domingo, 24 de novembro de 2013

Meu Malvado Favorito 2

Título no Brasil: Meu Malvado Favorito 2
Título Original: Despicable Me 2
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Illumination Entertainment
Direção: Pierre Coffin, Chris Renaud
Roteiro: Cinco Paul, Ken Daurio
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Benjamin Bratt

Sinopse: 
Depois de uma vida dedicada ao sonho de se tornar o maior vilão de todos os tempos o agora aposentado do mundo do crime Gru (Steve Carell) tenta levar uma vida pacata e honesta ao lado de suas três filhinhas adotivas. Sua vida porém muda repentinamente quando uma liga mundial de combate aos vilões o recruta para descobrir a identidade secreta de um novo vilão que surge tentando dominar o mundo. Ao lado de seus Minions ele tentará de todas as formas desmascarar a nova ameaça.

Comentários:
O primeiro filme foi um tremendo sucesso de bilheteria. Não é de se admirar então que tenhamos essa sequência. De fato é uma animação muito divertida, muito bem escrita e que conta com a participação muito engraçada dos Minions, que inclusive viraram febre nas redes sociais, em especial o Facebook. Curiosamente todas as vozes desses carinhas são feitas apenas por dois dubladores, que são justamente os diretores do filme! Não há como negar que a dupla é muito talentosa. Em minha forma de ver o diferencial vem do fato deles imprimirem uma visão também européia ao conceito da produção, afinal de contas são franceses. Por falar nos Minions já está em pós-produção uma animação para 2014 estrelada apenas por eles - alguém duvida que será mais um novo sucesso de bilheteria? Eu não duvido em absolutamente nada. Por fim cabe um pequeno elogio ao fato dos roteiristas terem criado uma vida sentimental para Gru, até porque os brutos... digo os vilões, também amam!

Pablo Aluísio

Entrevista com Hitman

Título no Brasil: Entrevista com Hitman
Título Original: Interview with a Hitman
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra
Estúdio: Scanner-Rhodes Productions
Direção: Perry Bhandal
Roteiro: Perry Bhandal
Elenco: Luke Goss, Caroline Tillette, Stephen Marcus

Sinopse: 
Viktor (Luke Goss) é um assassino profissional que aceita conceder uma longa entrevista para um jornalista inglês. Ele relembra sua entrada no mundo do crime quando era apenas um garoto, os primeiros assassinatos e o jogo sujo que impera entre os chefões da criminalidade no leste europeu e na Inglaterra. O que o repórter nem desconfia é que Hitman tem contas a acertar com ele mesmo.

Comentários:
Hitman é um personagem conhecido do mundo dos games. O assassino profissional careca que elimina todos que ousam cruzar seu caminho. Com ele contrato feito é trabalho cumprido. Assim ele se torna peça chave entre os barões do crime da Europa. O que ele nem imaginava é que acabaria se apaixonando por uma romena bonita que ele salva do estupro por um grupo de criminosos. Esse novo Hitman não é um filme ruim, pelo contrário, até apresenta uma bem bolada trama que conta as origens do personagem. Obviamente que não pode ser comparado a uma produção americana com orçamento generoso mas mesmo assim cumpre o que promete. O roteiro apresenta algumas pequenas falhas de lógica mas nada que estrague o programa. Na verdade o que temos aqui é um filme eficiente sobre assassinos profissionais e o espectador certamente já sabe de antemão o que encontrará. O roteiro é uma derivação da ideia central do filme "Entrevista com o Vampiro" (onde sai o vampiro interpretado por Brad Pitt e entra o assassino, o Hitman). Em relação a isso não há o que negar. A coisa beira o plágio mas o público deve deixar esse detalhe de lado e se divertir, acima de tudo.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de novembro de 2013

O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Título no Brasil: O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.

Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.

Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dias Incríveis

Título no Brasil: Dias Incríveis
Título Original: Old School
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Court Crandall, Todd Phillips
Elenco:  Luke Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell, Juliette Lewis, Elisha Cuthbert

Sinopse: 
Três amigos, trintões, resolvem voltar aos velhos dias de glória do passado e se matriculam numa universidade para viver toda a farra e festa que só os anos universitários proporcionam. Para isso acabam fundando sua própria fraternidade estudantil, o que dará origem a muitas confusões no campus.

Comentários:
Esperava bem mais, já que tinha lido alguns resenhas positivas sobre o filme. Pois bem, no fundo não passa de mais uma comédia irregular com Luke Wilson, Will Ferrell e Vince Vaughn. Aqui um grupo de trintões resolve abrir uma fraternidade universitária. O tema poderia render bem mais porém ficou tudo no mais ou menos mesmo. Esse filão de filmes de fraternidades universitárias já rendeu ótimas produções como o famoso (e sempre lembrado) "Clube dos Cafajestes" com o falecido John Belushi. Se naquela produção antiga tínhamos muito escracho e humor escatológico aqui tudo o que você vai encontrar é algo muito mais pasteurizado, com medo de ser ousado ou de mostrar algo mais picante. A comparação se mostra muito cruel para "Dias Incríveis" que não surpreende, não inova e nem impressiona. Para falar a verdade até mesmo a série "Greek" da ABC que se desenvolve no mesmo cenário das fraternidades do sistema grego é melhor do que isso. Curiosamente Vince Vaughn fez recentemente um papel levemente semelhante em "Os Estagiários" pois também interpretou um cara mais velho que se mete no meio do mundo da garotada para tentar ser aceito (aqui ele tenta ser o descolado de uma fraternidade e no outro filme era um quarentão que tentava descolar um emprego no Google). Em ambos os casos, apesar de seu carisma, temos que reconhecer que o resultado é bem mediano, indo para fraco. Alguns risinhos amarelos aqui e acolá não melhoram as coisas. Enfim, o filme passa longe de ser tão incrível quanto seu título nacional nos leva a pensar.

Pablo Aluísio.

Penthouse

Título no Brasil: Penthouse
Título Original: The Penthouse
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Wingman Productions
Direção: Chris Levitus
Roteiro: Kyle Kramer, Corey Large
Elenco: Rider Strong, Corey Large, April Scott, Kaley Cuoco

Sinopse: 
Vencedor de um reality show resolve torrar o dinheiro ganho com o programa convidando dois amigos para participar de festas e farras com muitas garotas em seu apartamento. Nem tudo porém será tão fácil como ele pensava.

Comentários:
Essa é uma comediazinha B que saiu diretamente em DVD nos EUA. Só encarei por causa da Kaley Cuoco (a Penny de "The Big Bang Theory"). Como a sinopse falava em "Três amigos farristas morando em um apartamento cheio de garotas" pensei que a Cuoco iria ser mais ousada em cena, quem sabe até com alguma cena de nudez, poderia até acontecer, mas infelizmente nada acontece! Ela faz a comportada namorada de um deles... então nada de ousadia para ela em cena! Na verdade o filme, apesar de usar como título o nome de uma conhecida revista adulta americana e se vender com um marketing dando a entender que seria uma comédia picante (ao estilo "Porky´s" dos anos 80), se mostra mais careta e conservadora do que qualquer outra coisa. A capinha coloca toda a turma pelada numa cama, em poses bem sugestivas mas esqueça. É propaganda enganosa mesmo! Decepção é uma boa palavra para definir, afinal de contas se a intenção fosse mesmo fazer um entretenimento quadradinho então que se evitasse de usar um nome tão sugestivo. Os atores não são lá muito engraçados e nem há cenas marcantes ou memoráveis. É aquele tipo de filme que poucos minutos depois de assistir você provavelmente vai esquecer de tudo. Então se for para esquecer mesmo é melhor esquecer por antecipação e não conferir esse filminho, afinal não lhe fará a menor falta.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Hardcore - No Submundo do Sexo

Título no Brasil: Hardcore - No Submundo do Sexo
Título Original: Hardcore
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: George C. Scott, Peter Boyle, Season Hubley

Sinopse: 
Após o desaparecimento de sua filha e da morosidade da polícia em encontrar seu verdadeiro paradeiro, Jake VanDorn (George C. Scott) resolve investigar por conta própria o que teria acontecido com a garota. Suas pistas o levam até o submundo da pornografia de Nova Iorque onde encontra todos os tipos de barbaridades e perversões imagináveis. 

Comentários:
Um filme muito bom estrelado pelo ótimo George C Scott. Ele faz um pai em busca de sua filha que foi sequestrada por pessoas do submundo da pornografia em pleno anos 70. O interessante é que a produção procura mostrar como era o mundo do entretenimento adulto há 40 anos. Esqueça qualquer sinal de erotismo ou sofisticação. O que se vê são verdadeiros buracos e espeluncas espalhadas pelas ruelas da grande cidade. Nos anos 80 a prefeitura de Nova Iorque resolveu revitalizar a cidade e muitos desses locais foram fechados pela vigilância sanitária (imagine como eram sujos e desprezíveis!). Assim, esse mundo subterrâneo que já não existe mais acabou sendo captado (e imortalizado) nessa produção muito realista e hardcore (o título nesse sentido não poderia ser melhor). Como não poderia deixar de ser todos os aplausos vão para George C Scott. Ele está literalmente possesso em cena. Há uma sequência em particular que ficou famosa. Ele adentra um cinema de filmes pornôs e acaba reconhecendo sua própria filha na fita! A câmera foca diretamente em Scott, em sua reação, e seu trabalho é de fato maravilhoso. Hoje em dia esse mundo de filmes adultos nos EUA mudou radicalmente e virou uma indústria realmente. Nada comparado com o lado marginal que existia na época em que esse filme foi realizado. O saldo final é mais do que positivo. Fiquei muito satisfeito com o que assisti pois a película é realmente bem acima da média. E rever em cena o grande George C. Scott (que foi comparado inclusive a Marlon Brando em sua época) é mais do que gratificante.

Pablo Aluísio.

Breakdown - Implacável Perseguição

Título no Brasil: Breakdown - Implacável Perseguição 
Título Original: Breakdown
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company, Paramount Pictures
Direção: Jonathan Mostow
Roteiro: Jonathan Mostow, Sam Montgomery
Elenco: Kurt Russell, J.T. Walsh, Kathleen Quinlan

Sinopse: 
Após seu carro quebrar no meio do deserto o casal Jeff (Kurt Russell) e Amy Taylor (Kathleen Quinlan) são socorridos por um caminhoneiro que passa. Fica decidido que Amy vai com o motorista em busca de ajuda. Ambos marcam de se encontrar em um restaurante de beira de estrada próximo. A ajuda porém demora a chegar e Jeff acaba resolvendo por si mesmo o problema mecânico de seu carro. Ao chegar no local de encontro porém não vê sua esposa e nem sinal dela. Ao encontrar o caminhoneiro esse nega que tenha dado qualquer carona para a sua mulher! E agora, o que terá acontecido de fato?

Comentários:
Um dos melhores filmes da carreira de Kurt Russell que aqui conta com um roteiro bem arquitetado e desenvolvido. " Breakdown" se mostra acima da média por causa das ótimas sequências de ação, do roteiro bem bolado e das excelentes cenas de perseguição, tudo embalado em um roteiro que certamente vai agradar os fãs do gênero. A bem da verdade Russell sempre fez filmes bacanas no gênero ação. Basta lembrar da franquia "Fuga de Nova Iorque" e "Fuga de Los Angeles" para entender bem isso. Porém como também transitou muito bem em comédias - principalmente comédias românticas ao lado de sua esposa, Goldie Hawn - nunca foi considerado um astro exclusivo desse tipo de filme. Sempre foi meio que colocado de lado por essa turma de fortões que dominou os anos 80 (Tanto isso é verdade que o ignoraram para participar do filme "Os Mercenários"). Uma pena pois sua versatilidade para outros tipos de filmes nunca o desmereceu em termos de bons filmes de ação. Temos que reconhecer que algumas dessas películas eram mais voltadas para o público infanto-juvenil como o próprio "Os Aventureiros do Bairro Proibido" mas defendo que ele tem certamente seu espaço garantido entre os grandes atores de ação do cinema americano. Esse filme aqui é um exemplo claro disso. Uma ótima aventura para Stallone nenhum colocar defeito.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A Colônia

Título no Brasil: A Colônia
Título Original: The Colony
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: RLJ Entertainment
Direção: Jeff Renfroe
Roteiro: Jeff Renfroe, Svet Rouskov
Elenco:  Kevin Zegers, Laurence Fishburne, Bill Paxton, Charlotte Sullivan 

Sinopse: 
No futuro o planeta Terra sofre uma nova era glacial. Isso acaba eliminando 90% da humanidade. Os sobreviventes tentam levar uma vida relativamente normal em colônias - estruturas subterrâneas onde tentam manter alimentos em estoque. O grande receio é a existência de epidemias, inclusive da gripe espanhola que matou grande parte dos que sobreviveram ao inverno glacial. As coisas começam a mudar quando membros da Colônia 7 recebem pedidos de socorro da Colônia 5. Um grupo é formado e enviado para lá. O que encontram irá mudar a vida de todos para sempre.

Comentários:
O espírito é de filme B. Temos aqui mais uma visão pessimista do futuro da Terra. A humanidade busca por uma saída sem grande êxito. A trama gira em torno de um grupo de membros de uma colônia que vai até outra para atender a um chamado de socorro. Ainda bem que os roteiristas fugiram da armadilha de transformar tudo em mais um filme de zumbis comedores de cérebros. O canibalismo está lá, mas a explicação é bem outra para as barbaridades vistas em cena. A produção até que é razoavelmente bem realizada. Existem sequências realmente bem feitas como as passadas em uma ponte congelada, com várias armadilhas para os que se atrevem a tentar passar por ela. Em termos de elenco o grande chamariz vem com Laurence Fishburne que infelizmente se despede da estória cedo demais. Para quem gosta de beldades o destaque vai para a loira Charlotte Sullivan, bem conhecida dos fãs de séries já que ela é uma das estrelas de "Rookie Blue". Enfim, se você for assistir ao filme esperando por algo a mais vai se decepcionar. O roteiro perde muito em sua parte final, apelando para todos os clichês possíveis. O tema sem dúvida poderia render muito mais porém os roteiristas não ousaram. Do jeito que está tudo se resume a uma produção B de ação e ficção sem grandes novidades. Se faz seu estilo arrisque.

Pablo Aluísio.