tomate se encontra um grande contrabando de heroína (uma das drogas mais caras e populares dos Estados Unidos). Como se isso não fosse o bastante duas pessoas foram executadas logo após o tombamento do veículo. Um jovem negro chamado Charlie parece ter todas as respostas sobre quem seria o chefe daquela operação e quem teria cometido os assassinatos. O problema é que esse rapaz é um protegido do detetive Hank Voight (Jason Beghe). Ele é sobrinho de uma antiga informante de Voight e esse parece ter tido ao longo dos anos um cuidado especial com ele, para que não entrasse no mundo crime. Pelo visto uma batalha perdida. O roteiro desse episódio tenta desenvolver um lado mais humano de Voight, personagem que se notabilizou na série por ser casca grossa e durão. Pelo visto ele também tem uma notável preocupação social com os jovens do gueto, os mais propensos a entrarem de cara com o submundo das drogas e dos assaltos. Uma triste realidade das grandes cidades, infestadas de gangues. / Chicago PD 2.18 - Get Back to Even (EUA, 2015) Direção: Jann Turner / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas/ Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.19 - The Three Gs
Várias garotas chinesas são encontradas mortas em um velho armazém abandonado. Elas estavam acorrentadas e muito provavelmente foram vítimas de tráfico humano, um crime que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. O principal suspeito é um imigrante chinês, líder de quadrilha, chamado Dennis Lee. Há muito tempo que a polícia de Chicago tem procurado colocar as mãos em Lee, mas ele sempre consegue desaparecer entre as sombras. O crime bárbaro porém convence Hank Voight (Jason Beghe) que não há mais como ele continuar solto, andando pelas ruas da cidade. Assim uma grande operação é formada justamente para que sua captura finalmente vire uma realidade. Na outra linha narrativa o policial Sean Roman (Brian Geraghty) fica desesperado quando uma garotinha é baleada durante uma troca de tiros entre bandidos e policiais. Ele tenta levar a menina para a viatura, mas é impedido por outros policiais pois isso seria proibido pelo regimento da corporação. O correto seria esperar pela chegada dos paramédicos. O impasse acaba terminando em briga e Sean termina tendo que enfrentar um inquérito na corregedoria. Afinal, quem teria razão nessa situação? Mais um bom episódio de Chicago PD, dessa vez explorando o terrível crime de tráfico de pessoas que só tem aumentado em decorrência de guerras (o caso dos refugiados da Síria é um exemplo) e miséria. Como sempre o alvo acaba sendo aquela parte da população mais desesperada por um futuro melhor que acaba topando qualquer coisa para ir embora para países mais desenvolvidos economicamente. Uma tragédia humana, tão comum em nossos dias. / Chicago PD 2.19 - The Three Gs (EUA, 2015) Direção: Sanford Bookstaver / Roteiro: Michael Brand, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia BushBrian Geraghty.

Chicago PD 2.21 - There's My Girl
Uma bomba caseira utilizando uma panela de pressão explode no subúrbio de Chicago. Inicialmente o departamento de inteligência comandado por Hank Voight (Jason Beghe) pensa ser uma guerra de gangues impulsionados por extorsão a comerciantes locais. Depois o foco da investigação muda, fazendo com que Voight pense que o verdadeiro autor do crime seria um especulador imobiliário de olho nas casas daquele bairro. Como os roteiros não costumam cair em soluções óbvias tudo muda quase no último ato, quando se descobre que o dono de uma lanchonete ali por perto onde houve a explosão já havia sido investigado no passado, acusado de ter matado a própria mulher, visando ficar com uma pequena fortuna paga pelo seguro de vida. Basta agora apenas juntar todas as peças para se chegar à solução desse quebra-cabeças. Nesse episódio há também um fato curioso quando um dos membros da equipe de Voight esquece por engano uma lata de refrigerante na sala de depoimentos da delegacia. O criminoso a usa para cortar seus próprios pulsos, o que acaba causando um grande problema legal para sua equipe. Sem outra alternativa Voight resolve afastar seu subordinado. / Chicago PD 2.21 - There's My Girl (EUA, 2015) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas  / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.22 - Push the Pain Away
Pois é, não é o Brasil, mas ocorre uma chacina em Chicago. Um grupo de quatro homens fortemente armados entra em uma academia. Seus alvos humanos são sumariamente executados na quadra de squash. Pela gravidade do crime a inteligência da polícia da cidade, comandada pelo sargento Voight (Beghe) é indicada pelo comissário para investigar e solucionar o mistério. As primeiras pistas deixam claro que houve um acerto de contas. Todos os mortos são advogados, membros de um escritório que defendeu (e venceu) uma causa em prol de uma empresa acusada de poluir com resíduos tóxicos uma grande área nos arredores da cidade. É o fim da inocência para muitos. Após juntar mais alguns elementos Voight finalmente chega nos culpados, na verdade são todos da mesma família. A pequena garotinha morta por causa de intoxicação química causada por essa mesma empresa é parente de todos eles. Já que a justiça falhou em punir os culpados eles partem para a vingança, para o olho por olho, dente por dente. Um bom episódio com um tema bem interessante que fará você pensar por um ou dois minutos nas razões daqueles criminosos. Há realmente algum crime que seja plenamente justificado? Assista e tire suas próprias conclusões. / Direção: Sanford Bookstaver / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas/ Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.

Chicago PD 2.23 - Born Into Bad News
Último episódio da segunda temporada de Chicago PD. Aqui as coisas começam a sair do controle quando policiais de um outro departamento invadem o território de Hank Voight (Jason Beghe) na cidade. Tudo poderia se resumir a um mero conflito de jurisdição se os tiras do outro lado da cidade não estivessem roubando traficantes de drogas daquela região. Além de estarem onde não deveriam estar ainda cometem crimes na cara dura, em plena luz do dia. Algo que definitivamente Hank não aceitaria. Começa então uma verdadeira rixa entre policiais.Como Voight é muito mais experiente nesses assuntos acaba armando uma bela armadilha para enquadrar os tiras sujos que cruzaram a linha. Enquanto o sargento vai colocando ordem na casa - ou melhor dizendo, nas ruas de Chicago - sua filha Erin Lindsay (Sophia Bush) decide abandonar a carreira policial. Ela ainda não conseguiu superar velhos traumas. Eu sempre que posso afirmo: "Chicago PD" é uma das melhores séries policiais atualmente da TV americana. De certo modo ela me lembra de antigos seriados de tiras dos anos 70, um tipo de programa bem mais realista, pé no chão, onde o personagem principal - o sargento durão e veterano Hank - passa longe de ser um mocinho inofensivo. Uma ótima opção para quem curte esse tipo de série policial Made in USA. / Chicago PD 2.23 - Born Into Bad News (EUA, 2015) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush, Patrick John Flueger.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

True Detective - Segunda Temporada

True Detective 2.01 - The Western Book of the Dead
Primeiro episódio da segunda temporada da premiada série "True Detective". Saem todos os personagens da temporada anterior e surgem novos, tentando se manter a mesma estrutura narrativa e de roteiro. Se na primeira temporada tínhamos basicamente dois personagens centrais, aqui temos um mosaico maior de protagonistas. Logo nesse episódio podemos notar muito bem isso. Há um velho detetive cansado, com problemas de bebida, chamado Ray Velcoro (Colin Farrell). Ele quer ser um pai melhor, porém tudo o que consegue é espancar o pai de um garotinho que está fazendo bullying com seu filho na escola. A detetive Ani Bezzerides (Rachel McAdams) tem uma irmã vivendo de pornografia e um pai que se apresenta como uma espécie de guru da nova era. Ela parece ser a única pessoa normal de sua família (porém, não muito!). Paul Woodrugh (Taylor Kitsch, o Tim Riggins de "Friday Night Lights") é um patrulheiro rodoviário com problemas na corregedoria após parar uma celebridade numa rodovia de Los Angeles. Ela alega que ele a assediou sexualmente. Por fim Frank Semyon (Vince Vaughn) é um gerente de cassinos que frequenta as altas esferas de poder, sempre com o olho em faturar bastante com corrupção envolvendo grandes obras públicas. Basicamente são esses os quatro personagens pilares da nova temporada. Todos parecem estar unidos por uma morte, um sujeito que é encontrado morto numa estrada. Já deu para perceber que os roteiristas vão investir em cultos macabros, tal como aconteceu na temporada anterior (uma imagem de Santa Muerte parece sugerir isso). Ainda é cedo para julgar, mas certamente promete. Vamos acompanhar. / True Detective 2.01 - The Western Book of the Dead (EUA, 2015) Direção: Justin Lin / Roteiro: Nic Pizzolatto / Elenco: Colin Farrell, Rachel McAdams, Taylor Kitsch, Vince Vaughn.

True Detective 2.02 - Night Finds You
A primeira temporada de "True Detective" foi realmente ótima! Já essa aqui... bem, está se revelando apenas ok, quase decepcionante. Em minha opinião o roteiro já não é tão bom, com subtramas desinteressantes (talvez porque nós, brasileiros, já estarmos um pouco fartos de ler e ver sobre corrupção nos jornais todos os dias). Os policiais também não chegam nem perto de ser tão bem escritos como os da primeira temporada. O detetive Ray Velcoro (Colin Farrell) tem problemas familiares, com a ex-esposa, mas isso é algo até bem comum nos dias de hoje. Passa longe de ser interessante por isso. Ele não tem a complexidade psicológica do detetive Rust Cohle (Matthew McConaughey) da temporada anterior. Aliás por falar em Matthew McConaughey ele é agora o produtor executivo da série. Deveria ter tido mais cuidado em termos de roteiristas, pois esse novo time é fraco. Já a detetive Ani Bezzerides (Rachel McAdams) é fruto da criação de um daqueles bichos grilos que eram bem comuns na Califórnia durante a década de 60. Seu pai, um líder religioso de um grupo da nova era, que nunca foi o que poderíamos dizer um sujeito equilibrado. Assim sobrou essa pesada herança psicológica para a filha, sempre com problemas de relacionamento com os outros, inclusive fazendo com que ela adote um comportamento masculinizado e durão. Bom para a atriz Rachel McAdams desenvolver seus dotes dramáticos. Spoiler: o que mais choca nesse episódio é a cena final. Ao entrar numa casa para investigar a morte de um homem que foi encontrado morto com sinais de tortura, o detetive Ray é encurralado e cai ao chão, baleado! Mal começou a temporada e o personagem de Colin Farrell já bateu as botas? Pode isso, produção? Veremos no próximo episódio. / True Detective 2.02 - Night Finds You (EUA, 2015) Direção: Justin Lin / Roteiro: Nic Pizzolatto / Elenco: Colin Farrell, Rachel McAdams, Taylor Kitsch, Vince Vaughn.

True Detective 2.07 - Black Maps and Motel Rooms
Esse episódio é vital para quem acompanhou a segunda temporada pois a trama em grande parte é finalmente revelada. No episódio anterior a detetive Ani Bezzerides (McAdams) participou de uma festa disfarçada de prostituta. Ao tomar uma droga durante a noite acabou ficando completamente grogue. Agora ela se encontra em um quarto de motel barato ao lado de Velcoro (Farrell). Conversa vai e conversa vem e ambos acabam na cama. A tensão sexual que existia entre eles finalmente é resolvida debaixo dos lençóis. Na outra linha narrativa Frank (Vaughn) finalmente descobre toda a armação que foi tecida ao seu redor. Seu cassino, fruto de um esforço de décadas acaba indo parar nas mãos da máfia russa. Como ele nunca foi um homem de deixar as coisas baratas resolve jogar tudo literalmente para os ares. Abre os tubos de gás do restaurante e toca fogo em tudo. Política de terra arrasada. Por fim nesse episódio temos o fim trágico do policial Paul Woodrugh (Kitsch). Ele vinha sendo chantageado por algumas fotos gays que não queria que vazassem. Ao se encontrar com o seu chantageador as coisas acabaram saindo do controle e ele é covardemente alvejado pelas costas. Fim. Pois é, essa segunda temporada da série não pode ser comparada com a primeira - que foi excelente - mas isso não significa que não tenha seus méritos. Esse foi o penúltimo episódio, em breve iremos conferir o desfecho da série. / Black Maps and Motel Rooms (EUA, 2015) Direção: Daniel Attias / Roteiro: Nic Pizzolatto / Elenco: Colin Farrell, Rachel McAdams, Taylor Kitsch. Vince Vaughn.

True Detective 2.08 - Omega Station
Último episódio da segunda temporada. Antes de qualquer coisa é bom avisar que esse texto terá spoiler. Pois bem, no episódio anterior Frank (Vince Vaughn) resolveu colocar fogo em suas boates. Nada de deixar qualquer coisa para os russos. Nesse episódio final ele se une com Ray Velcoro (Collin Farrell) para o acerto de contas final. Tudo termina, como era de se esperar com extrema violência. Eles matam seus inimigos e fogem com o dinheiro deles. Péssima ideia. A grande pertencia à máfia russa que sai no encalço dos dois. Frank é encurralado, levado para o deserto logo tenta comprar seus sequestradores, mas nada dá muito certo. Ele acaba sendo esfaqueado no meio do nada, deixado para morrer nas areias escaldantes. Essa cena é ótima, com Frank encontrando as pessoas que assassinou enquanto caminha para a morte certa. Já Frank é alvejado numa bela floresta cheia de pinheiros. Quem o liquida é a própria banda podre da polícia, envolvida até o pescoço com corrupção. A única que consegue escapar desse massacre é a detetive Bezzerides (Rachel McAdams) que consegue escapar para a Venezuela ao lado da mulher de Frank Esse episódio final tem uma duração maior (1 hora e 20 minutos de duração) e só não se torna muito cansativo por causa das mortes de Frank e Ray. No geral essa segunda temporada deixou um pouco a desejar, não chegando nem perto da obra prima que foi a primeira. Espero que a série continue e que melhorem em uma eventual terceira temporada. Não me arrependi de assistir e espero que as coisas voltem a funcionar daqui para frente. É esperar para ver. / True Detective 2.08 - Omega Station (EUA, 2015) Direção: John Crowley / Roteiro: Nic Pizzolatto / Elenco: Colin Farrell, Rachel McAdams, Vince Vaughn.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Arquivo X - Décima Temporada

Arquivo X - Temporada 10: 
Arquivo X 10.01 - My Struggle
"Arquivo X" foi seguramente uma das melhores e mais populares séries da TV americana durante os anos 90. Infelizmente terminou muito mal (na nona temporada) com um dos piores episódios finais de todos os tempos! (e não, não estou exagerando, era ruim de doer!). Dois filmes para o cinema depois, passados quatorze anos da exibição do último episódio na telinha eis que a série retorna para essa inesperada e improvável décima temporada! O primeiro episódio obviamente apelou para o lado mais nostálgico dos fãs - várias e várias referências poluíram o episódio. O reencontro dos agentes Mulder e Scully foi, claro, o ponto alto do episódio, mas fora isso achei essa nova estreia bem pálida (principalmente se formos comparar com os melhores episódios das melhores temporadas do passado). Penso que a Fox e o criador da série Chris Carter fizeram esse breve revival (afinal foram apenas seis episódios ao todo) simplesmente para testar se: a) ainda havia público para X-files depois de tantos anos e b) se a série ainda poderia se tornar lucrativa! O saldo geral desse primeiro episódio foi um pouco decepcionante, porém qualquer iniciativa em tentar reviver o que o seriado original tinha de melhor sempre será algo bem-vindo, apesar de tudo. / Arquivo X 10.01 - My Struggle (EUA, 2016) Direção: Chris Carter / Roteiro: Chris Carter / Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Mitch Pileggi.

Arquixo X 10.02 - Founder's Mutation
Quatorze anos depois de sua última temporada a série "Arquivo X" está de volta. O interessante é que os roteiristas atuais estão procurando seguir os passos da série original, ou seja, há uma espinha dorsal ligando todos os episódios, porém cada um deles possui sua própria trama que pode ser assistida por quem também não está acompanhando toda a temporada na íntegra. Aqui o foco vai para um tema que era até bem presente nas primeiras temporadas: pessoas que sofreram algum tipo de mutação genética. Tudo começa quando um jovem indiano, empregado de uma empresa de tecnologia, sofre um colapso. Ele vê e ouve coisas estranhas. Alguém estaria mexendo com sua mente. Antes de morrer ele consegue deixar uma frase, "Founder's Mutation", que levará os agentes Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) a um especialista em mutações em seres humanos. Seu departamento é rigidamente controlado pelo governo americano pois aquelas pessoas poderiam servir para outros objetivos, fora da esfera da pura ciência. Outro aspecto interessante desse segundo episódio é que tanto Mulder como Dana começam a ter delírios e falsas lembranças sobre o seu filho, William, que teria nascido com DNA alienígena! É um pouco demais para você?! Pois é, bem-vindo ao mundo de "The X-Files". / Arquixo X 10.02 - Founder's Mutation (EUA, 2016) Direção: James Wong / Roteiro: James Wong, baseado na obra de Chris Carter / Elenco:  David Duchovny, Gillian Anderson, Mitch Pileggi, Jonathan Whitesell.

Arquivo X 10.03 - Mulder & Scully Meet the Were-Monster  
Nos anos 90 era comum "Arquivo X" apresentar alguns episódios que eram quase uma auto paródia da própria série. Um brincadeira com as paranoias do agente Mulder (David Duchovny). Para manter a tradição resolveram recriar aquele velho estilo nesse episódio. Tudo começa com Mulder reclamando da vida, afirmando que muito provavelmente todos os casos que investigou no passado eram bobagens e que ele acabou perdendo muito tempo com eles. Ele teria desperdiçado sua vida com coisas estúpidas. Suas lamúrias são interrompidas com um novo caso. Alguns moradores de uma cidadezinha dizem ter visto um monstro vindo das regiões pantanosas da região. Uma espécie de monstro do pântano. Mulder e Scully (Gillian Anderson) vão investigar. Não adianta falar muito sobre o que acontece porque o episódio, como eu disse, abraça o estilo mais nonsense. No fundo é também uma homenagem aos velhos filmes de monstros dos anos 50, mas com um exagerado tom de humor. Particularmente não gostei tanto. A piada fica boa até mais ou menos 20 minutos da duração do episódio, depois disso os risinhos vão ficar cada vez mais amarelados, até se chegar ao puro constrangimento (diria até vergonha alheia). Acredito que ainda era muito cedo para essa nova temporada de "Arquivo X" investir nesse tipo de humor. De qualquer maneira, com tropeços eventuais como esse, o fato é que a Fox acabou de anunciar que a série foi renovada para uma décima primeira temporada. Pelo visto o velho apelo comercial de "X-Files" continua firme e forte. / Arquivo X 10.03 - Mulder & Scully Meet the Were-Monster (EUA, 2016) Direção: Darin Morgan / Roteiro: Chris Carter, Darin Morgan  / Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Rhys Darby.

Arquivo X 10.04 - Home Again
Conforme eu já havia escrito antes, eu não recomendaria o terceiro episódio dessa nova temporada de "Arquivo X" para ninguém. Tentando ser cômico e bem humorado o resultado final só deu margem para muita vergonha alheia. Pois bem, nesse quarto episódio finalmente recuperaram o juízo. Ao invés de investir em um humor totalmente sem graça, resolveram retornar para o drama e o suspense. O drama vem na figura da mãe de Dana Scully (Gillian Anderson) que está morrendo em um hospital. Em seus últimos momentos ela deseja falar com o irmão de Dana, que está há muitos anos sem dar notícias. Scully então tenta de todas as maneiras entrar em contato com ele (eu confesso que nem me lembrava que ela tinha um irmão!). Já o suspense do episódio vem de uma estranha criatura conhecida apenas como Trashman (Tim Armstrong). Atacando nas noites, surgindo através de um caminhão de lixo, ele vai matando todos aqueles que perseguem e maltratam moradores de rua. Ficou bem interessante, porém é de se ressaltar que a explicação para a existência desse assassino é completamente surreal, até mística, um pouquinho além da conta - embora sob um determinado ponto de vista pode até mesmo ser considerado original. O episódio termina com Dana corroída pelo remorso de ter dado seu único filho para a adoção. Ela faz um paralelo com o Trashman (em português, o lixeiro), pois se pergunta se não tratou seu próprio filho como algo descartável, um lixo! Eu gostei desse episódio. Depois do anterior, que foi realmente constrangedor, não poderia ter sido melhor. / Arquivo X 10.04 - Home Again (EUA, 2016) Direção: Glen Morgan / Roteiro: Chris Carter, Glen Morgan / Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Tim Armstrong.

Arquivo X 10.05 - Babylon
Dois jovens seguidores do Islã promovem um ataque terrorista numa loja americana. Todos morrem com a explosão, menos um dos terroristas, que milagrosamente escapa da violência dos explosivos. Induzido ao coma em um hospital ele passa a ser uma ferramenta importante para se capturar os outros integrantes de seu grupo. O agente do FBI Miller (Robbie Amell) e sua parceira Einstein (Lauren Ambrose) resolvem então procurar Mulder (David Duchovny) e Scully (Gillian Anderson) para tentar algum tipo de contato com o muçulmano. O problema é arrancar informações dele, que praticamente está em estado vegetativo, com parte de seu crânio afundado pela violência dos explosivos. Como o desafio parece mesmo bizarro, Mulder topa procurar por alguma forma de contato, nem que para isso ele use alucinógenos retirados de cogumelos da floresta. Pois é, os atentados terroristas chegaram em X-Files. Nesse episódio há uma tentativa de lidar com o assunto, mas fugindo sempre do lugar comum. Ao invés de ser apenas uma caçada contra terroristas tudo se desenvolve de uma forma bem diferenciada, diria até psicodélica. Na cena final Mulder e Scully, de mãos dadas, discutem sobre Deus, o amor e o segredo que une duas pessoas tão diferentes como eles. Muito tocante para quem já vem acompanhando há anos essa série. Em suma, um episódio muito bom dessa décima temporada. / Arquivo X 10.05 - Babylon (Estados Unidos, 2016) Direção: Chris Carter / Roteiro: Chris Carter / Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Mitch Pileggi.

Arquivo X 10.06 - My Struggle II
Será que existe algum estigma ruim que sempre persegue os episódios finais de "Arquivo X"? O episódio final que fechou a nona temporada (que todos na época pensavam ser o último da série) foi horroroso, em todos os aspectos. Aqui não temos algo tão desastroso, mas temos que reconhecer que também não é nada que possa ser considerado nem ao menos muito bom. Ficou apenas mediano, indo para o francamente ruim e decepcionante. O ponto central de todos os roteiros dessa temporada parecem se concentrar no filho perdido de Scully e Mulder. Os roteiristas usaram essa parte da série original (que nem havia sido muito explorada há quatorze anos) para utilizar como fio condutor de tudo o que parece estar acontecendo. Scully segue arrasada pelo fato de ter abandonado a criança, mesmo após tantos anos, porém seu interesse agora vai muito além do simples sentimento de perda. O jovem que supostamente teria DNA alien poderia ser a chave para salvar toda a humanidade de um verdadeiro apocalipse zumbi que ao que tudo indica está prestes a acontecer. Ok, não gostei dessa ideia por parte dos roteiristas. O tema já está saturado demais e é melhor aproveitado em outras séries atuais de sucesso. "Arquivo X" não precisava apelar para esse tipo de coisa. De qualquer forma a última cena parece deixar claro que Chris Carter tem ainda planos para uma décima primeira temporada! Vai acontecer? Não se sabe ainda. Só nos resta aguardar realmente. Espero pelo menos que se vier a ser produzida uma nova temporada que pelo menos melhorem no material. Essa aqui sinceramente deixou a desejar. / Arquivo X 10.06 - My Struggle II (EUA, 2016) Direção: Chris Carter / Roteiro: Chris Carter / Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Mitch Pileggi .

Pablo Aluísio.