sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Bernardo e Bianca

Título no Brasil: Bernardo e Bianca
Título Original: The Rescuers
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: John Lounsbery, Wolfgang Reitherman
Roteiro: Margery Sharp, Larry Clemmons 
Elenco: Bob Newhart, Eva Gabor, Geraldine Page

Sinopse: 
Um casal de ratinhos formado por Bernardo e Bianca vive mil e uma aventuras quando resolvem solucionar o mistério do desaparecimento de uma garotinha. Suas investigações os levarão a enfrentar terríveis caçadores de tesouros e vilões da pior espécie.

Comentários:
Após a morte de Walt Disney, fundador e mentor do maior estúdio de animação da história, houve uma inegável queda na qualidade dos longas da empresa que chegaram aos cinemas. Criticados por não mais trazer o tom mágico de Disney os animadores se esforçaram por anos para reencontrarem o caminho do sucesso. Foi justamente no meio dessa grande crise que finalmente eles conseguiram um sucesso digno do nome de Disney. Foi com esse "Bernardo e Bianca" que finalmente se conseguiu aliar mais uma vez uma reação positiva tanto do público como da crítica. Roteiro bem desenvolvido aliado a personagens carismáticos, o longa logo se tornou um grande sucesso. Na época os ratinhos se transformaram em um sopro de ar fresco para os criadores do estúdio. O caminho do sucesso finalmente estava aberto novamente. Os traços dessas animações dos anos 70 são bem diferentes da técnica que vemos hoje em dia. São traços fortes, com cores pesadas até. Essa fase do qual ando assistindo alguns longas são considerados de uma fase de baixa dos estúdios, que só iria se reerguer totalmente com "A Pequena Sereia". Até dou razão a alguns críticos dessa época, pois apesar dos personagens serem carismáticos, as animações da Disney mostravam pouca inspiração e tinham ainda um visual desatualizado, antigo. "Bernardo e Bianca" ainda possui algumas dessas características mas já mostra com brilhantismo uma clara amenização em certos aspectos. É a animação que fez a Disney reerguer novamente sua cabeça com orgulho.

Pablo Aluísio.

Hamburger Hill

Título no Brasil: Hamburger Hill
Título Original: Hamburger Hill
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Pictures
Direção: John Irvin
Roteiro: James Carabatsos
Elenco: Anthony Barrile, Michael Boatman, Don Cheadle

Sinopse: 
Durante a guerra do Vietnã um grupo de soldados americanos fica encurralado numa colina no meio da selva mas a defendem com valentia. Depois de sofrer mais de 70% de baixas os militares são surpreendidos pelas novas ordens recebidas por seus superiores. Um espelho da insanidade de um dos conflitos mais sangrentos da história americana.

Comentários:
Mais uma produção do ciclo do Vietnã que legou ao cinema algumas clássicos como 'Platoon', 'Nascido Para Matar' e 'Nascido em 4 de Julho', todos grandes filmes daquela época. Esse aqui é bem menos conhecido e de certa forma foi ofuscado pelos demais. O bom é que narra um fato real, uma colina onde muitos americanos morreram. Na época um soldado resumiu a situação afirmando que o inimigo havia feito 'hamburguer' com seu pelotão! O clima mais cru ajuda a apreciação do filme mas de fato não consegue ter o mesmo impacto ou a mesma qualidade dos melhores filmes dessa fase do cinema americano. Na vida real as tropas americanas fizeram um tremendo sacrifício para tomar o Hamburguer Hill (o morro onde eles estavam virando Hamburguer, literalmente) para depois abandonar o local sem mais nem menos por ordens superiores. Os que morreram, morreram em vão... Anos depois a colina virou o símbolo da falta de direção do comando americano na guerra. Não havia foco e nem sentido em muitos dos confrontos. Um fato histórico muito marcante e interessante. Já o filme é apenas mediano mas dá para assistir sem problemas.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tex - Um Retrato da Juventude

Título no Brasil: Tex - Um Retrato da Juventude
Título Original: Tex
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Productions
Direção: Tim Hunter
Roteiro: Charles S. Haas
Elenco: Matt Dillon, Jim Metzler, Meg Tilly

Sinopse:
Depois que sua mãe morre e seu pai os deixa, os irmãos adolescentes Tex e Mason McCormick lutam para sobreviver por conta própria. Roteiro baseado no livro escrito por S.E. Hinton.

Comentários:
Os anos 80 legaram para o cinema os melhores filmes sobre juventude já feitos. Eu acompanhei bem aquela década pois comecei a ser louco por cinema justamente nos anos 80. E eu era um jovem naquela época, então todos esses filmes foram mais do que presentes em minha vida. "Tex" não fez tanto sucesso como outros de sua estirpe, mas é certamente um excelente filme, muito por causa do texto original que deu origem ao seu roteiro. A escritora S.E. Hinton escreveu livros geniais sobre os jovens naqueles anos, muitos deles resultando em filmes inesqueciveis. Em termos de elenco o destaque ia para a presença do ator Matt Dillon, que não demorou muito e virou ídolo teen daquela geração. E aqui ele surge bem mais country do que o habitual.

Pablo Aluísio.

O Mundo Segundo Garp

Título no Brasil: O Mundo Segundo Garp
Título Original: The World According to Garp
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: George Roy Hill
Roteiro: John Irving, Steve Tesich
Elenco: Robin Williams, Glenn Close, John Lithgow, Mary Beth Hurt

Sinopse:
Um jovem escritor esforçado vê sua vida e obra dominadas por sua esposa infiel e sua mãe feminista radical, cujo manifesto de sucesso a transforma em um ícone cultural. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Glenn Close) e melhor ator coadjuvante (John Lithgow). 

Comentários:
Uma das coisas mais tristes que presenciei nessa minha longa vida de cinéfilo foi a morte trágica do Robin Williams. Como era possível um ator como aquele, um comediante nato, um homem que ganhou a vida fazendo os outros rirem, se matar daquela forma? Como disse certa vez o Jô Soares, o suicídio era a ausência completa de humor na vida de uma pessoa. E como era possível um profissional que viveu do humor resolver tirar sua própria vida? Era algo bem triste. Esse filme aqui em questão é da fase primeira da carreira de Robin Williams no cinema. Ele vinha fazendo sucesso na TV, mas no concorrido mundo do cinema ainda não era ninguém relevante. Acabou que esse filme abriu as portas da sétima arte para ele. O resto, como todos já bem sabemos, é história.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Hanky Panky

Título no Brasil: Hanky Panky, Uma Dupla em Apuros
Título Original: Hanky Panky
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Sidney Poitier
Roteiro: Henry Rosenbaum, David Taylor
Elenco: Gene Wilder, Gilda Radner, Kathleen Quinlan

Sinopse:
Homem completamente inocente, Michael Jordon, é atraído para uma teia de segredos do governo quando uma garota carregando um pacote misterioso entra em um táxi com ele. Mais tarde, quando ela é assassinada, Michael se torna o principal suspeito e foge.

Comentários:
Olhando para o passado vejo que esse filme é até bem antigo, de 1982. Eu tinha nove anos de idade quando ele chegou nos cinemas, por essa razão obviamente não o vi nos cinemas. Porém, mais tarde, mas ainda nos anos 80, me recordo de ter assistido na TV, provavelmente na Rede Globo. É uma comédia apenas razoável, misturando alguns elementos de filmes de espionagem. Uma das coisas curiosas é o que o filme foi dirigido pelo ator Sidney Poitier. O que ele tinha a ver com comédias? Absolutamente quase nada, já que havia construído sua carreira toda em cima de dramas nos anos 50 e 60. De qualquer forma não deixava de ser curioso ver seu trabalho como cineasta, algo que não foi tão longe, mas que até renderia bons frutos.

Pablo Aluísio.

Caras e Caretas

Na década de 80 a Rede Globo criou uma sessão onde exibia várias sitcons da TV americana. Chamada de "Sessão Comédia" passava logo depois da Sessão da Tarde e antes da novela das seis. Eram exibidos cinco sitcons durante a semana. "Caras e Caretas" era uma delas e se não estou enganado era exibida nas quartas à tarde. Esse horário inclusive depois seria da novela teen "Malhação".

Pois bem, "Caras e Caretas" mostrava um adolescente que tinha uma mentalidade de adulto, o Alex Keaton, interpretado pelo Michael J. Fox que depois de alguns anos iria se tornar também um astro do cinema com a franquia de enorme sucesso "De Volta Para o Futuro". Era uma sitcom que não fugia muito do padrão desse tipo de programa, mas era também bem divertida. Nunca mais passou na TV brasileira depois que a Globo cancelou a Sessão Comédia. Uma pena.

Caras e Caretas (Family Ties, Estados Unidos, 1982 - 1989) Direção: Sam Weisman, Will Mackenzie / Roteiro: Sam Weisman, Will Mackenzie / Elenco: Michael J. Fox, Michael Gross, Meredith Baxter / Sinopse: Série de sucesso nos anos 80 a série Caras e Caretas mostrava uma família bem pouco convencional daqueles anos.  

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Águia de Aço II

Título no Brasil: Águia de Aço II
Título Original: Iron Eagle II
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Sidney J. Furie
Roteiro: Kevin Alyn Elders
Elenco: Louis Gossett Jr, Mark Humphrey, Stuart Margolin, Alan Scarfe, Sharon Hacohen

Sinopse:
Militares dos Estados Unidos e da União Soviética se unem para juntos atacarem instalações de perigosos terroristas no Oriente Médio. E os caças americanos e seus pilotos arrojados se tornam parte essencial para que esses planos sejam executados com perfeição.

Comentários:
Continuação de "Águia de Aço", que em seu lançamento original era encarado como uma espécie de imitação de "Top Gun - Ases Indomáveis", o que de certa forma era uma verdade. Nesse segundo filme da linha "Águia de Aço" o ator principal do filme anterior resolveu pular fora do barco. Assim coube a Louis Gossett Jr assumir o protagonismo da história. Um fato curioso é que com a queda do muro de Berlim os soviéticos (os russos) não poderiam mais ser encarados como os vilões malvadões, como no passado. Por isso em cima do começo das filmagens o roteiro foi reescrito às pressas para colocar russos e americanos trabalhando juntos, em cooperação internacional. Sinal dos tempos, claro.

Pablo Aluísio.

Dinamite, o Bionicão

Esse desenho animado é dos meus tempos de infância. O curioso é que sempre lembrava dele como o desenho do Falcão Azul, um dos vários personagens criados pelos estúdios Hanna-Barbera. Na verdade o personagem principal desse desenho não era o Falcão Azul, mas sim seu mascote, o Bionicão! Claro que me lembro dele - era uma versão mecânica e high tech do próprio Scooby-Doo, o personagem mais popular da HB.

Essa série de desenhos animados foi lançada na década de 1970 (exatamente os meus tempos de criança). Se não estou enganado esse desenho era exibido na Rede Globo com o devido destaque nas manhãs de domingo. Depois entrou na programação normal dos programas infantis. E depois que a Globo não mostrou mais interesse nas reprises ele foi passando para outros canais de TV aberta no Brasil como Record e Bandeirantes. É um dos desenhos que mais trazem saudades de meus tempos de criança - tempos bons que não voltam mais. Fica aqui então meu registro.

Dinamite, o Bionicão (Dynomutt Dog Wonder, Estados Unidos, 1976 - 1977) Direção: Joe Ruby, Ken Spears / Roteiro:  Joe Ruby, Ken Spears / Elenco: Gary Owens, Frank Welker, Casey Kasem / Sinopse: As aventuras de um super-herói diferente, um cão robótico que se mostra um obstáculo e um trunfo para seu mestre, o Falcão Azul.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Você Já Foi à Bahia?

Título no Brasil: Você Já Foi à Bahia?
Título Original: The Three Caballeros
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: Norman Ferguson, Clyde Geronimi
Roteiro: Homer Brightman, Ernest Terrazas
Elenco: Aurora Miranda, Carmen Molina, Dora Luz

Sinopse: 
Pato Donald recebe diversos presentes em seu aniversário, entre eles uma viagem muito especial ao México e ao Brasil em companhia dos simpáticos Panchito e Zé Carioca.

Comentários:
Animação que virou um clássico dos estúdios Disney, embora não fosse essa a intenção do estúdio quando a lançou na década de 1940. Na verdade o desenho foi feito sob encomenda numa tentativa de melhorar as relações diplomáticas, comerciais e culturais entre os países da América, em especial México e Brazil (ops, Brasil). Havia uma política de boa vizinhança no ar e Disney, um gênio da animação e das relações públicas, criou dois personagens que de certa forma representavam as nações mostradas no enredo. O primeiro era Panchito, um galo mexicano, amante das touradas e das danças típicas, com seu enorme sombreiro. O segundo seria Zé Carioca (dublado pelo brasileiro José Oliveira), uma ave verde (como a floresta Amazônica) que mostrava toda a ginga latina. Era um símbolo do que os americanos pensavam dos cariocas de uma maneira em geral, ou seja, um sujeito malandro, bom de papo, mas também com bom coração! Um personagem muito simpático que dentro do universo Disney internacional teria pouca expressão nos anos seguintes mas que em nosso país continuaria a ser muito querido por décadas e décadas - a ponto inclusive de ter sua revistinha publicada por longos anos. "The Three Caballeros" é hoje em dia considerado um cult, quem diria. Até mesmo no exterior o filme é reverenciado, principalmente pela presença do esquentado e ranzinza Pato Donald, um dos personagens mais populares da galeria Disney. Deixando toda a diplomacia e boas intenções de lado não temos como negar a simpatia irresistível dessa animação que resistiu muito bem ao tempo. Uma graça.

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de agosto de 2015

O Filho do Sheik

Título no Brasil: O Filho do Sheik
Título Original: The Son of the Sheik
Ano de Produção: 1926
País: Estados Unidos
Estúdio: Feature Productions
Direção: George Fitzmaurice
Roteiro: Edith Maude Hull, Frances Marion
Elenco: Rudolph Valentino, Vilma Bánky, George Fawcett

Sinopse:
O filho do poderoso sheik se apaixona por uma dançarina muito sensual e bela. Seu romance porém não será um mar de rosas pois contraria os interesses de várias pessoas, inclusive de parentes e pessoas influentes de dentro de sua própria família. Nada disso abalará seu coração pois Ahmed (Rodolfo Valentino) está decidido a lutar pelo grande amor de sua vida.

Comentários:
Rudolph Valentino, ou como é conhecido no Brasil, Rodolfo Valentino, foi um dos primeiros grandes ídolos do cinema americano. Seu estilo exótico, fruto de sua nacionalidade italiana, fazia com que as mulheres americanas das décadas de 1910 e 1920 suspirassem sempre que ele aparecia na tela. Era a época do cinema mudo, onde os atores e atrizes usavam forte maquiagem (para que suas expressões faciais fossem captadas pelas primitivas câmeras cinematográficas). Valentino virou um ícone porque teve uma vida trágica, morreu muito jovem, causando comoção mundial. Seu enterro foi um dos maiores da época e ninguém conseguia entender como aquele galã tão pintoso e bonito havia morrido daquele jeito. Sua morte prematura, ainda nesse ano, o elevaria à categoria de ídolo imortal da sétima arte. Esse filme aqui foi seu último, uma tentativa de repetir o sucesso de seu grande êxito de bilheteria, "O Sheik" de 1921. Para o público de hoje tudo obviamente vai soar bem estranho. Os filmes do cinema mudo eram extremos, as tramas sempre exageradas e geralmente com momentos trágicos que hoje em dia vão soar quase risíveis. De qualquer maneira é o tipo de película que deve ser conhecida, nem que seja para ver Valentino em cena, afinal de contas ele foi o primeiro grande mito da nascente indústria cinematográfica dos Estados Unidos. E isso há cem anos, imagine você! Seu nome sempre será lembrado na história do cinema.

Pablo Aluísio.

Corridas de Automóveis para Meninos

Título no Brasil: Corridas de Automóveis para Meninos
Título Original: Kid Auto Races at Venice
Ano de Produção: 1914
País: Estados Unidos
Estúdio: Keystone Film Company
Direção: Henry Lehrman
Roteiro: Henry Lehrman, Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Henry Lehrman

Sinopse:
Um cameraman tenta filmar uma corrida de garotos em Venice mas acaba tendo que lidar com um espectador inconveniente (Chaplin) que tenta a todo custo ser filmado nas imagens. Fingindo estar passeando ou de bobeira ele coloca todo o trabalho do câmera a perder! Primeira aparicão de Charles Chaplin no cinema americano.

Comentários:
Primeiro filme do genial Charles Chaplin (1889–1977). Na época ele era apenas um inglês na Califórnia tentando entender as manhas da nascente indústria cinematográfica americana que nascia. Assim em seu primeiro dia de trabalho ele foi desafiado pelo diretor Henry Lehrman a dar senso de humor a uma corrida que estava sendo realizada com pequenos carros pilotados pela garotada. Charles Chaplin então teve uma ideia original e que já mostrava sinais da genialidade que iria desenvolver nos anos seguintes. O que seria mais inconveniente do que um sujeito sem noção que, querendo aparecer para as câmeras a todo custo, surgia a todo momento no meio da filmagem da corrida, atrapalhando todo o trabalho do câmera? E foi justamente com essa ideia simples - mas muito engraçada - que Chaplin surgiu pela primeira vez nas telas. O curta tem pouco mais de dez minutos mas as risadas são garantidas. Chaplin também já demonstra um pouco do figurino que iria lhe transformar em um dos maiores mitos da sétima arte. O terno desajeitado, fora de seu número certo, e uma inconveniência divertida que nascia até mesmo de uma ingenuidade já antecipava o que veríamos no imortal Carlitos. Esse filme está celebrando cem anos de idade agora em 2014. Uma boa pedida para quem quiser conferir Chaplin pela primeira vez nos cinemas.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de agosto de 2015

Somos Todos Católicos

Título no Brasil: Somos Todos Católicos
Título Original: Heaven Help Us
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Pictures
Direção: Michael Dinner
Roteiro: Charles Purpura
Elenco: Donald Sutherland, Andrew McCarthy, John Heard, Mary Stuart Masterson, Kevin Dillon

Sinopse:
Um novo estudante transferido para uma tradicional escola católica e tenta se encaixar enquanto romanticamente persegue uma jovem problemática.

Comentários:
Filme bem bacana, com um elenco de estrelas jovens dos anos 80. Curiosamente não fez o mesmo sucesso de outros filmes desse estilo como "Clube dos Cinco", etc, mas inegavelmente é um bom filme, bem representativo daquela geração jovem da década de 80. Eu particularmente gostei muito, principalmente porque o tema me soou bem familiar. Nessa mesma época - anos 80 - eu também frequentava e era aluno de uma dessas escolas tradicionais mantidas pela Igreja Católica. Bons tempos, por isso o filme sempre me sooa completamente nostálgico. Quem passou por experiências semelhantes certamente vai se identificar. Se é também o seu caso, não deixe de assistir.

Pablo Aluísio.

Action Jackson

Título no Brasil: Action Jackson
Título Original: Action Jackson
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Film Entertainment,
Direção: Craig R. Baxley
Roteiro: Robert Reneau
Elenco: Carl Weathers, Sharon Stone, Craig T. Nelson, Thomas F. Wilson, Robert Davi, Jack Thibeau

Sinopse:
A vingança leva um policial durão de Detroit a seguir o rastro de um magnata automotivo sedento de poder que está sistematicamente eliminando seus concorrentes.

Comentários:
Numa entrevista a atriz Sharon Stone recordou que certa vez pegou um táxi em Nova Iorque e quando o motorista a reconheceu, perguntou: "Ei, você não é aquela loira gostosa de Action Jackson?". Sharon riu e respondeu: "Sim, eu mesma, eu era a loira gostosa que precisava pagar meu aluguel naquela época". Risadas à parte, o fato é que a loiraça ainda não era a estrela que um dia iria se tornar. Ela era bem jovem quando fez esse filme de ação estrelado pelo "Apolo" da série Rocky, mais conhecido como Carl Weathers. Enfim, filme de ação e porrada para as massas dos anos 80. Muita ação enquanto se toma uma cerveja gelada com pizza em um sábado à noite.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Um Tira de Aluguel

Título no Brasil: Um Tira de Aluguel
Título Original: Rent-a-Cop
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Kings Road Entertainment
Direção: Jerry London
Roteiro: Michael Blodgett, Dennis Shryack
Elenco: Burt Reynolds, Liza Minnelli, James Remar, Richard Masur, Dionne Warwick, Bernie Casey

Sinopse:
Tony Church (Burt Reynolds) é um ex-policial durão, atualmente desempregado, que se une a uma prostituta para desbaratar uma perigosa quadrilha que explora mulheres para a prostituição e outros crimes de natureza sexual.

Comentários:
Eu me recordo, puxando pelas minhas lembranças mais antigas, de ver esse filme em cartaz em um cinema popular da minha cidade chamado Plaza. Realmente o filme passava para o mesmo público que curtia os filmes de porrada pura do Chuck Norris. E ele foi produzido em uma época já decadente da carreira do ator Burt Reynolds, embora ele naquela fase ainda não tivesse destruído seu rosto com opereções plásticas simplesmente desastrosas. E  o que dizer de Liza Minnelli? Pobre Liza, ter que participar de um filme tão fraco como esse... mas enfim, é a vida de altos e baixos de qualquer artista. Então é isso, um filme de ação dos anos 80, com um astro dos anos 70, já em plena fase de decadência artística e comercial.

Pablo Aluísio.

Elton John - Rocketman

Já não sou mais de ir tanto ao cinema como antigamente. Hoje em dia a qualidade de algumas salas do tipo cineplex deixam muito a desejar. A imagem aparece na tela apagada, sem cor, sem brilho. Também nunca fui muito fã do Elton John. Com tudo isso em jogo, com esses dados lançados, era de se esperar que eu nunca iria ao cinema assistir a esse musical. Pois é, mesmo com tantos fatores contra eu fui até um cinema da minha cidade para assistir a esse Rocketman.

A exibição continuou péssima, do ponto de vista técnico. Certamente eu teria apreciado muito mais o filme se tivesse visto em minha casa, com toda a comodidade do screaming. Porém como estava no cinema não tinha outra saída. Está no inferno? Ora, abraça o capeta então!

O filme é bem legal. Não segue o modelo do filme do Queen. Aqui é um musical mesmo, do tipo em que os personagens saem cantando e dançando no meio da rua sem motivo aparente. Por isso se esse tipo de filme não é de seu gosto pessoal fique longe dele. Em alguns momentos chega a ser até bobinho. O roteiro explora tudo do Elton John, seu começo complicado, os atritos com os familiares (nada muito sério) e seus problemas com drogas (nada muito dramático no roteiro também, para não atrapalhar o clima de festa).

No final das contas não é um filme para encher os olhos. Nada disso. É apenas um enredo comum com uma trilha sonora fabulosa. Aliás é bom deixar claro: se não fosse a música do Elton John esse filme seria bem mais ou menos, com cenas e momentos bem artificiais. Para sorte do público porém tem a música desse cantor e compositor talentoso. O que no final salva tudo do lugar comum. Com essa trilha sonora "Rocketman" se torna bem agradável aos olhos (e ouvidos, principalmente).

Pablo Aluísio.