domingo, 2 de setembro de 2007

Laurence Olivier & William Shakespeare

Um dos sonhos de vida do ator Laurence Olivier era levar a obra de William Shakespeare para as grandes massas. De formação Shakesperiana ele começou a tentar colocar sua ideia em prática no teatro londrino. O ator abriu mão de faturar mais alto nas bilheterias para que escolas e colégios de Londres levassem seus alunos para apresentações vespertinas de Olivier e sua companhia. Aos poucos ele foi percebendo que seria mais complicado do que pensava. O texto, extremamente rico e rebuscado de Shakespeare, soava de complicado entendimento para o público mais jovem. Não era de se admirar. Shakespeare escreveu para as pessoas de sua época, em uma linguagem tão rica que muitos historiadores ainda hoje cultivam uma certa dúvida se todas as peças atribuídas a Shakespeare teriam sido escritas por ele realmente, uma vez que era difícil aceitar que tanta riqueza cultural teria vindo de apenas uma pessoa!

Assim Olivier se debruçou sobre "Hamlet" e escreveu uma nova versão, procurando usar uma linguagem mais moderna, que soasse mais compreensível para aqueles alunos. Sua real intenção era apresentar Shakespeare aos mais jovens para que eles criassem curiosidade sobre o famoso escritor, indo assim atrás de suas peças no original. Como a experiência deu certo e deu ótimos frutos Laurence procurou ir além. Ele quis levar para o cinema seu texto adaptado. Afinal de contas uma coisa era se apresentar para um determinado grupo de estudantes ingleses, em número limitado, outra completamente diferente seria levar isso para o mundo inteiro através do grande meio que estava à sua disposição: o cinema!

Sobre essa atitude corajosa de Laurence Olivier o grande ator Marlon Brando comentaria: "Certa vez encontrei Laurence e ele me disse que eu deveria me dedicar a Shakespeare já que tinha talento para tanto! Fiquei lisonjeado com sua opinião e de certo modo ele tinha razão em me falar aquilo. Eu só seria um grande ator se me dedicasse a interpretar Shakespeare no teatro. O problema é que eu tinha que viver, tinha contas a pagar, pois qualquer ator americano que se dedicasse completamente aos textos de Shakespeare ficaria extremamente pobre. Os americanos não possuem esse tipo de cultura. Na verdade os britânicos são os únicos a cultivarem a riqueza da língua inglesa justamente por causa de Shakespeare. A cultura americana é a da TV e a do cinema. Não temos cacife cultural para tornar Shakespeare popular em nossa sociedade".

Brando tinha razão. O americano médio é de certo modo um simplório que mal conhece o nome de outros países. Ele não tem a sutileza e a sofisticação cultural para tornar uma obra desse nível popular. Mesmo com tantas coisas contras Laurence foi em frente. Conseguiu financiamento e em 1948 lançou sua versão cinematográfica de "Hamlet". Ele ficou tão obcecado com sua atuação que resolveu também dirigir o filme. Era sua obra mais cativante e ele certamente não estava disposto a dividir isso com absolutamente ninguém. Para sua alegria e realização o filme se tornou um sucesso e acabou sendo consagrado no Oscar um ano após quando foi premiado com os prêmios de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e os dois mais importantes Oscars da noite: Melhor Filme e Melhor Ator (onde o grande premiado seria ele mesmo, Laurence Olivier). Não haveria maior consagração para ele do que esse reconhecimento histórico. O Bardo certamente teria ficado orgulhoso de Laurence.

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de setembro de 2007

O Romance de Elizabeth Taylor

O Romance de Elizabeth Taylor
Na Hollywood dos anos 60, o jovem George Hamilton estava no lugar certo na hora certa. "Os executivos do estúdio me disseram: Se encontre com todas as atrizes que você puder, mas certifique-se que elas estejam sob contrato conosco!". Era uma tática de promover atrizes e atores, para que seus encontros saíssem em jornais e revistas da moda. Dessa maneira os artistas ganhavam publicidade praticamente grátis. Assim relembra George Hamilton sobre seu primeiro encontro com Liz Taylor.

"Elizabeth Taylor fazia parte do elenco contratado da Fox, então pensei, por que não ir lá pedir um encontro com ela? O máximo que poderia acontecer de ruim era levar um fora!" - Era uma ousadia e tanto mas Hamilton arriscou. "Ela gostou da minha ousadia ao chamá-la para jantar fora. Assim que a conheci entendi que era um ser humano único! Ela era muito divertida, podia ficar acordada a noite toda jogando cartas se isso o fizesse feliz. Depois pela manhã decidia que queria viajar, pegávamos o primeiro avião e íamos para a Europa. Ela era maior que a vida!".

Como se sabe Liz Taylor colecionou relacionamento em Hollywood mas George Hamilton se destacou em sua lista de namorados por causa de suas opiniões firmes. "Era um relacionamento típico, onde um queria se impor ao outro, uma luta de poder! Mas eu não estava disposto a mudar minha atitude e isso a intrigava. Eu dizia a ela que não iria aceitar tão facilmente as suas decisões e ela me perguntava se eu a estava ameaçando, eu dizia que não, estava apenas fazendo uma promessa a ela!"

Para George Hamilton um homem jamais deve deixar uma mulher assumir o controle total em uma relação. "Não importa se é Elizabeth Taylor ou uma mulher comum, não famosa. A verdade é que as mulheres sempre vão testar você. Se você se deixar dominar será o fim. As mulheres de uma maneira em geral não gostam de ser submissas mas também não querem um sujeito fraco ao lado delas".

As coisas iam bem entre eles mas para a infelicidade de Hamilton, Liz Taylor acabaria se apaixonando perdidamente pelo ator Richard Burton com quem se casaria, se divorciaria e depois se casaria novamente. Com isso George Hamilton resolveu encerrar o relacionamento amoroso com ela, mas a amizade se firmou e durou até a morte de Liz. "De certa forma o fim do namoro significou o começo de uma grande amizade. Fui seu amigo até seus últimos dias. Tenho ótimas memórias pessoais ao seu lado. Um ano ao lado de Elizabeth Taylor poderia encher toda uma vida de grandes lembranças" - finalizou o ator.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de agosto de 2007

John Wayne - The Alamo

John Wayne - The Alamo
Uma história particularmente interessante e menos conhecida da vida de John Wayne envolve uma fuga ousada que ele fez durante as filmagens do clássico The Alamo (1960), um projeto que era uma paixão dele e que ele dirigiu, produziu e estrelou.

John Wayne sempre foi fascinado pela história da Batalha do Álamo, e ele estava determinado a levá-la para a tela grande de uma forma que honrasse o significado histórico do evento. No entanto, fazer o filme não foi uma tarefa fácil. Wayne enfrentou vários desafios, desde o financiamento do filme até lidar com os enormes problemas logísticos de filmar uma produção em larga escala no Texas rural.

Em 1959, Wayne e sua equipe montaram uma cidade improvisada perto de Brackettville, Texas, onde construíram uma réplica em escala real da missão do Álamo e da vila ao redor. O cenário era enorme, cobrindo mais de 400 acres, e a produção envolveu milhares de figurantes, cavalos e gado. A filmagem foi exaustiva, com o elenco e a equipe enfrentando calor extremo, tempestades de poeira e o isolamento do local.

Um momento tenso com bandidos mexicanos
Durante a produção, o set de The Alamo se tornou uma atração significativa, atraindo visitantes de quilômetros de distância. No entanto, também atraiu a atenção de personagens menos agradáveis. Um dia, Wayne soube que um grupo de bandidos mexicanos havia cruzado a fronteira e estava indo em direção ao set, provavelmente atraídos pela perspectiva de roubar equipamentos caros ou interromper a produção.

Wayne, que era conhecido por sua presença maior que a vida e disposição para enfrentar os problemas de frente, decidiu resolver o problema por conta própria. Ele rapidamente organizou um grupo de seus dublês e membros da equipe, muitos dos quais eram ex-cavaleiros de rodeio e veteranos, e os armou com rifles e revólveres do departamento de adereços do set.

Conforme os bandidos se aproximavam, Wayne e seu grupo improvisado cavalgavam para encontrá-los. De acordo com alguns relatos, Wayne liderou o grupo com o mesmo comportamento calmo e determinado que o tornou um herói do faroeste

terça-feira, 10 de julho de 2007

Filmografia Completa de Marilyn Monroe


Filmografia Completa de Marilyn Monroe:
Sua Alteza, a Secretária
Idade Perigosa
Nasceste para Mim
Torrentes de Ódio
Os Prados Verdes
Mentira Salvadora
Loucos de Amor
O que Pode um Beijo
O Segredo das Joias
Por um Amor
O Faísca
A Malvada
Em cada Lar, um Romance
Sempre Jovem
O Segredo das Viúvas
Joguei Minha Mulher
Só a Mulher Peca
Travessuras de Casados
Almas Desesperadas
Páginas da Vida
O Inventor da Mocidade
Torrentes de Paixão
Os Homens Preferem as Loiras
Como Agarrar um Milionário
O Rio das Almas Perdidas
O Mundo da Fantasia
O Pecado Mora ao Lado
Nunca Fui Santa
O Príncipe Encantado
Quanto Mais Quente Melhor
Adorável Pecadora
Os Desajustados