quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 60

"A terra prometida de Chuck Berry"
Data: 19 de março de 1975 / fonte: "Elvis in the Morning" / Texto: Pablo Aluísio / Jumpsuit: "Sunlight Metallic suit" / Photo: Rubens Saintersden / Local: Las Vegas, Nevada. 

Nota: Promised Land foi o disco da maturidade de Elvis. Em 1975 o Rei do Rock completava 40 anos de idade, este fato foi amplamente explorado pela imprensa norte-americana. As reportagens nem sempre eram favoráveis a Elvis e questionavam como o cantor iria determinar os rumos da sua carreira agora que ele entrava numa idade mais avançada. Sem dúvida Elvis sentiu muito o fato de completar esta idade pois ele sempre foi um ídolo jovem e um símbolo da juventude mundial. Mal sabiam aqueles que o atacavam que Presley teria apenas dois anos de vida pela frente, talvez se soubessem disto o teriam poupado das pesadas críticas. Elvis ainda enfrentava problemas de saúde e pessoais como o divórcio de sua esposa Priscilla. Apesar de toda esta onda negativa Elvis Presley continuava a se apresentar ao vivo em Las Vegas e em diversas cidades dos Estados Unidos. 

Este disco foi gravado no final de 1973 nos estúdios Stax em Memphis, o mesmo que ele utilizou para gravar o disco "Raised On Rock / For Ol'Times Sake", meses antes. Elvis estava sendo pressionado pela RCA para gravar músicas de estúdio, pois os executivos da gravadora achavam que os lançamentos de discos ao vivo estavam se repetindo em demasia. Este é um ótimo LP e demonstra o grande artista que Elvis Presley foi. Entre as principais canções do disco "Promised Land" (APL1 0873) podemos lembrar das duas músicas que fizeram parte do compacto do LP. 

Single nas Lojas 
Promised Land (Chuck Berry) - O cantor e compositor Chuck Berry foi um dos pais do Rock'n'Roll. Suas músicas foram gravadas por inúmeros cantores e grupos musicais ao longo da história. Entre os principais nomes que interpretaram Berry estão os Beatles e os Rolling Stones. Elvis gravou várias canções de Berry como "Johnny B. Goode", "Too Much monkey Bussiness" e outras. Aqui Elvis interpreta uma canção gravada em 1964 pelo próprio Chuck Berry. É sem dúvida a melhor canção gravada por Elvis nos anos setenta. Destaque para o show do guitarrista James Burton. O single "Promised Land / It's Midnight" foi lançado antes do LP, em outubro de 1974 e se tornou um grande sucesso. 

It's Midnight (Billy Ed Wheler / Jerry Chesnut) - Esta canção foi lançada como lado B do Single "Promised Land" em Outubro de 1974. Ela abre o Lado B da edição norte americana do LP, sendo que no Brasil a canção que abria o Lado B era o sucesso "My Boy", aliás esta música faz parte mesmo é do LP "Good Times" americano. Esta alteração só ocorreu no Brasil pela impossibilidade da RCA nacional lançar o disco "Good Times" e em decorrência desta canção alcançar um grande sucesso em terras Brasileiras

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Maio de 2003

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 59

Indianapolis 1977, o Último Show!
Data: 26 de junho de 1977 / fonte: "Elvis Presley the final years" / Texto: Lu Gomes e Pablo Aluísio / Jumpsuit: Mexican Sundial suit / Photo: Bob Heis / Local: Market Square Arena, Indianapolis. 

Indianapolis, 1977 - fim de jogo - A única coisa que tirava Elvis de sua interminável crise existencial era a necessidade de cumprir seus contratos e voltar à estrada. Dificilmente Elvis parecia ter condições de cumprir uma série de shows pelos Estados Unidos. Tão gordo ele estava que até suas famosas roupas de 10 mil dólares, adornadas com pedras preciosas do Brasil, ficavam apertadas e não lhe serviam mais. De repente o sangue lhe sobe à cabeça e um caríssimo relógio de ouro Piaget, decorado com opalinas e rubis, explode contra a parede do banheiro. Seu pobre pai abaixa-se para catar os pedaços, mas Elvis o impede, murmurando com desdém: "- Deixa pra lá, Daddy...isso é só dinheiro." Trajando um roupão com capuz, óculos escuros, pijama de náilon preto e botas de vaqueiro Vossa Majestade desce lentamente as escadas, degrau por degrau. Dois volumes de cada lado de seu tórax indicam que ele está usando seus revólveres Colt 45 com cabos de marfim, que pertenceram ao general Patton na II Guerra Mundial. 

Elvis despede-se de sua querida avó e se dirige para fora de seu palácio, imediatamente Al Strada sai em disparada e abre a porta traseira da limousine escura. Nada mais do que a maior Mercedes já fabricada, feita especialmente para Elvis. Seu valete real toma o volante e segue em direção ao portão musical onde um bando de admiradores esteve de vigília a noite toda. Assim que a limusine sai para a rua, uma fila de carros se põe em seu encalço, só pelo prazer de acompanhar o rei do rock até o aeroporto, criando uma verdadeira procissão atrás do carro real. Assim que o comandante do avião recebe a mensagem, acende as luzes traseiras do jato, iluminando a cauda onde está pintado a sigla "TCB". Vossa Majestade, devidamente escoltado, sobe à bordo e cumprimenta a tripulação. Enquanto o majestoso avião cruza os céus dos Estados Unidos em direção à Indianapolis, os controladores de tráfego aéreo dos aeroportos vão saudando o Rei do Rock: -"Alô oito oitenta eco papa!... Como gostaríamos de estar aí com vocês!... Diga a Elvis que nós o amamos!" 

No final de sua vida Elvis Presley fora abençoado ainda mais pela fama e acabou se transformando numa espécie de santidade. Embora o homem estivesse moribundo o mito estava incrivelmente vivo. Elvis poderia morrer pronunciando as mesmas palavras de César em seu momento final: - "Sinto que estou me transformando em um Deus". Uma pequena multidão espera Elvis no aeroporto de Indianapolis; para evitar maiores confusões Presley desce de seu palácio voador pela porta de trás e imediatamente segue em direção ao Market Square Arena, agora totalmente lotado esperando pela visita real. No camarim, com Elvis só de tanga e sentado numa cadeira estofada, Hamburguer James inicia seu trabalho. Primeiro gruda dois grandes band aids em cada um dos joelhos, protegendo-os em seguida com um par de joelheiras elásticas, para amortecer o choque quando Elvis se apoiar em apenas um dos joelhos, durante uma daquelas famosas saudações de sua majestade imperial. 

Depois James coloca um band aid comum em cada um dos dedos das mãos de Elvis, para proteger sua pele e segurar melhor os anéis que ele pretende distribuir durante o show. É chegado o grande momento e Elvis veste sua roupa de show, no caso a famosa Jumpsuit Mexican Sundial, que traz a reprodução de um antigo calendário Azteca, não esquecendo de colocar uma pequena pistola em uma das botas; depois de anos sendo ameaçado de morte, Vossa Majestade sempre entra armado no palco durante essa fase de sua vida. Red West relembra: "Elvis nunca seria assassinado como John Lennon, pois ele sempre estava armado, sabia usar uma arma e confiava nelas, tinha servido o exército, ele mataria o cara antes dele tentar fazer alguma coisa, além disso ele era faixa preta oitavo grau em Karatê, sabia desarmar uma pessoa". Finalmente é colocada a capa e depois de alguns retoques no cabelo Elvis está pronto para entrar! Ele se olha no espelho por alguns minutos, conferindo se tudo está certo. 

A movimentação é intensa fora dos camarins, com uma grande quantidade de seguranças, policiais e até agentes do FBI, amigos do Rei. Todos o acompanham no caminho para o palco, lançando boas vibrações sobre Elvis. Mesmo depois de todos esses anos Presley ainda se sente muito nervoso antes de um show. Ele caminha lentamente e encara a grande cortina, enquanto os acordes da orquestra anunciam sua entrada. Elvis olha para seus ajudantes, faz um pequeno sinal de ok e vai em direção a milhares de fãs que esperam ver o maior cantor de rock de todos os tempos. Era 20:30hs da noite em Indiana, uma noite mais quente do que o normal, com ginásio lotado. Elvis faz uma apresentação memorável. As pessoas presentes, sem saber, tiveram a última oportunidade de assistir ao superstar ao vivo. No final da apresentação o Rei do Rock fez uma saudação imperial e se dirigiu aos seus leais súditos se despedindo de uma maneira que nunca tinha feito antes: "Adios", foram suas últimas palavras em um palco. Nunca mais Elvis Presley pisaria em um palco novamente e nunca mais uma legião de fãs do cantor ao redor do planeta teria a oportunidade de assistir ao show do maior cantor de rock da história. 

O fato de ter sido o último local a assistir ao concerto de Elvis Presley ainda é um grande orgulho para os moradores da cidade. Logo na entrada de Indianapolis o visitante se depara com uma grande placa: "Indianapolis, a cidade que disse adeus a Elvis Presley" O conceito de "nunca mais" é algo presente em muitos momentos de nossas vidas, mesmo que seja difícil aceitar essa realidade. Mas grandes pessoas e momentos sempre deixarão saudade, para sempre. E assim fica a saudade de todos mesmo sabendo a grande verdade dita pelo próprio Elvis no crepúsculo de sua vida: "Na vida não voltamos para um bis".

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
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Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 58

"Moody Blue, 1977"
Data: 26 de Junho de 1977 / fonte: "Elvis Presley the final years" / Texto: Pablo Aluísio / Jumpsuit: Mexican Sundial suit / Photo: Bob Heis / Local: Market Square Arena, Indianapolis. 

Nota: "Moody Blue" é o último disco da carreira de Elvis Presley. É o ponto final na trajetória de um dos mais importantes nomes da música Pop do século. Desde 1956 quando Elvis explodiu no mercado mundial foram muitos anos de glória e também de declínio. Os anos 50 foram seu auge quando ele simbolizou toda a rebeldia dos jovens da época. Nos anos 60 sua carreira foi prejudicada por um grande número de filmes que nada acrescentaram a sua fabulosa veia artística. Finalmente nos anos 70 Elvis conseguiu retomar os rumos de sua carreira gravando músicas de qualidade com ótimos arranjos. Apesar de tudo o que ocorreu em sua vida pessoal, Elvis se mostrou maduro o suficiente para continuar transmitindo alegria e emoção através dos diversos shows que ele fez na década de 70. 

O disco traz canções gravadas no estúdio montado pela RCA em Graceland junto com músicas gravadas ao vivo. É um canto de cisne à altura daquele que foi o maior nome do Rock'n'Roll mundial. Elvis se despediu com este LP como o maior recordista de vendas de todos os tempos sendo o seu nome incluído no livro "Guiness Book" como o artista solo de maior sucesso musical da história mundial. Os números que fazem parte de sua carreira são realmente astronômicos chegando a cifra de mais de um Bilhão de discos vendidos!!! Até os dias atuais ninguém conseguiu atingir tal feito sendo que Elvis hoje, 25 anos depois de sua morte é ainda o maior ícone da fama sendo o cantor que possui o maior número de fãs-clubes ao redor do mundo. Um verdadeiro Rei. 

Single nas Lojas 
Moody Blue (Mark James) - Música título do LP composto pelo autor de um dos maiores sucessos da carreira de Elvis: "Suspicious Minds". As primeiras 250 mil cópias deste disco foram lançadas em vinil azul transparente inspirada nesta música. "Moody Blue" também foi lançada em single junto com "She Thinks I Still Care" em Dezembro de 1976. A Música foi gravada no dia 4 de Fevereiro de 1976 em Graceland. 

She Thinks I Still Care (Duffy/Lioscomb) - Sucesso do início dos anos 60. Elvis fez uma bela versão desta canção sendo que na mesma ocasião foi gravada um arranjo radicalmente diferente deste, em versão blues, versão esta que foi lançado na caixa de 5 CDs intitulada "Walk a mile in my shoes" em 1995. Foi gravada em fevereiro de 1976 sendo lançada como lado B do Single "Moody Blue".

Fãs erguem marco no local do último show de Elvis Presley - Junho 2002 - O último prédio que Elvis deixou pode ter ficado para trás, mas alguns fãs estão fazendo a sua parte para se certificar que ele não será esquecido. Quando Elvis Presley subiu no palco do Market Square Arena durante o verão de 1977, ninguém sabia que seria seu último show. Em 26 de junho, no dia em que se comemora o 25º aniversário deste concerto, um grupo de fãs vai colocar um marco no local onde existia a arena antes de sua demolição no ano passado. O marco terá uma inscrição em bronze com os dizeres "Senhoras e senhores, Elvis deixou o prédio", no topo de uma coluna de granito. "Nós a fizemos de uma maneira que quando algo for construído no local, esperamos que se possa aproveitar a placa e usá-la como uma pedra fundamental", disse Kay Lipps, presidente da Taking Care of Presley memorial Committee. O marco vai ser colocado na esquina de uma rua, perto do estacionamento onde a arena uma vez existiu. Presley morreu no dia 16 de agosto de 1977. O cantor foi o artista que mais emplacou sucessos na história da música americana e internacional, sendo o maior vendedor de discos da história, cerca de um bilhão de cópias ao redor do mundo!

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 57

"Love me Tender" 1956
Data: agosto de 1956 / fonte: "Elvis Presley die deustchein seiten" / Texto: Pablo Aluísio / Photo: Hermutten Schüller / Local: Hollywood. 

A trilha Sonora de Love me Tender: 
Love Me Tender (Presley / Matson) - Música título de seu primeiro longa Metragem que no Brasil recebeu o nome de "Ama-me Com Ternura". O titulo original do filme era "The Reno Brothers" mas com a ascensão do Rei resolveu-se mudar o titulo para aproveitar o sucesso do cantor. A estória se passa durante o final da guerra civil norte americana e trata da delicada disputa de uma mulher por dois irmãos. A trilha foi lançada em um compacto duplo com "We're Gonna Move", "Let Me" e "Poor Boy" todas de autoria de Elvis Presley e Vera Matson. Era o inicio de uma carreira cinematográfica que iria contar com mais de trinta filmes. "Love Me Tender" foi gravada em Agosto de 1956 nos estúdios I da 20th Century Fox em Hollywood. Ele não contou com sua banda tradicional e sim músicos determinados pelo estúdio cinematográfico da Fox. Elvis produziu Love me Tender durante sua primeira sessão de gravações na Costa Oeste, em agosto de 1956. Ele apresentou a canção no The Ed Sullivan Show, em 9 de setembro. Provavelmente, este foi o primeiro disco da história a ter 1 milhão de cópias pré-vendidas, graças à expectativa gerada em torno de seu lançamento 

Poor Boy (Presley / Matson) - Faz parte da trilha sonora de "Love me Tender" (ama-me com ternura, 1956). É uma linda canção em ritmo de country com uma letra simples que porém traz uma bonita mensagem. Elvis aqui não está acompanhado pelo seu grupo tradicional e sim por músicos da 20th Century Fox. Apesar de ser creditada à autoria da música a Presley, ele não participou da composição desta música, seu nome foi incluído para que ele participasse nos Royalties da canção. Foi gravada no dia 24 de agosto de 1956 

We're Gonna Move (Presley / Matson) - Música que faz parte da trilha sonora do filme "Love me Tender" (ama-me com Ternura, 1956). Todas as canções deste filme foram gravadas nos estúdios da 20th Century Fox. Elvis contou com músicos determinados pela Fox e não com sua banda tradicional. Estes foram os músicos que participaram destas sessões: Elvis Presley (vocal, violão e guitarra), Vito Mumolo (guitarra), Mike Rubin (baixo), Richard Cornell (bateria), Luther Rountree (banjo), Dom Frontieri e Carl Fortina (acordeon), os trabalhos musicais foram dirigidos por Ken Darby. Vera Matson que aparece nos créditos das canções ao lado de Elvis é a esposa de Darby. 

Let Me (Presley / Matson) - A melhor canção de toda a trilha sonora. Impossível ficar indiferente ao seu ritmo alegre e de bom astral. Além disso o vocal de Elvis está simplesmente impagável. A cena do filme é ótima, quando ele a canta em um pequeno palco, durante uma feira de gado. Nota 10. Essa valeu, Elvis!

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
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Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 56

"Jailhouse Rock, o filme" 1957
Data: julho de 1957 / fonte: "Elvis Presley die deustchein seiten" / Texto: Pablo Aluísio / Photo: Hermutten Schüller / Local: Hollywood. 

A trilha Sonora de Jailhouse Rock: 
Jailhouse Rock (Leiber / Stoller) - Música título do terceiro filme estrelado por Elvis que no Brasil recebeu o nome de "O Prisioneiro do Rock", sendo que sua trilha foi lançada em um Compacto Duplo em outubro de 1957. Foi ainda lançada como single em setembro de 1957 com "Treat Me Nice" no lado B. O Sucesso foi imediato e o single chegou ao primeiro lugar na parada americana. A cena do filme em que Elvis apresenta esta canção é considerado o melhor momento do cantor no cinema. Leiber e Stoller afirmaram posteriormente que sua intenção era "...imitar o som de pedras quebrando" o que de certa forma foi conseguido. Foi gravado em 30 de abril de 1957 nos estúdios Radio Recorders em Hollywood. Assim Elvis ignorou a intenção satírica dos autores (Jerry Leiber e Mike Stoller) e interpretou a canção com fúria. Jailhouse Rock foi o primeiro single da história a ir direto para o topo das paradas no Reino Unido. 

Treat Me Nice (Leiber / Stoller) - Outra canção deliciosa de Leiber e Stoller sendo lançada como lado B de "Jailhouse Rock". No filme é apresentada com a presença dos dois compositores que fazem figuração como membros da banda que acompanham Elvis numa cena. A Trilha de "Jailhouse Rock" (o prisioneiro do rock, 1957) contava ainda com as seguintes músicas: "Baby I Don't Care" (Leiber / Stoller), "Young and Beautifull" (Silver / Schroeder), "I Want To Be Free" (Leiber / Stoller) e "Dont Leave Me Now" (Schroeder / Weisman). Assim como quase todas essas, "Treat me Nice", foi gravada em Abril de 1957 no Radio Recorders em Hollywood. 

Young and beautifull (A. Silver / A. Schroder) - Canção que faz parte da Trilha Sonora do filme "Jailhouse Rock" (O prisioneiro do rock, 1957). Este filme marcou de forma definitiva a carreira do cantor e se tornou um dos seus melhores momentos no cinema. A Atriz que contracenou com Elvis no filme, Judy Tyler, morreu de forma trágica logo após as filmagens o que abalou muito o astro que a partir daí passou a evitar assistir esta película. Esta Canção foi gravada no dia 30 de Abril de 1957 nos estúdios Radio Recorders em Hollywood. 

Baby I Don't Care (Leiber / Stoller) - É outra verdadeira peróla da dupla Leiber e Stoller que foram os responsáveis por quase toda a parte musical deste fantástico filme. Um fato curioso ocorreu na sessão de gravação desta música: o baixista Bill Black não conseguiu executar de forma satisfatória a Introdução da música, então Elvis pegou o contrabaixo de Black e tocou a introdução de forma impecável, sendo esta a definitiva e a que aparece no disco. "Baby I don't Care" foi gravada no dia 30 de Julho de 1957 em Hollywood. 

I Want To Be Free (Leiber / Stoller) - Toda a trilha Sonora foi lançada num compacto duplo em outubro de 1957 alcançando o primeiro lugar nas paradas. Este foi o EP mais vendido da história da indústria fonográfica. Mike Stoller colaborou no piano durante as sessões de gravação que aconteceram no dia 30 de Abril de 1957 em Hollywood. 

Don't Leave Me Now (Schroeder / Weisman) - Faz parte da trilha de outro filme de Elvis, "Loving You" (a mulher que eu amo, 1957). Difícil explicar o porquê desta canção ter sido incluída aqui. Inclusive, esta não é a mesma versão do filme. Particularmente prefiro a versão de "Loving You", apesar da ótima introdução de piano desta. Mas enfim, de qualquer forma ela vem para enriquecer ainda mais a ótima trilha deste filme.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 55

Sun Records, 1955
Data:1955 / fonte: All Shook Up : The Life and Death of Elvis Presley / Photo: Jim Smith / Local: Kilgore, Texas. 

Nota: Estamos nos anos 50. Bob Luman, um cantor country daquela época relembra como eram as apresentações de Elvis Presley: "O cara apareceu de calças vermelhas, paletó verde, meias e camisa cor de rosa, com aquela cara de deboche e ficou parado em frente ao microfone por cinco minutos antes de fazer qualquer movimento. Então começou a tocar seu violão e quebrou duas cordas, eu toco há dez anos e no total ainda não quebrei duas cordas! E lá estava ele, as cordas arrebentadas e as garotas gritando e correndo até o palco. Ele mexia os quadris, como se tivesse algum caso de amor com o violão. Assim era Elvis Presley tocando em Kilgore, Texas. Ele me deixou arrepiado cara!" 

Single nas lojas 
That's All Right (Arthur Crudup) - Esta é uma música histórica! Foi a primeira canção interpretada pelo cantor a ser lançada comercialmente pela pequena gravadora de Sam Cornelius Philips: Sun Records. Foi gravada no dia 7 de julho de 1954 por um simples caminhoneiro do Tennessee que ganhou uma chance de Provar seu talento graças a interferência da secretária de Philips, Marion Keisker, que insistiu com o patrão para que ele proporcionasse uma chance para o "Cara de Costeletas". Elvis virou a versão de "Big Boy" pelo o avesso e criou as bases estéticas do Rock'n'Roll! O Rock não é só a mistura de vários ritmos americanos, mas também uma postura positiva e satírica diante da vida e Elvis foi o primeiro a se expressar desta forma criando o "Rockabilly". "Thats All Right (mama)" pode ser considerada uma das dez canções mais importantes da história da música pop do século XX. Ela foi lançada pela primeira vez no Compacto Simples SUN 209 e depois pela RCA no disco "For LP Fans Only". Em 2003 "That's All Right (mama)" foi eleita a canção mais inovadora da História. 

Blue Moon Of Kentucky (Bill Monroe) - Originalmente foi lançada em 1948 pelo próprio autor pelo selo Columbia. Em julho de 1954 chegava às lojas do sul dos Estados Unidos o single "SUN 209" que trazia as duas primeiras canções comerciais interpretadas pelo futuro Rei do Rock'n'Roll. No lado A "That's All Right" e no lado B esta simples balada country. "Blue Moon of Kentucky" foi gravada contando apenas com Elvis, Scotty Moore e Bill Black. O produtor Sam Philips sempre afirmava que o "dia que encontrasse um branco que cantasse como um negro iria ganhar um milhão de dólares", esta frase iria se tornar verdade com a descoberta de "The Pelvis" em Memphis. Sem dúvida este é um dos grandes momentos do cantor pois registrou para a história o momento do aparecimento de um dos maiores fenômenos da música Popular Mundial.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - fev. 2003

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 54

It Happened At World's Fair, 1963
Data: Outubro de 1962 / fonte: Elvis! Elvis! Elvis : The King and His Movies / Photo: Mickey Cross / Local: Seattle. 

Nota: No outono de 1962 Elvis começou as filmagens de It Happened At World's Fair (loiras, ruivas e morenas, 1963). Mas esta não seria uma produção isenta de problemas. Logo no começo dos trabalhos Elvis reclamou a seu empresário da qualidade do material da trilha sonora, achava as músicas muito fracas. Depois Elvis teve que se deslocar para Seatlle, para as tomadas externas e novos aborrecimentos surgiram. Como as gravações eram feitas ao ar livre e durante a feira mundial, as cenas sofreram várias interrupções em decorrência do assédio dos fãs, tornando tudo mais longo e demorado. 

Além disso o cantor não gostou nada do roteiro e muito menos do script, ele queria papéis mais sérios e estava insatisfeito com os que Hollywood lhes dava. Elvis queria fazer personagens com mais profundidade e não apenas comédias musicais românticas. Elvis nunca entendeu que grandes astros não esperam e nem pedem bons papéis, eles exigem. Para piorar ainda mais, as filmagens ocorreram durante a crise dos mísseis de Cuba, um dos momentos mais tensos entre EUA e URSS, quando o mundo chegou bem perto de uma guerra nuclear entre as duas potências. 

Enfim, desde o começo estava previsto que esse não seria um projeto fácil para o cantor e a equipe técnica. Apesar de tudo o filme foi completado dentro do cronograma. A estória tratava do romance entre um piloto de avião e uma enfermeira do hospital, durante a feira mundial de Seattle. Como resultado final o filme fez sucesso e apesar de todas as críticas o público prestigiou. 

Single nas lojas 
One Boken Heart for Sale (Otis Blackwell / W. Scott) - Elvis tinha razão, as músicas deste filme deixavam muito a desejar. A trilha de "It Happened At World's Fair" é considerada a pior de toda a carreira de Elvis. Além de ser muito ruim é muito curta (menos de 30 minutos). A reclamação dos fãs foi geral e a crítica caiu em cima do disco. Como fato preocupante foi o primeiro single de Elvis a não atingir o top ten da Billboard, conseguindo apenas a décima primeira posição. O álbum saiu-se melhor e vendeu bem, conseguindo a quarta posição entre os mais vendidos. 

They Remind Too Much Of You (Don Robertson) - O sempre correto Robertson escorrega um pouco com essa canção. Não que ela seja ruim, mas que fica abaixo do esperado fica, principalmente por se tratar de um single de Elvis. É, no fim das contas, apenas uma canção romântica pop de rotina. O Single foi lançado em janeiro de 1963.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
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domingo, 14 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 53

"Welcome Elvis" 1960
Data:1960 / fonte: "Day By Day" de Ernst Jorgensen / Photo: Hector Stanley / Local: Miami. 

Nota: - Elvis Presley deu baixa no exército norte americano no dia 5 de março de 1960 em Fort Dixon, New Jersey. Havia uma enorme ansiedade por sua volta pois o ritmo musical do qual era Rei estava jogado no esgoto (mais ou menos o que ocorre com o Rock'n'Roll atualmente). Uma série incrível de fatos desagradáveis havia atingido os principais nomes do verdadeiro Rock: Um acidente automobilístico havia acabado com as carreiras de Eddie Crochran e Gene Vincent, Little Richard havia decidido abandonar a música para se dedicar à religião, Chuck Berry havia sido preso por tráfico de escravas brancas, Ritchie Valens e Buddy Holly sofreram um acidente fatal e finalmente o inventor da expressão Rock'n'Roll, o DJ Alan Freed, estava preso e falido, em suma o Rock estava no fundo do poço. 

Por isso a volta de Elvis significa muito para os jovens da época pois os ídolos que estavam na mídia nada mais eram que idiotas como Fabian e Frankie Avalon além de outros "minielvis". "Elvis is Back !" é a resposta do cantor a todos que estavam desesperados por sua volta. Elvis estava de volta! No dia 20 de março o cantor entrava nos estúdios B da RCA em Nashville para a sua primeira sessão de gravação após o serviço militar. Em 3 de Abril Elvis retornava para completar a gravação das canções deste disco. Além das músicas que estão presentes no disco foram gravadas ainda "It's Now or Never", "Stuck on You", "Fame and Fortune", "A Mess Of Blues", "I Gotta Know" e "Are You Lonesome Tonight", todas estas lançadas em singles de enorme sucesso e que foram reunidas posteriormente no LP "Elvis Golden Records Vol.3". 

A Volta definitiva foi comemorada no especial "Welcome Elvis" apresentado por Frank Sinatra em 1960. O cantor já havia sido ofensivo com o rock antes, mas agora teve que se curvar a Elvis para salvar seu programa de TV do cancelamento, por falta de audiência. A apresentação de Elvis foi um enorme sucesso se tornando o programa mais assistido do mês na TV americana. 

Single nas Lojas: 
Stuck On You (Schroder/McFarland) - Canção título do primeiro single lançado por Elvis após seu retorno aos Estados Unidos em 1960. Elvis a apresentou no especial de TV "welcome Elvis" apresentado por Frank Sinatra, mais conhecido como "the voice". Na ocasião Presley fez um dueto com Mr.Sinatra no medley "Witchcraft / Love Me Tender". Interessante salientar que nos anos 50 Sinatra afirmara "O Rock'n'Roll é um ritmo cantado e escutado por cretinos". Bem, Sinatra nunca foi conhecido por sua eloqüência mesmo, mas pelo talento dele a gente perdoa. 

Fame And Fortune (Wise/Weisman) - Música que foi apresentado na TV norte americana no especial apresentado por Frank Sinatra chamado "Welcome Elvis" em homenagem ao retorno de Presley aos Estados Unidos depois dele servir o exército na Alemanha Ocidental. Nesta ocasião Elvis exibiu seu famoso Topete de 15 centímetros com muita brilhantina numa imagem que ficou consagrada como símbolo dos anos 50 e 60. "Fame and Fortune" foi lançada como lado B do single "Stuck on You" em 1960.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - jan. 2003

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 52

No Set de "Follow That Dream"
Data: julho de 1961 / fonte: Travels With Elvis : A Guide Across America to All the Places Where the King Lived, Loved, and Laughed / Photo: Don Smith / Local: Bird Creek, Flórida. 

Nota: Em julho de 1961 Elvis começou as filmagens de "Em Cada Sonho Um Amor" (Follow That Dream), simpático filme que aborda a estória de uma família de caipiras em disputa com o governo por terras que eles ocupavam. As gravações ocorreram na Flórida, no lago Crystal e em Bird Creek. Nesta última localidade Elvis resolveu dar um pulinho no mercado mais próximo para comprar alguns refrigerantes e foi flagrado por um esperto morador que tirou essa rara foto. Elvis estava em uma de suas motos e nem percebeu o click de Don Smith, um garotão de 16 anos, fã do cantor. Poucos momentos depois o mercado era invadido por fãs e admiradores atrás de autógrafos do Rei do Rock! 

Single nas lojas: 
(Marie's the Name) His Latest Flame (Pomus/Schuman) - Priscilla Presley relata em seu livro "Elvis & Eu" (Elvis and Me, Ed. Rocco, 1985) que pensou seriamente que Elvis estava envolvido com uma garota chamada "Marie" quando esta canção foi lançada. Isto reflete bem o pensamento juvenil da garota de 14 anos que se apaixonou por Presley em 1958 e que iria se casar com ele em 1967. Priscilla, que era filha de um oficial da Força Aérea, conheceu Elvis quando ele servia o exército Americano na Alemanha. Foi uma paixão avassaladora entre ambos, tanto que Elvis nunca iria se recuperar de seu divórcio em 1973 quando Priscilla o abandonou. Foi o lado A de um single com Little Sister e as rádios dos EUA tiveram problemas em promover as duas canções, que competiam entre si e acabaram alcançando apenas as 4ª e 5ª posições, respectivamente, nas paradas americanas. Mas alcançou o topo no Reino Unido. 

Little Sister (Pomus/Schuman) - Música lançada como lado B do single "His Latest Flame" em agosto de 1961. A letra é bem fraquinha, porém o ritmo é ótimo principalmente pela aula de guitarra de Scotty Moore. Elvis no filme de 1970 "That's The Way It Is" (Elvis é assim, 1970) apresenta esta música em um ensaio com sua banda, nada levado à sério mas que serve para animar o ambiente durante as gravações.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - jan. 2003

sábado, 13 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 51

Aloha From Hawaii
Data: 1973 / fonte: "Day By Day" de Ernst Jorgensen / Photo: Joseph Carbinal / Suit: American Eagle 

Nota: Em janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o projeto mais ambicioso de sua carreira, o show "Aloha From Hawaii", um concerto realizado nas ilhas Havaianas transmitido para todo o mundo, ao vivo, via satélite. O evento foi histórico e, alcançou tamanho sucesso que foi o primeiro acontecimento em nível mundial a superar a audiência da transmissão da chegada do homem à Lua em 1969. Elvis Presley foi assistido ao vivo por um público estipulado em Um bilhão de pessoas. Nunca um artista chegou à tão elevado patamar!. "Elvis superou sua própria lenda", disse o jornal "The New York Times". 

O Disco, quando foi lançado, subiu como um foguete nas paradas chegando ao primeiro lugar em fevereiro de 1973. Tamanho foi o sucesso do especial de TV, que no Japão, Elvis bateu uma marca histórica de 98% de audiência. Até hoje nenhum evento foi tão grandioso ou teve tamanha repercussão. Aqui fica provado de uma vez por todas, o tamanho da popularidade do Rei do Rock, pois Elvis foi assistido por povos de culturas totalmente diferentes, e em todos os países em que o especial passou ele alcançou um grande êxito. Elvis Presley levou o Rock mundial, em 1973, a alturas olímpicas. Elvis por sua vez, foi perfeito no show, mostrando a perfeita união entre seu profissionalismo e sua emoção. 

Para ocasião tão importante ele mandou fazer uma roupa especial para o concerto, a famosa "American Eagle", considerado um de seus trajes mais espetaculares, coberto de pedras preciosas e com uma capa avaliada em 10 mil dólares. No dia D Elvis praticamente fez vários shows, pois os ensaios foram exaustivos com a banda. Este foi um momento fenomenal na carreira de Elvis Presley. 

Destaque do disco: 
My Way (Claude François / J. Revaux / P. Anka) - Esta sem dúvida pode ser incluída entre as cinco melhores músicas que Elvis interpretou em sua vida. O Título original desta canção Francesa é "Comme D'Habitut" e foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França, pelo selo Barclay. Em 1968, Frank Sinatra lançou sua versão em língua Inglesa, adaptada por Paul Anka, que acabou conquistando o mundo. Esta versão é a primeira que aparece na discografia de Elvis. Em 1977 ela seria lançada num single de enorme sucesso, com "America" no lado B.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Dez. 2002

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 50

Pé na Tábua...
Data: Fevereiro de 1973 / fonte: Day By Day (Peter Guralnick e Ernst Jorgensen) / Photo: Roger Stevenson / Local: Las Vegas, Nevada. 

Nota: Depois do sucesso do Aloha, Elvis colocou o pé na estrada com a banda para cumprir uma maratona de Shows. Primeiro uma série de apresentações em Vegas entre os dias 26 de janeiro a 23 de fevereiro, e em Abril mais um tour em diversas cidades com a seguinte agenda: dia 23, (8:30 pm). Anaheim, CA / dia 24, (8:30 pm) Anaheim, CA / dia 26, (8:30 pm) San Diego, CA / dia 27, Portland, OR / dia 28, (3:00 pm) Spokane, WA / dia 29, (3:00 pm) Seattle, WA / dia 29, (8:30 pm) Seattle, WA. Se já não bastasse a correria, Elvis ainda enfrentava diversos problemas pessoais, principalmente com Priscilla que resolveu, no dia do aniversário da filha, falar para o cantor que ele não devia vê-la por uns tempos. Elvis estourou! aquilo era demais e a briga ficou feia durante a festa. Um infeliz acontecimento bem no meio do aniversário de cinco anos de Lisa Marie.

Single nas lojas:
Fool (James Last / Carl Sigman) - Esta canção foi gravada em março de 1972 em Hollywood para ser usada na trilha sonora do filme "Elvis On Tour" (Elvis Triunfal, 1972). Porém a RCA desistiu de lançar este disco e ao invés disto investiu nos LPs gravados ao vivo "Madison Square Garden" e "Aloha From Hawaii". Assim esta canção foi arquivada e só foi lançada em março de 1973 como lado B do single "Steamroller Blues" (música gravada ao vivo no "Aloha From Hawaii"). Se tornou mais tarde carro chefe do disco "Elvis" o que deixou o Rei do Rock surpreso.

Steamroller Blues (James Taylor) - Fantástico Blues. Elvis Presley sempre será lembrado como o Rei do Rock, mas também foi um grande intérprete de Blues e Gospel. Aqui mais uma prova de seu talento. Esta canção foi lançada no único single extraído do disco "Aloha From Hawaii" em março de 1973. No lado B "Fool" (do disco "Elvis"). Um grande momento do disco, que nos remete imediatamente aos anos 50.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 49

Elvis Presley e a Gold Leaf
Data:1957 / fonte: "Day By Day" de Ernst Jorgensen / Photo:Joe Tunzil / Suit: Gold Leaf 

Nota: Após terminar seu filme "Loving You" (a mulher que eu amo, 1957), Elvis fez uma apresentação no International Amphitheater em Chicago no dia 24 de março de 1957. Na ocasião o cantor usou a famosa suit "gold-leaf". A roupa toda dourada foi uma criação do estilista Nudie Cohen. Cinco dias depois o cantor voltava ao palco no Kiel Auditorium em St. Louis, no repertório seus maiores hits no momento, "All Shook Up", "Don't be Cruel" entre outras. Esta famosa jumpsuit, a "Gold Leaf", apareceu na capa do disco "Elvis Golden Records vol 2", este é um disco que reúne os principais singles de sucesso de Elvis Presley no período em que ele estava servindo o exército na Alemanha. Na minha modesta opinião é o melhor trabalho musical de toda a carreira do cantor. As canções aqui presentes são simplesmente o melhor exemplo do Rock'n'Roll de Elvis nos anos 50. Foi lançado em dezembro de 1959 marcando a despedida do rei aos melhores anos de sua trajetória artística. É a reunião dos cincos singles lançados por Elvis, no período de janeiro de 1958 a junho de 1959. Todos estes compactos receberam o disco de ouro e se tornaram "as gravações douradas do Rei". Apesar de ter sido lançadas separadamente, estas músicas foram gravadas nas mesmas sessões de gravação, que se realizaram um pouco antes do cantor partir para a Alemanha. 

O subtítulo "50.000.000 Elvis Fans Can't Be Wrong", ou seja, "50.000.000 de fãs de Elvis não podem estar errados" retrata bem a popularidade do cantor em fins dos anos cinqüenta. Na capa em diversas fotos da mesma pose o cantor está vestindo sua roupa primeira "jumpsuit", a famosa "Gold Leaf", avaliada em dez mil dólares, que passa a mensagem de que Elvis realmente era "o sonho dourado da indústria fonográfica". O fato engraçado é que mesmo tendo a usado em alguns shows, ele não aprovou a roupa por achá-la muito pesada e quente. Melhor assim, desta forma a "Gold Leaf" ficou representando para a posteridade este momento da carreira de Elvis. Época que ficaria conhecida como àquela em que ninguém liderou as paradas mundiais de sucesso com tanta freqüência quanto ele. Estas canções marcam também a despedida do contrabaixista Bill Black pois ele deixou de trabalhar com Elvis depois de entrar em conflito com o coronel Parker por motivos financeiros. Assumiu deste modo o posto deixado por Black o músico Bob Moore. Era o fim dos "Blue Moon Boys". 

Single nas lojas: 
All Shook Up (Elvis Presley / Blackwell) — Esta canção alcançou tamanho sucesso quando lançada que se tornou parte do vocabulário da juventude norte americana da época. Elvis alcança uma das mais brilhantes interpretações de sua vida resultando num dos singles mais vendidos de sua carreira. A canção chegou a Elvis através de Steve Sholes, seu produtor na RCA Victor. O single alcançou o primeiro lugar da parada da revista Billboard em março de 1957 tendo sido gravada em 12 de janeiro do mesmo ano nos estúdios Radio Recorders em Hollywood. Esta canção foi gravada primeiramente como I´m All Shook Up por David Hill, na Aladdin Records. Elvis gravou fazendo percussão na parte de trás do violão. O single ficou durante nove semanas no topo das paradas dos EUA, seu maior tempo consecutivo como número 1. Também foi seu primeiro número 1 na Inglaterra. 

That's When Your Heartaches Begin (Raskin / Brown / Fisher} - Em 1953 Elvis entrou pela primeira vez num estúdio de gravação. Pagou quatro dólares e saiu com o primeiro acetato de sua vida. A lenda afirmava que o cantor havia gravado este disco para dar de presente a sua mãe mas o que Elvis queria mesmo era ouvir como ficava sua voz num disco. Este pequeno acetato contava com "My Happiness" no lado A e esta música no lado B. Esta é uma versão gravada posteriormente por Elvis já como cantor profissional e que foi lado B de "All Shook Up" em março de 1957. A versão do Acetato só foi encontrada muitos anos depois e lançada na caixa de cinco CDs intitulada "The King of Rock'n'Roll". A Versão original desta música foi lançada em 1950 pelo grupo "The Ink Spots".

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Nov. 2002

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 48

Elvis Presley no Texas
Data:11 de novembro de 1956 / fonte: Day By Day (Peter Guralnick e Ernst Jorgensen) e "All Shook Up" (Lee Cotten) / Photo: Stanley Oberst / Local: Cotton Bowl, Dallas, Texas. 

Nota: Elvis tinha que fazer um show no Texas, mas como ele morria de medo de voar, resolveu alugar um vagão inteiro de um trem para chegar em Dallas a tempo. Foi acompanhado de seu amigo Nick Adams e Gene Smith. Os caras da banda, Scotty, Bill e D.J. tiveram mais coragem e foram de avião mesmo. O show foi realizado no Cotton Bowl Stadium, com lotação esgotada de 26.500 fãs. Elvis cantou 'Heartbreak Hotel', 'Long Tall Sally', 'I Was The One', 'Blue Suede Shoes', 'I Got A Woman', 'Love Me', 'Don't Be Cruel' e 'Hound Dog'. Os mais velhos não gostaram nada do show e o principal jornal do Texas no dia seguinte se referiu a Elvis como "O Marginal do Tennessee". O público adorou e o número de fãs cresceu tanto no Texas que nesse mesmo dia foi formado o primeiro fan club de Elvis Presley no Estado da Rosa Amarela. Dois meses antes o cantor tinha terminado as gravações de "Elvis", segundo disco da carreira de Elvis Presley. 

Com o sucesso alcançado pelo seu primeiro disco e pelos singles "Heartbreak Hotel / I Was the One", "I Want You, I Need You,I Love You / My Baby Left Me" e "Don't Be Cruel / Hound Dog" Elvis conseguia o feito de emplacar quatro discos consecutivos entre os dez mais, sendo considerado já a aquela altura um fenômeno não só musical mas também social pois suas apresentações polêmicas em programas de TV lhe trazia cada vez mais popularidade. Sem dúvida 1956 foi o grande ano do Rei do Rock, o seu auge, sendo o sucesso tamanho alcançado por ele, que logo estava estreando no cinema com o filme "Love Me Tender" (ama-me com ternura, 1956) e alcançando novamente o primeiro lugar nas paradas com o single "Love Me Tender / Any Way You Want Me", além do lançamento de toda a trilha do filme num compacto duplo que foi lançado em novembro de 1956. Este era em suma tudo o que estava rolando nesta época com Elvis Presley, ou seja, ele estava no auge de sua popularidade. Assim em setembro de 1956 Elvis entrava novamente nos estúdios para "encher a lata". Sem dúvida ele foi o mais rápido "Hit Maker" da história pois gravou este LP em apenas três dias nos Studios Radio Recorders da RCA em Hollywood. 

O LP foi lançado no final de 1956 alcançando o primeiro lugar nas paradas. Elvis Presley havia começado o ano como um obscuro cantor do sul dos Estados Unidos e terminou como um fenômeno de sucesso, nunca ninguém subiu tão rápido em tão pouco tempo. Fora estes dois discos, Elvis liderou as paradas mundiais também com singles de enorme sucesso. Este foi o início da carreira de um dos maiores sucessos da história do show bussines norte americano. 

Single nas lojas: 
Lawdy, Miss Clawdy (Price) - Outro grande momento da carreira de Elvis que foi gravado no dia 3 de fevereiro de 1956 nos estúdios da RCA em Nova Iorque. Foi lançada como parte de um single com "Shake, Rattle and Roll" em Agosto de 56. Era uma das preferidas do Rei do Rock. 

Shake, Rattle And Roll (Calhoun) - Clássico dos anos 50 que foi imortalizada na voz de Bill Halley and the comets. Ao longo dos anos esta música foi sendo gravada por diversos outros nomes como Little Richard e os Beatles. Sem dúvida é uma das melhores interpretações do cantor e uma das mais vibrantes músicas da história do Rock.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Nov. 2002

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 47

Comunicado Oficial do site EPHP - julho de 2009
(São Paulo / Londres) - No último fim de semana fomos surpreendidos por um comunicado da empresa Geocities, que nos hospeda, informando que essa estará encerrando suas atividades no próximo mês de outubro. A Yahoo!, que controla a Geocities, decidiu recentemente fechar esse setor de hospedagem de sites de seus serviços, fruto da crise financeira que se abateu sobre a economia norte-americana. Dessa forma nosso endereço deixará de existir nos próximos meses. Embora tenhamos ficado dez anos hospedados na Geocities americana e depois em sua filial brasileira, nos últimos meses a situação de nossa página realmente ficou crítica pois o excesso de visitantes a deixava constantemente fora do ar. Após a morte do cantor Michael Jackson (e do súbito interesse que surgiu sobre a morte de outro mito, Elvis) a situação piorou muito a ponto de ficarmos 36 horas fora do ar por excesso de transferência de dados. Já tínhamos há tempos o ideal de irmos para um domínio próprio que trouxesse maior comodidade aos internautas que nos visitavam, porém a mudança sempre era adiada por causa do grande trabalho de se transferir um site do tamanho do nosso para outra empresa. Agora não há mais como adiar esse procedimento. Como as páginas de nosso site estão todas configuradas para hospedagem na Geocities - os links de cada setor de nossa homepage terão que ser mudados manualmente, por exemplo - teremos um enorme trabalho para colocar tudo em ordem antes de o disponibilizar novamente na net. São centenas de páginas, milhares de fotos, um número impensável de textos que terão que passar por uma reforma completa. Não temos a menor idéia de quanto tempo esse tipo de trabalho irá durar e por isso ficaremos off line certamente por alguns meses, sem data prevista de retorno. O site voltará, não há dúvidas sobre isso, apenas não sabemos quando e nem onde estaremos hospedados pois vamos analisar as empresas que hospedam sites no mercado para escolher aquela que mais nos convém. Importante informar também que a partir de agora e até outubro (quando o site sairá definitivamente do ar) não serão mais feitas atualizações em nossa página, pois durante esse tempo iremos nos concentrar em recuperar todo o nosso conteúdo que se encontra atualmente na Geocities. Embora não seja um adeus, a nossa despedida da Geocities marca o fim de um ciclo que foi extremamente prazeroso para todos que contribuiram para o nosso grande sucesso na Internet brasileira. Quando surgimos há dez anos atrás não havia praticamente nenhum grande site nacional on line, fomos pioneiros em trazer informação de qualidade e produção de textos próprios, inéditos e completos para os fãs de Elvis. Estamos orgulhosos do trabalho que fizemos e terminamos essa fase com imenso sentimento de trabalho cumprido. Agradecemos de coração a todos que participaram dessa nossa jornada, seja por textos enviados (que publicamos com imenso prazer e orgulho), seja pela participação de grandes amigos que estiveram ao nosso lado dia a dia em nosso extinto Fórum! Não há como medir em palavras o prazer que o site em si nos proporcionou durante tantos anos e nem como agradecer a todos que um dia fizeram parte da família EPHP. Nossos mais sinceros agradecimentos, de coração. E é com esse espírito que nos despedimos de todos vocês, amigos eternos em Elvis. Até a próxima e Viva Elvis!

Pablo Aluísio
Erick Steve
Christian De Bella

Galeria comemora Dia Mundial do Rock - julho de 2009
(São Paulo) - O reduto do rock paulistano promove shows, exposições e até desfile de moda em homenagem ao gênero musical No dia 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock e nada mais natural que a Galeria do Rock, local mais frequentado pelos rockeiros paulistanos, fizesse uma programação especial para comemorar a data. O projeto "Dia Mundial do Rock - Galeria do Rock" ocupa o calendário inteiro de julho e é dividido em quatro divisões culturais: música, moda, artes plásticas e fotografia. Dentro da divisão "música", os dias 11 e 12 de julho estão recheados de shows gratuitos que ocorrem no local, com as bandas Izy, Mr.Clown, Ilúvënis, Golpe de Estado, Baranga, Granada e Zafenate. Para abranger as artes plásticas, durante todo o mês de julho ficarão expostas na Galeria três estátuas - de Michael Jackson, Elvis Presley e Raul Seixas - feitas especialmente para a comemoração pela artista Léia Boas. Na parte de fotografia, imagens de rock dos fotógrafos Mila Maluhy, Glauber Souza e A S Neto ficam expostas em painéis fotográficos e, com relação à moda, no dia 11 rola um desfile de tendências do rock wear.

Livro "Elvis, mito e realidade" ganha quarta edição - julho de 2009
(São Paulo) - O livro Livro "Elvis, mito e realidade" do autor Mauricio Camargo Brito ganha quarta edição. Leia o texto de divulgação do lançamento: "ELVIS. Mito & Realidade - Uma edição adaptada, revisada, atualizada, ampliada, novas fotos, nova capa, de agradável e fácil leitura, mantendo o firme propósito de que suas quase 400 páginas continue sendo fonte literária para assuntos relacionados ao maior fenômeno da música popular. O autor Maurício Camargo Brito estará autografando o livro “ELVIS. Mito & Realidade”, das 15 às 21 h com shows musicais ao vivo dos sucessos de Elvis na inconfundível interpretação de Luciano Rissetto"

Data: 16 de Julho – Quinta feira
Local: Ícone - Espaço Cultural (011) 3289.3526
Rua Augusta 1415 (a poucos metros da estação Consolação-Metro)
Entrada Franca
Contamos com sua prestigiosa presença. O livro não se encontra nas livrarias!
Quem não puder comparecer e queira receber o livro em casa, basta pedir para: mauriciocamargobrito@hotmail.com

Elvis (definitivamente) não morreu ou uma visita ao Taj Mahal do rock, Graceland - julho de 2009
(São Paulo) - Ontem Michael Jackson foi enterrado. Há alguns dias tive uma experiência que me fez entender um pouco a dimensão do que aconteceu ontem nos EUA: uma visita a Graceland, a casa de Elvis Presley. Dizem que o rei morreu em agosto de 1977. Se você acredita em Papai Noel e nessa informação, o túmulo dele fica na propriedade, em Memphis, no Tennessee. Ao lado dos túmulos de sua mãe, Gladys, do pai, Vernon, e do irmão Jessie, que faleceu no nascimento – 8 de janeiro de 1935. Essa era uma piração de Elvis: um irmão gêmeo idêntico que não teve a chance de...virar outro Elvis. Pois tudo em Elvis é mega. Tudo em Graceland é mega. Fica na Elvis Presley Boulevard. Você estaciona o carro do outro lado da avenida, ao lado de onde ficam os aviões do rei, todos grafados com o TCB (Taking Care of Business) e o logo com raio. É conduzido à mansão num micro-ônibus. E entra pela porta da frente, como um membro da família. De cara, você tenta incorporar um filtro de que está entrando na residência de uma pessoa que de tão grande foi obrigada a perder o contato com a realidade. E outro filtro, de que a casa e decoração foram congelados no tempo, no dia em que Elvis morreu aqui. E é muito estranho estar no lugar onde Elvis morreu. Você vê a sala com três televisores e fica a imaginar assistindo-os em uma das poltronas com uma arma na mão, como dizem que ele fazia. Você vê a mesa de bilhar com o rasgo no tecido – obra de um de seus amigos - ainda mantido. E acompanha tudo pelo fone de ouvido, com narração de aposento por aposento, muitas vezes na voz do próprio Elvis. O cômodo mais feio do mundo, Jungle Room, decorado a pedido do próprio como se fosse uma selva, a sala com uma máquina de pinball e o piano que ele tocou na manhã de seu (dizem) último dia de vida. O stand de tiros, os cavalos, os discos de ouro e as roupas. São muitas. Os macacões clássicos e brancos, dos anos 1970, inspirados em quimonos de caratê, sua paixão pós-separação de Priscila. As roupas que usou nos filmes que estrelou nos 60, a roupa que usou no casamento, a roupa do clássico especial de 1968... Você olha tudo aquilo e de repente se vê tocando a parede de um corredor qualquer, decorada com papel de parede ou uma tapeçaria, e fica imaginando que Elvis passava por ali de pijama à noite pra buscar um copo d’ água. O ônibus o conduz de volta ao outro lado da avenida, onde ficam as lojas. Sim, no plural – pelo menos umas seis delas. Dizem que existem quase 3 mil produtos à venda com a marca do rei. Mais uma vez: tudo é mega em Elvis. Para essa visita, que custa uns U$ 30, cerca de 700.000 se dirigem a Memphis todos os anos. Mais do que a população da cidade, que bate nos 680.000. Uma visita estranha, tocante, triste e comovente ao mesmo tempo. Pois esse ícones, como Michael, são maiores que a vida. PS: é proibido filmar dentro de Graceland. Mas como demorei mais de 35 anos para estar ali, corri o risco, fingindo que estava tirando fotos. (Fonte: LUIZ CESAR PIMENTEL Uol)

Michael Jackson vende mais que Elvis e Lennon após suas mortes - julho de 2009
(Londres) - A venda de álbuns de Michael Jackson desde sua inesperada morte, na quinta-feira passada, supera a de Elvis Presley e John Lennon após suas mortes também repentinas, disse a cadeia de lojas britânica HMV. Segundo Simon Fox, diretor-executivo da companhia, desde a morte, as vendas de discos do rei do pop se multiplicaram por 80. Em vida, Michael vendeu mais de 750 milhões de álbuns. A HMV, que tinha garantido um grande estoque de álbuns do cantor por causa da série de 50 apresentações que ele faria em Londres a partir de julho, vendeu todos os discos que tinha e agora espera por um novo fornecimento da Sony Music. O álbum mais procurado pelos fãs é a coletânea "Number Ones", seguida de "Thriller", de 1983, que muitos consideram seu melhor disco e que é o mais vendido na história da música pop. O terceiro disco mais vendido nos últimos dias é a também coletânea "King of Pop", lançado em agosto do ano passado por ocasião do 50º aniversário do cantor. (fonte: da Efe, em Londres)

Michael tinha medo de acabar como Elvis, diz Lisa Marie Presley - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa Marie Presley disse nesta sexta-feira em sua página pessoal que Michael Jackson, com quem foi casada, "tinha medo de acabar como Elvis Presley". Lisa Marie, filha de Elvis, confessou seus pensamentos em sua página no "MySpace", onde reconheceu que o próprio Michael "já sabia qual seria seu fim". "Era um fim que ele já imaginava. Mas o que eu nunca imaginaria era quando aconteceria, e isso é o que mais dói", disse Lisa Marie, que foi casada com o "rei do pop" entre maio de 1994 e janeiro de 1996. Após a morte de Michael, nesta quinta-feira, Lisa Marie afirmou que "chegou o momento de dizer o que nunca foi dito antes, porque é preciso que as pessoas saibam a verdade pelo menos uma vez". A filha de Elvis disse que seu curto casamento não foi uma armação, como foi publicado na imprensa, e que decidiu se divorciar porque se sentiu "perdida tentando salvá-lo do inevitável, do que acabou acontecendo". Lisa Marie lembrou uma conversa que teve com Michael há 14 anos, na qual falaram das circunstâncias da morte de Elvis, encontrado sem vida, aos 42 anos, em um banheiro de sua mansão, em 1977. A causa oficial da morte do "rei do rock" foi um problema cardíaco, mas existiram suspeitas de abusos de remédios. "Em um momento específico dessa conversa, (Michael) parou, me olhou intensamente e me disse com calma e segurança: 'Tenho medo de terminar como ele, da maneira como ele morreu'", afirmou. Lisa Marie confessou que esta conversa surgiu de maneira clara em sua memória quando soube da morte de seu ex-marido. "Estou aqui vendo as notícias (...), a multidão no hospital, a cobertura da imprensa, a causa da morte e o que pode ter o levado a esta situação, e a lembrança desta conversa não sai da minha cabeça", escreveu. (fonte: da Efe, em Washington)

Leia a íntegra da mensagem de Lisa Marie sobre a morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa escreveu hoje, sexta-feira, 26 de junho de 2009, em seu blog pessoal no My Space: "Ele sabia. Alguns anos atrás Michael e eu estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Eu não consigo lembrar o assunto exato mas ele deve ter questionado sobre as circunstâncias da morte do meu pai. Em algum ponto ele parou, me encarou intensamente e ele calmamente disse com toda certeza, "eu acho que vou acabar igual a ele, do jeito que ele fez." Na mesma hora eu tentei afastá-lo desta idéia mas ele apenas deu de ombros e acenou como se me deixasse saber o que ele pensava. 14 anos depois eu estou aqui sentada olhando as notícias, com uma ambulância saindo de sua casa, os altos portões, a multidão lá fora, a cobertura, a multidão no hospital, a causa da morte e o que levou a isso e a lembrança desta conversa chegou a mim assim como as lágrimas que não conseguiam parar. Um final previsto por ele, pelos que o amavam e por mim, mas o que eu não previ foi o quanto iria doer quando isso realmente acontecesse. A pessoa que eu falhei em ajudar está sendo transferida agora para o IML de Los Angeles para a autópsia. Toda a minha indiferença e desapego que eu tentei tanto ter ao longo dos anos se foram para o inferno e agora eu estou arrasada. Eu vou dizer agora o que eu nunca disse antes porque eu quero a verdade de uma vez por todas. Nossa relação não foi uma "farsa" como foi dito pela imprensa. Foi uma relação diferente, sim, onde duas pessoas diferentes que não viviam ou sabiam o que era uma "vida normal" descobriram uma conexão, talvez com alguma perspectiva suspeita da parte dele. Entretanto, eu acredito que ele me amou tanto quanto ele poderia amar alguém e eu o amei muito. Eu queria ter dito que o salvei do inevitável, que foi o que aconteceu. A família dele e aqueles que o amavam também queriam salva-lo disso mas não sabiamos como fazer e isso foi há 14 anos. Todos nós nos preocupamos que isto viria algum dia. Naquela época, tentando salva-lo, eu quase me perdi. Ele era uma força incrivelmente dinâmica e tinha um poder que não poderia ser subestimado. Quando ele usava isso para o bem, era o melhor e quando ele usava isso para alguma coisa ruim, ele era realmente, realmente mal. A mediocridade não era um conceito que entraria nas ações ou no jeito de ser de Michael Jackson. Eu fiquei doente, emocionalmente e espiritualmente arrasada nas minhas tentativas de salva-lo de um certo comportamento de auto destruição e dos vampiros e sanguessugas com os quais ele parecia sempre atrair para perto dele. Eu estava fora de mim tentando. Eu tinha uma criança para tomar conta, eu tinha que tomar uma decisão. A decisão mais difícil que eu tive que fazer, que foi ir embora e deixa-lo ao seu próprio destino, mesmo embora eu estivesse desesperadamente apaixonada por ele e tentasse parar ou reverter isso. Depois do divórcio, eu passei alguns anos com uma obsessão sobre ele e com um remorso sobre o que eu poderia ter feito de diferente. Então, eu passei alguns anos com raiva de toda a situação. Ao mesmo tempo eu fiquei indiferente, até agora. Enquanto eu me sento aqui dominada pela tristeza, reflexão e confusão naquela que foi a minha maior falha até agora, olhando as notícias quase passo a passo. O exato cenário eu vi acontecer no dia 16 de agosto de 1977, acontecer de novo agora com Michael (algo que eu queria nunca mais ver de novo) como ele previu, eu estou muito, muito arrasada. Qualquer experiência ruim ou palavras que eu senti por ele no passado morreu comigo. Ele era uma pessoa surpreeendente e eu tive sorte de ter sido próxima dele como eu fui e tido as muitas experiências ao longo dos anos que tivemos juntos. Eu sinceramente desejo que ele possa estar livre e aliviado de sua dor, da pressão e do tumulto agora. Ele merece estar livre de tudo e eu espero que ele esteja num lugar melhor agora. Eu também espero que qualquer um que sinta que falhou em ajuda-lo possa sentir que ele está livre agora finalmente. O mundo está em estado de choque mas de alguma forma ele sabia exatamente como seu destino seria mais do que qualquer um de nós, e ele estava certo. Eu realmente precisava dizer iso agora, obrigada por ouvir. LMP"

Michael Jackson entra no "Olimpo" de mitos como Elvis Presley e John Lennon - junho de 2009
(Los Angeles) - A morte de Michael Jackson elevou o "Rei do Pop" ao Olimpo dos mitos da música que morreram antes do tempo, como Elvis Presley, John Lennon, Bob Marley e Freddie Mercury. Michael morreu ontem aos 50 anos, de forma inesperada, em sua casa alugada no luxuoso bairro de Bel Air, em Los Angeles, poucas semanas antes de sua esperada volta aos palcos, em shows marcados em Londres, que já tinha os ingressos esgotados. Apesar das acusações de pedofilia, julgadas em 2005, o Rei do Pop soube manter seu legado musical intacto e afastado das notícias que falavam de sua ruína e questionavam sua moralidade. Sua morte foi o último capítulo de uma vida de estrela incompreendida, a quem sua legião de admiradores nunca deu as costas e que deu seu adeus como mandam os cânones do mundo da música. Seus fãs mostraram seu apoio incondicional, inclusive nos momentos mais difíceis, como por exemplo, quando foi acusado de abuso sexual infantil, mas foi declarado inocente, ou quando a opinião pública criticava suas excentricidades. Com sua morte, o pop perdeu um rei e ficou sem um herdeiro claro, da mesma forma quando Elvis Presley morreu, depois de sofrer um infarto em 1977, aos 42 anos. Os dois são considerados os ícones mais relevantes da história da música moderna. John Lennon, símbolo do ativismo pacifista, morreu aos 40 anos, depois de receber um tiro em 1980. O abuso de drogas teve muito a ver com a morte de muitas estrelas da música, como foi o caso do vocalista do grupo The Doors, Jim Morrison, que apareceu morto em uma banheira, por overdose, quando tinha 28 anos, a mesma idade do guitarrista Jimi Hendrix, que morreu asfixiado por seu próprio vômito, em 1970. Bob Marley morreu em decorrência de um câncer, em 1981, e a aids complicou a saúde do cantor do grupo Queen, Freddie Mercury, que morreu em 1991, vítima de uma pneumonia. O depressivo Kurt Cobain, líder de Nirvana, se matou com um tiro, depois de uma overdose de heroína, em abril de 1984. Michael Jackson, famoso desde a infância como integrante do grupo Jackson Five e um mito em vida, continuará na história por sua herança artística, que incluem 13 Grammys, o primeiro deles, quando tinha 20 anos. A glória chegou com o disco "Thriller" (1982), álbum que revolucionou o pop, não só pelas canções, mas também pelos vídeo clipes. A coreografia com zumbis da canção que deu nome ao LP ou ao tantas vezes imitado passo "moonwalk" que Michael fez em sua apresentação da música "Billie Jean" continuam sendo referências atualmente. "Thriller", reeditado em 2008, em comemoração aos 25 anos de seu lançamento, é o trabalho fonográfico mais vendido na história, com mais de 100 milhões de cópias no mundo todo, oito Grammy e quase 60 discos de platina, e que rendeu a Michael a coroa de rei absoluto da música pop. Jackson deixou outros discos memoráveis como "Bad" (1987) e "Dangerous" (1991). (fonte: EFE)

Lisa Marie Presley em blog: "Ele sabia que iria morrer como meu pai" - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa Marie Presley publicou em sua página no site MySpace um texto em homenagem ao cantor Michael Jackson com quem foi casada. A filha do cantor Elvis Presley disse que Michael sabia como iria morrer: "Ele sabia. Anos atrás eu e Michael estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Não me lembro da conversa exatamente, mas ele estava me questionando sobre a morte do meu pai. Em um momento ele me parou, me olhou intensamente e disse com muita certeza: 'Tenho medo de acabar como ele, do mesmo jeito que ele'", escreveu. Ela diz que ao ver a notícia na televisão se lembrou da conversa e começou a chorar: "Quatorze anos depois estou sentada acompanhando as notícias enquanto a ambulância deixa a sua casa, as pessoas na porta de sua casa, a cobertura da imprensa, a aglomeração no hospital, a causa da morte, a maneira como tudo levou a isso e a memória desta conversa me atingiu, assim como as lágrimas que não param".

(Michael Jackson temia acabar como Elvis, diz Liza Marie Presley) - A ex-mulher de Michael Jackson Lisa Marie Presley disse nesta sexta-feira que o popstar era uma alma torturada que certa vez fez o prognóstico de que iria "acabar" como o pai dela, o ícone do rock Elvis Presley. Num texto em seu blog no MySpace, Presley também refutou notícias divulgadas pela mídia de que seu relacionamento com Jackson era artificial. Ela disse que eles se separaram porque ela não conseguiu salvá-lo de seu comportamento autodestrutivo. "Nosso relacionamento não era "uma fraude" como vem sendo divulgado pela imprensa", escreveu Presley, de 41 anos, em seu post no blog, que foi confirmado por sua porta-voz. Ela o definiu como "relacionamento atípico", mas acrescentou: "Apesar disso, eu realmente acredito que ele me amava tanto quanto poderia amar alguém e eu o amava muito." Presley, filha única do "rei do rock" e também cantora com carreira própria, contou ter tido uma conversa com Jackson sobre a morte do pai dela. Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977 aos 42 anos, de ataque cardíaco, depois de anos usando medicamentos. "Em certo momento ele (Jackson) fez uma pausa, olhou para mim muito intensamente e afirmou com uma certeza quase calma: "Tenho medo de acabar como ele, do modo como ele acabou". Presley escreveu que tentou remover a ideia de Jackson, mas ele balançou a cabeça, como que afirmando, e não seria dissuadido disso. "Enquanto me sento aqui esmagada pela tristeza, reflexão e confusão com o que foi o meu maior fracasso até hoje, assistindo às notícias que quase mostram o cenário que eu vi acontecer em 16 de agosto de 1977 se repetindo outra vez agora com Michael (uma visão que eu nunca quis ter novamente), do jeito que ele previu, estou verdadeiramente, verdadeiramente infeliz", disse ela. Presley escreveu que ela e a família de Jackson tentaram salvá-lo do "inevitável, que é o que acabou de acontecer", mas não conseguiu e teve de terminar o relacionamento. "Fiquei muito doente e exausta emocionalmente, espiritualmente em minha busca para salvá-lo de certo comportamento autodestrutivo e dos horríveis vampiros e parasitas que ele sempre conseguiu magnetizar à sua volta", escreveu ela.

(Michael Jackson achava que morreria como Elvis, conta a ex-mulher Lisa Marie Presley) - A primeira ex-mulher de Michael Jackson, Lisa Marie Presley - filha de Elvis - revelou em seu blog no site MySpace que conversou algumas vezes com o cantor sobre a morte. As informações são da revista "People". "Anos atrás, Michael e eu tivemos uma conversa profunda sobre a vida em geral", escreveu Presley, de 41 anos. "Ele me olhou muito intensamente e afirmou com uma certeza muito calma, 'Temo que eu vá acabar como Elvis , do jeito que ele terminou.' Eu prontamente tentei demovê-lo dessa ideia, até o ponto em que ele apenas encolheu os ombros e balançou a cabeça, como que para me mostrar que sabia o que ele sabia e era isso". Presley, que nega veementemente que o casamento dos dois teria sido uma "farsa", descreveu a união dos dois como "incomum". "Acredito que ele tenha me amado muito, como amava todo mundo, e eu o amei muito", escreveu ela sobre o casamento de 20 meses (os dois se casaram na República Dominicana em maio de 1994 e se divorciaram em janeiro de 1996). Mas Presley revelou agora que o relacionamento exigia muito dela emocionalmente: "Fiquei muito doente e emocionalmente/espiritualmente exausta em minha luta para salvá-lo de um certo comportamento autodestrutivo e dos vampiros e parasitas terríveis que sempre estiveram ao redor dele". Apesar de tudo, Presley se lembra com carinho do ex: "Ele era uma pessoa maravilhosa e tenho sorte de ter sido tão próxima dele e por todas as experiências e anos que tivemos juntos". "Eu espero desesperadamente que agora ele tenha aliviado a dor, a pressão e o turbilhão de emoções. Ele merece ser libertado de tudo isso e espero que ele esteja em um lugar melhor". (fonte: O Globo)

Lisa Presley conheceu Michael Jackson aos 7 anos; leia trecho de livro - junho de 2009
(Londres) - Lisa Marie Presley conheceu Michael Jackson aos 7 anos, quando foi levada por seu pai, Elvis Presley, ao camarim do grupo Jackson 5 para conhecer o então vocalista do banda, à época com 17 anos. Em 18 de maio de 1994, 19 anos depois, os dois se casaram em uma cerimônia secreta, na República Dominicana. O livro "Como Eles Se Conheceram" (Panda Books, 2007), que reúne informações sobre o primeiro encontro de dezenas de casais famosos e importantes duplas mundiais, fala sobre o relacionamento entre Michael Jackson e Lisa Marie Presley, que durou 19 meses e que, de acordo com colunistas, teria sido "apenas uma maneira de melhorar a imagem pública de Michael". Leia abaixo o capítulo do livro que fala sobre os artistas, e que também traz uma série de curiosidades sobre Michael Jackson e Lisa Presley: Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia". Em 1975, a lenda do rock Elvis Presley, apresentando-se no Lake Tahoe, Nevada, conseguiu fazer com que sua filha de sete anos, Lisa Marie, pudesse entrar no camarim para conhecer o vocalista do grupo Jackson 5, Michael Jackson, na época com 17 anos. Em 1994, 19 anos depois, Lisa Marie, herdeira de Elvis e com um patrimônio avaliado em 100 milhões de dólares, divorciou-se de seu marido, Danny Keough, após seis anos de casamento, e ficou com a guarda dos dois filhos deles. Lisa Marie tinha conhecido Danny enquanto vivia no Scientology Celebrity Center, em Hollywood. Ela entrou para a cientologia com o propósito de conseguir ajuda para combater seus problemas com drogas. No dia 18 de maio de 1994, vinte dias depois de Lisa Marie ter se divorciado de Keough, o juiz Hugo Francisco Alvarez Perez fez o casamento de Michael Jackson, 37 anos, e Lisa Marie, de 27, em uma cerimônia secreta em Santo Domingo, na República Dominicana. Durante quase dois meses Michael e Lisa negaram que tinham se casado. Os colunistas de revistas de fofoca diziam que o casamento era apenas uma maneira de melhorar a imagem pública de Michael. Alguns meses antes, ele havia pago muitos milhões de dólares para se livrar de um processo que envolvia um garoto de 13 anos, que afirmava que o cantor o havia molestado sexualmente. Em junho de 1995, Michael e Lisa Marie apareceram juntos no programa Primetime Live, no ABC-TV, e declararam estar muito apaixonados e tentando ter um filho. Quando lhes perguntaram se o casamento era um truque de publicidade para favorecer Michael, Lisa Marie respondeu: "Como é possível fingirmos 24 horas por dia? Dormindo com a pessoa e acordando com ela? Não vou me casar com alguém por nenhum outro motivo que não seja o fato de eu estar apaixonada". Lisa Marie mudou legalmente seu nome para Lisa Marie Presley Jackson. Ela e seus filhos viajaram pelo mundo todo com Jackson. Em dezembro de 1995, após a grande divulgação do disco HIStory, de Michael Jackson, não ter surtido o efeito esperado e o cantor ter cancelado um show que seria transmitido pela HBO, o casal se separou depois de apenas vinte meses de casamento, e Lisa Marie entrou com o pedido de divórcio em janeiro de 1996, alegando ser impossível a reconciliação.
Nos bastidores

* Michael Jackson, cujo nome de batismo é Michael Joseph Jackson, nasceu no dia 29 de agosto de 1958, em Gary, Indiana, e já recebeu os apelidos: "Rei do Pop", "Wacko Jacko" e "O Rapaz da Luva".
* Lisa Marie Presley, filha da lenda do rock, Elvis Presley, e de Priscilla Presley, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968, em Memphis, Tennessee.
* Os pais de Michael, o ex-guitarrista Joseph Jackson e sua esposa, Katherine Scruse, introduziram seus filhos Jackie, Tito, Jermaine, Michael e Marlon no show business com o grupo Jackson 5. Graças a seu talento em dançar e cantar, Michael rapidamente se destacou como a voz principal do grupo. O Jackson 5 se apresentava abrindo shows de O-Jays e James Brown, até que a cantora Gladys Knight despertou a atenção do produtor Berry Gordy para o grupo, impulsionando a carreira deles como contratados da Motown.
* Na infância, Lisa Marie recebia uma nota de cem dólares a cada dente de leite que ela entregava à fada dos dentes.
* Elvis deu o nome de Lisa Marie a seu avião e comprava casacos de pele e jóias a Lisa Marie quando ela era criança.
* Após separar-se de Elvis, Priscilla levou Lisa Marie, de quatro anos, de Graceland para Los Angeles, para morar com o campeão de caratê, Mike Stone.
* No aniversário de dez anos de Lisa Marie, em 1978, sua mãe, Priscilla, combinou um almoço com o galã John Travolta, que por fim as apresentou à cientologia.
* Em 1977, depois da morte de Elvis Presley, que deixou seu patrimônio de cem milhões de dólares para a filha de 11 anos, Priscilla passou a controlar o dinheiro da menina. Sem nenhuma fonte de renda e a manutenção da mansão Graceland devorando rapidamente as reservas, Priscilla abriu a mansão ao público para gerar fundos.
* O álbum de 1984, de Michael, Thriller, tornou-se o disco de maior vendagem de todos os tempos, com mais de 46 milhões de cópias vendidas no mundo todo. O segundo maior disco de Michael é Dangerous, seguido de Bad.
* Michael detém o recorde de maior vencedor de prêmios Grammy em apenas um ano de toda a história - oito prêmios por seu álbum solo, Thriller, de 1984.
* Com o lançamento de Thriller, Michael tornou-se o primeiro artista da história da música a entrar na parada das Dez Melhores Músicas, com sete canções de um só álbum.
* O rancho Neverland, perto de Santa Ynez, Califórnia, que pertence a Michael Jackson, tem um parque de diversões (projetado em parceria com o ator Macaulay Culkin), além de um teatro e uma pista de dança, e um zoológico com animais exóticos. Sua companhia constante em casa costumava ser um chimpanzé chamado Bubbles. A casa de Michael na propriedade tem uma montanha-russa em perfeito funcionamento.
* Michael, vegetariano e ex-testemunha-de-jeová, sofre de vitiligo, doença de pele degenerativa.
* Michael já realizou quatro intervenções cirúrgicas no nariz, duas correções nasais e fez uma covinha em seu queixo. Alguns especialistas afirmam que o roso de Michael foi deformado pelo excesso de cirurgias plásticas.
* Michael se casou e se divorciou duas vezes, de Lisa Marie Presley e de Debbie Rowe. Ele tem três filhos: Prince e Paris (com Rowe) e Prince Michael II (cuja mãe é desconhecida).
* Lisa Marie se casou e se divorciou três vezes: de Danny Keough, Michael Jackson e Nicolas Cage. Ela tem dois filhos: Danielle e Benjamin (com Keough).
* No casamento de Elizabeth Taylor com Larry Fortensky, em 1991, Michael conduziu a noiva ao altar.
* Em 2002, Michael balançou seu terceiro filho, o bebê Prince Michael II, em uma sacada do quarto andar de um hotel em Berlim, na Alemanha, para mostrá-lo a seus fãs.
* Em 2003, Lisa Marie lançou seu álbum de estréia, To whom it may concern, com o single "Lights Out". (Fonte: Folha)

(Fonte: "Como Eles Se Conheceram" Autor: Joey Green)

Lisa Presley ajudou Michael Jackson a se livrar das drogas, diz autor; leia trecho de livro - junho de 2009
(Londres) - "Todo mundo tem segredos profundos e sombrios", disse Michael Jackson ao amigo e jornalista J. Randy Taraborrelli, em 1978, durante uma entrevista. A partir de muitos encontros com o astro mundial -- que conheceu em 1970, no primeiro show do grupo Jackson 5 após o contrato com a Motown Records -- e de anos de pesquisa, Taraborrelli revela detalhes sobre a transformação do "encantador garotinho negro" em uma personalidade problemática no livro "Michael Jackson: a Magia e a Loucura" (Editora Globo, 2005). Utilizando como base centenas de entrevistas com parentes, amigos e com o próprio artista, o autor fala sobre a história do rancho Neverland, as plásticas, as dúvidas em relação a sua sexualidade, os casamentos e os filhos, além de ressaltar a sagacidade para os negócios e as questionadas amizades com garotos, com os quais dividia um mundo de faz de conta, recheado de presentes caríssimos, viagens e brinquedos. O trecho abaixo, extraído do livro, mostra a perplexidade dos amigos em relação à dependência de drogas de Michael --que, em 1993, passou a aumentar as dosagens de analgésicos e tranquilizantes--, além de registrar a tentativa de Lisa Marie Presley, que foi casada com o astro durante 19 meses, de convencê-lo a procurar um centro de reabilitação. Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".

Michael pede Lisa Marie em casamento - Foi difícil imaginar que as coisas poderiam piorar tanto para Michael Jackson no outono de 1993. Numa questão de poucos meses ele havia, sem dúvida alguma, vivido um "súbito desengano", como descreveria mais tarde em sua reveladora música, "Stranger in Moscow". Certamente, ninguém esperava que Michael se viciasse em drogas, aumentando os riscos relativos à natureza precária de seu futuro e de seu bem-estar. Ansioso, com problemas de insônia e, segundo ele, com dores por causa de um trabalho nos dentes e uma recente cirurgia no couro cabeludo (conseqüência da queimadura sofrida durante o comercial da Pepsi), Michael aumentou as dosagens dos analgésicos Percodan, Demerol, e codeína, além dos tranqüilizantes Valium, Xanax e Ativan. Essa dependência era um terreno desconhecido para ele. No passado, Michael havia se empenhado em não tomar muitos medicamentos enquanto se recuperava das cirurgias plásticas, dizendo aos médicos que queria permanecer lúcido para poder tomar decisões relativas à sua carreira. Porém, com tudo que estava acontecendo em sua vida naquele momento, Michael já não se importava tanto em ficar o tempo todo antenado. Não demorou muito para que ficasse totalmente dependente das drogas. Tudo aconteceu tão rápido que sua equipe nos Estados Unidos nem percebeu o que estava se passando com ele, até que já fosse tarde demais para se fazer qualquer coisa. Todos ficaram chocados ao saber que Michael tinha um problema com drogas. É claro que Elizabeth Taylor compreendeu sua situação. Ela já havia passado por problemas semelhantes, e por bem divulgadas batalhas para vencer sua dependência. Lisa Marie Presley foi igualmente solidária; ela, também, já havia sofrido com o vício. "Quando adolescente, perdi totalmente o controle", ela me disse. "Comecei a usar drogas aos 14 anos. Fiquei nessa por um bom tempo, alguns anos, até chegar ao fundo do poço. Foi quando me vi numa viagem de 72 horas com cocaína, sedativos, maconha e álcool, tudo ao mesmo tempo. Eu acordei e lá estavam aquelas pessoas, amigos meus, desmaiadas no chão. O traficante de cocaína estava por ali, tentando me vender mais. Eu disse: 'Chega. Todo mundo já para fora'. Eu não sei porque me viciei, só sei que iria morrer se não procurasse ajuda. Finalmente, minha mãe e eu resolvemos que eu iria para o Centro da Cientologia em Hollywood para me desintoxicar. Isso salvou minha vida." Quando Michael ligou do exterior para Lisa em setembro de 1993, ele estava alterado, incoerente e delirante. Alarmada, Lisa tentou convencer Michael a fazer o mesmo que ela fizera um tempo atrás, ir para um centro de reabilitação. Para Lisa, era muito significativo tentar trazer de volta à sanidade um superstar prejudicado pelas drogas. Ela já havia partilhado com amigos a culpa que sentira quando criança, vendo seu pai cair no poço sem fundo do vício. Lisa ainda estava casada com Danny Keough, mas infeliz. Estava descontente e achava que não tinha um propósito real; ela queria algo mais que ser mãe. O dilema de Michael parecia uma saída para ela. "Eu achava que tinha a responsabilidade de salvá-lo", disse. "Eu não sei qual a psicologia disso e o que tinha a ver com o meu pai. Só sei o que eu senti." Diante de Lisa havia um grande obstáculo caso ela fosse ajudar a acalmar os demônios que perseguiam Michael: como se aproximar. Era bem sabido que Jackson havia feito um esmerado trabalho de se isolar do mundo exterior. Freqüentemente, ele iniciava uma relação casual com pessoas que, em sua maioria, acreditavam que a amizade iria se aprofundar, mas depois se viam abandonadas por Michael. Ele não atendia ao telefone, às vezes devolvia cartas sem ler. Lisa tinha ouvido falar da reputação de Michael em descartar subitamente suas "almas gêmeas" recém encontradas, e via esse padrão como um empecilho, caso levasse adiante a tarefa de reconstruir sua vida. Ela teria de agir com cautela. Em seus freqüentes telefonemas a ele, Lisa insistia que Michael não podia mais continuar com tal desordem em sua vida e carreira. Ele estava imobilizado por uma sensação de incerteza e desespero, que havia contribuído para seu vício. Ela sugeriu o que os outros ao seu redor já discutiam em segredo: que Michael pusesse fim ao seu tormento por meio de um acordo financeiro com Evan Chandler. Michael era contra essa idéia. Como uma pessoa que vinha construindo sua auto-imagem desde a época em que a maioria das crianças construía casinhas em árvores, Michael se importava muito com o que os outros pensavam dele. Mesmo que a imagem que ele cultivara ao longo dos anos talvez não fosse a melhor para ele, era o resultado de muita estratégia de sua parte, e da parte de seus empresários. "Ele achava que essa coisa de ser maluco, estranho e bizarro funcionava para ele", Lisa lembra, "e talvez tenha mesmo funcionado por algum tempo. Eu não sei. Sempre fui contra isso. Sempre achei que ele era maior e melhor que essa imagem. Sempre achei que ele foi injustiçado pela imagem." Uma coisa era certa: em 1993, Michael estava mais sozinho do que nunca, e isso tinha um grande significado. Ele tinha de encarar o fato de que sua carreira, a sua mais incessante paixão, estava em perigo, possivelmente em conseqüência de um caso de amor ilícito e imoral com um menor ou de uma falta de discernimento, ao se ligar com tanta insistência a pessoas erradas na hora errada. Se ele não queria resolver a questão com dinheiro, Lisa sugeriu que pelo menos ele se desintoxicasse. Ela lhe disse que se importava muito com ele, e queria que ele soubesse disso. Uma noite no exterior, Michael se viu, como se tornaria freqüente, sentindo-se preso numa luxuosa suíte de hotel, sozinho com a barulheira da multidão sob sua janela. Após uma enxurrada de telefonemas de seus advogados e assessores de imprensa, ele decidiu se acalmar ligando para Lisa, a pessoa que poderia de algum modo ajudá-lo a esquecer que sua carreira estava na balança. Ela certamente havia sido persistente em sua busca por ele e deixara os números dos telefones da casa que estava alugando em Canoga Park, Califórnia. Também deixara o número da nova propriedade de mais de um hectare que acabara de comprar e para onde se mudaria em breve, na Long Valley Road em Hidden Hills (uma comunidade eqüestre fechada em Calabasas, na Califórnia, onde ela ainda vive).
(Fonte: "Michael Jackson: a Magia e a Loucura" Autor: J. Randy Taraborrelli)

Lisa Marie Presley lamenta morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Filha de Elvis, ex de Michael Jackson, diz estar "chocada" com morte de cantor) - A filha do cantor Elvis Presley, Lisa Marie Presley, afirmou nesta quinta-feira estar "completamente chocada e triste" com a notícia da morte de Michael Jackson, 50. Lisa Marie foi casada durante 19 meses com o cantor, entre 1994 e 1996. "Meu coração está com os filhos e a família dele", afirmou a filha de Elvis, segundo o site de notícias do canal "E! Entertainment". Michael Jackson --considerado o maior astro pop de todos os tempos--, morreu nesta quinta-feira (25) aos 50 anos. O médico legista de Los Angeles Fred Corral disse à CNN que Jackson sofreu uma parada cardíaca quando ainda estava em sua casa na tarde de hoje. A informação foi publicada em primeira mão pelo site de celebridades TMZ. Segundo o jornal "Los Angeles Times", Jackson chegou ao hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles, por volta das 16h, no horário de Brasília, e morreu às 17h07. Segundo o "Los Angeles Times", a família de Jackson está toda no local. Em frente ao hospital, centenas de pessoas --entre fãs e curiosos-- fazem plantão, em busca de informações. O acesso ao setor de emergência do hospital foi bloqueado durante a tarde pela polícia, e os jornalistas que foram ao local estavam sendo mantidos a distância. Em meio a tantas peculiaridades, o "rei do pop" conseguiu ser genro do "rei do rock". (fonte: folha)

(Lisa afirma estar "muito triste e confusa com morte de Michael Jackson") - A cantora Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley e primeira mulher de Michael Jackson, com quem ficou casada entre 1994 e 1996, divulgou nota nesta quinta-feira (25) sobre a morte do "rei do pop". "Estou muito triste e confusa, sentindo todas as emoções possíveis. Estou de coração partido por seus filhos, que eram tudo para ele, e por sua família. Essa é uma grande perda em muitos níveis. Faltam-me palavras", disse ela em comunicado reproduzido pela revista "People". A morte de Jackson foi confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral, em entrevista à rede de TV CNN, por volta das 20h30 desta quinta-feira (horário de Brasília). De acordo com Lisa Marie, que apareceu em um dos clipes do cantor em 1995 ("You Are Not Alone"), o casamento com o "rei do pop" poderia ser descrito como "normal", em resposta às alegações de que se tratava de uma relação de fachada. Ela entrou com um pedido de divórcio de Michael Jackson no início de 1996, mas o casal, segundo relatos da mídia, continuou a ter uma relação amigável. (Fonte: G1)

(Madonna e ex, Lisa, lamentam morte de Michael Jackson) - Ele era maior que os Beatles e Elvis Presley?, foi uma das frases mais ouvidas na noite de ontem. Para centenas de fãs reunidos em frente ao hospital da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e dezenas de jovens e nem tão jovens dançando break em frente ao ApolloTheater, Michael Jackson era a maior estrela da música mundial. "Não consigo parar de chorar por causa da notícia", disse Madonna à revista "People". "Estou completamente chocada e muito triste", disse a ex-mulher do cantor, Lisa Marie Presley. "Eu sempre admirei Michael Jackson. O mundo perdeu um dos grandes, mas sua música vai viver para sempre", afirmou Madonna. Em Nova York, uma mulher ao entrar em um ônibus disse: "Senhoras e senhores, Michael Jackson morreu". Imediatamente, vários dos passageiros começaram a ligar de seus celulares. Na Times Square em Nova York, ouviu-se um longo suspiro logo depois de a notícia passar em uma grande tela. Apesar das acusações de pedofilia, suas operações plásticas bizarras e outras extravagâncias, seus numerosos fãs não o abandonaram. O lendário produtor Quincy Jones, que ajudou a fazer o arranjo do álbum "Thriller", divulgou comunicado: "Michael tinha tudo: talento, graça, profissionalismo e dedicação. Perdi meu irmãozinho e parte de minha alma foi embora com ele." Farrah Fawcett, a eterna estrela da série "As Panteras", morreu no mesmo dia, mas a notícia de sua morte acabou ofuscada. "Tínhamos preparado um programa em homenagem a Farrah Fawcett, mas agora teremos uma noite especial para Michael Jackson", disse Larry King, o entrevistador mais popular da TV americana. King entrevistou Jackson pela primeira vez em 1970, quando o cantor tinha 12 anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Priscilla Presley se diz em "choque" com morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Washington) - Priscilla Presley, ex-sogra do cantor Michael Jackson, disse ter ficado em "choque" com a "trágica perda" do cantor, que morreu hoje em Los Angeles, aos 50 anos, após chegar em coma profundo ao hospital da Universidade da Califórnia (UCLA). "Estou em choque, como todo mundo deve estar", disse a atriz num comunicado, no qual lamentou a "trágica perda" e prestou solidariedade à família Jackson. "Meu coração e meus pensamentos estão com sua família neste momento difícil", disse a atriz e empresária, que foi mulher do cantor Elvis Presley. A filha de Priscilla e Elvis, Lisa Marie, se casou com Michael em 1994. Os dois se separaram em 1996, mas mantinham uma relação amistosa. (Fonte: EFE)

França compara Michael Jackson a Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley - junho de 2009
(Paris) - O ministro da Cultura francês, Frédéric Mitterrand, expressou nesta sexta-feira (26) suas condolências pela morte de Michael Jackson e comparou as circunstâncias de sua morte, "em uma grande solidão", com às de Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley. "Todos temos um pouco de Michael Jackson', afirmou o recém nomeado ministro à rádio Europe 1, onde elogiou o 'gênio da música e do espetáculo". Frédéric destacou a "fascinação" que existe nos Estados Unidos pelos "destinos trágicos" e afirmou que o rei do pop terminou "de uma forma não muito diferente" de Marilyn, James Dean e Elvis. Michael foi "uma contradição vivente", declarou o ministro, por sua "complexa relação com a negritude, uma grande dificuldade para assumir seu físico", ao mesmo tempo em que mostrava "uma fidelidade forte a sua raça negra". A cantora canadense Céline Dion destacou em entrevista à mesma rádio que a morte de Jackson é "o resultado do estresse" que ele viveu. "Quando você estava com ele, sentia essa fragilidade, esse mal-estar que era maior do que parecia. Não é possível para um ser humano viver assim todos os dias", afirmou a cantora de Quebec. Tarak Ben Anmar, que foi produtor e amigo de Michael, criticou na Europe 1 os "charlatões" que se aproveitaram do fato do cantor ser "hipocondríaco". "Está claro que os criminosos neste caso são os médicos que trataram dele ao longo de toda sua carreira e que destruíram seu rosto e lhe deram remédios para lhe tirar a dor" disse. (Fonte: EFE)

CDs FTD "Blue Hawaii" e "Something For Everybody" são analisados em textos inéditos! - junho de 2009
(São Paulo) - Em dois textos inéditos em nosso site Pablo Aluísio e Erick Steve analisam os CDs do selo Follow That Dream "Blue Hawaii" e "Something For Everybody". Confiram trecho do texto: "Ahhh... o sonho americano... Como era belo o sonho americano nos anos 1960. Tudo era maravilhoso, o país estava em paz no começo da década, o presidente eleito era um jovem senador de nome John Kennedy, o país estava com a economia próspera e rica, a esperança encontrava morada em cada casa suburbana da América. O americano padrão tinha seu emprego, seu carro na caragem e uma bela casa onde morar. O céu era azul, o mar era lindo (e limpo) e as crianças cresciam felizes. Que mundo maravilhoso não? Nas férias o cidadão americano tinha um sonho de consumo: viajar ao Havaí, as ilhas do pacífico que tinham se transformado no 50º Estado (por favor esqueçamos por hora a péssima letra de Paradise Hawaiian Style ok?). Que beleza... E pensar que hoje o velho sonho americano se transformou numa barraca de camping no meio da rua, na falta de emprego e perspectivas, na quebradeira das empresas símbolos do velho capitalismo ianque (com a outrora rica e poderosa GM passando o pires para evitar sua própria derrocada), em filhos mal educados gritando palavrões que aprenderam ao ouvir Rap e outras bobagens... enfim. Vamos deixar o caos em que vivemos e vamos voltar no tempo, quando essa ilusão era bem mais realista e concreta. Ahhh... o sonho americano... Blue Hawaii é isso aí, o sonho americano..." Para ler todo o conteúdo basta clicar na foto acima. Aloha!

Comprimidos de Elvis e objetos de Marilyn são expostos em Nova York - junho de 2009
(Nova Iorque) - As caixas de comprimidos receitados a Elvis Presley um dia antes de sua morte e o guarda-chuva com o qual Marilyn Monroe posou em 1949 são alguns dos objetos destes dois artistas expostos hoje no Planet Hollywood de Nova York. A exposição mostra algumas das peças mais destacadas que serão leiloadas entre 26 e 27 de junho em Las Vegas (Nevada), onde está previsto que sejam arrecadados entre US$ 200 mil e US$ 400 mil pelos cerca de 150 objetos pessoais destes dois artistas americanos. Entre as peças mais relevantes desta exposição organizada pela casa de leilões Julien's estão as caixas de comprimidos que o médico George Constantine Nichopoulos, conhecido como "doutor Nick" e amigo pessoal de Elvis Presley, receitou ao cantor um dia antes de sua morte. "Como Elvis Presley morreu de overdose, temos sentimentos opostos ao vender as caixas de comprimidos", afirmou à Agência Efe o presidente da firma de leilões, Darren Julien. Também fazem parte da exposição uma jaqueta usada pelo "rei do rock" e vários relógios de ouro que Elvis deu a Nick, que tinha guardado todos estes objetos durante anos e que serão colocados à venda pela primeira vez no leilão de Las Vegas. Junto com os objetos de Elvis estão expostos os de Marilyn, de quem havia um guarda-chuva com o qual posou para o fotógrafo André de Dienes em 1949, um casaco de pele, duas blusas da Pucci, uma bolsa vermelha e os roteiros originais do filme "Quanto Mais Quente Melhor", pelo qual ela ganhou um Globo de Ouro. O leilão, que será realizado em Las Vegas, inclui também móveis da casa em Brentwood (Califórnia) onde Marilyn Monroe viveu até morrer, como mesa da sala de jantar, espelhos e tapetes, além de outras peças de decoração. (fonte: EFE)

(Jóias e frasco de remédio de Elvis Presley vão a leilão) - Objetos de memorabilia de Elvis Presley vão entrar em leilão, nos dias 26 e 27 de junho, em Las Vegas. O evento organizado pela casa Julie's tem itens do cantor que vão de quadros autografados a frascos de remédio, que pertencem ao médico que o atendeu. O quadro com a imagem de Elvis traz a seguinte dedicatória: "Para o Dr. Nick, meu amigo e médico. Sinceramente, Elvis Presley". O frasco do remédio Benadryl, que estará a venda, foi receitado pelo mesmo médico um dia antes da morte do cantor, em 15 de agosto de 1977. Entre os itens, segundo a agência de notícias Associated Press, há também um anel de diamante, fotos, armas e móveis que pertenceram ao músico. A casa de leilões Julie's é especializada em memorabilia de personalidades da música e do entretenimento. No mesmo evento haverá leilão de objetos de Marilyn Monroe

Erasmo Carlos celebra 50 anos de carreira com CD novo - junho de 2009
(São Paulo) - Erasmo Carlos é roqueiro. Fã de Elvis Presley e Chuck Berry, o Tremendão ajudou a moldar a cara do rock nacional, em uma época que se criticava o uso da guitarra elétrica. Na sexta-feira, ele completa 68 anos e, na esteira dos 50 anos de carreira, se prepara para lançar seu novo álbum batizado de Erasmo Rock ''n'' Roll Carlos. Além do CD novo, ele prepara uma biografia, para sair ainda este ano. O CD terá 12 composições inéditas. Erasmo abre o disco com Jogo Sujo, canção sobre as rasteiras da vida. Pelo menos três canções falam das mulheres. Em A Guitarra É uma Mulher, ele deixa de lado essa história de mulher-violão para proclamar que ela se parece mesmo é com uma guitarra. Em Olhos de Mangá, cita uma dezena de musas que vão de Rita Lee a Wanderléa, passando por Ivete Sangalo. Na música Celebridade, Erasmo critica as mulheres que usam o corpo para aparecer e conta que entrou numa roubada quando acreditou no que via na revista. Há várias parcerias, principalmente nas composições. Nando Reis, Nelson Motta e Chico Amaral assinam, cada um, duas canções. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. (fonte: Agencia Estado)

Livro desvenda a curiosidade despertada por lendas urbanas - maio de 2009
(São Paulo) - Elvis está vivo; o homem nunca pisou na Lua; há crocodilos nos esgotos de Nova York; as pirâmides do Egito foram construídas por extraterrestres; estão são algumas das lendas urbanas usadas por escritores e roteiristas em seus trabalhos, mas cujos "direitos autorais" são um pouco de todos nós. Por isso, Tomás Hijo, escritor, ilustrador e professor da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), teve a iniciativa de reunir mais de 500 dessas histórias na obra "El Libro Negro de las leyendas urbanas, los bulos y los rumores maliciosos" ("O Livro Negro das lendas urbanas, das mentiras e dos rumores maliciosos", em tradução livre). O autor confessa que todas as histórias reunidas no livro são rigorosamente falsas e, por isso, convida o leitor a abordá-las com certo ceticismo, como se fossem "fofocas de vizinhos". Entretanto, em entrevista à Agência Efe, o escritor diz que, "na maior parte das vezes, é impossível saber se essas histórias são verdadeiras ou não". Coleção - Como um colecionador, Hijo as reuniu durante anos, e o fruto dessa determinação foi o que considera como uma "compilação exaustiva" de lendas urbanas, divididas em 13 capítulos. Alguns deles têm nomes sugestivos como "Crimes lendários", "O sobrenatural", "Conspirações e versões não oficiais" e "A coisa da morte". Segundo o autor, as lendas urbanas têm em comum o fato de terem sido "histórias escritas por muitas mãos, já que quando uma pessoa constrói uma boa história, sempre há outra que se sente obrigada a preencher as lacunas e, no final, são quase perfeitas". Além disso, essas histórias são de domínio público, circunstância que as torna muito atraentes para serem usadas por escritores --como o campeão de vendas Dan Brown ("O Código da Vinci", "Anjos e Demônios")-- ou roteiristas de cinema e televisão, comentou Hijo. Esses profissionais costumam explorar o filão das histórias relacionadas ao sobrenatural e das conspirações e versões não oficiais, nas quais não é raro se deparar com serviços secretos, maçons, Illuminatis e até mesmo com extraterrestres. Qualquer um deles ou vários ao mesmo tempo servem para explicar diferentes lendas urbanas, como a morte de Lady Di, os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aids, o segredo das pirâmides do Egito ou os misteriosos círculos em campos de milho. "Fundamentada no medo" - "A lenda urbana quase sempre usa o pior dos casos porque é fundamentada no medo", seja em relação ao desconhecido ou ao diferente, explica Hijo, que cita histórias sobre pessoas enterradas vivas, sequestros para remover órgãos ou o devastador terremoto que os chineses provocariam se pulassem todos ao mesmo tempo. Além dessas, há outras que, em vez de ser espontâneas, são histórias que alguém inventa para prejudicar uma pessoa ou uma instituição. São os casos dos que dizem que Bill Gates é o Anticristo, que a Coca-Cola serve para desentupir encanamentos ou que as lanchonetes McDonald's e os restaurantes chineses usam carne de procedência duvidosa, segundo o professor de Salamanca. Walt Disney - A fama também toma a forma de mentiras, como a lenda de que Walt Disney teria sido congelado após sua morte e que seu corpo está sepultado debaixo do brinquedo do filme "Piratas do Caribe" na Disneylândia. Há também os que garantem que Elvis Presley está vivo e contam ter visto o lendário roqueiro diversas vezes, enquanto que outros juram de pés juntos que Paul McCartney está morto e foi substituído por alguém idêntico a ele. Segundo Hijo, as lendas urbanas são "o lado tenebroso das brincadeiras, têm interesse social, são histórias que quase sempre incluem um final surpreendente" e são infalíveis para chamar a atenção. "Funcionam muito bem, qualquer um pode deixar outras pessoas bastante boquiabertas. Esse é um dos elementos-chave do sucesso destas histórias. Por isso, as lendas urbanas viajam por onde tenham que viajar".

Textos publicados no site EPHP
Compilação: Pablo Aluísio.