segunda-feira, 21 de abril de 2014

Hurricane - O Furacão

Título no Brasil: Hurricane - O Furacão
Título Original: The Hurricane
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Norman Jewison
Roteiro: Sam Chaiton
Elenco: Denzel Washington, Rod Steiger, Vicellous Reon Shannon, Deborah Kara Unger

Sinopse:
Rubin Carter (Denzel Washington) é um jovem negro americano que sonha em se tornar um campeão do boxe em seu país. Quando as coisas começam a dar certo em sua carreira ele é injustamente acusado pela morte de homens brancos em sua cidade natal. Levado a julgamento é condenado a uma dura e cruel pena de prisão. Baseado em fatos reais, com roteiro escrito a partir das memórias de Carter. Indicado ao Oscar de Melhor Ator (Denzel Washington). Vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Ator (Denzel Washington) e indicado a Melhor Direção (Norman Jewison).

Comentários:
Ontem comentei aqui sobre o filme "Em Nome do Pai", uma produção baseada em fatos reais que contava a história de um homem que ficou por longos anos encarcerado sem ter qualquer culpa nos crimes que lhe imputavam. Pois bem, por uma dessas coincidências do destino ontem faleceu Rubin "Hurricane" Carter, outro personagem que sofreu na pele a injustiça de ser acusado e condenado por um crime que não cometeu. No caso de Carter a situação foi ainda pior pois há como um ingrediente fundamental em sua condenação o racismo, tão forte e presente ainda nos dias de hoje nos Estados Unidos, apesar de todos os esforços para mudar a mentalidade de certos setores daquela sociedade. Esse é um daqueles roteiros viscerais que todo grande ator sonha um dia cair em seu colo. Para Denzel Washington foi uma graça receber o convite para interpretar Hurricane. Afinal sua vida, repleta de momentos dramáticos e terríveis, era de fato um prato cheio para abocanhar uma grande quantidade de prêmios. De fato Denzel incorpora de forma brilhante o personagem, mudando seu modo de ser e até mesmo seu visual - ele fez um tratamento especial para mudar a textura de seu próprio cabelo. Obviamente a crítica se derreteu em elogios e Denzel foi merecidamente premiado no Globo de Ouro, chegando no Oscar como franco favorito ao prêmio mas... por uma dessas ironias dos deuses do cinema ele não conseguiu vencer! Bom, se o argumento de "Hurricane - O Furacão" era sobre injustiça então o fato de não ter levado seu Oscar acabou sendo mais do que conveniente à história que contava. A vida imitando a arte! De uma forma ou outra não deixe de assistir esse drama maravilhoso que mostra como pode ser cruel os mecanismos e meandros do sistema judiciário quando se perde os mais preciosos valores em seus julgamentos.

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de abril de 2014

Em Nome do Pai

Título no Brasil: Em Nome do Pai
Título Original: In the Name of the Father
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos, Irlanda, Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Gerry Conlon, Terry George
Elenco: Daniel Day-Lewis, Emma Thompson, Pete Postlethwaite, Alison Crosbie

Sinopse:
O jovem irlandês Gerry (Daniel Day-Lewis) é injustamente acusado de ser membro de uma facção terrorista de seu país e é condenado a uma pesada pena de prisão perpétua pela justiça inglesa, que naquele momento estava particularmente empenhada em deter e punir os membros de grupos de libertação da Irlanda, sob dominação inglesa por séculos. Na prisão Gerry começa uma intensa luta para provar sua inocência das acusações que lhe foram impostas de forma arbitrária e completamente injustas. 

Comentários:
Maravilhoso drama baseado em fatos reais vividos pelo autor Gerry Conlon que escreveu sobre sua terrível experiência no best seller "Proved Innocent". O que temos aqui é um manifesto contra a influência política sobre o judiciário, algo que infelizmente também tem se mostrado bem presente em nosso país nos dias atuais. O personagem Gerry era um jovem completamente inocente que foi preso simplesmente para se manter um status quo político na região onde morava. Foi a forma encontrada pelo governo inglês de punir e mostrar aos irlandeses que qualquer ato de subversão seria punido com rigor. O problema básico é que ele era inocente, um fato que foi propositalmente ignorado pelas autoridades britânicas. Um completo absurdo do ponto de vista jurídico. Daniel Day-Lewis como sempre brilha em sua interpretação. Seu inspirado trabalho em cena lhe valeu a indicação ao Oscar de Melhor Ator naquele ano mas infelizmente ele não levou (o que desagradou parte da crítica que apostava em seu prêmio). Emma Thompson também foi indicada de forma merecida mas também não levou. Na época muito se disse que houve influência do governo inglês para que o filme não fosse consagrado pela Academia (a produção no total foi indicada a sete estatuetas, incluindo direção, roteiro e filme mas acabou não sendo premiada em nenhum). Agora surge uma ótima oportunidade de conferir novamente esse belo filme que tanto do ponto de vista político como artístico é uma verdadeira obra prima.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de abril de 2014

Closer - Perto Demais

Título no Brasil: Closer - Perto Demais
Título Original: Closer
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Patrick Marber
Elenco: Natalie Portman, Jude Law, Clive Owen, Julia Roberts 

Sinopse:
O complicado relacionamento envolvendo dois casais em uma cidade moderna dos Estados Unidos nos dias atuais. O que parecia algo estável se torna explosivo quando o interesse entre eles ultrapassa as fronteiras das relações da cada casal.

Comentários:
Closer é muito bom porque mostra o natural desgaste que sofre relacionamentos amorosos com o tempo. A mulher já não é tão mais atraente como antes, os homens revelam pequenas manias que enfurecem elas e por aí vai. O destaque no elenco vai obviamente para a personagem de Natalie Portman, uma garota bonita que ganha a vida explorando seus dotes femininos. Sua imagem com a peruca rosa de stripper já entrou para a galeria de figurinos inesquecíveis da cultura pop. Junte-se a isso a excelente trilha sonora e o roteiro, muito bem escrito por sinal, e você entenderá porque Closer é considerado um dos melhores filmes sobre relacionamentos amorosos lançados nos últimos anos Além disso esse filme é basicamente sobre relacionamentos. Por isso ele é mais indicado para as mulheres porque as mulheres adoram discutir sobre seus relacionamentos (os seus e os dos outros também!). Homens gostam mesmo é de assistir TV tomando cerveja e ficar falando mal do técnico de seu time de futebol! Provavelmente 99% dos homens não gostarão de Closer porque esse filme, como eu disse, é sobre o envolvimento de duas pessoas, coisa que geralmente só interessa a uma delas, a mulher! Mesmo assim, com essa visão um pouco sarcástica demais, eu acho o filme acima da média. Claro que ajuda muito as generosas cenas de nudez parcial da Portman mas ignore isso e assista pelas qualidades cinematográficas de Closer, afinal isso é apenas a opinião de mais um homem

Pablo Aluísio.

Guerra dos Mundos

Título no Brasil: Guerra dos Mundos
Título Original: War of the Worlds
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Josh Friedman, David Koepp
Elenco: Tom Cruise, Dakota Fanning, Tim Robbins

Sinopse:
Um pai e seus dois filhos tentam sobreviver a um evento de repercussão catastrófica: a invasão de uma raça alienígena contra a Terra! Dotados de tecnologia avançada e destrutiva os ETs chegam ao nosso planeta sedentos por recursos naturais. Para isso precisam antes eliminar toda a humanidade. Indicado ao Oscar nas categorias Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Especiais.

Comentários:
Via de regra odeio remakes e quando são de clássicos do cinema odeio ainda mais, porém nesse caso tenho que dar o braço a torcer. Essa refilmagem não ficou ruim, pelo contrário, Spielberg, como grande fã do universo Sci-fi, procurou ser respeitoso ao filme original, apenas reforçando o relacionamento entre pai e filha e claro, colocando o que havia de melhor em termos de tecnologia digital para embelezar a produção. Quando esse remake foi anunciado a primeira coisa que me veio à mente foi que não iria funcionar, pois o enredo original seria considerado inocente e bobo demais para os dias de hoje. Nos anos 50, com a paranoia anticomunista e nuclear na ordem do dia a coisa toda era muito mais bem aceita pelo público, já nos dias cínicos que correm dificilmente aconteceria a mesma simbiose entre filme e público. Bom, Spielberg não é um dos maiores gênios do cinema à toa. Ele soube muito bem amenizar os aspectos mais ultrapassados do enredo para se concentrar na tensão e no suspense. Acertou em cheio. O resultado é um caso raro de remake de ficção que realmente vale a pena ser prestigiado e o melhor, com o selo de qualidade do genial Steven Spielberg.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Orquídea Selvagem

Título no Brasil: Orquídea Selvagem
Título Original: Wild Orchid
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures, Vision PDG
Direção: Zalman King
Roteiro: Zalman King, Patricia Louisianna Knop
Elenco: Mickey Rourke, Carré Otis, Jacqueline Bisset

Sinopse:
A advogada Emily Reed (Carré Otis) vem ao Brasil para cuidar de assuntos profissionais e se vê entrando cada vez mais numa rede de sensualidade e sedução, se envolvendo perigosamente com o misterioso (mas charmoso) milionário e excêntrico americano James Wheeler (Mickey Rourke). Filme indicado ao Framboesa de Ouro nas categorias Pior Ator (Mickey Rourke) e Pior Revelação Feminina (Carré Otis).

Comentários:
Tentativa muito mal sucedida de reprisar o sucesso de “Nove Semanas e Meia de Amor”. Aqui Rourke se une ao roteirista do filme de Adrian Lyne, Zalman King, para voltar ao velho argumento de erotismo do filme anterior, só que dessa vez usando da sensualidade tropical do Brasil. A produção foi rodada principalmente na Bahia e no Rio de Janeiro, onde Rourke criou todo tipo de atrito com a imprensa local. O ator não quis falar com jornalistas e esnobou convites para vários eventos sociais. Para piorar se envolveu em brigas com alguns membros da equipe. Mickey Rourke, ao que parece, havia passado por uma cirurgia plástica mal sucedida e estava particularmente mal humorado durante as filmagens. O calor e o assédio também não ajudaram em nada. O único lado bom foi que desfrutou bastante do país, andando de moto Harley-Davidson, aproveitando as praias e as belezas naturais das locações. Também procurou ser gentil com os brasileiros que encontrava pelo caminho (pelo visto sua aversão foi única e exclusivamente contra jornalistas e não o povo em geral). A atriz cult Jacqueline Bisset também estava no elenco mas longe das cenas mais sensuais. Sua personagem não tinha a menor importância dentro do fraco roteiro e sua atuação se mostrava negligente.

Diante de tantos problemas não é de se admirar que não tenha se tornado sucesso de bilheteria. De certa forma foi até mesmo ignorado no exterior, só alcançando um pouco de repercussão aqui mesmo no Brasil, onde fez bonito nas salas de cinema e depois no mercado de vídeo VHS. Mickey Rourke sempre conseguia bons números aqui no Brasil onde seus filmes sempre eram bem recebidos pelo público. Um exemplo era o próprio “Nove Semanas e Meia de Amor” que ficou em cartaz anos a fio em São Paulo, se transformando em um verdadeiro cult movie. Já “Orquídea Selvagem” teve resultados bons mas bem mais modestos. A verdade é que o filme em si também não ajuda. O roteiro é sem foco, disperso e cheio de furos. Não há uma boa estória e o personagem de Rourke é vazio e sem propósito. Nem a bonita presença de Jacquelne Bisset salva o filme de ser o primeiro grande abacaxi da carreira de Mickey Rourke. Esse pelo menos parece ter encontrado algo de bom nas filmagens pois se apaixonou por Carré Otis, a modelo que era sua partner nas cenas mais sensuais. Anos depois se casaria com ela mas o casamento não duraria pois se divorciaria no meio de um grande escândalo envolvendo inclusive acusações de agressão doméstica contra ele. Rourke foi preso e devidamente fichado pela Polícia de Los Angeles. Enfim, histórias sobre o filme não faltam, o que falta mesmo é qualidade cinematográfica dessa produção erótica de baixa carga sensual. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Grey Gardens

Título no Brasil: Grey Gardens
Título Original: Grey Gardens
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Michael Sucsy
Roteiro: Michael Sucsy, Patricia Rozema
Elenco: Drew Barrymore, Jessica Lange, Jeanne Tripplehorn

Sinopse:
Mãe e filha vivem abandonadas em uma antiga casa caindo aos pedaços em um balneário para ricaços no Estado de Nova Iorque. Sua rotina muda com a chegada de uma equipe de documentaristas que desejam filmar a rotina e o cotidiano delas. Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme para a TV e de melhor atriz para Drew Barrymore. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor atriz para Jessica Lange.

Comentários:
Filme muito sensível e humano que foi baseado em um documentário que mostrava a realidade de duas mulheres, mãe e filha, que viviam isoladas e abandonadas numa antiga casa em East Hampton, um balneário para ricaços no Estado de Nova Iorque. Acontece que ambas eram de famílias ricas mas que se encontravam em completa miséria após o patriarca perder tudo na quebra da bolsa em 1929. Depois de sua morte ficaram as duas completamente esquecidas e abandonadas à própria sorte na outrora elegante casa. Vivendo com o antigo glamour de um tempo passado as duas ainda mantinham aquela superioridade típica de pessoas ricas embora há muito tivessem perdido tudo. Para completar o quadro surreal ambas eram parentes da primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy. O filme mostra as filmagens do documentário original, quando elas ficaram conhecidas do grande público. O embaraço foi tão grande que Jacqueline mandou realizar uma reforma completa na casa que estava caindo aos pedaços.

Baseado em fatos reais esse telefilme é muito interessante porque é realmente de cortar o coração. Mostra a realidade das pessoas que foram abandonadas, esquecidas, colocadas de lado. Também é um belo retrato da hipocrisia humana ao mostrar a verdadeira face de certos “amigos” que conhecemos ao longo da vida. Enquanto eram ricas e poderosas mãe e filha eram constantemente visitadas por seus parentes e conhecidos. Depois que ficaram na ruína foram solenemente esquecidas, deixadas no ostracismo, vivendo no meio do lixo que se transforma a casa. Os personagens, ricos em personalidade e carisma, certamente são um presente para qualquer atriz. Aqui se sobressaem de forma sublime Drew Barrymore e Jessica Lange. Drew interpreta a filha, uma pessoa que vive em um mundo próprio, sonhando um dia se tornar uma estrela famosa na Broadway. Já Lange faz a mãe, uma pessoa idosa que constantemente puxa briga com sua filha. Jéssica Lange está maravilhosa no papel de idosa, pois seu personagem é bem mais velha do que ela própria. Drew também surpreende ao fazer a filha meio amalucada mas muito sensível e carismática. No saldo final “Grey Gardens” é muito superior a muito filme de cinema por aí. Roteiro sensível, profundo e bem estruturado que realmente mexe com o espectador. Especialmente indicado para pessoas sensíveis e emocionais.

Pablo Aluísio.

Harry & Sally - Feitos um Para o Outro

Título no Brasil: Harry & Sally - Feitos um Para o Outro
Título Original: When Harry Met Sally
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Tri Star
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Nora Ephron
Elenco: Billy Crystal, Meg Ryan, Carrie Fisher

Sinopse:
O filme acompanha a amizade de Harry (Billy Crystal) e Sally (Meg Ryan). Passando por vários relacionamentos fracassados eles finalmente entendem após muitos anos que foram realmente feitos um para o outro.

Comentários:
Nas décadas de 80 e 90 a atriz Meg Ryan foi o maior nome das chamadas comédias românticas. Fazendo sempre o mesmo papel, basicamente da namoradinha da América, ela foi colecionando um sucesso após o outro. Bonita e simpática, com aquele jeito de paixão do colégio, ela encantou o público em geral. Um de seus maiores êxitos de bilheteria foi esse simpático “Harry & Sally” que procurava mostrar em seu enredo a amizade de um homem e uma mulher que após longos anos descobrem que são, como diz o título nacional, feitos um para o outro. Não há segredo nesse tipo de argumento. De certa forma o filme mostra que é simplesmente impossível ocorrer uma amizade sincera entre um homem e uma mulher se algum deles se sente atraído pelo outro. Embora muitas mulheres não aceitem esse tipo de pensamento a realidade dos fatos mostra justamente isso. No caso desse filme a atração é sentida desde o início por Harry (Billy Crystal, o eterno apresentador da cerimônia da Academia). Embora ele seja apaixonado por Sally, resolve com medo de perder sua amizade, esconder seus verdadeiros sentimentos. Enquanto Sally vai colecionando um relacionamento fracassado atrás do outro, Harry segue ali ao seu lado, fiel como um cãozinho de estimação. Muita gente obviamente se identificou com o roteiro, que bem escrito, jamais parte para soluções fáceis, realmente desenvolvendo muito bem os personagens principais. É no fundo uma situação até bem comum que acontece no dia a dia de várias pessoas.

O filme foi realizado pelo cineasta Rob Reiner que teve sensibilidade em deixar a estória fluir da forma mais natural possível. De certa forma repete a sensibilidade que já tinha mostrado em “Conta Comigo”, produção nostálgica que encantou a muitos na década de 80, se repete aqui. “Harry & Sally” sempre é lembrado também por causa da famosa cena do orgasmo feminino. Sally (Meg Ryan) resolve demonstrar a Harry (Billy Crystal) como é simples e fácil fingir um orgasmo. Então ali mesmo, na mesa de um restaurante, começa a imitar os sons típicos do que seria uma mulher chegando ao êxtase sexual. Simplesmente hilário e ao mesmo tempo revelador, principalmente para aqueles que pensam que são o supra sumo entre os lençóis. Ah as mulheres e suas armas de sedução! Pobres homens indefesos! Enfim fica a dica de “Harry & Sally”, uma comédia romântica deliciosa que certamente vai agradar não apenas a elas mas a eles também!

Pablo Aluísio.

Jogos de Amor em Las Vegas

Título no Brasil: Jogos de Amor em Las Vegas
Título Original: What Happens in Vegas
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tom Vaughan
Roteiro: Dana Fox
Elenco: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Krysten Ritter, Zach Galifianakis

Sinopse:
O enredo conta a estória de um casal de desconhecidos que acaba se conhecendo em um casinho. Numa noite de bebedeiras em Las Vegas, a cidade do pecado, se casam. Como se não bastasse um deles ganha na loteria se tornando também milionário da noite para o dia. Não tardará para que o casal de pombinhos inconseqüentes comecem a brigar pelo dinheiro pois afinal se estavam casados a grana deve ser repartida entre eles!

Comentários:
Cameron Diaz e Ashton Kutcher são ídolos do cinema mas sinceramente será que algum dia vão realmente estrelar algum filme bom? Pergunto porque a filmografia de ambos são repletas de bombas e abacaxis sem fim. Um exemplo é esse “Jogos de Amor em Las Vegas”. Como se pode perceber é uma comédia romântica só que muito inverossímil, sem graça e com argumento absurdo e sem sentido nenhum. O enredo conta a estória de um casal de desconhecidos que acabam tendo um casinho. Numa noite de bebedeiras em Las Vegas, a cidade do pecado, acabam se casando. Como se não bastasse um deles acaba tirando a sorte grande em um dos cassinos da cidade se tornando também milionário da noite para o dia. Não tardará para que o casal de pombinhos inconseqüentes comecem a brigar pelo dinheiro pois afinal se estavam casados a grana deve ser repartida entre eles!

Não há muita salvação aqui, o filme é realmente muito boboca, totalmente sessão da tarde, sem graça e baseado num absurdo. Para ser ter uma idéia da bobagem que é o roteiro, em determinado momento do filme um juiz de direito força os dois a ficarem casados!!! Isso não existe, coisa de roteirista sem noção que não tem mais nenhuma idéia interessante na cabeça. Para piorar o filme nunca se decide se abraça a comédia pastelão ou se vira uma bobagem romântica melosa. A química entre Cameron Diaz e Ashton Kutcher é zero durante todo o filme. Também pudera, não são realmente atores de verdade mas modelos que viraram atores por conveniência. Como não há nenhum grande talento dramático em cena tudo desanda para a vergonha alheia. Enfim, “Jogos de Amor em Las Vegas” é bem ruim, no fundo não passa de filmeco e futuro candidato a passar mil vezes nas sessões da tarde da vida. Dispense sem cerimônia.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Raízes da Ambição

Título no Brasil: Raízes da Ambição
Título Original: Comes a Horseman
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Alan J. Pakula
Roteiro: Dennis Lynton Clark
Elenco: James Caan, Jane Fonda, Jason Robards, George Grizzard,  Mark Harmon

Sinopse:
Na década de 40 uma jovem fazendeira, Ella (Jane Fonda), tenta se defender de fazendeiros inescrupulosos que tencionam tomar suas terras. Como proteção contrata um cowboy (James Caan) que acaba conquistando seu coração.

Comentários:
Através das lentes do diretor Alan J. Pakula, o drama, Raízes da Ambição (Comes a Horseman - 1978) conta a história da fazendeira Ella Connors (Jane Fonda) que em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, tenta a qualquer custo defender suas terras do assédio do fazendeiro e pecuarista, Jacob Ewing (Jason Robards). Um sujeito pilantra e inescrupuloso que fará de tudo comprar todas as terras de Connors como forma de acertar contas com o passado que um dia envolveu os dois fazendeiros. Sentindo-se muito sozinha e desprotegida diante de Ewing e seus capangas, Connors contrata Frank (James Caan) um misto de cowboy e vaqueiro que chega à fazenda como seu ajudante. No entanto acabam se envolvendo amorosamente. O excelente triunvirato dos "jotas" - Jane Fonda, Jason Robards e James Caan, funciona dentro de uma simbiose praticamente perfeita. Tanto no poder da atração quanto na força e no ódio da repulsa. Fonda, no papel de uma linda e amargurada fazendeira. Robards no papel de um bandidão imoral e Caan como dublê de cowboy e amante. Juntos, os três, em atuações extraordinárias, pintam uma aquarela ressequida, árida, dramática e cruel de um ótimo filme.

Telmo Vilela Jr.

Zumbilândia

Título no Brasil: Zumbilândia
Título Original: Zombieland
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Relativity Media
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Jesse Eisenberg, Emma Stone, Woody Harrelson

Sinopse:
Um estudante tímido tenta atravessar o país, para chegar em Ohio, onde pretende reencontrar sua família. Seus planos vão por água abaixo quando ele descobre uma nação inteiramente dominada por zumbis. Para conseguir sobreviver - e chegar em seu destino - ele resolve se unir a um sujeito casca grossa, armado até os dentes e a uma garota. Juntos tentarão sobreviver a praga de mortos-vivos que se alastra pela América. 

Comentários:
Definitivamente não é algo para ser levado à sério. Na verdade é praticamente uma sátira aos filmes de zumbis, que temos que reconhecer, estão completamente esgotados e saturados. Assim o filme brinca o tempo todo com todos aqueles clichês que conhecemos tão bem de filmes sobre mortos-vivos. Nem mesmo o gênio George Romero escapa da gozação completa. Agora, tirando um pouco o humor de lado também sobram algumas cenas bem divertidas (e sangrentas, obviamente). O trio central (formado pelos atores Jesse Eisenberg, Emma Stone e Woody Harrelson) está particularmente inspirado em cena e não esconde que na verdade estão se divertindo demais com o filme, que não deixa de ser uma grande brincadeira e curtição com o gênero terror. Assim "Zumbilândia" nem é tão inovador como parece mas pelo menos diverte horrores quem o assiste. É aquele tipo de produção feita especialmente para rir com muita pipoca e refrigerante ao lado dos amigos, principalmente se você for fã de fitas de terror. 

Pablo Aluísio.

A Força em Alerta

Título no Brasil: A Força em Alerta
Título Original: Under Siege
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: J.F. Lawton
Elenco: Steven Seagal, Gary Busey, Tommy Lee Jones

Sinopse:
Casey Ryback (Steven Seagal) é um veterano, ex-membro da força de elite SEAL da marinha, que agora se torna cozinheiro de um navio de combate americano. Quando a embarcação é invadida por terroristas ele acaba se tornando a única esperança da armada para retomar o controle do navio de guerra da Marinha dos Estados Unidos que está nas mãos dos criminosos internacionais.

Comentários:
Foi a primeira produção realmente cara da carreira de Steven Seagal. A Warner queria saber se o astro de filmes de pancadaria tinha realmente força para bancar um retorno sólido de bilheteria em uma produção de 40 milhões de dólares. Para não mexer em time que está ganhando do ponto de vista comercial o estúdio escalou o diretor Andrew Davis, o mesmo que tinha feito outros filmes ao lado de Seagal como "Nico - Acima da Lei". E para coroar a boa fase do brutamontes escalou um ator de peso como Tommy Lee Jones para ser seu coadjuvante. O filme não chegou a ser um estrondoso sucesso de bilheteria nos cinemas mas quando chegou finalmente no mercado de vídeo VHS estourou em vendas. Isso confirmava uma característica que sempre norteou a carreira de Seagal, pois ele sempre conseguiu se tornar lucrativo com suas fitas que eram sucesso de locações por longos meses. No geral é uma produção que certamente não decepciona os fãs do estilo de filmes de ação do ator. Há boas lutas, cenas bem realizadas e muita pancadaria, ou seja, um action movie típico de Steven Seagal.

Pablo Aluísio.

17 Outra Vez

Título no Brasil: 17 Outra Vez
Título Original: 17 Again
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Burr Steers
Roteiro: Jason Filardi
Elenco: Zac Efron, Matthew Perry, Leslie Mann

Sinopse:
Mike O'Donnell (Matthew Perry) é um homem desiludido com os rumos que sua vida tomou, Seu casamento é um desastre, seu sonho de virar um grande jogador de basquete não se realizou e ele se sente completamente frustrado com o emprego medíocre que tem. Porém, como um passe de mágica, ele consegue uma segunda chance de recomeçar sua vida. Voltando aos 17 anos ele agora tentará tomar outras decisões, mudando os rumos de sua vida e seu futuro e o melhor, com a jovialidade e a beleza de Zac Efron!

Comentários:
Essa é mais uma daquelas comédias românticas tipicamente americanas sem maiores surpresas. Aqui no Brasil esse tipo de produção é chamada de filme da “Sessão da Tarde”, ou seja, tudo muito leve, soft, sem maiores ambições ou pretensões. O argumento brinca com os arrependimentos na vida de Mike (Matthew Perry), um homem que chega na maturidade bem desiludido. Ele está divorciado de sua esposa (Leslie Mann) e sua vida afetiva é um fracasso completo. Para piorar sente aquela sensação de que em algum lugar de sua vida tomou a decisão errada e isso acabou comprometendo completamente seu futuro. Vivendo ao lado do melhor amigo Ned Freedman (Thomas Lennon), em um emprego medíocre, ele tenta encontrar algo em seu presente que valha a pena. Seu desejo de voltar ao passado para consertar certos aspectos de sua existência acaba se tornando realidade e de repente ele se vê novamente com 17 anos, colegial e com o futuro pela frente. Será que conseguirá agora tomar as decisões corretas?

 O roteiro brinca com a possibilidade – que muitos gostariam de ter – de reescrever sua própria história pessoal. Voltar ao passado para mudar certas coisas. A mudança de destino baseada em decisões diferentes mantém o interesse em “Outra Vez 17”, muito embora em nenhum momento o roteiro seja inovador ou surpreendente. Pelo contrário temos aqui um filme tipicamente familiar, sem sustos e que segue a cartilha de Hollywood ao pé da letra para esse tipo de filme. O elenco é liderado pelo eterno “Friend” Matthew Perry. Após o sucesso espetacular da série de TV tudo o que restou a Perry no cinema foi uma carreira medíocre. Aqui e acolá ele surge em pequenos filmes mas nunca consegue emplacar. Seu melhor momento certamente já passou, lá na década de 90. Os jovens de hoje mal o conhecem e por isso o grande atrativo em termos de popularidade fica com o ídolo teen Zac Efron, aquele mesmo de “High School Musical”. É aquele tipo de garoto com cara de menina que faz sucesso entre as garotas de hoje em dia. Enfim, se você gosta desse tipo de estilo, com muita água com açúcar, em um roteiro leve que tente passar alguma lição de vida, arrisque! Possa ser que você venha a gostar do resultado. Já para os cinéfilos em geral não há muitos atrativos em cena.

Pablo Aluísio.

Para Sempre Cinderela

Título no Brasil: Para Sempre Cinderela
Título Original: Ever After
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Susannah Grant, Andy Tennant, Rick Parks
Elenco: Drew Barrymore, Anjelica Huston, Dougray Scott

Sinopse:
Releitura moderna do  famoso conto infanto-juvenil de Cinderela, camponesa simples que se apaixona por um príncipe encantado, que não desistirá de procurar seu verdadeiro amor até finalmente encontrá-la novamente.

Comentários:
Cinderela já virou animação clássica, comédia com Jerry Lewis e mais uma infinidade de produtos dirigidos ao mercado do público infanto-juvenil. Essa é mais uma versão do famoso conto. Em um mundo cheio de plumas e paetês acompanhamos a estória de Danielle de Barbarac (Drew Barrymore). Ela cresce como empregada doméstica da madrasta após o falecimento precoce de seu pai. Para piorar o que já era ruim ainda sofre uma série de humilhações de sua meia-irmã mais velha, a nada simpática Marguerite (Megan Dodds). Sofrendo os mais diversos maus tratos era de se esperar que ela criasse uma personalidade depressiva e melancólica mas não é o que acontece. Esbanjando esperança e otimismo em um futuro melhor ela acaba conhecendo seu príncipe encantado, Harry, durante um baile para as moças nobres da corte. A festa é elaborada justamente para que o príncipe exerça seu direito de escolher sua futura noiva. E ele se encanta justamente com a bela e doce  Danielle. O problema é que ele não sabe que ela na verdade é uma simples camponesa.

Curiosa releitura da famosa estória de conto de fadas Cinderela. Esse é um projeto bem pessoal da atriz Drew Barrymore que na década de 1990 resolveu investir no milionário gênero das comédias românticas. Investindo em um tom mais moderno a produção funciona em certos aspectos para em outros cair de forma desastrosa na pura e simples pieguice. De certa forma esse tipo de personagem exige uma intérprete que tenha uma certa áurea pessoal de romantismo e inocência, duas características que definitivamente não fazem parte da história de vida de Drew Barrymore, uma das mais famosas baladeiras e beberronas de Hollywood, isso sem falar nas drogas pesadas. Esse é o grande problema de “Para Sempre Cinderela” pois acreditar que a porra louca da Drew é uma inocente e meiga camponesa romântica não é nada fácil. Por essa razão o encantamento certamente se desfaz muito rapidamente, principalmente para quem é mais informado sobre os bastidores de Hollywood, seus escândalos e fofocas. A produção, por outro lado, é de bom gosto, temos que reconhecer e por isso o filme não se torna intragável. De qualquer modo para quem gosta do mito de Cinderela, o filme pode soar pelo menos como uma curiosidade interessante.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Querida América - Cartas do Vietnã

Título no Brasil: Querida América - Cartas do Vietnã
Título Original: Dear America - Letters Home from Vietnam
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Bill Couturié
Roteiro: Bill Couturié
Elenco: Tom Berenger, Willem Dafoe, Robert De Niro, Brian Dennehy, Matt Dillon, Robert Downey Jr, Michael J. Fox, Ellen Burstyn, Mark Harmon

Sinopse:
Documentário sobre a Guerra do Vietnã, com imagens reais do conflito, narrado por grandes astros de Hollywood que dão voz às inúmeras cartas enviadas pelos soldados e oficiais diretamente do front de guerra. Vencedor dos prêmios de Melhor Documentário no Sundance Film Festival, International Documentary Association, Emmy Awards e Television Critics Association Awards.

Comentários:
É em minha opinião o melhor documentário já realizado sobre a Guerra do Vietnã e esse mérito não se explica pelo simples fato de mostrar em detalhes todos os eventos desse sangrento conflito mas sim por dar destaque ao lado mais humano da guerra. Através de imagens reais e narrações em off, que nos trazem o que os americanos escreveram em suas cartas para suas famílias, vamos nos sentindo literalmente também dentro do calor do combate. Através das cartas descobrimos como se sentiram esses combatentes, inclusive de soldados que não sobreviveram ao conflito. Medo, angústia e um certo sentimento de resignação passeiam pelos registros que chegaram até nós. Há depoimentos comoventes como a de um soldado que narra o momento em que teve que reconhecer seu amigo após ele ter sido atingido por um morteiro ou de uma mãe que narra o sentimento de ter perdido seu jovem filho na guerra. A intervenção americana no Vietnã realmente mudou os padrões que existiam dentro das forças armadas daquele país. A média de idade dos que morreram era extremamente baixa, na faixa de 19 anos, e mais de 40 mil americanos foram mortos em combate, com mais de 500 mil feridos e lesionados para o resto da vida. Imagine ter que voltar aos Estados Unidos sem saber que nunca mais vai andar novamente ou ter uma vida normal. No total os americanos enviaram mais de 3 milhões de militares para aquele distante e pobre país asiático com resultados desastrosos, tanto em termos humanos como políticos.

A única coisa boa surgida de algo assim tão irracional foi de fato os efeitos que a guerra causou dentro da própria sociedade americana. A guerra do Vietnã acabou com o alistamento militar obrigatório e tornou o exército mais profissional, pois ninguém mais poderia alegar que estaria indo para uma guerra contra sua própria vontade. Outro ponto forte desse documentário é sua maravilhosa trilha sonora que conta com os grandes artistas daquela época como The Doors, Bob Dylan e Elvis Presley. No final das contas o que vemos é a tragédia do Vietnã revelada de uma forma simples e direta, a mesma que levou milhares de jovens a uma morte precoce e completamente sem sentido. Uma bela aula de história e uma bonita homenagem a todos que participaram daquela guerra desnecessária e irracional.

Pablo Aluísio.

Sexta-feira 13 - Parte 3

Título no Brasil: Sexta-feira 13 - Parte 3
Título Original: Friday the 13th Part III
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Martin Kitrosser, Carol Watson
Elenco: Dana Kimmell, Tracie Savage, Richard Brooker

Sinopse:
Os jovens não aprendem. Após uma série de mortes causadas por Jason Voorhees (Richard Brooker) eles retornam para o isolado ex-campo de férias de Crystal Lake. No meio dos namoricos e brincadeiras começam a desconfiar que alguém está andando pela mata fechada do local. Um sinistro sujeito usando uma máscara de hockey com um facão. Sim, garotos, Jason está de volta para degolar suas cabeças!

Comentários:
Se deu certo uma, duas vezes, por que não levar em frente as matanças do psicopata Jason? Pois bem, é justamente isso que temos nessa terceira aventura. Na verdade o roteiro segue sendo mais uma vez uma mera derivação dos filmes anteriores com pequenas novidades - geralmente na forma como Jason mata suas vítimas. Por essa época o público já começava a se perguntar porque os jovens continuavam a ir para Crystal Lake, mesmo após tantas mortes sangrentas! Seriam desavisados ou simplesmente estúpidos? Na dúvida Jason não pensava duas vezes e passava o facão na galera que se atrevia a voltar por lá. A fórmula novamente se mostrou certeira e a Paramount voltou a lucrar com a franquia. Para os produtores não havia nada melhor, orçamento modesto, elenco praticamente desconhecido (que só estava lá para morrer mesmo) e roteiro básico. Obviamente nada disso importou para os fãs que se deliciaram com uma nova rodada de matança com Jason, o psicopata mais produtivo da história do cinema.

Pablo Aluísio.