Título Original: La Resa Dei Conti
Ano de Produção: 1966
País: Itália, Espanha
Estúdio: Produzioni Europee Associati (PEA)
Direção: Sergio Sollima
Roteiro: Franco Solinas, Fernando Morandi
Elenco: Lee Van Cleef, Tomas Milian, Walter Barnes
Sinopse:
Jonathan Corbett (Lee Van Cleef) é um caçador de recompensas implacável. Em pouco tempo ele consegue eliminar todos os maiores bandoleiros, assaltantes e bandidos do Texas. Não tarda muito e sua fama atravessa as fronteiras e se espalha, o que o leva a se tornar um nome forte para uma candidatura ao senado. Para isso porém ele precisa de apoio financeiro de ricos grupos e acaba encontrando em uma empresa de construção de ferrovias. Antes que isso aconteça ele resolve ir em uma última caçada mortal.
Comentários:
"La Resa Dei Conti" é também um western Spaghetti recorrente em listas dos melhores faroestes feitos na Europa. Com roteiro muito bem trabalhado, mais do que o habitual no gênero, o filme explora a vida dos caçadores de recompensas do velho oeste, além de tratar muito bem sobre os podres bastidores da política. A lição do texto é simples, não adianta você se considerar um homem íntegro e honesto, ao se meter no meio da chamada grande política você certamente se corromperá, mais cedo ou mais tarde. Quem porém está em busca de uma boa diversão ao velho estilo não se decepcionará pois o filme tem ótimas sequências de caçada humana, com uma fotografia muito bonita, apesar da triste desolação daquele lugar esquecido por todos (afinal de contas esse é outro spaghetti filmado no deserto de Andalucía, local preferido por diretores italianos por se assemelhar bastante aos desertos americanos). Outro destaque vem com Lee Van Cleef. Um ator americano subestimado em seu país que acabou se consagrando nos filmes italianos da época. Aqui ele está completamente à vontade em um papel que é um verdadeiro presente para qualquer intérprete.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de fevereiro de 2006
Atiradores do Texas
Título no Brasil: Atiradores do Texas
Título Original: The Texas Rangers
Ano de Produção: 1936
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: King Vidor
Roteiro: King Vidor, Elizabeth Hill
Elenco: Fred MacMurray, Jack Oakie, Jean Parker
Sinopse:
Jim Hawkins (Fred MacMurray) e seu parceiro Wahoo Jones, são dois ladrões de diligências que resolvem fugir para o Texas, onde pretendem se encontrar com um ex-membro de sua quadrilha, Sam McGee (Lloyd Nolan). No novo estado descobrem que as coisas não serão simples, pois na região atua um grupo de Texas Rangers durões, que não admitem roubos e crimes nas redondezas.
Comentários:
Um bom faroeste sobre redenção e desejo de começar tudo de novo na vida. Os dois principais personagens são bandidos que depois que se mudam para o Texas começam a pensar em se unir ao grupo Texas Rangers, ou seja, homens da lei. Usando da conhecida frase: "Se não pode destruí-los, junte-se a eles", o diretor King Vidor (que inclusive criou a estória e o enredo do filme), tenta colocar em prova a tese de que antigos foras da lei não conseguiriam andar na linha, mesmo que isso fosse vantajoso para suas vidas. Um tipo de defesa de um suposto DNA criminoso! Teorias sociológicas à parte, o que temos aqui é um bom western, valorizado pela presença do subestimado ator Fred MacMurray. Um artista muito eclético, que desfilou por praticamente todos os gêneros, inclusive em filmes da Disney nos anos 60. Aqui ele está bem jovem e com pinta de se tornar um galã de esporas, algo que não se confirmou. De qualquer forma pelo talento de King Vidor, assistir a fita vale muito a pena, mesmo nos dias de hoje. É diversão ao velho estilo na certa.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Texas Rangers
Ano de Produção: 1936
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: King Vidor
Roteiro: King Vidor, Elizabeth Hill
Elenco: Fred MacMurray, Jack Oakie, Jean Parker
Sinopse:
Jim Hawkins (Fred MacMurray) e seu parceiro Wahoo Jones, são dois ladrões de diligências que resolvem fugir para o Texas, onde pretendem se encontrar com um ex-membro de sua quadrilha, Sam McGee (Lloyd Nolan). No novo estado descobrem que as coisas não serão simples, pois na região atua um grupo de Texas Rangers durões, que não admitem roubos e crimes nas redondezas.
Comentários:
Um bom faroeste sobre redenção e desejo de começar tudo de novo na vida. Os dois principais personagens são bandidos que depois que se mudam para o Texas começam a pensar em se unir ao grupo Texas Rangers, ou seja, homens da lei. Usando da conhecida frase: "Se não pode destruí-los, junte-se a eles", o diretor King Vidor (que inclusive criou a estória e o enredo do filme), tenta colocar em prova a tese de que antigos foras da lei não conseguiriam andar na linha, mesmo que isso fosse vantajoso para suas vidas. Um tipo de defesa de um suposto DNA criminoso! Teorias sociológicas à parte, o que temos aqui é um bom western, valorizado pela presença do subestimado ator Fred MacMurray. Um artista muito eclético, que desfilou por praticamente todos os gêneros, inclusive em filmes da Disney nos anos 60. Aqui ele está bem jovem e com pinta de se tornar um galã de esporas, algo que não se confirmou. De qualquer forma pelo talento de King Vidor, assistir a fita vale muito a pena, mesmo nos dias de hoje. É diversão ao velho estilo na certa.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006
Quem Foi Jesse James
Título no Brasil: Quem Foi Jesse James
Título Original: The True Story of Jesse James
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Nicholas Ray
Roteiro: Walter Newman, Nunnally Johnson
Elenco: Robert Wagner, Jeffrey Hunter, Hope Lange, John Carradine
Sinopse:
O filme narra os últimos anos do infame pistoleiro do velho oeste Jesse James (Wagner). Após realizar uma série de roubos a bancos e ferrovias, alguns realizados com extrema ousadia, James começa a ser caçado por homens da lei e caçadores de recompensas. Suas façanhas o coloca na lista dos mais procurados do oeste selvagem. Agora ele terá que sobreviver ao mesmo tempo em que tenta realizar o maior assalto de sua vida criminosa.
Comentários:
O famoso pistoleiro, assassino, ladrão de bancos e trens Jesse James (1847 - 1882) sempre teve sua vida explorada pelo cinema americano. Provavelmente apenas Billy The Kid tenha sido mais retratado nas telas do que Jesse James. Nesse filme dos anos 1950 temos mais um retrato do bandoleiro. Antes de mais nada é importante salientar que o filme não é historicamente preciso (poucos são dessa época) mas o interesse do cinéfilo estará garantido por causa de sua ficha técnica. "The True Story of Jesse James" foi dirigido pelo mestre Nicholas Ray, o mesmo cineasta que assinou obras como "Juventude Transviada" (com o mito James Dean), "O Rei dos Reis" (uma ótima cinebiografia sobre Jesus Cristo) e o clássico noir "No Silêncio da Noite" com Humphrey Bogart. Como se isso não bastasse ainda temos o roteiro escrito pelo genial Nunnally Johnson, considerado um dos maiores escritores de Hollywood durante sua fase de ouro. Talvez o único ponto fraco de "Quem Foi Jesse James" tenha sido a escalação do ator Robert Wagner no papel de Jesse James. Ele não tem a crueza e a rudeza que o papel exige. Em certos momentos ele soa delicado demais para um personagem histórico tão durão. Quem acaba se saindo melhor é Jeffrey Hunter no papel de Frank James, seu irmão. De uma forma ou outra não há como negar que seja um dos westerns mais interessantes do período.
Pablo Aluísio.
Título Original: The True Story of Jesse James
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Nicholas Ray
Roteiro: Walter Newman, Nunnally Johnson
Elenco: Robert Wagner, Jeffrey Hunter, Hope Lange, John Carradine
Sinopse:
O filme narra os últimos anos do infame pistoleiro do velho oeste Jesse James (Wagner). Após realizar uma série de roubos a bancos e ferrovias, alguns realizados com extrema ousadia, James começa a ser caçado por homens da lei e caçadores de recompensas. Suas façanhas o coloca na lista dos mais procurados do oeste selvagem. Agora ele terá que sobreviver ao mesmo tempo em que tenta realizar o maior assalto de sua vida criminosa.
Comentários:
O famoso pistoleiro, assassino, ladrão de bancos e trens Jesse James (1847 - 1882) sempre teve sua vida explorada pelo cinema americano. Provavelmente apenas Billy The Kid tenha sido mais retratado nas telas do que Jesse James. Nesse filme dos anos 1950 temos mais um retrato do bandoleiro. Antes de mais nada é importante salientar que o filme não é historicamente preciso (poucos são dessa época) mas o interesse do cinéfilo estará garantido por causa de sua ficha técnica. "The True Story of Jesse James" foi dirigido pelo mestre Nicholas Ray, o mesmo cineasta que assinou obras como "Juventude Transviada" (com o mito James Dean), "O Rei dos Reis" (uma ótima cinebiografia sobre Jesus Cristo) e o clássico noir "No Silêncio da Noite" com Humphrey Bogart. Como se isso não bastasse ainda temos o roteiro escrito pelo genial Nunnally Johnson, considerado um dos maiores escritores de Hollywood durante sua fase de ouro. Talvez o único ponto fraco de "Quem Foi Jesse James" tenha sido a escalação do ator Robert Wagner no papel de Jesse James. Ele não tem a crueza e a rudeza que o papel exige. Em certos momentos ele soa delicado demais para um personagem histórico tão durão. Quem acaba se saindo melhor é Jeffrey Hunter no papel de Frank James, seu irmão. De uma forma ou outra não há como negar que seja um dos westerns mais interessantes do período.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006
Suprema Decisão
Título no Brasil: Suprema Decisão
Título Original: The Virginian
Ano de Produção: 1946
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stuart Gilmore
Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett
Elenco: Joel McCrea, Barbara Britton, Brian Donlevy, Sonny Tufts
Sinopse:
Molly Wood (Barbara Britton) é uma jovem professora de uma tradicional família de Vermont que vai até uma pequena cidade do oeste para ensinar crianças da região. Lá acaba se apaixonando pelo cowboy conhecido apenas como "o virginiano" (Joel McCrea), um homem honesto e trabalhador que luta contra o roubo de gado nas fazendas locais.
Comentários:
Um western romântico muito bem realizado na década de 1940. Na realidade o filme não pode ser considerado um faroeste tão tradicional já que o foco do roteiro se concentra muitas vezes mais no romance da professorinha com o cowboy do que propriamente nos temas mais clássicos do gênero. Obviamente há uma subtrama envolvendo roubo de gado na região - o que leva o protagonista interpretado por Joel McCrea a tomar uma decisão terrível em relação a um velho amigo que está envolvido no roubo - e como se sabe no velho oeste os ladrões de gado eram sumariamente executados, enforcados na árvore mais próxima. Barbara Britton que interpreta a mocinha era uma jovem linda, que em muitos aspectos me lembrou Marilyn Monroe no começo da carreira, quando ainda não havia pintado seu cabelo de loiro. Sua carreira no cinema nunca decolou, mas ela fez muito sucesso na TV americana nos anos 1960 participando de inúmeras séries. Em suma, para os fãs de Joel McCrea a película se mostrará bem interessante pois aqui ele está em um momento atípico em sua carreira, interpretando um cowboy romântico e dado a namoricos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Virginian
Ano de Produção: 1946
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stuart Gilmore
Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett
Elenco: Joel McCrea, Barbara Britton, Brian Donlevy, Sonny Tufts
Sinopse:
Molly Wood (Barbara Britton) é uma jovem professora de uma tradicional família de Vermont que vai até uma pequena cidade do oeste para ensinar crianças da região. Lá acaba se apaixonando pelo cowboy conhecido apenas como "o virginiano" (Joel McCrea), um homem honesto e trabalhador que luta contra o roubo de gado nas fazendas locais.
Comentários:
Um western romântico muito bem realizado na década de 1940. Na realidade o filme não pode ser considerado um faroeste tão tradicional já que o foco do roteiro se concentra muitas vezes mais no romance da professorinha com o cowboy do que propriamente nos temas mais clássicos do gênero. Obviamente há uma subtrama envolvendo roubo de gado na região - o que leva o protagonista interpretado por Joel McCrea a tomar uma decisão terrível em relação a um velho amigo que está envolvido no roubo - e como se sabe no velho oeste os ladrões de gado eram sumariamente executados, enforcados na árvore mais próxima. Barbara Britton que interpreta a mocinha era uma jovem linda, que em muitos aspectos me lembrou Marilyn Monroe no começo da carreira, quando ainda não havia pintado seu cabelo de loiro. Sua carreira no cinema nunca decolou, mas ela fez muito sucesso na TV americana nos anos 1960 participando de inúmeras séries. Em suma, para os fãs de Joel McCrea a película se mostrará bem interessante pois aqui ele está em um momento atípico em sua carreira, interpretando um cowboy romântico e dado a namoricos.
Pablo Aluísio.
Duelo em Diablo Canyon
Título no Brasil: Duelo em Diablo Canyon
Título Original: Duel at Diablo
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Ralph Nelson
Roteiro: Marvin H. Albert, Michael M. Grilikhes
Elenco: James Garner, Sidney Poitier, Bibi Andersson
Sinopse:
Jess Remsberg (James Garner) é um cowboy que após salvar uma mulher branca das garras dos apaches acaba entrando como batedor numa caravana liderada por um tenente do exército americano. O objetivo é atravessar uma região dominada por apaches guerreiros rebeldes, que querem se vingar da presença do homem branco na região. A travessia logo se tornará um jogo de vida e morte entre nativos e soldados da cavalaria.
Comentários:
Um western americano muito subestimado, assim eu vejo esse "Duel at Diablo" que apesar de sua boa recepção na época de seu lançamento foi perdendo prestígio ao longo dos anos até ser quase que completamente esquecido. O filme é de um tempo de transição para o faroeste americano, onde ainda havia uma simbiose entre o velho western - dos filmes de cavalaria de John Ford - e elementos novos, como uma trilha sonora de rock, com guitarras e instrumentos modernos. Some-se a isso personagens que eram raros nos antigos filmes, como um negro bem sucedido, com boas roupas e desafiando seus "superiores" brancos - em excelente atuação de Sidney Poitier que dá vida a um ex-sargento, agora comerciante de cavalos para o exército, que não aceita mais se rebaixar para seu antigo tenente dos tempos de cavalaria. O roteiro é muito bom e investe em uma situação limite com os soldados e demais membros da caravana emboscados no Diablo Canyon, sem lugar a concessões que suavizem a ferocidade dos nativos americanos daquele período. Por fim há a boa presença do ator James Garner (falecido recentemente em julho desse ano) que empresta muito carisma ao seu personagem em cena. Diante de tudo isso "Duelo em Diablo Canyon" é um western sessentista que merece ser redescoberto pelos fãs do gênero.
Pablo Aluísio.
Título Original: Duel at Diablo
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Ralph Nelson
Roteiro: Marvin H. Albert, Michael M. Grilikhes
Elenco: James Garner, Sidney Poitier, Bibi Andersson
Sinopse:
Jess Remsberg (James Garner) é um cowboy que após salvar uma mulher branca das garras dos apaches acaba entrando como batedor numa caravana liderada por um tenente do exército americano. O objetivo é atravessar uma região dominada por apaches guerreiros rebeldes, que querem se vingar da presença do homem branco na região. A travessia logo se tornará um jogo de vida e morte entre nativos e soldados da cavalaria.
Comentários:
Um western americano muito subestimado, assim eu vejo esse "Duel at Diablo" que apesar de sua boa recepção na época de seu lançamento foi perdendo prestígio ao longo dos anos até ser quase que completamente esquecido. O filme é de um tempo de transição para o faroeste americano, onde ainda havia uma simbiose entre o velho western - dos filmes de cavalaria de John Ford - e elementos novos, como uma trilha sonora de rock, com guitarras e instrumentos modernos. Some-se a isso personagens que eram raros nos antigos filmes, como um negro bem sucedido, com boas roupas e desafiando seus "superiores" brancos - em excelente atuação de Sidney Poitier que dá vida a um ex-sargento, agora comerciante de cavalos para o exército, que não aceita mais se rebaixar para seu antigo tenente dos tempos de cavalaria. O roteiro é muito bom e investe em uma situação limite com os soldados e demais membros da caravana emboscados no Diablo Canyon, sem lugar a concessões que suavizem a ferocidade dos nativos americanos daquele período. Por fim há a boa presença do ator James Garner (falecido recentemente em julho desse ano) que empresta muito carisma ao seu personagem em cena. Diante de tudo isso "Duelo em Diablo Canyon" é um western sessentista que merece ser redescoberto pelos fãs do gênero.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006
O Tesouro do Bandoleiro
Título no Brasil: O Tesouro do Bandoleiro
Título Original: The Nevadan
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Gordon Douglas
Roteiro: George W. George, George F. Slavin
Elenco: Randolph Scott, Dorothy Malone, Forrest Tucker
Sinopse:
Nas longas planícies do deserto de Nevada surge um cowboy misterioso que começa a seguir os passos de um criminoso foragido, um assaltante de bancos que está lutando por sua vida e liberdade. Em seu encalço também está um fazendeiro ganancioso e seu grupo de capangas, todos atrás do dinheiro roubado, uma pequena fortuna.
Comentários:
Mais um filme para os admiradores do trabalho do eterno cowboy Randolph Scott. Foi o último que o astro fez na Columbia depois de cumprir um longo contrato que ele havia assinado sete anos antes. Assim dali em diante o próprio Scott iria produzir suas fitas, trabalhando sem as amarras de um contrato que lhe deixasse preso a nenhum estúdio de Hollywood. Nesse filme aconteceu um fato curioso, durante uma tomada de cena em Alabama Hills, onde a produção estava sendo rodada, o ator caiu de um pequeno desfiladeiro com seu cavalo (que não era o famoso Stardust). Randolph Scott era um excelente cavaleiro mas seu próprio cavalo tropeçou nas pedras e a queda foi inevitável. Socorrido a tempo, Randolph foi levado a Los Angeles onde se constatou que ele havia quebrado sua perna esquerda. Isso levou o filme a ficar parado por algumas semanas, o que de certa forma é perceptível ao assisti-lo pois o ator perdeu peso no hospital e como o filme não era gravado na sequência cronológica das cenas podemos perceber que ora ele surge magro, ora mais cheio ao longo do filme. Deixando essa pequena curiosidade de lado o que temos aqui é mais um belo western com Scott, que mantinha sempre um excelente padrão de qualidade em todos os filmes em que participou. Não é de se admirar que tenha sido um dos mais populares atores do gênero western na história do cinema americano.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Nevadan
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Gordon Douglas
Roteiro: George W. George, George F. Slavin
Elenco: Randolph Scott, Dorothy Malone, Forrest Tucker
Sinopse:
Nas longas planícies do deserto de Nevada surge um cowboy misterioso que começa a seguir os passos de um criminoso foragido, um assaltante de bancos que está lutando por sua vida e liberdade. Em seu encalço também está um fazendeiro ganancioso e seu grupo de capangas, todos atrás do dinheiro roubado, uma pequena fortuna.
Comentários:
Mais um filme para os admiradores do trabalho do eterno cowboy Randolph Scott. Foi o último que o astro fez na Columbia depois de cumprir um longo contrato que ele havia assinado sete anos antes. Assim dali em diante o próprio Scott iria produzir suas fitas, trabalhando sem as amarras de um contrato que lhe deixasse preso a nenhum estúdio de Hollywood. Nesse filme aconteceu um fato curioso, durante uma tomada de cena em Alabama Hills, onde a produção estava sendo rodada, o ator caiu de um pequeno desfiladeiro com seu cavalo (que não era o famoso Stardust). Randolph Scott era um excelente cavaleiro mas seu próprio cavalo tropeçou nas pedras e a queda foi inevitável. Socorrido a tempo, Randolph foi levado a Los Angeles onde se constatou que ele havia quebrado sua perna esquerda. Isso levou o filme a ficar parado por algumas semanas, o que de certa forma é perceptível ao assisti-lo pois o ator perdeu peso no hospital e como o filme não era gravado na sequência cronológica das cenas podemos perceber que ora ele surge magro, ora mais cheio ao longo do filme. Deixando essa pequena curiosidade de lado o que temos aqui é mais um belo western com Scott, que mantinha sempre um excelente padrão de qualidade em todos os filmes em que participou. Não é de se admirar que tenha sido um dos mais populares atores do gênero western na história do cinema americano.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
Cine Western - John Wayne
John Wayne I
Um jovem John Wayne se aplica com seu rifle no alto de um Rochedo. Uma imagem que poderia simbolizar muito bem o faroeste americano a partir dos anos 1930. O ator foi um dos mais populares e famosos da história do cinema e se consolidou no gênero western como poucos. Sua carreira foi extremamente vitoriosa, como muitos filmes. Grandes campeões de bilheteria.
Pablo Aluísio.
Cine Western - John Wayne
John Wayne II
Nas duas fotos o ator John Wayne posa para os estúdios Paramount Pictures. Nesse estúdio de cinema de Hollywood, Wayne, fez muitos filmes. Um fato curioso é que, mesmo com a chegada da idade, sua estrela não parou de brilhar. Pelo contrário, ele ficou, em muitos aspectos, mais famoso e popular do que nunca. E na fase mais madura, realmente estrelou seus melhores filmes.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de janeiro de 2006
Cine Western - Franco Nero
Django - Franco Nero
As pessoas no Brasil conhecem Franco Nero basicamente por seu papel de Django no clássico do Western Spaghetti. Só que sua carreira foi muito além disso. Nero atuou em filmes essenciais da história do cinema europeu. É um dos maiores astros da sétima arte do velho continente.
As pessoas no Brasil conhecem Franco Nero basicamente por seu papel de Django no clássico do Western Spaghetti. Só que sua carreira foi muito além disso. Nero atuou em filmes essenciais da história do cinema europeu. É um dos maiores astros da sétima arte do velho continente.
Pablo Aluísio.
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